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Partido impede candidatura de Zé Peixeiro a prefeito de Mossoró e tende a fechar com Allyson

O Republicanos retirou a candidatura a prefeito de Mossoró que vinha sendo mantida pelo vereador Zé Peixeiro. A decisão foi tomada na convenção desta sexta-feira, 26, que homologou 22 candidatos a vereador.

A tendência é o partido fechar apoio ao prefeito Allyson Bezerra (UB), que vai disputar a reeleição.

Em conversa com o Blog, Zé Peixeiro disse que não retirou a candidatura e que a decisão foi do partido. “Não concordo com a decisão e até o dia 15 vou tentar viabilizar minha candidatura”, frisou.

Zé confirmou que a decisão de não tentar um novo mandato na Câmara Municipal está mantida. “Vou reunir meu grupo e decidir quem vamos apoiar na chapa proporcional”, disse.

O presidente municipal do Republicanos, Aldo Fernandes, disse ao Blog do Barreto que a decisão é de investir na chapa proporcional e que Zé Peixeiro participou da decisão. “A gente vinha construindo isso a quatro mãos vimos a fragilidade e a dificuldade de caminhar com candidatura própria. Com os pés no chão e de forma madura decidimos dar maior atenção a nossa nominata de 22 candidatos a vereador”, acrescentou.

Aldo disse que Zé não tentará reeleição por decisão pessoal. “Ele não quer ser candidato a vereador e como a convenção foi hoje ele não pode mais porque a ata foi registrada. Ele ficou livre para escolher se queria ser candidato”, complementou.

Ele disse que o apoio a majoritária não está definido e que conversou com os principais canditos. “Dentro dessa madura e do realismo a gente ainda não fechou quem vamos apoiar. Conversamos com Lawrence, Genivan e Allyson. De forma cautelosa vamos tomar uma decisão”, relatou.

O Blog apurou que a tendência é do Republicanos fechar questão com Allyson porque Lawrence tem aliança com o PT (adversário do prefeito de Natal Álvaro Dias, presidente estadual do partido) e a conversa com Genivan não avançou.

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Ex-vice-prefeita será companheira de chapa de Genivan

Blog Saulo Vale

O Partido Liberal (PL) de Mossoró definiu a escolha da ex-vice-prefeita e jovem cirurgiã-dentista Nayara Gadelha (PL), para compor a chapa ao lado do pré-candidato Genivan Vale (PL)  na corrida à prefeitura. O anúncio oficial será feito durante a convenção do partido, marcada para esta sexta-feira (26), às 18h, no Hotel Villa Oeste.

Nayara Gadelha é formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Foi vice-prefeita de Mossoró entre 2017 e 2020, na gestão Rosalba Ciarlini (PP). Nayara é sobrinha do ex-ministro da Defesa do Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Paulo Sérgio.

Para Genivan, a escolha de Nayara é um movimento importante para fortalecer a participação feminina e jovem na política da cidade.

“Ficamos muito felizes em contar com a experiência da jovem Nayara para somar nesse projeto tão importante para o PL. Mulher de luta, de garra e de força, ela vem somar na luta por uma Mossoró de resistência e libertária das velhas práticas da política”.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 26 jul 2024 – Começam as definições das chapas

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A estratégia que alavancou Paulinho e os principais nomes da oposição em Mossoró não conseguem aplicar

O agregador de pesquisas da CNN Brasil é curto e grosso ao evidenciar o quanto a estratégia e a pré-campanha a prefeito de Natal de Paulinho Freire (União) estão sendo bem conduzidas.

Em dezembro, quando não tinha uma base eleitoral clara, Paulinho tinha de 5% nas intenções de voto. Ele focou no eleitorado bolsonarista, contou com a desistência do colega de Câmara General Girão (PL), e ganhou um impulso, para em abril, encostar em Natália Bonvides (PT) e ultrapassar ela após ganhar o apoio do prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

Paulinho ostenta 18% de intenção de votos no agregador da CNN e está consolidado no segundo lugar. Ele foi claro na estratégia de mandar recados ao eleitor bolsonarista e ganhou um “up” com a aliança com Álvaro.

Os resultados de Paulinho deveriam servir de exemplo para a oposição em Mossoró. Os dois principais candidatos têm um público ávido por uma mensagem que pode ser capaz de impulsionar os pré-candidatos e tirar votos do favoritaço Allyson Bezerra (União), prefeito candidato a reeleição.

Genivan tem no eleitor bolsonarista um público em potencial. Ser do PL e ter um passado antivax (ainda que tenha se vacinado) como defensor de remédios de verme para tratamento da covid não são suficientes.

Genivan tem falado em diálogo em seus vídeos. Tudo que bolsonarista mais repudia é diálogo. O ex-vereador tem tentado ser um bolsonarista herbívoro diante de um eleitor em potencial que gosta de sangue na política (fake news, preconceitos e baixarias).

Agregador da CNN mostra crescimento de Paulinho

Assim, esse eleitor que avalia positivamente a gestão do prefeito vai escolher que as coisas fiquem como estão.

O caso do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB) é mais complexo. Ele é um centrista que deixou as convicções democráticas de lado ao declarar voto em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno presidencial em 2022. Agora precisa do eleitor de esquerda para ser impulsionado.

Lawrence não tem perfil bolsonarista. Não disse ou escreveu barbaridades e justificou o voto com um discurso municipalista.

Mas a falta de acenos ao campo progressista faz com que ele se mantenha distante de um eleitor exigente que não tem dificuldades em seguir votando em Allyson, como fez em 2020 com o objetivo de “deseleger” a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Por enquanto, Allyson passeia rumo a reeleição com 62 pontos de vantagem sobre Genivan. O candidato do PL e Lawrence sequer chegaram a dois dígitos de intenção de voto na primeira pesquisa (Instituto Seta) após as desistências da ex-governadora Rosalba Ciarlini e da deputada estadual Isolda Dantas (PT).

Sem a mensagem ao público-alvo os bolsonaristas e os progressistas não vão impulsionar um crescimento da oposição. Sem mensagem adequada, o eleitor vai deixar tudo como está para ver como é que fica.

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Foro de Moscow 18 jul 2024 – Seta: Allyson lidera e Genivan é o segundo

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Pela primeira vez em 32 anos não teremos uma mulher protagonista na disputa pela Prefeitura de Mossoró

Uma coisa é certa: a eleição para prefeito de Mossoró terá um embate entre homens em 2024. Esta é a primeira vez neste século que isto ocorre.

A última vez que a eleição para prefeito de Mossoró foi disputada por dois homens como principais candidatos foi em 1992, quando Dix-huit Rosado derrotou o favorito Luiz Pinto.

Até 1988, só homens disputaram e governaram Mossoró, mas naquele ano Rosalba Ciarlini quebrou o tabu para oito anos depois dar início a um período de quase 30 anos de protagonismo feminino em Mossoró.

De 1996 em diante, quando uma mulher não foi eleita ficou em segundo lugar. Desse ano até 2012, todas as disputas pelo Palácio da Resistência ficaram entre duas mulheres como principais polos eleitorais.

A sequência começou com Rosalba contra Sandra Rosado em 1996, depois Rosalba x Fafá Rosado em 2000 e duas vezes entre Fafá e Larissa (2004 e 2008). O último embate direto foi entre mulheres reuniu Larissa e Cláudia Regina, em 2012.

Só na eleição suplementar de 2014, o quadro mudou com o retorno da presença masculina com Francisco José Junior derrotando Larissa. Em 2016, mais um homem na disputa com Tião Couto perdendo para Rosalba Ciarlini que viria a ser derrotada por Allyson Bezerra quatro anos depois.

Com as desistências de Isolda Dantas e Rosalba Ciarlini, não restou nenhuma mulher em condições de protagonismo na disputa eleitoral deste ano.

A tendência é que Genivan Vale (PL) e Lawrence Amorim (PSDB) tentem o posto de candidato a polarizar com o favoritaço Allyson Bezerra.

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Rogério faz propaganda para Allyson ao tentar jogar eleitor bolsonarista contra o prefeito usando meia verdade

O senador Rogério Marinho (PL) discursou no evento bolsonarista no último sábado em Mossoró chamando o prefeito Allyson Bezerra (União) de omisso em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Abre aspas para Marinho: “Nós não tivemos por parte das lideranças formais de Mossoró o engajamento, o apoio e o comprometimento quando o Brasil precisou de nós. E eu caminhei pelas ruas de Mossoró no segundo turno ao lado de muito poucos, inclusive o prefeito de Mossoró, tão ajudado, se omitiu, se escondeu e não ajudou o presidente Bolsonaro. Nós temos a responsabilidade de não deixar que se repita”.

É uma meia verdade. De fato, Allyson não deu declarações contundentes em favor do presidente que se tornaria o primeiro da história a não conseguir a reeleição na história brasileira. Mas na política, os gestos falam mais que as palavras e o prefeito fez um ato inusitado de apoio a Bolsonaro quando saiu pelas ruas de Mossoró num desfile patético com caminhões, tratores e outros veículos agrícolas.

Quem viu, identificou como um ato de campanha a favor de Bolsonaro. Até agradecimento ao ex-presidente, dar crédito a políticos que ajudam a gestão não é comum na trajetória de Allyson, teve.

Tanto que o Ministério Público Eleitoral abriu procedimento investigativo para apurar o caso.

Foi uma movimentação com repercussão maior do que qualquer ato de campanha “ao lado de muito poucos” citado por Marinho. Até a Folha de S. Paulo noticiou a presepada.

O líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte acabou fazendo propaganda a favor de Allyson com essa meia verdade. Mossoró rejeitou o ex-presidente nas urnas. No segundo turno o presidente Lula (PT) venceu em todas os bairros da cidade e teve mais de 60% dos votos válidos.

Entendo o esforço para afastar o eleitor bolsonarista de Allyson e linkar ao ex-vereador Genivan Vale (PL), mas o discurso é mais uma peça de propaganda a favor do prefeito porque o grosso de eleitor mossoroense vê essa “omissão” com bons olhos.

Mas a verdade completa é que Allyson foi de Bolsonaro em 2022 e Rogério sabe disso.

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Ícone das fake news e marcado e agitador homofóbico, Nikolas Ferreira vem a Mossoró linkar Genivan ao eleitor bolsonarista

Notório propagador de fake news nas redes sociais Nikolas Ferreira estará em Mossoró no próximo sábado para dar um “up” na campanha do ex-vereador Genivan Vale (PL) a prefeito de Mossoró.

Por enquanto, o eleitor bolsonarista tem preferido a continuidade de Allyson Bezerra (União).

Nikolas, é um notório divulgador de fake news. Em abril ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pagar multa de R$ 30 mil por culpar o então candidato a presidente Lula (PT) pelas mortes na pandemia e por acusar o petista de ter planos de confiscar poupança e bens.

Nikolas ganhou notoriedade no 8 de março do ano passado ao colocar uma peruca loira e fazer um discurso transfóbico na Câmara dos Deputados. Circula um vídeo em que ele faz um discurso na Igreja Graça e Paz, em Belo Horizonte, pregando o confronto com os homossexuais.

Outra treta foi com o rapper Jupitter Pimentel, um homem trans, que declarou num podcast ser um “Boyceta” numa alusão a ter um gênero não binário. Nikolas ironizou a fala.

Trazer Nikolas, que agita os sentimentos mais primitivos do bolsonarismo, é uma jogada de Genivan para retirar o eleitor mais reacionário que atualmente está votando em Allyson Bezerra.

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Ao tirar apoio do Podemos a Allyson e levar para Genivan, Styvenson mostra alinhamento com o PL

O senador Styvenson Valentim (PODE) conseguiu tirar o apoio do Podemos anunciado ao prefeito Allyson Bezerra (União) e levar para a pré-candidatura bolsonarista de Genivan Vale (PL).

O gesto é uma demonstração de que Styvenson está alinhado ao senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte.

Styvenson deu um forte sinal de que caminhará ao lado de Rogério em 2026. O bolsonarista deve disputar o Governo do Rio Grande do Norte. Styvenson admite tanto disputar o executivo estadual quanto a reeleição.

Se manter a tendência vai tentar ser reeleito.

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Conversa de Carlos Augusto com bolsonarista reforça que rosalbismo não é confiável para o PT

O encontro do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado com o presidente municipal do PL Genivan Vale é uma demonstração de que o rosalbismo não merece a confiança do PT.

Já emergiu dos bastidores que o rosalbismo quer o apoio do PT, mas sem indicação de vice. Agora conversa com o PL de Jair Bolsonaro.

É uma profunda demonstração de desapreço com o partido da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula.

O golpe está aí, o PT só cai se quiser!