Categorias
Matéria

Haddad afirma em Mossoró que é vetado nos debates pelos adversários

Haddad esteve reunido com parceiros políticos em Mossoró (Foto: Bruno Barreto)

Na coletiva de imprensa realizada hoje pela manhã em um hotel em Mossoró, o candidato a vice-presidente Fernando Haddad (PT) falou que está lutando para participar dos debates com os presidenciáveis representando o ex-presidente Lula.

Ele ainda analisou o cenário econômico do país e apresentou propostas do plano de governo do PT.

Confira a entrevista na íntegra.

Categorias
Matéria

PT define agenda de Haddad em Mossoró

O PT definiu a agenda de campanha do candidato a vice-presidente pelo partido Fernando Haddad em Mossoró. Ele chega na quinta à noite e na sexta concede entrevista coletiva pela manhã num café da manhã com a imprensa.

Logo em seguida ele faz caminhada pelo centro de Mossoró e inaugura o comitê Lula/Fátima no cruzamento das ruas Coronel Gurgel e Felipe Camarão, nas imediações da Caixa Econômica.

Os horários ainda serão definidos pelo partido.

Categorias
Matéria

Presidenciável cumprirá agenda em Mossoró

Haddad será candidato a presidente quando a Justiça Eleitoral negar o registro de Lula

O futuro candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, cumprirá agenda em Mossoró no próximo dia 23, quinta-feira.

A agenda está sendo definida, mas já é certa uma coletiva de imprensa com Haddad.

Por enquanto, Haddad é candidato a vice-presidente, mas a partir do momento em que o ex-presidente Lula for excluído da disputa presidencial pela lei da ficha limpa caberá a Haddad assumir o posto tendo como vice a deputada gaúcha Manuela D’ávila.

Categorias
Artigo

Haddad é ‘recall’ de Dilma, poste que deu defeito

Josias de Souza

No mundo dos negócios, o recall é uma convocação que as empresas fazem aos consumidores para trocar peças ou produtos vendidos com defeito. Evitando riscos à vida, à saúde e à segurança da clientela, o fabricante atenua o vexame e livra-se das indenizações. Lula está prestes a introduzir na política a prática do recall. Com uma diferença: ele oferecerá um novo poste ao eleitorado, Fernando Haddad, sem reconhecer que o poste anterior, Dilma Rousseff, revelou-se uma fraude.

À espera da decretação formal de sua inelegibilidade pela Justiça Eleitoral, Lula trata a fabricação da candidatura de Haddad como um grande negócio. Se o eleitor comprar a tese de que o novo poste é solução para os problemas nacionais, Lula será convertido em mártir. Se o produto for refugado, o presidiário do PT renovará a pose de vítima. Em qualquer hipótese, o segredo do negócio é esconder o fiasco da administração de Dilma Rousseff.

Levado à vitrine como vice da chapa tríplex do PT, Haddad aderiu ao coro que celebra a presença de Lula na liderança das pesquisas como uma consequência da comparação do seu governo com a gestão de Michel Temer. Nessa versão, os brasileiros recordam que havia mais empregos e renda sob Lula. E deploram a volta do desemprego e da miséria sob Temer. Para que esse tipo retórica fique em pé, será necessário que a amnésia petista vire um fenômeno epidêmico.

A gestão de Temer é ruinosa. Mas a ruína econômica é consequência direta do desastre gerencial que foi o governo de Dilma. As digitais de Lula estão gravadas no fiasco. É de sua autoria a criação do mito da gerentona. É dele também a responsabilidade do pelo descalabro ético. O mensalão e o petrolão nasceram no seu governo, período em que coalização virou eufemismo para organização criminosa.

No limite, Lula é responsável também pela perversão do governo Temer, pois foi nos seus mandatos que o PMDB tornou-se sócio do PT na usina de propinas. Tudo isso teve um custo. Para quem desceu a rampa do Planalto cavalgando uma popularidade de 84%, os 30% de intenção de votos detectados pela mais recente pesquisa do Datafolha revelam que o prestígio da fábrica de postes já não é o mesmo.

Entre 2013 e 2016, a economia brasileira encolheu 6,8%. Na gestão empregocida de Dilma, o desemprego saltou de 6,4% para 11,2%. Foram ao olho da rua algo como 12 milhões de trabalhadores. Deflagrada em 2014, a Lava Jato demonstrou que o único empreendimento que prosperava no Brasil era a corrupção. Agora, na campanha de 2018, o PT tenta empurrar o espólio de Dilma para dentro do armário.

O PT mantém Dilma longe da cena presidencial. Confinou-a numa candidatura ao Senado, em Minas Gerais. Lula, Haddad e a cúpula petista só lembram do poste anterior quando sentem a necessidade de renovar a teoria do “golpe”. Um golpe sui generis, pois Dilma foi deposta por seus aliados, sob regras constitucionais, numa sessão presidida pelo amigo Ricardo Lewandowski, do STF.

Diante do descalabro em que se converteu o governo de Dilma, as causas invocadas para sua cassação  —o uso de recursos de bancos públicos para pedalar despesas que eram de responsabilidade do Tesouro e a abertura de créditos orçamentários sem a autorização do Congresso— são pretextos para condenar uma administradora precária pelo caos que produziu.

O instituto do recall está regulamentado no Código de Defesa do Consumidor. Ao oferecer um poste novo ao eleitorado sem reconhecer que empurrou pela segunda um poste micado para 54 milhões de eleitores em 2014, Lula viola pelo menos duas exigências do texto legal:

1) “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.”

2) “O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.”

Nesse ritmo, o preso mais célebre da Lava Jato acabará adicionando problemas novos ao seu extenso prontuário. Arrisca-se a ser acionado no Procon.

Categorias
Matéria

Lula envia carta a Fátima e avisa: “vou lhe ajudar a ser a melhor governadora”

WhatsApp Image 2018-07-21 at 11.19.44 (1)

O ex-presidente Lula enviou da prisão em Curitiba uma carta para a senadora Fátima Bezerra (PT), pré-candidata ao Governo, reafirmando apoio a correligionária. O texto foi repassado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

Ele disse no documento escrito de próprio punho que vai ser candidato a presidente e ajudará Fátima a ser melhor governadora do Estado do Rio Grande do Norte.

Lula ainda destacou a educação como uma marca de um eventual governo Fátima Bezerra. “Eleger a Fátima governadora no Rio Grande do Norte é recuperar o estado para o povo trabalhador, para a educação, para a ciência e a tecnologia. É recuperar a cidadania potiguar”, frisou.

Haddad

O ex-prefeito de São Paulo leria a carta no seminário sobre educação que o PT está realizando hoje em Natal, mas um problema no voo da Azul acabou impedindo o deslocamento.