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Vice-prefeito emplaca sogra na direção do Hospital Tarcísio Maia

O vice-prefeito de Mossoró Fernandinho (Republicanos) está definitivamente na base da governadora Fátima Bezerra (PT).

Na edição desta quarta-feira do Diário Oficial do Estado foi publicada a nomeação da sogra dele, Francisca Nilza Batista, para o cargo de diretora do Hospital Tarcísio Maia.

Ela substitui a assistente social Herbênia Ferreira.

Fernandinho se tornou um vice-prefeito dissidente ao entrar em rota de colisão com o prefeito Allyson Bezerra (SD) que não aceitou o projeto dele de se candidatar a deputado estadual este ano.

Em dezembro, Allyson esvaziou o gabinete dele exonerando os servidores e tomou o carro oficial.

Nota do Blog: Herbênia vinha fazendo um bom trabalho apesar de todas as dificuldades que dirigir o HRTM impõem.

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Presidente do Sindicato dos Médicos compara HRTM a uma praça de Guerra. Diretora explica situação

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (SINMED/RN) Geraldo Ferreira visitou o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) no final de semana e comparou a unidade uma praça de guerra.

“Não é uma praça de guerra, é um dos hospitais de emergências do nosso Estado, o Hospital Tarcísio Maia, onde sem divisórias que os resguardem, os pacientes ficam espostos, sem um mínimo de privacidade e respeito à sua dignidade humana”, frisou.

Ele disse que fez uma visita na condição de representante de entidade médica e relatou o que viu: “Hoje no Tarcísio Maia o tomógrafo continuava quebrado, pacientes nos soresentaram exames que tiveram que pagar fora do hospital, um cirurgião nos denunciou que uma cirurgia abdominal abriu por usar fio inadequado, em razão da falta dos que precisava, havia problemas de abastecimento, os terceirizados da limpeza, maqueiros e nutrição edtavam com salários atrasados e o programa de cirurgias eletivas do Estado estava encaminhando os pacientes de Mossoró para operar em pequenos municípios da região, numa inversão do que seria natural”*, disse. “Onde vamos parar?”, questionou.

O Blog do Barreto conversou com a diretora do HRTM Herbênia Ferreira que explicou a questão do tomógrafo. “Parou de funcionar e tem todo um tramite processual para a empresa fazer a manutenção. Precisou uma ampola que não tem aqui e aí tem outro trâmite processual em que a PGE (Procuradoria Geral do Estado) tem que autorizar  e tudo isso causa muito transtorno porque demora”, disse acrescentando que a ampola custa mais de R$ 560 mil.

Ela disse que a peça já chegou e a empresa Siemens está vindo fazer a manutenção do tomógrafo. “Os pacientes estão fazendo os exames de urgência e emergência na Liga graças a uma parceria”. Lembrou.

Herbência reconhece a existência de problemas de abastecimento. “Já fizemos um relatório, a secretaria tem ciência e também vamos enviar ao Ministério Público. É um problema que existe em todos os hospitais da rede estadual de saúde”, declarou.

A diretora disse que não é apenas um problema orçamentário, mas também de falta de fornecedores.

Ela disse que a falta de um hospital municipal em Mossoró também ajuda a complicar a situação. “É aquela velha discussão de cada ente na rede de saúde. O Tarcísio Maia está ficando com pacientes que não deveriam estar lá, mas em um hospital municipal ou em domicilio se a saúde municipal oferecesse esse serviço”, lembrou.

Herbênio conta ainda que houve um aumento dos casos de acidentes automobilísticos, que piorou a situação.

*As aspas extraídas da postagem de Geraldo Ferreira foram mantidas com a grafia original.

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Checagem de fatos

A foto da quentinha indicada como servida aos servidores do Hospital Tarcísio Maia procede? Checamos para você

Circula nos grupos de Whatsapp uma foto de uma gororoba oferecida aos servidores do Hospital Regional Tarcísio Maia. Como de praxe o assunto ganhou uma enorme proporção e críticas duras à governadora Fátima Bezerra (PT).

Mas a foto procede? O Blog do Barreto checou e confirma. A imagem e o contexto são verdadeiros como atesta a coordenadora do Setor de Nutrição do HRTM Leodise Cruz:

“O que aconteceu foi que um servidor novato, copeiro, que acabou de chegar do processo seletivo, errou na execução, mesmo ele tendo uma orientação de quantidades! Bastava o pessoal ter ligado para o setor e informado e pedido para recolher e refazer a quentinha como outros setores o fizeram! Ocorre que o pessoal da UTI-Covid tem esse tipo de comportamento! Essa refeição é a ceia (um lanche servido as 21 horas) que mesmo sendo lanche, em virtude de reclamações na mídia também, quando servimos cachorro quente, resolvermos fazer um mini jantar! Então amigo, não justifica essa foto para as mídias! Temos muita comida, de boa qualidade, bem preparada, saborosa é que o servidor pode repetir o prato quantas vezes quiser. Como o pessoal da covid-19 não pode sair para o refeitório nós enviamos para eles lá em quentinhas! Eles podem sim telefonar no setor, pedir para refazer e isso já se orientou várias vezes, mas preferem se fazer isso!”.

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Presidente do Sindsaúde afirma que entrega de EPIs no Hospital Tarcísio Maia é a “conta-gotas”

Sindicato aponta insuficiência em EPIs (Foto: Reprodução)

O presidente do Sindsaúde João Morais está questionando o formato da entrega dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no Hospital Regional Tarcísio Maia.

Em conversa com o Blog do Barreto ele explicou que não é uma questão de servidores trabalhando sem EPIs como chegou a ser divulgado em setores da mídia local, mas de formato na entrega. “Sobre a questão dos EPIS a polêmica é grande. Na realidade o que questionamos sobre EPIs é quê lá no HRTM eles passam a conta gotas e isso é complicado. Por exemplo: a máscara 95 eles passam mas querem que o servidor passe dois dias com ela só que na situação que  tem pacientes que não param de chegar com Covid-19 e num clima como é o nosso onde transpiramos fácil aí fica difícil passar mas de um dia com a máscara 95. Agora diante de tantas denúncias aos poucos estão aparecendo EPIs mas ainda a conta gotas”, explica.

Ele acrescentou que os servidores estão trabalhando dois, três dias com o mesmo EPI. “Não é aceitável que se passe mais de dois dias com a mesma máscara. Se você chegar lá no HRTM está todo mundo de máscara, mas o que estou dizendo é que não é o suficiente. Não tem a quantidade que deveria ter”, explicou.

Outro ponto que João Morais critica é o descumprimento da promessa de pagar os 40% de insalubridade para os servidores da saúde que estão na linha de frente ao combate ao covid-19. A medida foi anunciada para o mês de maio. “Falta respeito”, dispara.

O Blog do Barreto entrou em contato com a direção do HRTM que disse que os EPIs são entregues diariamente. “Estamos realizando entrega de epi’s diariamente na unidade hospitalar, durante os finais de semana a distribuição tem sido pela coordenação do setor”, diz Bruno Vinícius, do Núcleo de Assistência ao Trabalhador do HRTM.

Ele explica que são entregues máscaras 95, óculos de segurança, face shields e outros. “A distribuição tem sido realizada com base nas recomendações da Anvisa no que tange a proteção dos profissionais no contato direto e permanente com os pacientes que se encontram suspeitos ou confirmados de Covid 19. Enfatizo que caso haja mudanças nessas recomendações expedidas por meio de notas técnicas pela referida agência, nos adequaremos a regulamentação”, garantiu.

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Governo Federal libera quase R$ 13 milhões para hospitais do RN

O Governo Federal liberou R$ 12.960.000,00 para habilitação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adulta e Pediátrica Tipo II para pacientes acometidos por COVID-19.

A informação consta na Portaria Nº 1.092 de 4 de maio de 2020 publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 6.

Os recursos serão enviados ao Governo do Estado e Prefeitura do Natal. O Hospital Regional Tarcísio Maia receberá deste montante de R$ 2.448.000,00 que servirão para o custeio de 17 leitos.

Confira a tabela com os dados:

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Pacientes voltam a ser atendidos nos corredores do HRTM

Nos últimos dois dias, o Hospital Tarcísio Maia passou a reviver uma situação por muito tempo conhecida e recorrente: os corredores superlotados, pacientes em macas, cadeiras e no chão. Desde a implantação da “porta regulada” –  sistema que impede pacientes que não sejam classificados (as) como de urgência e emergência adentrem no Hospital, sendo então redirecionados(as) para as UPAs – o fato não tinha voltado a acontecer. Todavia, o retorno da superlotação nos corredores do HRTM sinaliza que redistribuir a demanda dos hospitais com as UPAS/UBSs não resolve, mas apenas acoberta o problema.

Na medida em que as Unidades de Pronto Atendimentos estão desabastecidas de equipamentos e materiais clínico-hospitalares, sofrendo também com déficit de funcionários, a absorção de usuários por uma unidade ou outra apenas transfere o problema de lugar. Porém o problema é político e estrutural, e está presente em todos os níveis do SUS. É relacionado diretamente com o congelamento de recursos para investimentos sociais como saúde e educação por 20 (vinte) anos, aprovado pelo Congresso Nacional através da Emenda Constitucional nº 95. É relacionado com o lobby dos planos de saúde para desmantelar o SUS e instalar “planos de saúde populares”. É relacionado com a falta de iniciativa política de governantes no sentido de abastecer hospitais e unidades de saúde e realizar concursos públicos para realmente sanar o déficit funcional.

O Sindsaúde/RN, através de seu coordenador estadual e trabalhador do Hospital Tarcísio Maia João Morais, vem a público denunciar esta situação, tentando trazer o foco da população para a raiz do problema, que medidas cosméticas como o sistema de “porta regulada” é capaz apenas de encobrir, mas jamais de resolver. Sem mais investimentos na saúde, sem concurso público, e sem abastecimento das unidades de saúde e reestruturação dos hospitais regionais, o fantasma da superlotação e do sofrimento vai persistir em pairar no HRTM e em toda a rede do Sistema Único de Saúde.

OUTRO LADO

A diretora do HRTM, Herbênia Ferreira contatada pelo Blog do Barreto explicou que a situação é momentânea. Confira o áudio:

 

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Entenda o que provocou a saída do diretor do Hospital Tarcísio Maia

O médico Eliezer Laurindo foi exonerado da direção do Hospital Regional Tarcísio Maia. Ele foi forçado a pedir exoneração por causa de uma recomendação da Procuradoria-Geral do Estado.

Eliezer tem duas aposentadorias: uma de professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e outra de médico do Estado.

O entendimento foi de que ele não poderia ter um terceiro vínculo com o serviço público.

Ao Blog, Eliezer declarou que vai continuar trabalhando em defesa da saúde pública.

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Tomógrafo do Hospital Tarcísio Maia volta a funcionar

Tomógrafo volta a funcionar (Foto: Assessoria/HRTM)

Os jornalistas Carlos Santos e Carol Ribeiro em seus respectivos blogs trouxeram a informação de que o tomógrafo do Hospital Regional Tarcísio Maia voltou a funcionar.

Em contato com o Blog do Barreto, o diretor do HRTM, Eliezer Laurindo explicou que o equipamento estará em observação pelos próximos 45 dias, mas já atende aos pacientes. “É mais uma precaução. Os pacientes já estão sendo atendidos”, frisou.

O tomógrafo do Hospital Tarcísio Maia quebrou no dia 4 de março e 36 dias depois. Essa é a segunda vez que o equipamento instalado em 2017 chegou a ficar vários meses quebrados.

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Pacientes do Hospital Tarcísio Maia voltam a fazer tomografia em Mossoró

Diretor do Hospital Tarcísio Maia confirma retorno de exames em Mossoró (Foto: Blog do Barreto)

Entrevistado no Meio-Dia Mossoró (95 FM), o diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia, Eliezer Laurindo, informou que os pacientes não precisam mais se deslocar a Natal para realizar exames de tomografia.

Ele explicou que foi reativada a parceria com o Instituto de Mamografia onde os exames estão sendo realizados.

O diretor garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para garantir que o tomógrafo do HRTM seja consertado o mais rápido possível.

Outros pontos também foram analisados na entrevista. Ele declarou que questão da ceia noturna e a da goteira na enfermaria foram resolvidas.

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Quebra do tomógrafo do HRTM abre portas do desgaste para Fátima em Mossoró