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Jean afirma que não propôs nem votou pelo aumento do próprio salário

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates informou por meio de nota que a proposta de aumento salarial de 44% aprovada pelos membros do Conselho de Administração não foi uma iniciativa dele.

“Apenas a título de esclarecimento, de novo, e corroborando nota explicativa já emitida pela Petrobras oficialmente, informo que não é verdadeira a afirmação de que, como presidente da empresa, propus e aumentei o meu próprio salário”, esclareceu. “Diferente do que foi publicado em alguns veículos, a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da companhia (que inclui membros da diretoria executiva e conselheiros e é matéria deliberada diretamente no âmbito do Conselho de Administração (CA), sem passagem prévia pela Diretoria Executiva), foi aprovada pelo CA da Petrobras e não tem efeito imediato”, acrescentou.

Jean reforçou que se absteve na votação. “Cabe esclarecer que me abstive da decisão tomada pelo colegiado, assim como outros três Conselheiros, que, como eu, deverão permanecer no Conselho. Os Conselheiros que votaram favoravelmente tiveram como base a percepção de oportunidade de melhoria dos valores de remuneração, atualmente praticados à luz de referências de empresas com as mesmas características”, justificou. “A indicação de correção dos salários não tem nenhuma motivação individual e sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão, já que se trata de um tema que deve ser obrigatoriamente analisado pelas estatais para subsidiar decisão da AGO quanto ao montante que será destinado à remuneração de seus administradores no próximo ano”, complementou.

A previsão é que o salário do presidente chegue a R$ 165 mil com a aprovação do aumento.

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Jean recebe governador do Ceará para discutir projetos como a duplicação da BR 304

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT) recebeu o governador do Ceará Elmano de Freitas (PT) em sua casa em Natal para discutir projetos de interesse do Ceará e do Rio Grande do Norte como a duplicação da BR 304.

“Conversamos longa e detalhadamente sobre os projetos futuros e as operações atuais da Petrobras no Ceará. Na pauta: eólicas offshore, hidrogênio, biorefino, biodiesel, blocos exploratórios marítimos e revitalização de ativos no Estado”, frisou. “Falamos também de juntar esforços pela duplicação da nossa BR-304 (Natal-Mossoró-Divisa RN/CE)”, complementou.

Elmano visitou Jean acompanhado do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Dep Salmito Filho e do Presidente do Complexo Portuário de Pecém, Hugo Figueirêdo. “Programamos a próxima visita ao Ceará, que além da LUBNOR e da Fábrica de Biodiesel de Quixadá, incluirá o Pecém e alguns ativos culturais relevantes”, informou Jean nas redes sociais.

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Lula minimiza crise entre Jean e ministro de minas e energia

O presidente Lula (PT) minimizou a crise entre o ministro de minas e energias Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.

Em conversa com colunistas de política, Lula afirmou se alinhou a Jean Paul Prates dizendo que ainda não está definido o modelo que vai substituir a Paridade de Preço de Importação (PPI) como política de preços dos combustíveis no Brasil seguindo a linha da Petrobras que alegou que ainda não tinha recebido qualquer informação sobre a mudança nesta área após Silveira ter dito que seria a adotada pelo Preço de Competitividade Interna (PCI).

“Fui pego de surpresa com a discussão na imprensa entre uma posição do ministro de Minas e Energia e uma suposta decisão da direção da companhia. Deixa eu te dizer uma coisa. A política de preços da Petrobras ainda está sendo discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convoca o governo para discutir a política de preços. Enquanto o presidente da República não convoca o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje. Vamos mudar, mas com muito critério. Durante a campanha eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e diesel. O Brasil não tem porque estar submetido ao PPI”, disse Lula.

“Essa divergência é uma coisa extemporânea. Eu ainda não conversei nem com o nosso presidente da Petrobras nem como o ministro, pois fiquei sabendo hoje dessas divergências. Vou conversar com os dois. Se houve divergência entre os dois, ela deixará de existir quando eu conversar com os dois, pois o governo não está discutindo isso”, completou.

A proposta para substituir o PPI deve ser apresentada após o dia 27 de abril quando os indicados do ex-presidente Jair Bolsonaro deixam o Conselho de Administração da Petrobras.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 6 abr 2023 – Jean sob fritura

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Análise

Fala de ministro sobre fim do PPI expõe “fogo amigo” sobre Jean

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o Governo Federal vaia acabar com a atual política de preços de combustíveis que segue a Paridade de Preços Internacionais (PPI).

Esse é um tema muito caro ao presidente da Petrobras Jean Paul Prates, que sempre condenou a PPI quando era senador.

Alexandre disse à Globo News que a PPI é um absurdo. “O tal PPI é um verdadeiro absurdo. Nós temos de ter o que eu venho chamando de PCI, Preço de Competitividade Interno”, disse.

O modelo a ser adotado é Preço de Competitividade Interna (PCI) que deve reduzir entre R$ 0,22 e R$ 0,25 no preço do litro do diesel.

A ideia é presidente no discurso de Jean, mas o anúncio antes da mudança dos conselheiros da Petrobras, prevista para o dia 27, coloca Jean em situação delicada.

Dentro da política de governança da empresa, a estatal teve que fazer um comunicado ao mercado informando que não recebeu proposta do Governo para alterar a política de preços dos combustíveis. “Quaisquer propostas de alteração da Política de Preços recebidas do acionista controlador serão comunicadas oportunamente ao mercado, e conduzidas pelos mecanismos habituais de governança interna da companhia”, diz trecho da nota.

A demora em acabar com o PPI é um dos motivos para o suposto desgaste de Jean Paul Prates com o presidente Lula (PT) noticiado no início da semana pela jornalista Malu Gaspar, de O Globo.

A fala de Alexandre Silveira antecipando um tema muito caro ao presidente da Petrobras é parte do “fogo amigo”.

Jean está sendo “fritado”.

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Reportagem aponta relação desgastada entre Lula e Jean Paul Prates

Uma reportagem da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, revelou bastidores de uma crise envolvendo presidente Lula e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.

Segundo levantamento Lula está insatisfeito com o comportamento de Prates que estaria tomando decisões sem consultar o Governo. Some-se a isso, o líder petista estaria chateado com a demora nas mudanças, principalmente as relativas à Paridade de Preço Internacional (PPI) e outros itens da agenda do Governo.

Dois fatos são apontados como indício da crise: 1) Jean não estava na comitiva que acompanharia Lula na viagem adiada para a China; 2) Lula não convidou Prates para o camarote dele no relançamento da Lei Rouanet pelo Ministério da Cultura, realizado no Theatro Municipal do Rio no último dia 23 e ainda houve um movimento para cancelar a homenagem ao ex-senador do RN. Detalhe: a Petrobras é patrocinadora oficial do teatro carioca.

“A manobra não deu certo, mas chamou atenção de integrantes do governo. Pessoas próximas a Prates negam e dizem que o presidente da petroleira foi convidado para o evento pelo próprio Lula”, escreveu Malu Gaspar.

A reportagem informou que aliados de Prates negam crise com Lula, mas admitem insatisfações de setores do PT.

No entanto, a reportagem afirma que nos bastidores Lula tem criticado Jean alegando que ele foi foi “‘capturado” pelo ‘status quo’ da Petrobras’”.

Leia a reportagem completa AQUI.

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Petrobras assina acordo para avaliação de projetos em energia eólica offshore em sete Estados. RN é um deles

A Petrobras e a Equinor assinaram carta de intenções que amplia a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW. Com esses estudos, a expectativa é avançar nos projetos de transição energética do país. “Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O acordo é fruto da parceria firmada entre Petrobras e Equinor em 2018 – e teve seu escopo ampliado para além dos dois parques eólicos Aracatu I e II (localizados na fronteira litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo), previstos inicialmente. Além desses dois projetos, o novo acordo prevê avaliação da viabilidade de parques eólicos de Mangara (na costa do Piauí); Ibitucatu (costa do Ceará); Colibri (fronteira litorânea entre o Rio Grande do Norte e Ceará), além de Atobá e Ibituassu (ambos na costa do Rio Grande do Sul) – num total de sete projetos, com prazo de vigência até 2028.

“Vamos juntar nossa capacidade de inovação tecnológica offshore, reconhecida mundialmente, e a nossa experiência no mercado de geração de energia elétrica brasileiro com a expertise da Equinor em projetos de eólica offshore em vários países. Vale destacar, porém, que a fase é de estudos e a alocação de investimentos depende de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades, a ser feita pela União”, complementou Prates.

“A Equinor e a Petrobras têm uma longa história de parceria de sucesso. Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, afirma Anders Opedal, CEO da Equinor.

Petrobras ambiciona neutralizar emissões até 2050

A iniciativa de diversificação rentável do portfólio da Petrobras contribuirá para o sucesso da transição energética e se soma ao plano de redução das emissões operacionais de gases de efeito estufa. A companhia reitera seu objetivo de atingir metas de curto prazo e sua ambição de neutralizar as emissões nas atividades sob seu controle até 2050 – assim como influenciar parceiros em ativos não operados. No Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027, a eólica offshore é um dos segmentos priorizados para estudos aprofundados.

O potencial brasileiro para geração de energia eólica offshore traz oportunidades promissoras de diversificação da matriz energética do país. A tecnologia associada à geração eólica offshore utiliza a força dos ventos no mar para a produção de energia renovável – e as principais vantagens são a elevada velocidade e estabilidade dos ventos em alto-mar, livres de interferência de barreiras como rugosidade do solo, florestas, montanhas e construções, por exemplo.

A Petrobras segue mapeando oportunidades e desenvolvendo projetos de desenvolvimento tecnológico nesse segmento, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (conhecida como Bravo), em parceria com os SENAIs do Rio Grande do Norte (RN) e Santa Catarina (SC).

A Equinor está presente no Brasil desde 2001, e o país é considerado uma das áreas centrais da Equinor. A Equinor possui um portfólio sólido e diversificado de petróleo e gás no Brasil, com licenças em desenvolvimento e em produção como Bacalhau, na Bacia de Santos, e Peregrino, na Bacia de Campos. Em renováveis, Apodi (162 MW) é a primeira usina solar do portfólio global da Equinor, operada pela Scatec. A planta iniciou a produção em 2018. Em 2022, foram iniciadas as obras do projeto solar Mendubim (531 MW), realizado em parceria com a Scatec e a Hydro Rein e previsto para entrar em produção em 2024.”

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Foro de Moscow 28 fev 2023 – Como segurar o preço da gasolina

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Jean apresenta a FIERN as perspectivas na produção de petróleo e energias renováveis

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, participou de solenidade que abriu as comemorações pelos 70 anos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), na sede da entidade, em Natal (RN), na noite desta sexta-feira (24/2). No evento, Prates apresentou palestra sobre as perspectivas futuras para a produção de petróleo e energias renováveis no Brasil.

Jean Paul traçou um panorama das operações da Petrobras e afirmou que a companhia seguirá produzindo óleo e gás com baixos custos e redução de emissões de carbono. Ele ressaltou ainda que o principal foco de investimentos em atividades exploratórias da Petrobras nos próximos anos estará concentrado na Margem Equatorial. A nova fronteira exploratória – localizada no litoral brasileiro entre os estados do Rio Grande do Norte e Amapá – tem a previsão de investimentos de US$2,9 bilhões na perfuração de 16 poços nos próximos cinco anos, incluindo reservas na costa potiguar. “Vamos furar o Poço de Pitu, na Margem Equatorial, na costa do Rio Grande do Norte”, afirmou Jean Paul Prates.

Jean Prates destacou que a transição energética, com a redução de emissões de carbono e a produção de combustíveis mais sustentáveis são fundamentais para o futuro da Petrobras e do país. Segundo Prates, nos próximos anos a companhia deve intensificar sua atuação nas atividades de biorrefino, com a produção de combustíveis com conteúdo renovável, ao mesmo tempo em que buscará diversificação rentável com novos negócios em energia eólica offshore, hidrogênio e captura de carbono.

 “O estado do Rio Grande do Norte já fez a transição energética, era o maior produtor de petróleo em terra. E hoje é o maior produtor de energia eólica, autossuficiente em energia renovável. Cabe à Petrobras fazer uma transição energética justa, que não deixe ninguém para trás. A Petrobras já definiu que vai atuar em eólica offshore, hidrogênio, que são novas fronteiras”, detalhou Prates.

Jean Paul encerrou sua palestra elencando uma série de oportunidades que poderão ser desenvolvidas nos próximos anos pela Petrobras no Rio Grande do Norte, potencializando a economia do estado. “A Petrobras fica no Rio Grande do Norte. A empresa não vai sair do estado. Vamos construir juntos. As atividades operacionais de energia eólica offshore estarão sediadas no Rio Grande do Norte. Além disso, temos outras oportunidades possíveis que incluem capilarização e garantia de compra de óleo vegetal da agricultura familiar para Diesel R e parcerias para recuperação e preservação da caatinga e manguezais”, concluiu Jean Paul.

Também participaram do evento o vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter Alves, o presidente da FIERN, Amaro Salles, dentre outras autoridades.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 24 fev 2023 – Jean e Lula: como fica o imposto da gasolina?