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Governo do RN informa saldo em caixa no mês de janeiro

O Governo do Estado informou que não existe saldo de R$ 400 milhões no caixa. A informação é do secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire, que divulgou nesta terça-feira (05), o Boletim Mensal com o fluxo de caixa dos recursos do Tesouro detalhando as receitas e as despesas pagas em janeiro.

A arrecadação de janeiro, que inclui receitas próprias e transferências constitucionais da União, foi de R$ 944,9 milhões e o total das despesas pagas de R$ 875 milhões. Do saldo de R$ 69,5 milhões, estão comprometidos R$ 59 milhões com o pagamento de gastos realizados em janeiro que não foram pagos, em virtude da não abertura do orçamento de 2019. Estes custos são referentes a medicamentos, insumos hospitalares, fornecedores de alimentação para hospitais e presídios, combustível para viaturas e ambulâncias, contas de água e luz, dentre outros.

“O Governo tem trabalhado para manter todos os serviços funcionando, negociando prazos e fazendo acordos, para não comprometer os atendimentos essenciais à população e dar o mínimo de previsibilidade para o pagamento dos servidores. Pois entendemos o quão caótico é não saber quando vai receber”, declarou Carlos Eduardo Xavier, secretário de Tributação.

Em janeiro, a arrecadação do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – foi de R$ 515 milhões, dos quais 25% foram repassados para os municípios. A segunda maior fonte de arrecadação foi do FPE – Fundo de Participação dos Estados, totalizando R$ 391,3 milhões, dinheiro que também é compartilhado com os municípios.

“Todos os pagamentos efetuados em janeiro são imprescindíveis ao funcionamento do Governo do Estado. São despesas com a folha de pagamento de pessoal, repasses aos municípios, duodécimos, programas de governo como o PROADI, dívidas e repasses constitucionais. Não há sobras no orçamento. Há fluxo de caixa que nos permite dar aos servidores e fornecedores previsibilidade de recebimento”, explicou Aldemir.

Para os municípios, os repasses oriundos de ICMS foram R$ 134,6 milhões.  O Tesouro Estadual também repassou R$ 161,7 milhões ao Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

A folha salarial da administração direta e indireta, paga com recursos do Tesouro, totalizou R$ 369 milhões. Aos poderes foram transferidos R$ 122 milhões. Além disso, foram pagos R$ 21,7 milhões às empresas que participam do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial (Proadi); R$ 19,3 milhões com juros e amortizações das dívidas financeiras; R$ 14,2 milhões com bloqueios judiciais e precatórios; R$ 12,3 milhões do Pasep; R$ 10 milhões do Arenas das Dunas e R$ 10 milhões com outras despesas de custeio.

“Temos que levar em consideração a sazonalidade do fluxo de receitas. Historicamente, o primeiro bimestre do ano é marcado pelo aumento da arrecadação e, especificamente no mês de janeiro, o orçamento geral do Estado encontra-se fechado, dificultando o pagamento de custeio. Por outro lado, o bimestre março/abril se caracteriza pela queda das receitas, sobretudo do Fundo de Participação do Estado. Em 2018, por exemplo, o FPE teve uma queda, entre o primeiro e o segundo bimestres, de R$ 160,5 milhões. É com este cenário que estamos trabalhando em 2019”, reforçou Aldemir.

Nota do Blog: o Blog checou junto a uma fonte da Secretaria Estadual de Planejamento que os royalties do petróleo estão na rubrica “transferências da União”.

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Fátima nega proposta de teto de gastos

Em conversa com esse operário da informação a governadora Fátima Bezerra (PT) negou que esteja formulando uma proposta de teto de gastos nos moldes da que fez o presidente Michel Temer (MDB).

Segundo a governadora será sugerido um projeto com estabelecimento de um crescimento sustentável do orçamento que não vai prejudicar saúde, educação e segurança pública.

Confira no vídeo abaixo:

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Vereadores exageram na dose para enquadrar o rosalbismo

Vereadores escolhem travar orçamento para pressionar prefeita (Foto: Edilberto Barros/PMM)

Sempre fui crítico ferrenho da postura subserviente da bancada governista que converte a Câmara Municipal de Mossoró numa espécie de “secretaria de assuntos legislativos” termo consagrado pelo mestre Emery Costa.

Até considero legítimo alguns dos motivos que levaram os vereadores governistas a se sentirem insatisfeitos. São requerimentos ignorados, humilhações nos bastidores e espaço reduzido dentro da administração.

O rosalbismo sempre tratou os edis com desprezo, mas os tempos são outros.

O gado governista decidiu se rebelar juntando-se a oposição numa manobra que aparentemente é em nome da transparência, mas que se ocorrer na prática travará o orçamento da Prefeitura de Mossoró em 2019.

Segundo noticiado ontem pela jornalista Carol Ribeiro (ver AQUI) qualquer remanejamento orçamentário teria que ter autorização da Câmara Municipal. Ter 100% das mudanças de rubricas necessitando do carimbo do legislativo é um exagero porque trava e burocratiza a já pesada e lenta máquina pública.

Citarei uma circunstância fictícia para facilitar o entendimento: a Prefeitura tem R$ 300 mil sobrando no orçamento da iluminação pública num contexto (hipotético), um setor que está funcionando bem, aí precisa retirar R$ 100 mil para a pavimentação afetada pelas fortes chuvas do mês de junho. Imagine a Prefeitura tendo que fazer um projeto de lei, enviar para Câmara e ter de aguardar os oito dias para votações em pedido de urgência. Só aí se perdem vários dias para resolver um problema que se solucionaria apertando um botão.

É lógico que o remanejamento precisa ser limitado. No meu entendimento 10% é suficiente para atender as demandas simples e corriqueiras da gestão pública. O que não pode é termos os 25% de anos anteriores e é isso que sempre critiquei.

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) está perdendo uma excelente oportunidade de tornar público um debate sempre polêmico num momento em que a razão está com ela.

Mas pelo visto a gestão municipal deixará a opinião pública de fora por entender que basta vetar e negociar com os vereadores governistas a manutenção do veto.

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Governo arrecada em setembro o equivalente ao orçamento anual da Prefeitura de Mossoró

O Sindicato dos Auditores Fiscais do RN anunciou esta semana o resultado da arrecadação do mês de setembro. Foram R$ 518.268.970,00 em ICMS, IPVA e ITCD. Os números mostram evolução da arrecadação própria do Estado.

Isso é o equivalente aos R$ 536.378.363 orçados para a Prefeitura de Mossoró em 2019.

No primeiro semestre foram arrecadados mais de R$ 2,7 bilhões, superando em mais de R$ 200 milhões o mesmo período do ano anterior. Crescimento real de 4,8%. Em julho, novo recorde, passamos de R$ 551 milhões e segue a arrecadação mensal superando meio bilhão.

O trabalho do Fisco mereceu destaque nesse incremento. Os auditores apostaram em operações especiais de combate à sonegação fiscal, rastreamentos com uso de tecnologia e inteligência para localizar sonegadores, além do trabalho volante do fisco, inclusive nas fronteiras.

Segundo os representantes do Fisco, os auditores fiscais do RN empreenderam todos os esforços para ajudar o Estado. Mas eles alegam que a arrecadação pode crescer ainda mais, basta o Governo investir no Fisco. Na lista das reivindicações estão: reformas na estrutura física das unidades; investimento em tecnologia da informação; pagamento dos salários, incluindo o 13, em dia. Esses são os compromissos cobrados pela categoria, que é justamente responsável por garantir os recursos aos cofres públicos. “É importante se destacar que valorizar os servidores públicos é peça chave para o desenvolvimento do Estado e garantia dos serviços públicos de qualidade”, destacou Fernando Freitas, presidente do Sindifern.

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Orçamento da Prefeitura de Mossoró tem redução de R$ 200 milhões para 2019

Orçamento de Mossoró será R$ 200 milhões menor em 2019

Blog Carol Ribeiro

O Projeto de Lei orçamentário de Mossoró (PLOA), já encaminhado à Câmara Municipal para apreciação do legislativo, traz uma diferença de R$ 175 milhões em relação ao projeto orçamentário de 2018, aprovado por àquela Casa em 2017.

A proposta orçamentária daquele ano estimou um Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, para o exercício de 2018 de exatamente R$ 711.094.447, compreendendo R$ 559.937.786 do Orçamento Fiscal; R$ 151.156.661 da Seguridade Social; e R$ 48.811.154 de dedução da receita corrente para formação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).

Já o projeto para 2019 traz o valor de R$ R$ 536.378.363,00.

De acordo com dados do Secretário Municipal de Planejamento, Aldo Fernandes, a perspectiva é de que o município termine o ano de 2018 com uma arrecadação de, no máximo, R$ 540 milhões.

Desta forma, o orçamento de 2019 foi elaborado, segundo ele, de acordo com a arrecadação deste ano. “O orçamento de 2018, elaborado 2017, teve como base informações trazidas de 2016, quando apontava-se uma receita destoante com a arrecadada. O PLOA 2019 é elaborado sob a estimativa do arrecadado no último exercício, que é 2017-2018”, explica.

Para o secretário, a adequação não impede de haver suplementação orçamentária por excesso caso a receita do ano que vem seja maior do que o previsto de R$ 536 milhões.

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Rombo no orçamento do Estado é de quase R$ 1 bilhão

O Governo do Estado por meio de nota explicou que o déficit orçamentário é de quase R$ 1 bilhão. Veja a nota abaixo:

NOTA

Natal (RN), 9 de outubro de 2016.

Nota à população norte-rio-grandense

O Rio Grande do Norte, a exemplo dos outros estados brasileiros, sofre os efeitos da maior crise financeira já enfrentada pelo país.

As finanças do Estado são compostas pela arrecadação própria e por repasses do Governo Federal. De janeiro de 2015 a setembro de 2016 o Rio Grande do Norte já deixou de receber R$ 980 milhões previstos nos orçamentos para os dois anos. Somente em transferências federais, a frustração chega a R$ 691 milhões em relação à previsão orçamentária. Além disso, as receitas dos royalties do petróleo apresentaram redução em mais de 61% em comparação a 2014.

Destes recursos, o Governo do Estado repassa obrigatoriamente, todos os meses, o dinheiro para a manutenção dos poderes Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas. No mês de setembro, esse valor somou R$ 126,5 milhões.

O Executivo age em diversas frentes para contornar a situação: renegocia contratos, reduz drasticamente despesas de custeio, realizou auditoria na folha e censo do servidor corrigindo possíveis distorções e trabalha com uma máquina mais enxuta e mais eficiente. Encaminhou projeto à Assembleia para vender ativos imóveis do Estado e tem realizado ações para crescer a arrecadação estadual.

O governador Robinson Faria está coordenando as negociações com o Governo Federal para garantir compensações financeiras diante das perdas milionárias que prejudicam pelo menos 20 dos 26 estados da federação. A expectativa é que o RN receba recursos federais para reequilibrar as finanças.

Apesar dos esforços na redução de despesas em todas as áreas e de um controle mais rigoroso na aplicação dos recursos, a crise ainda impede o pagamento em dia dos compromissos com os servidores.

O RN tem hoje 103.866 servidores entre ativos, inativos e pensionistas, que geram uma folha salarial em torno de R$ 420 milhões. Os cargos comissionados representam apenas 0.5% dessa folha, o segundo menor percentual do país.

Para garantir a total transparência, foram instituídas, pela primeira vez, reuniões periódicas com um fórum de servidores para, junto deles, deliberar sobre o calendário de pagamento.

O atraso na folha do servidor não é uma escolha do Governo. A prioridade do governador Robinson Faria é honrar o compromisso com o servidor. Para isso, não tem medido esforços para diminuir os impactos negativos da crise que afeta os estados ao mesmo tempo em que busca caminhos para amenizar, de maneira mais rápida, essa grave situação.

É importante que a população acompanhe de perto as finanças e as ações que estão sendo conduzidas. Com determinação, transparência e o apoio do povo potiguar sairemos desta situação fortalecidos e prontos para retomar o crescimento do Rio Grande do Norte.

Governo do Estado do RN

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RN tem orçamento de R$ 12,3 bilhões em 2017

orcamento
Orçamento está sendo analisado na Assembleia Legislativa

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) foi lido em sessão plenária da Assembleia Legislativa e na próxima semana começa a tramitar na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF). A proposta estima a receita dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social e fixa as despesas para o exercício de 2017 em cerca de R$ 12,3 bilhões.

A proposta compreende o Orçamento Fiscal, referente aos poderes do Estado, seus Fundos, Órgãos e Entidades da administração Direta e Indireta; Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todos os Fundos, Órgãos e Entidades da Administração Estadual Direta e Indireta; e Orçamento de Investimento das Empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

As ações governamentais encartadas na proposta orçamentária encontram-se organizadas por programas de Governo, que demonstram a alocação de recursos em plena consonância com as diretrizes estratégicas e os macros objetivos previstos na Lei Estadual 10.048 de 26 de janeiro de 2016.- Plano Plurianual – e com as metas e prioridades integradas à LOA 2017.

De acordo com a mensagem governamental que encaminhou a peça orçamentária ao Legislativo, as Receitas Ordinárias Líquidas do Tesouro estão estimadas em R$ 6 bilhões 932 milhões 556 mil. Desse total, cerca de 90% estão comprometidos com o financiamento das aplicações mínimas em Educação, Saúde e Segurança Pública; despesas com pessoal e encargos de todos os poderes e órgãos; precatórios, serviço da dívida, PPP da Arena, incentivos do PROADI e contribuições ao PASEP – que constituem despesas obrigatórias de caráter continuado.

Os demais 10% destinam-se a garantir recursos para realização de despesas de custeio e investimento para manutenção das atividades essenciais do Estado e assegurar reserva de contingência e reserva para emendas parlamentares.

O principal integrante da receita tributária é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) estimado em cerca de R$ 5 bilhões, representando 41,75% da receita total.