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Prefeitura do Assu encerra campanha de Outubro Rosa

Nesta terça-feira, 31, foram encerradas as ações do Outubro Rosa no Assú. A Prefeitura Municipal, através da UBS do Parati e da UPA central, realizou uma manhã de ações como forma representativa de encerramento da campanha que tem como objetivo a conscientização e combate ao câncer de mama e câncer do colo do útero.

Nas unidades de saúde foram realizadas palestras, orientações e debates sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. Durante todo o mês, a gestão municipal realizou várias ações dentro da temática, entre elas, recebeu a carreta de exames do Grupo Reviver, que realizou 400 mamografias para mulheres da zona urbana e rural da cidade

Mesmo com o fim da campanha, as unidades de saúde da cidade continuarão os atendimentos relacionados aos tratamentos preventivos as doenças.

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Câmara realiza reunião pública sobre o Outubro Rosa

A Câmara Municipal de Mossoró vai realizar uma reunião pública dentro da campanha “Outubro Rosa”, na quinta-feira, 26 de outubro de 2023, às 9h. A iniciativa é do mandato do vereador Ozaniel Mesquita (União Brasil).

O “Outubro Rosa” é um mês dedicado a ações afirmativas relacionadas à prevenção do câncer de mama e ao diagnóstico precoce. Durante a reunião, pacientes em tratamento contra o câncer, pacientes curados e da médica oncologista Carolina Diógenes darão depoimentos sobre o diagnóstico, prevenção, tratamento e sobre a experiência deles ao enfrentar a doença.

Além dos depoimentos, o setor de oncologia do Hospital Wilson Rosado e a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer receberão moções de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na cidade de Mossoró.

O evento será transmitido ao vivo pela TV Câmara Mossoró, canal 23.2 TCM e pelo site www.mossoro.rn.leg.br.

 

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Parceria entre Prefeitura do Assu e Grupo Reviver garante 400 exames de mamografia

A Prefeitura do Assú, juntamente ao grupo Reviver, encerrou nesta sexta-feira (20) as ações de exame de mamografia na carreta móvel do grupo com um total de 400 exames realizados no Assú, batendo a meta inicial da iniciativa.

A ação fez parte das iniciativas do Outubro Rosa, mês de prevenção e combate ao câncer de mama. Os exames de mamografia foram iniciados na última segunda-feira (16), tendo como foco o objetivo do diagnóstico precoce para possíveis tratamentos de câncer de mama

Até o dia 31 de outubro, a Secretaria de Saúde do Assú, através das Unidades Básica de Saúde, continuarão realizando ações de conscientização sobre o câncer de mama.

A ação foi destinada para o público feminino de 40 a 69 anos e abrangendo todas as 19 equipes de saúde da família do município, atendendo mulheres da zona urbana e rural.

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RN tem o menor tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento contra o câncer de mama

O estado do Rio Grande do Norte apresentou o melhor desempenho do Brasil no tempo entre o recebimento do diagnóstico do câncer de mama e início do tratamento: 120 dias. Em segundo lugar estão Goiás com tempo médio de 125 dias e Piauí com tempo médio de 135 dias.

Os dados estão no “Panorama da Atenção ao Câncer de Mama no Sistema Único de Saúde”, um relatório elaborado pelo Departamento de Pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia – Abrale/Instituto Avon/Observatório de Oncologia, em setembro de 2022. O documento pretende caracterizar a produção do Sistema Único de Saúde (SUS) para o rastreamento, diagnóstico e tratamento do câncer de mama, no período de 2015 a 2021, trazendo informações relevantes que apoiem a formulação de políticas públicas de saúde voltadas ao controle do câncer de mama.

Segundo o relatório, de acordo com a base de dados dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) do INCA, para aqueles pacientes com informação preenchida, o tempo médio entre o recebimento do diagnóstico do câncer de mama e início do tratamento, para o período de 2015 a 2020 no Brasil, foi de 174 dias e cerca de 62% dos pacientes diagnosticados levaram mais de 60 dias para iniciar seu tratamento no SUS.

No Rio Grande do Norte, este tempo é de 120 dias, sendo o menor do Brasil, de acordo com relatório. “Sabemos que ainda temos dificuldade no acesso às mamografias, mas temos trabalhado dia-a-dia para melhorar esse acesso em todo o estado”, disse a secretária adjunta da saúde, Lyane Ramalho.

Os estados com o pior desempenho no tempo entre o recebimento do diagnóstico do câncer de mama e início do tratamento foram: Sergipe com tempo médio de 273 dias; Rondônia com tempo médio de 245 dias e Mato Grosso com tempo médio de 233 dias. Para cálculo do tempo entre recebimento do diagnóstico e início do tratamento foram utilizados os registros de data de diagnóstico e data do início do tratamento.

Mutirão de mamografias

Nos dias 31 de outubro e 01, 03 e 04 de novembro o Governo do Estado realiza um mutirão de mamografias gratuitas, no estacionamento da Escola de Governo, para mulheres com idade entre 40 e 75 anos, através de uma parceria com o Grupo Reviver.

A ação vai ser realizada das 7h às 13h para a comunidade e das 13h às 17h para servidoras estaduais. O exame leva entre 10 e 15 minutos para ser concluído e os resultados serão entregues na Escola de Governo, cerca de 30 dias após sua realização. É necessário levar Carteira do SUS Natal, Carteira de Identidade e Comprovante de Residência.

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Sociedade de Mastologia do RN lança campanha no Outubro Rosa

Sociedade Brasileira de Mastologia e a Regional RN lançam movimento QUANTO ANTES MELHOR alertando a população para adoção de melhores hábitos que levam a uma vida com mais qualidade

Diante de um cenário atípico por conta da pandemia da covid-19, neste Outubro Rosa 2020, a Sociedade Brasileira de Mastologia e sua Regional Rio Grande do Norte (SBM-RN) vêm alertar o público sobre a importância de celebrar a vida. Para isso, lançam o movimento de conscientização QUANTO ANTES MELHOR, cujas mensagens principais são a adoção de um estilo de vida que compreenda a prática de atividades físicas, alimentação saudável, visitas regulares ao médico, exames preventivos e, quando preciso, o início do tratamento logo após o diagnóstico. Quanto mais cedo isso for feito melhor para a saúde da mulher.

De acordo com a presidente da SBM-RN, Dra. Daniella Gama, todas essas medidas são fatores que previnem várias doenças, dentre elas, o câncer de mama. Segundo ela, estimasse só para este ano de 2020 em torno de 66 mil novos casos de câncer de mama só no Brasil. “Nesse período de pandemia cerca de 75% das mulheres deixaram de fazer seus exames de rotina. Recomendamos que toda mulher acima de 40 anos de idade, que ainda não realizou sua mamografia anual, procure seu mastologista, porque quanto antes diagnosticar, maior sua chance de cura”, declara Dr. Daniella Gama.

Em um ano tão difícil como este, a SBM-RN quer reforçar que há muita vida após o câncer de mama e que o cuidado com a saúde deve ser constante, principalmente neste momento em que o rastreamento e o tratamento foram prejudicados e, em alguns lugares, ainda sendo gradativamente retomados por conta da pandemia.

A campanha deste ano da SBM-RN será totalmente online e focará na disseminação da informação. “Nosso alerta é para QUANTO ANTES mudar o estilo de vida MELHOR para a saúde e isso envolve exercícios, alimentação saudável e a consciência da saúde preventiva como um todo”, afirma a presidente, completando que através das mídias sociais da SBM-RN (@SBMastologiaRN) o Outubro Rosa terá várias ações informativas através de lives, postagens de vídeos e artes. Os seguidores também poderão enviar perguntas sobre dúvidas que a SBM-RN irá responder.

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Zenaide cobra regulamentação de lei que agiliza diagnóstico precoce do câncer de mama

“Quando o diagnóstico é feito na fase inicial, temos de 90 a 95% de chances de cura”, diz Zenaide (Foto: cedida)

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), presidente da Comissão Mista de Combate à Violência Contra a Mulher, saudou o início da edição 2020 da campanha Outubro Rosa, na sessão do Senado desta quinta-feira (1º), e ressaltou a importância da detecção precoce da doença. “Quando o diagnóstico é feito na fase inicial, temos de 90 a 95% de chances de cura”, frisou a senadora, lembrando a importância da Lei dos 30 dias (Lei n. 13.896/19), que define prazo de até um mês para a realização, no Sistema Único de Saúde, de exames em caso de suspeita de câncer mamário. Zenaide observou, no entanto, que a lei ainda não é cumprida por falta de regulamentação: “Aprovamos por unanimidade o projeto, que era da deputada Carmen Zanotto, o presidente sancionou, mas, até agora, o Ministério da Saúde não regulamentou! A saúde é tripartite: é estado, município e governo federal. Essa regulamentação é necessária para orientar as ações locais!”, defendeu a parlamentar.

Zenaide Maia também participou da abertura da programação do Outubro Rosa no Congresso Nacional, evento transmitido ao vivo pelos canais do YouTube da TV Senado e da TV Câmara. Neste ano, em razão da pandemia da covid, as atividades acontecerão de forma remota, e a senadora falará sobre a Lei dos 30 dias, em debate no dia 16/10.

As cúpulas do Congresso, como já virou tradição no mês de outubro, estão iluminadas na cor rosa, em apoio à campanha que, anualmente, traz ao debate público a questão do câncer de mama, cuja projeção de casos para 2020 é de mais de 66 mil, com 17 mil óbitos. Zenaide lembrou, ainda, da importância do cuidado com a saúde da mulher em relação ao câncer de colo uterino que, ao contrário do de mama, tem como ser prevenido. “É importante que a informação chegue a todas as mulheres de todos os rincões do nosso país!”, disse a senadora na live, ressaltando a importância de entidades como a Femama, Federação Brasileira das Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, e da ONG Recomeçar, que apoia pacientes mastectomizadas; bem como dos meios de comunicação, na luta pela vida das mulheres.

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Outubro Rosa: analise essa questão!

Por Thiago Fernando de Queiroz*

Se você não for uma mulher, imagine-se sendo uma, imagine-se ainda mais você estando na fase adulta, tendo passado pela puberdade, e, tendo seu físico todo formado e esbelto, com seios lindos e curvaturas esplendorosas que só a natureza proporciona. Conseguiu imaginar? Agora, se imagine faltando um seio por causa de um câncer de mama, como você se sentiria? Se você é mulher, sabe realmente como se sentiria!

O momento da puberdade para a mulher é mais complexo que para o homem, pois, as transformações no corpo da mulher a deixam misteriosa e ao mesmo tempo, emanam um brilho diferencial pelas transformações ocorridas. Além do impacto da primeira menstruação, essas transformações advêm de aspectos hormonais em que propiciam o crescimento de pelos em partes onde não existiam, as espinhas que incomodam tanto, o crescimento dos seios, e, a vaidade que é tão inerente ao ser feminino.

Em conversas com mulheres que já passaram pelo procedimento de retirada da mama mediante à um câncer de mama, muitas dizem se sentirem “amputadas”, se sentem como pessoas com deficiência, pois, parte de seu corpo, a que aflorava seu sentimento feminino foi retirado. Porém, se fosse realizado ações preventivas, talvez esses impactos não ocorressem.

Atualmente, existem meios informativos, como campanhas e ações para informar sobre os cuidados e a importância da realização do autoexame e da mamografia. Até mesmo, mediante força normativa de lei, a questão sobre a importância da informação é propiciada, dentre uma dessas leis, pode-se citar a Lei Federal nº 13.733, de 16 de novembro de 2018, ao qual vem dispor sobre atividades da campanha Outubro Rosa, e, que em seu Artigo 1º e Parágrafo Único abordam o que pode ser feito para levar a informação acerca dos cuidados preventivos ao câncer de mama:

Art. 1º Serão realizadas anualmente, no mês de outubro, durante a campanha Outubro Rosa, atividades para conscientização sobre o câncer de mama.

Parágrafo único. A critério dos gestores, devem ser desenvolvidas as seguintes atividades, entre outras:

I – iluminação de prédios públicos com luzes de cor rosa;

II – promoção de palestras, eventos e atividades educativas;

III – veiculação de campanhas de mídia e disponibilização à população de informações em banners , em folders e em outros materiais ilustrativos e exemplificativos sobre a prevenção ao câncer, que contemplem a generalidade do tema;

IV – realização de atos lícitos e úteis para a consecução dos objetivos da campanha.

No estado do Rio Grande do Norte, muitas cidades promovem discussões sobre a temática dos cuidados e prevenção ao câncer de mama, as instituições de ensino

promovem rodas de conversas, e, pode até ser citado a Campanha do Lenço Solidário, que ocorre à mais de três anos levando a informação e fomentando a temática angariando lenços de cabeça para mulheres que estão em tratamento do câncer ao qual perderam seus cabelos pelo fato da quimioterapia ou radioterapia; porém, sabemos que a informação ainda não chegou a todos os lugares, portanto, precisa ser massificado os trabalhos informativos.

Para uma questão de conhecimento, de acordo com um texto publicado pela Fundação do Câncer que aponta os dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE em 2015, 40% (quarenta por cento) tdas mulheres brasileiras não fazem a mamografia. De acordo ainda com o mesmo texto, citando a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o exame da mamografia deve começar aos 40 anos, porém, segundo o entendimento do Doutor Charles Schwambach a mamografia deve ser feita:

preventivamente a partir dos 40 anos de idade com intervalo de 1 a 2 anos para mulheres sem história familiar de câncer de mama; caso haja algum caso na família (avó, mãe, tia ou irmã) a mamografia deve ser realizada a partir dos 35 anos anualmente.

Geralmente o ser humano acha que as coisas ruins nunca vão acontecer, por isso, não se previnem, não fazem exames periódicos, não se preocupa com a alimentação, bem como as vezes nem se preocupam em fazer uma atividade física, mas, temos ciência da importância que é o nosso corpo, pois, sem ele não há vida. Portanto, é importante que todos conheçam e saibam os caminhos para a prevenção e dos cuidados com o câncer de mama.

Algumas pessoas acham até errôneo utilizar o termo prevenção ao câncer de mama, mas, se os autoexames e exames forem feitos de forma periódica, de fato está se permitindo prevenir algo maior, que neste caso em tela, é a perda do seio. Desta forma, vamos cuidar de nossas mulheres, vamos cuidar do corpo, vamos viver bem.

É importante que tenhamos a visão que devemos cuidar um do outro, assim, nos fortalecemos, por isso, eu digo: juntos somos mais fortes.

*É Pesquisador dos Direitos das Pessoas com Deficiência e aluno Especial do Mestrado em Educação das UERN