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Professores de Mossoró aprovam indicativo de greve

Conforme esperado os professores municipais superlotaram o auditório da Estação das Artes de Mossoró na tarde desta quinta-feira (31) e aprovaram em assembleia um Indicativo de Greve após a decisão da gestão Alysson Bezerra de alterar alguns pontos do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria sem qualquer acordo entre o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) e sem ouvir a categoria.

“O PCCR foi construído após muita discussão, muito estudo e aprovado pelos professores. Nem Alysson, nem qualquer outro gestor pode simplesmente alterar o Plano de Cargos e Carreira e Remuneração de qualquer categoria sem um consenso entre o sindicato que representa estas categorias e os servidores envolvidos. Esta modificação foi, no mínimo, arbitrária, sendo que em nenhum momento foi colocada em mesa de negociação”. Comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

A Lei Complementar 174 foi publicada no Jornal Oficial de Mossoró (JOM) desta quinta-feira (31), após ser enviada para aprovação na Câmara Municipal de Mossoró em cima da hora e, apesar de constar do reajuste escalonado para os professores do município, também constava de modificações no PCCR, item não negociado entre sindicato e gestão.

Apesar das tentativas de suprimir as alterações, a bancada de vereadores de apoio ao prefeito Alysson conseguiu a sua aprovação por um placar de 12 a 10.

O Indicativo de Greve foi aprovado por unanimidade e a greve poderá ser consolidada já na quarta-feira, 06 de abril, caso as alterações não sejam revogadas pelo Executivo.

Fonte: Sindserpum

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Sindicato acusa prefeito de descumprir acordo

O Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) está acusando o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD) de descumprir o acordo firmado com os professores e aprovado pela categoria em assembleia de que não haveria alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários.

Na proposta enviada ontem o prefeito tirou o nível médio da tabela de classes. Na lei do piso dos professores o ponto de partida é do nível médio. Só que Allyson extinguiu a categoria, o que dificulta novas aplicações de reajustes futuros em todos os níveis e classes dos professores.

A proposta passou por 12 x 10 na Câmara Municipal.

O prefeito tinha se comprometido em não alterar o plano de carreiras dos professores e a proposta gerou revolta e foi classificada como “armadilha”.  “No limite do limite da aprovação de um projeto que garantisse aos professores o tal reajuste, Alysson manda para a Câmara Municipal de Mossoró uma verdadeira armadilha colocando sim, o aumento tão propalado (lei federal, diga-se de passagem), mas, alterando sem qualquer acordo entre o Sindiserpum, os professores e a gestão, o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria, conseguido em 2012 à base de muita luta”, legou.

O Sindserpum vai convocar os professores para uma assembleia e discussão sobre uma greve é uma realidade.

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Professores aceitam proposta de reajuste do piso de forma parcelada

 

Após um ciclo de cinco reuniões exaustivas, duas com o Executivo, uma com o departamento jurídico, uma com representantes da equipe econômica e outra com os vereadores mossoroenses, o Sindicato Dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) conseguiu arrancar um reajuste de 33,25% para a Educação do município e reaver 0,42% não aplicado ao piso do magistério no ano de 2019, totalizando num percentual de 33,67%.

De forma escalonada, o reajuste será dado da seguinte forma:

10% em abril de 2022

5% em julho de 2022

5% em novembro de 2022

3,1% em março de 2023

3,1% em junho de 2023

3,1 em julho 2023

4,32 em novembro de 2023

Mesmo ciente de que a proposta não é a ideal, mas reconhecendo todo o esforço do Sindiserpum, em assembleia realizada nesta sexta-feira (11), a categoria deliberou por ampla maioria aprová-la, principalmente tendo em vista o curto tempo para impedimentos de reajustes devido a lei eleitoral.

A reunião com representantes do Executivo mossoroense nesta sexta-feira (10) teve mais de 5 horas de duração e foi uma das mais tensas da história do Sindiserpum. A presidente Eliete Vieira comentou as negociações a aprovação da proposta pela categoria: “Temos ciência de que a proposta não é a que esperávamos, não é justa, nem a que merecemos, mas diante do cenário que se apresenta, foi uma conquista, principalmente por conseguirmos o reajuste do nosso piso e mantermos o respeito ao nosso PCCR”.

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Confira como é a proposta de parcelamento do reajuste do piso dos professores de Mossoró

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM) Eliete Vieira explicou os termos da proposta de reajuste de 33,25% do piso nacional dos professores mais os 0,42% que foram negados em 2019.

O parcelamento irá até novembro de 2023.

Confira a proposta:

10% em abril de 2022

5% em julho de 2022

5% em novembro de 2022

3,1% em março de 2023

3,1% em junho de 2023

3,1% em julho de 2023

4,37% em novembro de 2023

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Prefeito e professores fecham acordo para pagar piso incluindo perdas de 2019. Forma de parcelamento será apresentada em assembleia

O prefeito Allyson Bezerra (SD) e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) chegaram a um acordo numa reunião realizada ontem que durou mais de cinco horas.

Da proposta inicial de 7% parcelada em duas vezes a discussão terminou em um entendimento de pagar 33,25% da atualização do piso nacional dos professores este ano mais os 0,42% que a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) se recusou a conceder em 2019.

O que falta definir é o parcelamento do reajuste. As alternativas serão apresentadas hoje, às 9h, em assembleia dos professores no Auditório Dorian Jorge Freire na Estação das Artes.

Em vídeo postado nas redes sociais após a reunião, o prefeito Allyson Bezerra classificou este como o maior reajuste salarial dos professores da história de Mossoró. “Estamos reconhecimento o papel dos professores n educação de 21 mil crianças da Rede Municipal de Ensino”, disse.

Ao Blog a presidente do Sindserpum, Eliete Vieira, disse que iria se pronunciar sobre o acordo durante a assembleia quando vai apresentar o parcelamento a categoria.

Nota do Blog: o diálogo é sempre o melhor caminho.

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Secretários explicam situação do piso dos professores a vereadores e Sindserpum

Secretários das áreas jurídica e econômica do município de Mossoró receberam, na tarde desta terça-feira (8), vereadores da Câmara Municipal de Mossoró e membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) para detalhar, mais uma vez, aspectos relacionados ao piso nacional dos professores.

O consultor-geral do Município, Humberto Fernandes, explanou, com relação ao ponto de vista da legislação, o plano de carreira do professor e o pagamento do piso por parte do Município. Já os secretários Kadson Eduardo, da Administração, e Frank Felisardo, de Planejamento, detalharam a questão financeira.

“É um momento para entendimento de todas as partes para que cheguemos ao esclarecimento de todos os pontos relacionados ao piso dos professores”, afirmou Hubeônia Alencar, secretária de Educação.

Participaram da reunião os secretários Kadson Eduardo (Administração); Hubeônia Alencar (Educação); Frank Felisardo (Planejamento); o consultor-geral Humberto Fernandes; e o procurador-geral Raul Santos.

Também participaram do encontro a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira, e os vereadores Genilson Alves, Raério Araújo, Édson Carlos, Lucas das Malhas, Marleide Cunha, Costinha, Naldo Feitosa, Carmem Júlia, Tony Fernandes, Pablo Aires, Francisco Carlos, Paulo Igo, Isaac da Casca, Omar Nogueira e Larissa Rosado.

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Professores da rede pública de Mossoró aprovam possibilidade de greve pelo cumprimento do piso para o dia 11

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) realizou assembleia com os professores da rede municipal de ensino de Mossoró e a categoria aprovou a possibilidade de greve para 11 de março caso o prefeito Allyson Bezerra (SD) não apresente uma proposta que cumpra o piso nacional da categoria.

A direção do sindicato repassou nesta sexta-feira (25) as informações a respeito da reunião realizada ontem com o Executivo mossoroense, onde, ainda sem nenhuma proposta sobre o piso da categoria, ficou determinado uma série de três reuniões.

No dia 03, sindicato e o setor jurídico da Prefeitura tirarão dúvidas a respeito de pontos divergentes no PCCR da Educação; no dia 04 a equipe econômica da gestão e a diretoria do Sindiserpum avaliarão impactos e possibilidades de aplicação do reajuste e no dia 10, haverá uma nova reunião geral, com a presença do prefeito Alysson Bezerra, quando espera-se uma definição não só sobre o piso, mas também sobre as demais demandas apresentadas.

Diante das datas expostas, a categoria deliberou por esperar até o dia 10 e no dia seguinte, em nova assembleia, analisar a proposta apresentada e deliberar se entram ou não em greve. A assembleia desta sexta aconteceu no auditório da Estação das Artes que lotou totalmente, teve suas portas laterais abertas e alguns professores assistiram a assembleia da calçada até o final.

“Não podíamos fechar o diálogo neste momento com uma greve. Se temos uma data posta e a promessa de uma proposta a ser apresentada, a categoria decidiu que devemos aguardar e, caso não seja aquilo que se espera, aí sim, pode-se deliberar pela greve na Educação do município”. Comentou a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

Com informações do Sindserpum.

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Reunião entre prefeito e Sindserpum fica sem proposta para pagamento do piso dos professores

A primeira reunião entre o prefeito Allyson Bezerra (SD) e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) foi marcada pela ausência de proposta.

O que ficou definido é que haverá um calendário com reuniões nos dias 3, 4 e 10 de março. A primeira conversa tratará das questões jurídicas, a segunda da parte econômica e a terceira contará com a presença do prefeito Allyson Bezerra. “No dia 10 de março vamos nos reunir novamente, essa reunião será diretamente comigo, para fazermos um apanhado dessas discussões, e com certeza, teremos encaminhamentos voltados a essas definições relacionadas aos salários dos professores”, disse Allyson. “Foi uma reunião muito positiva, com um bom diálogo. Trouxemos nossa equipe da Secretaria de Educação, nossa equipe jurídica, equipe econômica. A nossa equipe econômica fez uma apresentação sobre o Fundeb, investimentos próprios, e nós tivemos uma discussão onde o sindicato apresentou as suas demandas, o seu entendimento da legislação, e baseado nisso nós fizemos um calendário de reuniões”, disse o prefeito.

A presidente do Sindserpum Eliete Viera não avaliou a reunião publicamente. O assunto foi reservado para a assembleia prevista para hoje, 15h.

A categoria já tem um indicativo de greve aprovado.

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Professores da Rede Municipal de Mossoró discutem indicativo de greve por cumprimento do piso

O Sindiserpum iniciará nesta sexta-feira (18) uma série de assembleias com diversos segmentos de servidores públicos do município. A primeira será com os professores, de formas virtual, a partir das 15h pelo aplicativo Google Meet. Como pauta principal um indicativo de greve. Uma das razões é o não atendimento por parte do Executivo mossoroense ao pedido de audiência para discutir as demandas da categoria, protocolado ainda em 15 de dezembro do ano passado, além de não ter qualquer posicionamento por parte da gestão sobre o reajuste do Piso do Magistério conforme determinado pelo Governo Federal.

Na segunda-feira (21), a assembleia será com os profissionais da Saúde, também sem retorno em relação às suas reivindicações para este ano, devidamente encaminhadas via ofício à Prefeitura e sem respostas até o momento. O evento também acontecerá em formato virtual, às 15h via Google Meet.

Já na quarta-feira (23), a assembleia e dará de forma presencial, às 15h no auditório da Estação das Artes com as demais categorias não contempladas nas anteriores. Na pauta, além do indicativo de greve, a campanha salarial, tendo em vista que até o momento a gestão não se manifestou sobre o reajuste anual também destes servidores.

“O Executivo precisa sentar para discutir as pautas enviadas pelo Sindiserpum. Desde dezembro que iniciamos as construções, todas foram protocoladas e estamos recebendo o silêncio como resposta, mesmo já entrando no terceiro mês do ano. Então, o servidor quer respostas aos seus anseios e as assembleias servirão para a criarmos mecanismos para fazer valer as nossas reivindicações”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Prefeito ouve Sindserpum e entidade vai integrar comissão que vai sugerir mudanças na reforma da previdência municipal

Uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (09) no Palácio da Resistência com vereadores de todas as bancadas, representantes da PREVI/MOSSORÓ, o prefeito Allyson Bezerra e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) discutiu como modificar pontos da reforma da previdência municipal e diminuir os impactos na aposentadoria dos servidores.

Após horas de debate, foi definido que uma comissão, composta por líderes de cada bancada, sindicato realizarão novas reuniões para debaterem os tópicos considerados mais prejudiciais e tentar modificá-los até chegar para votação final na Câmara.

Vale ressaltar que antes da reunião, o bloco recentemente criado na Câmara intitulado de “Diálogo e Respeito”, tomou a iniciativa de procurar o Sindiserpum para ouvir que demandas deveriam ser postas na mesa de negociações, somando-se ao bloco de vereadores de oposição e aos independentes.

O assessor jurídico do sindicato, advogado Lindocastro Nogueira, também participou da reunião e integrará a comissão que analisará a reforma.

“É um momento importante, graças à nossa pressão estamos conseguindo abrir os caminhos para um diálogo e iremos combater todo e qualquer malefício que identificarmos que possa comprometer a nossa aposentadoria”, comentou a presidente do Sindiserpum, Eliete vieira.

Fonte: Sindserpum

Nota do Blog: o prefeito deveria ter adotado essa postura desde o início do processo. Teria quebrado um paradigma.