Categorias
Matéria

Genilson topa ficar de “pires na mão” para ter apoio de Allyson para ser presidente da Câmara

Há vários fatores para que o vereador Genilson Alves (UB) fosse o ungido do prefeito Allyson Bezerra (UB) para se tornar presidente da Câmara Municipal no próximo biênio.

Lealdade, habilidade política e a paciência de aceitar esperar pela sua vez contaram, mas o que foi fundamental para a escolha foi topar gerir uma Câmara Municipal de pires na mão em relação ao executivo municipal.

Isso mesmo!

Genilson aceitou a vontade de Allyson de passar mais ou menos recursos para o parlamento ao arrepio da Constituição Federal sem o direito de reclamar.

Esse é o acordo.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025 estabeleceu que o duodécimo da Câmara Municipal será de até 5% da arrecadação do município.

A decisão foi confirmada na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada na semana passada.

O detalhe está no “até”. O texto abre margem para Allyson fazer o repasse obrigatório da forma como bem entender.

O acordo entre Allyson e Genilson é que o repasse fique em torno de 4,5% todos os meses. Assim o legislativo que deveria receber R$ 4,6 milhões em média, terá que se virar com R$ 3,2 milhões para cobrir todas as despesas, incluindo folha de pagamento e previdência dos servidores.

Mas sabe o que o artigo 29-A da Constituição Federal estabelece? Que o repasse para municípios do porte de Mossoró seja de 6%.

Genilson topou ficar de pires na mão e dependente do prefeito. A Câmara Municipal seguirá mais subserviente do que nunca.

Categorias
Matéria

Allyson reduz em 50% último repasse para a Câmara Municipal em 2024

Jornal De Fato

A última parcela do duodécimo de 2024 da Câmara Municipal de Mossoró foi depositada pela Prefeitura com uma redução de 50% em relação ao valor previsto para dezembro. Com isso, o Poder Legislativo concluirá o ano sem dinheiro em caixa e sem cumprir com as suas obrigações, inclusive, sem pagar integralmente os salários dos servidores.

O duodécimo de dezembro é de R$ 3,2 milhões, mas o repasse feito à Câmara foi de pouco mais de R$ 1,6 milhão. As retenções feitas pela Prefeitura somaram a última parcela da devolução de mais de R$ 8 milhões, que foi dividida ao longo dos 12 meses de 2024. Também foram feitos descontos constitucionais, entre outros.

Com isso, o presidente da Casa, Lawrence Amorim (PSDB), que está concluindo o mandato em 31 de dezembro, terá que fazer escolhas para com o que sobrou do duodécimo de dezembro. A prioridade número um, segundo ele, é o pagamento dos salários dos servidores, comissionados e assessores.

“Pagamos os salários de dezembro e o décimo terceiro dos servidores efetivos. Também pagamos os salários dos comissionados e assessores. Agora estamos analisando com a nossa equipe financeira se é possível pagar o décimo dos comissionados e assessores”, disse ao Jornal de Fato no fim da tarde desta segunda-feira, 23.

Quanto aos salários dos vereadores, não há garantias. “Amanhã (hoje) vamos continuar fazendo as contas para ver o que pode ser feito”, disse. Os vereadores, inclusive, ainda não receberam os salários de outubro.

“Até agora, pagamos o décimo terceiro dos vereadores. Esse pagamento é feito no mês de aniversário, assim como fazemos com os servidores. Apenas um vereador tem aniversário em dezembro, que é Ozaniel Mesquita”, disse Lawrence.

Perseguição

A situação financeira da Câmara é consequência da crise política entre o presidente e o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil). Segundo Lawrence, o chefe do Executivo passou a sufocar o Legislativo, retendo recursos do duodécimo, desde que os dois romperam a relação política no primeiro semestre do ano.

Lawrence e Allyson se enfrentaram na campanha eleitoral deste ano, com a vitória do prefeito que conseguiu renovar o mandato com 78,02% dos votos; mesmo assim, não houve trégua na péssima relação entre os chefes dos dois Poderes.

“Somos vítimas de perseguição. O prefeito está retendo os recursos da Câmara, descumprindo a Constituição, para nos atingir. A crise financeira da Casa é consequência dessa perseguição”, afirmou Lawrence Amorim.

Lawrence Amorim afirma que nos 12 meses de 2024, a gestão do prefeito Allyson Bezerra ficou com mais de R$ 8 milhões da Câmara Municipal de Mossoró. Foram retidas 12 parcelas no valor de R$ 670 mil, referentes à devolução de recursos que a Prefeitura havia repassado a mais em anos anteriores, baseado na redução do percentual do duodécimo que o prefeito conseguiu na Justiça.

Além disso, em outubro, Allyson Bezerra descontou mais R$ 578 mil de uma dívida da Câmara com o Previ-Mossoró, quando o Legislativo tentou parcelar a conta, mas o projeto foi derrubado pelos vereadores da base aliada do prefeito.

Somando todas as retenções no duodécimo feitas até aqui, segundo Lawrence, são 14 milhões e 600 mil reais que o prefeito deixou de repassar. Isso desequilibrou as contas do Poder Legislativo.

“Se o prefeito não tivesse ficado com o dinheiro da Câmara, hoje a Casa teria uma sobra de mais de 6 milhões de reais, estava pagando as contas e ainda sobraria recursos para devolver ao Executivo”, disse Lawrence.

O presidente da Casa afirma que a postura de Allyson Bezerra, ao “ficar com os recursos da Câmara”, é uma forma de prejudicar a autonomia do Legislativo. “Ele despeita a Constituição ao não cumprir o percentual de 6% de duodécimo, fica com os recursos da Casa e persegue com objetivo de tirar a autonomia do Legislativo.”

 

Categorias
Sem categoria

Reunião define escolha de Genilson Alves como próximo presidente da Câmara Municipal

Um almoço no Restaurante Buscapé realizado logo após a solenidade de diplomação dos eleitos em 2024 definiu a escolha de Genilson Alves (UB) para ser o próximo presidente da Câmara Municipal de Mossoró.

A revelação é do radialista Joãozinho GPS da Rádio Difusora de Mossoró.

O almoço foi articulado pelo prefeito Allyson Bezerra (UB), que tem no seu atual líder de bancada no plenário da Câmara Municipal um nome de confiança.

Estiveram no almo os cinco vereadores eleitos do PSD (Petras, Alex do Frango, Wladimir Cabelo de Nego, Kayo Freyre e João Marcelo), os sete eleitos do União Brasil (Ricardo de Dodoca, Raério Cabeção, Lucas das Malhas, Wiginis do Gás, Tony Cabelos, Ozaniel Mesquita e o próprio Genilson). Do outro partido controlado pelo prefeito, o Solidariedade, estavam Thiago Marques e John Kenneth.

Além disso, estavam Vavá (Rede), Mazinho do Saci (PL), Cabo Deivenson (MDB) e Dr. Cubano (PSDB).

Só Mazinho e Dr. Cubano não anunciaram apoio. O Cabo Deivenson deixou o apoio encaminhado.

Só Plúvia Oliveira (PT), Marleide Cunha (PT) e Jailson Nogueira (PL) não estiveram no almoço.

Com isso, Genilson já teria 16 dos 21 votos possíveis, podendo chegar a 18.

Categorias
Matéria

Lawrence Amorim acusa Prefeitura de boicotar contas da Câmara gerando rombo de R$ 14 milhões

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim (PSDB), disse hoje (11), em pronunciamento na tribuna, que a Prefeitura de Mossoró deixou de repassar R$ 14 milhões em valores do duodécimo ao Poder Legislativo. Segundo ele, os números foram comprovados em relatório emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Desde 2021 que nós estamos numa batalha para que a Câmara receba os recursos da forma que a Constituição Federal (CF) diz, sempre buscando defender esse Poder. Inclusive buscando o TCE, quando, no ano passado, demos entrada numa consulta ao tribunal para saber o percentual de duodécimo que a Câmara deveria receber. E o tribunal respondeu se referindo ao percentual de 6%, conforme está na CF”, explicou Lawrence.

Lawrence afirmou que, conforme o relatório do TCE, a Câmara deixou de receber R$ 1,6 milhão, em 2021; R$ 7,8 milhões, em 2022, e R$ 5,2 milhões, em 2023, valores que, somados, totalizam R$ 14,6 milhões. Porém, segundo o presidente do Legislativo, a Prefeitura alega que o repasse deve ser, em percentual, de até 6%, e não a totalidade do percentual.

“Isso é o limite de gastos. Se a Prefeitura quiser repassar 10% de duodécimo, o presidente, a Mesa Diretora, junto com a contabilidade da Casa, tem que gastar até 6%, contingenciar 4% e devolver o excedente ao Executivo. É isso o que diz a Constituição”, observa.

E acrescentou Lawrence: “O que está sendo feito pelo prefeito, pela contabilidade dele, Controladoria, é crime de responsabilidade. Faço um desafio aos colegas, com quem tenho grande estima, vamos, diante dos fatos, entrar com uma ação por crime de responsabilidade. Vamos cobrar o que é devido ao Poder Legislativo”, disse.

Cortes de despesas

Ao responder críticas com relação à falta de cortes de despesas, Lawrence assegurou que medidas para conter gastos foram tomadas pela gestão. De acordo com ele, não se pode falar em ‘má gestão’, haja vista que o problema ocorre justamente pela falta do repasse correto do Executivo.

“Estou mostrando que o problema é que a Câmara foi boicotada, enganada, não recebeu os recursos que deveria. Se tivesse recebido esses recursos, não estaria nessa situação. No ano que conseguimos uma parte desses recursos, os servidores receberam em dia, o plenário da Casa passou por reforma e os gabinetes receberam equipamentos novos. Estou defendendo o que é de direito da Câmara”, elencou.

  Como exemplo de medidas para contenção de gastos, Lawrence citou a diminuição de servidores, corte da verba de combustível e rescisão de contratos de segurança do Legislativo.

“E tem gente que vai para a mídia dizer que a Câmara fez novos contratos. O único contrato que foi feito é de serviços de contabilidade para a Fundação [Aldenor Nogueira], no valor de R$ 55 mil, que, dividido em 12 meses, dá R$ 4.5 mil por mês. Me diga qual contador vai fazer por menos? E ainda existia um contrato de segurança, que a Polícia Federal mandou cancelar. A Câmara rescindiu e não fez outro contrato para isso”, acrescentou.

  Por fim, concluiu Lawrence: “Economia nós estamos fazendo. Agora não dá para, em três anos, a Casa ser boicotada em R$ 14 milhões. Pode criar a narrativa que quiser, já fui prefeito por oito anos, e não tenho nenhum processo. Não tenho medo de perseguição de gestor, nem de nada”, disse.

Categorias
Matéria

Prefeitura de Mossoró faz prestação de contas obrigatória da saúde nesta quinta-feira

 

A Câmara Municipal de Mossoró realizará, amanhã (5), às 9h, audiência pública para prestação de contas da Saúde. Na oportunidade, a Prefeitura apresentará o Relatório de Gestão Quadrimestral do período de maio a agosto de 2024.

A prestação de contas atende a legislação vigente, em especial à Lei Complementar nº 141/2012, que, entre outras coisas, regulamenta as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo.

Será a segunda audiência pública do gênero este ano na Câmara. No último dia 27 de junho, a Secretaria Municipal de Saúde prestou contas referentes ao primeiro quadrimestre de 2024 – período de janeiro a abril.

Com a participação de técnicos da Prefeitura, de vereadores e de entidades, a audiência pública é dividida em três momentos, pela ordem: fala dos componentes da mesa, participação dos vereadores e pessoas presentes às galerias do plenário.

A reunião, em nome da transparência, também será transmitida ao vivo pela TV Câmara Mossoró (canal 23.2 TCM, canal 2 Telecab, canal TV Câmara Mossoró no YouTube) e reapresentada na programação da emissora legislativa.

Categorias
Sem categoria

Isaac da Casca reassume mandato de vereador

O vereador Isaac da Casca (MDB) reassumiu o mandato na Câmara Municipal de Mossoró, na manhã de hoje (2), após 121 dias como deputado estadual. Nesse período, ele substituiu na Assembleia Legislativa o deputado Adjuto Dias (MDB), que estava de licença.

Isaac da Casca regressou ao mandato na CMM, ao assinar o ato de reassunção, na Presidência da Casa – retorno ao mandato dispensa juramento de posse. Participaram do momento o presidente Lawrence Amorim (PSDB) e o vereador Omar Nogueira (PV).

Com a posse do titular, Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede) volta à condição de suplente. Kadinho assumiu em 15 de outubro e exerceu o mandato por um mês e meio. Isaac permanece na Câmara até dia 31 deste mês (não concorreu à reeleição).

Na reta final da legislatura, o vereador e ex-deputado estadual participará das votações do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. A leitura das novas emendas à proposta do Orçamento está prevista para a sessão de amanhã (3), às 9h.

Categorias
Matéria

Audiência pública discute orçamento de 2025

Confirmada para amanhã (17), às 9h, no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, a audiência pública sobre o Projeto de Lei do Executivo nº 109/2024. A proposta dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) do Município para 2025.

A audiência pública está prevista no calendário de análise, no Legislativo, do projeto do Orçamento da Prefeitura para o próximo ano. O prazo para envio de emendas à Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC) vai até sexta-feira (18).

Ainda conforme esse cronograma, a COFC deverá publicar o parecer sobre as emendas, dia 11 de novembro. Dia 12 de novembro, está prevista a 1ª votação do projeto; dia 26 de novembro, a 2ª votação e, dia 4 de dezembro, a votação da redação final.

Da audiência pública, participarão vereadores e representantes de entidades e instituições. A reunião será presidida pelo presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade, vereador Marckuty da Maisa (União Brasil). Representará a Prefeitura a secretária municipal de Finanças, Tatiana Paula.

Além de aberta ao público, que tem, inclusive, direito à fala, a audiência pública será transmitida ao vivo pela TV Câmara Mossoró (canal 23.2 TCM, canal 2 Telecab e canal TV Câmara Mossoró no Youtube). 

Categorias
Matéria

Mossoró tem novo vereador

Tomou posse como vereador na Câmara Municipal de Mossoró, na manhã de hoje (15), o suplente Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), até que perdure a licença do titular do mandato, Isaac da Casca (MDB), atualmente deputado estadual.

O vereador Kadinho tomou posse no início da sessão ordinária. Após ler o juramento e ser declarado empossado pela Presidência da Câmara, fez o primeiro pronunciamento.

“Me sinto honrado em fazer parte dessa Casa, não é fácil chegar aqui. Agradeço. Estou à disposição de Mossoró, da minha comunidade (Estrada da Raiz), para trabalhar. A depender da minha coragem, não desonrarei a confiança no nosso nome. Vamos para a luta, junto com os demais vereadores, fazer um trabalho e cobrar das autoridades competentes (serviços públicos)”, disse o novo parlamentar.

Em seguida, recebeu parabéns e boas vindas, em pronunciamentos, de vereadores, como o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (PSDB), Genilson Alves (União Brasil), Raério Araújo (União Brasil), Lucas das Malhas (União Brasil), Ricardo de Dodoca (União Brasil), Omar Nogueira (PV), Paulo Igo (MDB) e Costinha (MDB).

Kadinho ficou na primeira suplência pelo DC na eleição 2020, quando obteve 936 votos. Com a posse definitiva na Câmara em 2023 do primeiro suplente do DC, Marrom Lanches (hoje no União Brasil), Kadinho passou à 1ª suplência e, hoje, à condição de vereador.  Ele foi novamente candidato a vereador na eleição deste ano, mas, com 868 votos, não foi eleito.

Em entrevista à imprensa logo após a posse, o vereador Kadinho elegeu a saúde como principal bandeira do seu mandato. Perguntado se será oposição ou situação na Câmara, declarou que adotará, por enquanto, a neutralidade, mas que em breve se posicionará sobre de qual bancada fará parte.

Categorias
Matéria

Exoneração de 51 comissionados é consequência de crise do duodécimo na Câmara Municipal

A exoneração de 51 servidores comissionados da Câmara Municipal de Mossoró, publicada hoje (11) no Diário Oficial da Federação das Câmaras Municipais (Fecam-RN), é consequência direta da crise financeira que o Poder Legislativo Mossoroense.

O Blog do Barreto teve acesso a informações que apontam que, somente em 2024, a frustração de receita na Câmara (a diferença entre o que está previsto e o que efetivamente foi repassado de duodécimo) chega, entre janeiro e setembro deste ano, ao montante de R$ 7 milhões e 320 mil.

Esse R$ 7 milhões e 320 mil, que somam R$ 831 mil ao mês (exceto janeiro, quando a dedução foi de R$ 670 mil (tabela em anexo)), foram descontados na “fonte” pela Prefeitura de Mossoró, cumprindo decisões judiciais e outras determinações, o que desestabilizou as contas da Câmara e gerou a situação vivenciada atualmente, de arrocho fiscal a menos de três meses do final do ano, para que o Legislativo consiga fechar o exercício financeiro de 2024.

Outra apuração do Blog do Barreto é que os 51 exonerados hoje eram servidores comissionados da Câmara e que estão previstas mais 12 ou 14 exonerações, na Fundação Aldenor Nogueira. Além desses, servidores terceirizados da Casa já estão cumprindo aviso prévio, mas esse total ainda está pendente de informação pela empresa terceirizada (Conceito). E que as demissões devem parar por aí.

Dessa forma, também fica confirmado que serão preservados todos os assessores dos gabinetes parlamentares, de maneira que cada um dos 23 vereadores e vereadoras continuarão com os oito assessores lotados para continuar desempenhando o mandato.

Outra medida para ser adotada na Câmara Municipal, segundo apurou o blog, é o distrato com alguns fornecedores, permanecendo apenas o que for estritamente necessário ao funcionamento do Poder Legislativo.

Realidades diferentes

Assim que foi tornada pública a exoneração dos servidores hoje, começou a circular o balão de ensaio que a gestão Lawrence Amorim tomaria o mesmo rumo da administração Jório Nogueira na Presidência da Câmara (2015/2016). Mas são situações bem diferentes do ponto de vista contábil.

A gestão Jório tinha dinheiro suficiente, mas em 2016 ficou sem orçamento, porque consumiu o orçamento antecipadamente, o orçamento esgotou antes do fim do ano, e a Câmara assim ficou sem ter como aplicar os recursos por falta de previsão orçamentária.

Já a gestão Lawrence possui orçamento, mas não de financeiro porque deixou de receber R$ 7 milhões e 320 mil entre janeiro e setembro deste ano. Ou seja, tem previsão orçamentária, mas não possui o dinheiro inicialmente previsto no Orçamento para pagar as despesas orçamentariamente fixadas.

Outro aspecto diferente é quanto ao total de exonerações. A gestão Jório Nogueira exonerou 143 servidores comissionados, em dezembro de 2016, incluindo assessores dos gabinetes dos vereadores, deixando no cargo apenas o chefe de gabinete de cada vereador.

Na atual situação, além de não haver exoneração de assessores dos gabinetes parlamentares, o total de exonerados deve chegar a 65, o que não é nem a metade das 143 exonerações de Jório Nogueira em 2016, nem muito menos as exonerações estão ocorrendo em dezembro.

E é justamente evitar que a situação se repita, com demissões no último mês do ano, é que a Câmara está fazendo os cortes necessários em outubro e em número menor, para corrigir a situação a tempo de evitar um estrago maior.

 

Categorias
Matéria

Novo vereador toma posse na terça-feira

O suplente de vereador Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), apresentou hoje (10) a documentação e está apto a tomar posse na Câmara Municipal de Mossoró. Ele assumirá o mandato na sessão de terça-feira (15), que começará às 9h.

Kadinho ocupará a vaga do vereador Isaac da Casca (MDB), licenciado da Câmara para exercer o mandato de deputado estadual. O ato de convocação do suplente foi publicado quarta-feira (9), no Diário Oficial das Câmaras Municipais (Fecam).

Filiado ao Rede, Kadinho ficou na 2ª suplência pelo DC, na eleição 2020. Com a posse na Câmara em 2023 do 1º suplente do DC, Marrom Lanches (hoje no União Brasil), passou à 1ª suplência e, na licença de Isaac da Casca, será vereador de Mossoró.