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Ex-vereador e defensor da ivermectina como solução para covid assume comando do partido de Bolsonaro em Mossoró

Defensor da ivermectina como solução para pandemia da covid-19 e crítico do ministro do STF Alexandre de Moraes por sua atuação contra os propagadores de fake news e o golpismo, o ex-vereador Genivan Vale gabarita praticamente todos os itens do típico bolsonarista.

Não por acaso ele se encaixou perfeitamente no perfil que o senador Rogério Marinho quer dar ao PL nos municípios após tomar a legenda do deputado federal João Maia, um típico político do centrão.

Rogério quer o PL bolsonarizado no Rio Grande do Norte.

Marinho anunciou Vale como novo presidente do partido por meio de nota em que o senador deixou bem clara a missão ideológica: “O convite foi feito após diversas reuniões com lideranças comprometidas com a direita conservadora, com a defesa dos valores da família, da propriedade, da livre iniciativa e empreendedorismo, da liberdade religiosa, liberdade de imprensa, a favor da vida, contra a legalização das drogas e implantação da ideologia de gênero nas escolas”.

A missão inicialmente é formar a nominata de vereador para 2024, “seguindo os valores do partido”, conforme recomenda Rogério.

Nota do Blog: apesar de defensor da ivermectina cheguei a encontrar Genivan na fila da vacina no ginásio do Sesi. No final das contas ele sabia o que realmente salva vidas.

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Crônica

Loucura atrativa

Por Marcelo Alves Dias de Souza*

“Depois de pouco mais de três anos, trilhões de dólares em perdas e 20 milhões de mortos, a emergência internacional causada pela covid-19 chega ao fim, uma data que entra para a história recente da ciência e do mundo. Nesta sexta-feira, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que seus especialistas chegaram à conclusão de que o vírus não representa mais uma ameaça sanitária internacional e que, portanto, a crise é oficialmente declarada como encerrada. Central para o fim da fase mais aguda foi a expansão da vacina”. Reproduzo trecho de matéria do portal UOL. Mas, na semana passada, coisa parecida, em tom de alívio, estava em todos os meios de comunicação da Terra (redonda).

Pelas regras da OMS, não foi uma declaração oficial do fim da pandemia. O “coisa ruim” – e falo aqui especificamente do vírus – ainda circula entre nós. Mas celebremos. Devido sobretudo às vacinas, o pior já passou. Mil vivas para todos os deuses e a quem mais de direito.

Todavia, na mesma semana em que celebramos o fim da emergência internacional pela covid-19, fomos surpreendidos com notícias estarrecedoras também envolvendo a pandemia e a vacinação respectiva: a Polícia Federal realizou operação contra uma bizarra turma que teria “inserido dados falsos de vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, para emissão de certificados” que, assim forjados, viabilizariam a entrada de alguns do bando e de familiares, incluindo menores, nos EUA. E, “segundo comunicado da PF à imprensa sobre a operação, os investigados podem ter cometido quatro crimes: infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores. A continuidade da apuração deve esclarecer se de fato esses ou outros ilícitos ocorreram e quem seriam os autores”. E aqui reproduzo a BBC Brasil, embora a notícia estivesse em todos os jornais do país (redondo, ops, quis dizer lúcido) e diversos congêneres mundo afora.

Se a notícia do fim da emergência pela covid-19 nos deu alegria, a citada descoberta da falsificação dos certificados de vacinação é de dar uma tristeza mais que enorme. E não é só pela penca de crimes praticados, o que já seria por demais triste. É também pela absurdez da coisa.

Praticar “infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores”, todos esses crimes, envolvendo um montão de pessoas, numa trabalheira danada, correndo risco de ser pego (como foram), para não tomar “uma porra de uma vacina” (desculpem a expressão, mas é o que me vem neste momento de indignação), não tem lógica alguma. Zero. É absurdamente estúpido. E tudo isso numa pandemia que matou mais de 700 mil pessoas no Brasil e milhões no mundo. Só posso dizer: “loucura, loucura, loucura”.

Para piorar, berrando uma malamanhada liberdade, há gente louvando essa loucura toda, que, como efeito colateral gravíssimo, levou muitas pessoas (menos informadas e mais vulneráveis) a não se vacinar e, em muitos casos, por consequência, à morte. “A cadela do fascismo está sempre no cio”, disse Bertolt Brecht (1898-1956); pelo visto, a cachorra antivacina também.

Pergunto-me quando essa absurdez vai acabar? Já nem sei mais se vai. Sempre temo a lição que aprendi assistindo a “O Terceiro Homem” (“The Third Man”), película dirigida por Carol Reed (1906-1976) com base em roteiro de Graham Greene (1904-1991), por muitos considerado o melhor filme britânico de todos os tempos. Uma lição sobre a “maldade atrativa”. Harry Lime, personagem interpretada por Orson Welles (1915-1985), é um criminoso, contrabandista e falsificador de Penicilina, que, na Viena pós-guerra, causou a morte e a invalidez física e mental de centenas de adultos e crianças. Cínico e sem escrúpulos, ao ponto de delatar a ex-amante para conseguir um ou outro favor dos soviéticos, ele é, a despeito das iniquidades cometidas, capaz de provocar a admiração de alguns e até o amor sem contestação da bela mulher. Lime/Welles confessa: “Ora, eu ainda acredito, meu caro. Em Deus, na misericórdia e tudo mais. Não estou machucando a alma de ninguém com minhas atividades. Os mortos são mais felizes mortos. Não estão perdendo grande coisa daqui, pobres coitados”. Tudo é feito e dito livremente e até “com um toque de genuína piedade…”.

*É Procurador Regional da República e Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

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RN inicia vacinação bivalente na segunda-feira

Para fortalecer o combate à covid-19, o Rio Grande do Norte iniciará a vacinação bivalente no próximo dia 27. O imunizante utilizado será o da Pfizer, único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron.

O estado recebeu 132.400 doses do imunizante e até o momento distribuiu 31.506. A meta é atingir a cobertura vacinal de 90% da população-alvo, estimada em 869.059 pessoas.

Fases da vacinação e grupos prioritários

Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, inicialmente a campanha contemplará pessoas com 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas e quilombolas.

Em sua segunda fase, a campanha imunizará pessoas de 60 a 69 anos de idade. Na terceira, gestantes em qualquer idade gestacional e puérperas (até 45 dias após o parto) de 12 anos ou mais. A quarta fase é direcionada a trabalhadores de saúde e a quinta contemplará pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos), bem como funcionários do sistema de privação de liberdade.

Esquema vacinal

Para receber o imunizante bivalente, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou dose única das vacinas monovalentes. O intervalo mínimo para ser vacinado com a bivalente é de 4 meses após a última dose monovalente recebida.

Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses da vacina monovalente. Em seguida, a dose de reforço bivalente Pfizer deverá ser administrada com intervalo de 4 meses da última dose do esquema primário. Já as pessoas que completaram o esquema primário ou já receberam uma ou duas doses e reforço estão aptas a receber a dose de reforço bivalente, respeitando também o intervalo de 4 meses da última dose recebida.

Coadministração de vacinas e contraindicações

As vacinas contra covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo na população de 6 meses de idade ou mais.

As únicas contraindicações à vacina da covid-19 são hipersensibilidade ao seu princípio ativo ou a qualquer excipiente nela contido, bem como para as pessoas que já tiveram reações anafiláticas comprovadas a uma dose anterior da vacina.

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Secretaria define cronograma semanal para aplicação da 2ª dose das vacinas Pfizer Baby e Coronavac

A Coordenação de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) definiu um novo cronograma semanal para aplicação da 2ª dose da Pfizer Baby e também da segunda dose da vacina Coronavac. Foram escolhidas cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para aplicação destes referidos imunizantes em cada dia da semana.

A medida já estará em vigor nesta sexta-feira (16). Segundo o cronograma, às sextas-feiras a UBS Chico Costa, no bairro Santo Antônio, ficará responsável pela aplicação da 2ª dose da Pfizer Baby e da 2ª dose da Coronavac. Às segundas-feiras, a UBS José Leão ficará a cargo da aplicação destas vacinas. A unidade está localizada no Alto da Conceição.

Já às terças-feiras, a unidade de saúde escolhida é a Maria Soares, no bairro Alto de São Manoel, vizinha à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro. Às quartas-feiras o local destinado para essa aplicação é a UBS Lucas Benjamim, no Abolição III. E por fim, a UBS Edgard Burlamaqui, no centro da cidade, ficará responsável pela aplicação destes imunizantes às quintas-feiras.

“Esse cronograma foi elaborado diante da baixa quantidade de doses que vieram, que não é suficiente para a nossa demanda, e também para que se evite o desperdício”, explicou o coordenador do Programa Nacional de Imunização (PNI), Etevaldo Lima. Ele destacou ainda que nesta quinta-feira (15) o município recebeu um novo lote das vacinas contra a Covid-19.

O coordenador salienta que essas doses vieram exclusivamente para a segunda dose. Ele explica que caso as crianças agendadas no cartão de vacina, para o dia previsto, não compareçam, as doses remanescentes serão utilizadas como primeira dose para não ocorrer desperdício. As doses seguintes (segunda e terceira) serão contempladas a medida que o Ministério da Saúde for enviando mais doses ao município.

Cronograma para aplicação da 2ª dose da vacina Pfizer Baby e 2ª dose da Coronavac:

Segunda-feira: UBS José Leão;

Terça-feira: UBS Maria Soares;

Quarta-feira: UBS Lucas Benjamim;

Quinta-feira: UBS Edgar Burlamaqui;

Sexta-feira: UBS Chico Costa.

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Sesap distribui vacinas para terceira dose de reforço contra Covid-19 em idosos do RN

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e as gestões municipais pactuaram nesta quarta-feira (7) a ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte. Serão distribuídas 59.100 doses da vacina Pfizer para aplicação da terceira dose de reforço para idosos acima de 60 anos. A vacinação deve começar a partir da próxima sexta-feira (9).

A decisão foi tomada pela Sesap e pelos municípios na terça-feira (6) a partir do atual cenário epidemiológico da Covid-19 no estado, a possível sazonalidade da doença e outros fatores.

Em nota técnica, a Sesap orienta que os municípios devem retirar as doses nas Unidades Regionais de Saúde Pública – e os municípios da Região Metropolitana de Natal na sede da Unicat – a partir desta quinta-feira (8) para que iniciem a vacinação a partir da sexta-feira, dia 9. No documento constam outros detalhes, bem como o quantitativo de doses para cada município.

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Sesap distribui primeira remessa de medicamento contra Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), distribuiu às oito Regionais de Saúde do Rio Grande do Norte o medicamento Paxlovid, indicado para o tratamento da Covid-19 e aprovado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em março deste ano.

O estado recebeu do Ministério da Saúde um total de 22.500 comprimidos, que poderão ser utilizados para 750 tratamentos em adultos que não requerem oxigênio suplementar, mas que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento deve ser administrado após resultados positivos de teste viral direto de SARS-CoV-2, e no prazo máximo de 5 dias após o início dos sintomas.

O Ministério da Saúde em conjunto com diversos representantes da sociedade médica produziu o “Guia para uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir em pacientes com covid-19, não hospitalizados e de alto risco”. O documento trata sobre diferentes temas referentes ao uso deste antiviral como: pré-requisitos, definição de caso, diagnóstico, posologia, critérios para utilização, comorbidades, limitações de uso, precauções, contraindicações, interações medicamentosas,reações adversas, entre outros.

Para os critérios de distribuição aos estados foram considerados pelo Ministério da Saúde: taxa populacional (IBGE); casos confirmados de Covid-19 a partir dos 18 anos; casos confirmados de Covid-19 acima de 65 anos; e casos confirmados de Covid-19 em pacientes imunossuprimidos no período de 01 a 30 de setembro de 2022.

 

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Isolda Dantas faz alerta sobre nova onda da Covid-19

A nova onda de casos da Covid-19 no Brasil pautou o pronunciamento da deputada Isolda Dantas (PT), nesta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa. A parlamentar chamou a atenção da sociedade para a importância da vacinação como forma de prevenção e combate à doença.

“Todos nós vivemos recentemente uma pandemia com situações desesperadoras e perdas irreparáveis. Enfrentamos ao mesmo tempo, além do coronavírus, o negacionismo e a negligência da presidência do País, que se colocou contrária às vacinas e à ciência”, disse Isolda.

Na ocasião, a deputada fez um apelo “aos que negam a vacina para que não propaguem essa ideia. Foram tempos difíceis que jamais queremos voltar a viver”, complementou Isolda, alertando ainda para que a população procure a vacinação nos postos de saúde. “Vamos nos cuidar para não revivermos o que passamos com essa doença que mudou as nossas vidas”, concluiu.

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Relatório aponta que adoção do Regula RN e condução da política do Governo salvaram vidas na pandemia

Na tarde de ontem (23), pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais/UFRN) apresentaram à governadora Fátima Bezerra relatório com os impactos da Aplicação do Escore Unificado de Priorização (EUP) na plataforma regula RN durante a pandemia.

Os dados apresentados atestam que o regula RN salvou, depois da adoção do protocolo de priorização pra internar os pacientes, muito mais vidas do que se não tivesse adotado esse protocolo. De maio de 2020 até julho de 2022, a implementação do EUP salvou 861 vidas. E mais do que isso, ele deu eficiência ao sistema de saúde, permitindo o sistema ser mais resiliente e mais responsivo. O tempo de espera na fila passou a ser menor que 5 dias, com aumento no número de casos com menos de 2 dias de espera.

“Sem dúvida nenhuma, o Lais foi um parceiro muito importante, muito estratégico no contexto do enfrentamento à pandemia no Rio Grande do Norte. Essa plataforma que o Lais produziu, o chamado Regula RN, adotado pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte, se revelou muito eficiente pela transparência que apresenta buscando um tratamento com equidade e eficiência”, afirmou a chefe do poder executivo estadual. “Essa parceria veio pra ficar e nosso propósito é avançar cada vez mais”, avaliou o diretor do Lais/UFRN, Ricardo Valentim

O pesquisador também ressaltou o papel cumprido pelo Governo do Estado para potencializar as ações de contenção da pandemia e de melhoria no atendimento aos pacientes.

“Está comprovado cientificamente que a adoção dessa tecnologia e a condução da política pública de saúde dada pelo Governo do Estado não só melhorou a chance de salvar mais vidas, ou seja, salvou mais vidas, como também melhorou toda oferta de serviço”, disse Valentim.

O Regula RN é uma plataforma que se consolidou durante a pandemia, mas que ganhou muita força no estado do Rio Grande do Norte. Hoje é referência nacional para regulação de todo o Sistema Único de Saúde.

“Essa cooperação técnica entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio do LAIS, e o governo do estado, através da Secretaria estadual de Saúde (Sesap), dá um futuro promissor para o desenvolvimento da ciência e para o fortalecimento dessas tecnologias na área de saúde do estado do Rio Grande do Norte e para o restante do país”, avalia Valentim.

Para o professor e pesquisadores, o dado mais relevante foi a mudança de tendência que se tinha quando o Rio Grande do Norte era  comparado com outros estados. “O uso dessas tecnologias permitiu salvar um número muito maior de vidas e qualificar melhor esse processo de internação”.

Outra coisa que ficou comprovada é que a estratégia de utilizar uma rede hospitalar assistencial foi muito mais efetiva do que a adoção por exemplo de um hospital de campanha que teria centralizado tudo isso. Então, o regula RN permitiu justamente essa lógica descentralizada.

“O sistema de regulação do estado hoje já é reconhecido nacionalmente. Então isso favorece muito pra que essa tecnologia seja uma tecnologia de abrangência nacional. É muito importante para o fortalecimento da ciência aqui no estado, para o desenvolvimento de tecnologias na área de saúde. Significa que o Rio Grande do Norte passará a ser ainda mais um estado que produz e entrega para todo o SUS. Não somente para o RN, mas agora para o restante do Brasil”, ressaltou Valentim, que nesta quinta-feira (24) viaja para os Estados Unidos para apresentar a plataforma na Universidade de Harvard, na cidade de Cambridge, estado de Massachusetts.

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Mais de 7 milhões de vacinas contra a covid já foram aplicadas no RN

O Rio Grande do Norte alcançou nesta segunda-feira (18) marca de 7 milhões de vacinas contra a Covid-19 aplicadas na população. O feito é fruto da parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que coordena o processo de distribuição das doses e as estratégias da campanha, e os municípios potiguares, que operam o processo na ponta, com a responsabilidade de aplicar os imunizantes.

A marca chega no momento em que a pandemia da Covid-19 arrefece no estado, com os menores índices de contaminação pelo coronavírus, de internações em leitos de UTI e clínicos e de óbitos pela doença, reforçando a necessidade de toda a população elegível tomar todas as doses dentro do prazo.

“Alcançar as 7 milhões de vacinas aplicadas nos braços dos potiguares é um momento muito importante para nós que estamos nesse esforço desde o início. O crédito desse sucesso é todo dos profissionais de cada sala de vacina do estado, que vem mostrando o tamanho da importância do SUS e a eficácia da vacina”, destacou a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap, Kelly Lima.

Até o momento, na totalidade do público-alvo da campanha de imunização contra a Covid-19 já foram vacinadas com ao menos uma dose 93% das pessoas, tendo 83% recebido as duas e 46% com a dose de reforço. Entre os adultos, que são os que podem tomar as três doses, esses patamares chegam respectivamente a 92%, 87% e 55%.

Já entre os adolescentes, a cobertura encontra-se em 88% para a 1ª dose e 70% para os totalmente vacinados. Para as crianças de 5 a 11 anos, os percentuais estão em 59% na dose inicial e 25% para a 2ª dose.

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MP confirma que acompanhou tomada de preços do Governo com hospitais

Hospital João Machado, em Natal (Foto: Governo do RN)

O Ministério Público do RN (MPRN) se manifestou, por meio de nota, sobre as declarações do Controlador Geral do Estado Pedro Lopes, que em entrevista ao Bom Dia RN de hoje (26),  rebateu os argumentos da Polícia Federal e Controladoria Geral da União a respeito de suspeitas de corrupção na contratação dos Hospitais João Machado e Pedro Germano (da Polícia) para prestação de serviços para pacientes acometidos pela covid-19.

De acordo com o MP, no primeiro contrato, que tratou de dez leitos de UTI Covid no Hospital da Polícia, o processo de tomada de preços foi acompanhando pelo Ministério Público Estadual. “Quem fez toda a pesquisa mercadológica foi a equipe de compras dos Ministério Público Estadual. Não há como compreender que houve direcionamento”, argumentou.

Na nota, o MP confirma que acompanhou os contratos firmados pelo Governo com os hospitais e que servidores do órgão se voluntariaram para realizar cotações de preços para a compra de itens e equipamentos. “entre os auxílios oferecidos, houve a disponibilização voluntária de servidores do Setor de Compras do MPRN para ajudar em cotações de preços. Em alguns casos, houve cotações de preços em mais de 50 fornecedores em todo o país para apenas um único item”, destaca a nota.

Confira a nota na íntegra

NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RN

Nota de esclarecimento sobre declarações do controlador geral do Estado

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) esclarece que:

 1 – em abril de 2020, única e exclusivamente com o objetivo de auxiliar no combate ao avanço da Covid-19 em nosso Estado, disponibilizou estruturas de pessoal e equipamentos ao Comitê Governamental de Gestão da Emergência em Saúde Pública decorrente do Coronavírus, conforme noticiado à época (https://www.mprn.mp.br/portal/inicio/noticias/10618-mprn-disponibiliza-estruturas-de-pessoal-e-equipamentos-para-comite-estadual-de-combate-ao-coronavirus);

 2 – entre os auxílios oferecidos, houve a disponibilização voluntária de servidores do Setor de Compras do MPRN para ajudar em cotações de preços. Em alguns casos, houve cotações de preços em mais de 50 fornecedores em todo o país para apenas um único item;

 3 – essas cotações de preços foram feitas rigorosamente com base nos itens e condições definidos unilateralmente pela própria Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), não tendo a equipe do MPRN tecido indicativos sobre quais deveriam ser adquiridos e/ou contratados;

 4 – o Setor de Compras do MPRN não participou de qualquer decisão sobre a aquisição e/ou contratação dos itens e as análises das cotações e dos fornecedores, limitando-se a tão somente fazer as cotações de preços.

Diretoria de Comunicação