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IPEM encontra irregularidades em 10% das bombas de combustíveis fiscalizadas em agosto

As equipes de fiscalização do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM/RN), verificaram no mês de agosto 2.744 instrumentos de medição com a finalidade de garantir o correto funcionamento dos mesmos e evitar prejuízos tanto para o consumidor como para o comerciante. As vistorias foram realizadas em 22 municípios.

Foram verificadas 1.526 balanças, 741 bombas de combustíveis, 225 taxímetros, 127 esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial), 26 dispensers de GNV e 24 medidores de velocidade (radares), entre outros.

Durante as verificações, que são periódicas e devem ser realizadas anualmente em cada um dos instrumentos, cerca de 6% deles apresentaram alguma inconsistência. As bombas de combustível apresentaram um maior número de irregularidades, em cerca de 10% delas. O segundo instrumento a apresentar o maior número de não-conformidades foram os esfigmomanômetros com um percentual de 9%.

Nos casos em que a irregularidade possa trazer prejuízo ao consumidor, os instrumentos foram retirados de uso até passarem por reparo e o estabelecimento comercial foi autuado e poderá sofrer multa.

“Estamos numa crescente de atuação tanto na capital como interior, buscando a cada dia melhorar a atuação do nosso IPEM/RN na proteção ao consumidor nas suas relações de consumo. Esse mês observamos um número maior de irregularidades e estamos em campo orientando e penalizando os estabelecimentos comerciais que cometem erros que possam trazer prejuízo à sociedade”, afirma o diretor-geral do IPEM/RN, Hugo Araújo.

As equipes percorreram os municípios de Natal, Acari, Alto do Rodrigues, Apodi, Areia Branca, Carnaúba dos Dantas, Florânia, Guamaré, Ipanguaçu, Itajá, Jandaíra,  Jucurutu, Macau, Monte Alegre, Mossoró, Parelhas, Parnamirim, Pendências, Santana do Matos, São José de Mipibu, São Vicente e Vera Cruz.

Quem desconfiar ou encontrar irregularidades pode informar a Ouvidoria, pelo telefone: 0800-281-4054 (ligação gratuita), ouvidoriaipem.rn@gmail.com ou pelo whatsapp (84) 3222.9079 e 98147-9433. Também é possível fazer denúncias e solicitações pelo portal Fala.Br (https://falabr.cgu.gov.br/).

Sobre o IPEM/RN

O Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM/RN) é um órgão delegado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e também uma autarquia do governo estadual, vinculada administrativamente à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedec/RN).

Possui equipes de fiscalização formadas por especialistas e técnicos em que realizam diariamente, em todo o Rio Grande do Norte, verificações periódicas visando garantir o correto e seguro funcionamento de balanças, bombas de combustíveis, esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial), taxímetros, medidores de velocidade (radares), brinquedos, bicicletas infantis, produtos têxteis, extintores de incêndio, produtos pré-medidos, entre outros materiais.

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OAB/RN alerta para eventuais abusos de escolas privadas no processo de matrícula e compra de material escolar

Janeiro chegou e está aberta a temporada de preparação para a volta às aulas. A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN), através da Comissão das Relações de Consumo, orienta pais, mães e responsáveis sobre eventuais abusos de escolas privadas no processo de matrícula e compra de material escolar.

As dicas foram reunidas em uma cartilha digital, lançada nesta terça-feira (3) e disponível no site da OAB/RN. A publicação esclarece sobre as regras para a compra de material escolar, fardamento, reajuste das mensalidades e garantia de vagas para alunos com deficiência ou necessidades especiais. Além disso, também traz sugestões para economizar na compra dos livros didáticos.

“Os textos foram elaborados usando como fonte a Leis Federais 8.907/1994 e 9.870/1999, a Lei Municipal de Natal 6.044/2010 e documentos elaborados por diferentes Procons”, explica a advogada Shirley Oliveira de Brito, membro da Comissão de Relações de Consumo e organizadora da cartilha.

De acordo com a publicação, é proibido que as escolas exijam que as famílias forneçam os materiais de uso coletivo, como produtos de limpeza, papel higiênico e materiais descartáveis. Somente os materiais de uso individual e exclusivo dos alunos podem ser cobrados, que são itens necessários ao desenvolvimento das atividades pedagógicas propostas para o ano letivo, como lápis, caneta, papel A4, tinta guache, cartolina e pinceis. Ao final do ano letivo, todo material não utilizado deve ser entregue ao responsável do aluno.

As escolas também não podem determinar que o uniforme seja comprado em um estabelecimento específico, caso o mercado em geral comercialize o vestuário. Já a compra na própria instituição só poderá ser exigida se ela tiver a marca registrada e devem ser levados em consideração o clima, localidade e situação econômica de alunos e seus responsáveis.

“As demandas do Direito do Consumidor são muito dinâmicas. A comissão tem se debruçado sobre temas para que os consumidores, advogados, estagiários e estudantes de direito possam se aprofundar nessas legislações. Os pais precisam ficar atentos, ler as dicas da cartilha e, em caso de infração ao Código de Defesa do Consumidor, procurar um advogado especialista na área”, afirma Pedro Petta, presidente da comissão.

Confira algumas orientações da OAB/RN para a volta às aulas:

– Saber a diferença entre material coletivo e individual é importante, pois somente os materiais de uso individual podem ser cobrados pelos estabelecimentos de ensino;

– A escola não pode cobrar que a compra do uniforme seja em um estabelecimento específico, se o mercado em geral comercializar o vestuário. Ela também só pode exigir que a compra seja feita na própria escola se a instituição tiver marca registrada;

– Os responsáveis não são obrigados a realizar compras de livros didáticos, paradidáticos ou material escolar unicamente em determinada loja indicada pela escola. Caso a instituição, tenha seus livros próprios, como apostilas e programas de computação, estes devem ser informados previamente aos consumidores, seja no contrato ou na política pedagógica;

– A lei não fixa teto que determine o valor das anuidades ou das semestralidades das escolas, ficando a critério de cada instituição;

– É proibida a cobrança de mensalidade antecipada, como meio de garantir a reserva de vaga na escola, porém é facultada uma cobrança de taxa no ato da matrícula para garantir a reserva de vaga;

– É proibida por lei a suspensão de provas, a retenção de histórico escolar e outros documentos escolares, vedada, ainda, a aplicação de quaisquer outras penalidades pedagógicas por motivo de inadimplemento;

– A legislação garante que as crianças que têm deficiência ou necessidades especiais sejam incluídas no ensino regular, é crime a recusa da matrícula de alunos com deficiência ou necessidades especiais;

– Pesquisar é fundamental para garantir a economia na hora de comprar os livros didáticos ou materiais escolares. Analise a possibilidade da compra fracionada, participe de grupos de compras coletivas e visite sebos e feiras de livros usados.

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A queda de qualidade dos produtos vendidos nos supermercados de Mossoró

Ontem postei nas redes sociais a minha experiência negativa com o Supermercado Rebouças quando num período de cinco dias fui vítima da compra de dois produtos estragados disponíveis nas prateleiras da unidade do Centro.

A postagem resultou numa enxurrada de relatos produtos vencidos e de má qualidade vendidos não só no Rebouças como também no seu principal concorrente: a Rede Queiroz.

Impressiona a quantidade de reclamações.

Alguns leitores diagnosticaram o problema como parte da crise de alimentos que o Brasil enfrenta e também da alta da energia que gera a desconfiança de que alguns estabelecimentos estejam desligando os refrigeradores para economizar.

Leitores de Natal e Fortaleza também relataram que enfrentam problemas nas duas capitais.

A perda de qualidade dos produtos vendidos é uma preocupação a mais para nós consumidores.

Os órgãos de controle precisam dar uma fiscalizada.

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Assembleia aprova lei que obriga concessionárias de veículos a fixarem cartazes informando isenções tributárias

Proposição é do deputado Ubaldo Fernandes (Foto: ALRN)

Os deputados aprovaram na sessão plenária híbrida desta quarta-feira (9), projeto, de autoria do deputado Ubaldo Fernandes (PL), que beneficia pessoas com deficiência e portadoras de enfermidades irreversíveis. Trata-se do projeto que dispõe sobre a afixação de cartazes nas revendedoras e concessionárias de veículos informando sobre as isenções tributárias específicas a que essa parcela da população tem direito.

“São medidas simples que contribuem com o fortalecimento da autoestima e também abrem possibilidades de inclusão profissional. Não haverá sociedade solidária e indulgente caso os interesses individuais não sejam preservados e essa preservação se dá com o adequado cuidado à concepção, interpretação e aplicação da lei”, justificou o deputado.

As isenções são relativas ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ICMS e outros tributos garantidos por lei às pessoas com deficiência física, auditiva, visual, mental severa ou profunda e ainda com autismo.

A informação deverá ser feita por meio de cartazes fixados em locais visíveis aos funcionários e aos consumidores. “Com ações de divulgação de direitos, precisamos fortalecer a atitude em prol da inclusão”, afirmou Ubaldo.

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Deputado defende link do Código de Defesa do Consumidor em sites comerciais

O deputado Francisco do PT apresentou Projeto de Lei na Assembleia Legislativa do RN que dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção de link para o Código de Defesa do Consumidor (CDC), em sites de vendas ou lojas virtuais.

De acordo com o texto do projeto, as empresas que mantêm lojas virtuais ou sítios eletrônicos para oferta, venda e/ou conclusão de contrato de consumo, de compras coletivas ou modalidades análogas de contratação devem inserir, em seus endereços virtuais, link que remeta ao CDC.

“Constata-se, atualmente, um número cada vez maior de pessoas comprando pela internet, fato que vem contribuindo para a transformação das relações de consumo. Então, da mesma maneira que um cliente pode efetuar compras com um simples clique no mouse, também deve poder fazer o mesmo em relação ao Código de Defesa do Consumidor, obtendo informações sobre seus direitos de maneira rápida e fácil”, justificou Allyson.

O parlamentar lembrou ainda que, em ambientes físicos de comércio, a disponibilização do CDC aos clientes já é obrigatória. “Nesse sentido, em ambientes virtuais deve existir igual mecanismo, objetivando a proteção do consumidor”, concluiu.

O projeto seguirá para as comissões temáticas da Casa e, se aprovado, seguirá ao Plenário para votação.

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Clientes da Unimed enfrentam problemas para ter atendimento

Alguns clientes da Unimed estão enfrentando problemas para conseguir atendimento para consultas e exames. É o caso de Zezinha Fernandes que tenta marcar uma endoscopia e não consegue.

Ela fez um desabafo nas redes sociais:

“Que falta de respeito é essa da Unimed com seus clientes de Mossoró!

Mudaram para a Unimed de Natal sem cadastrar os pacientes, aí agora, se o paciente precisar fazer um exame de urgência, tem que esperar ninguém sabe para quando, nem até quando! SOS!!!!!

Atenção autoridades!!!”.

Zezinha conta que tem feito ligações para contatos que não apresentam solução. “Eu preciso de uma endoscopia urgente e talvez vou ter que pagar. Nem por telefone se consegue mais falar com a Unimed”, relacou.

A Unimed Federação do RN foi comprada pela Unimed Natal e passa por um período de transição, inclusive tecnológica. Algumas clínicas ainda não estão adaptadas e por isso não marcam os exames.

A Unimed informou ao Blog do Barreto, por meio da Assessoria de Imprensa, que está existindo dificuldades por parte dos prestadores de serviço com a nova tecnologia que está sendo adotada. “Estamos atendendo caso a caso”, explicou.

A Unimed acrescenta que alguns clientes ainda não baixaram carteirinhas virtuais.

Nota do Blog: eu mesmo não consegui marcar um exame esta semana por causa desta situação.

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Deputada discute medidas para evitar aumento abusivo do preço do gás de cozinha

Eudiane discutiu medidas com Singás-RN e Procon (Foto: ALRN)

Preocupada com o aumento na procura por gás de cozinha durante o isolamento social em razão da pandemia do novo Coronavírus e da consequente possibilidade de alta artificial do preço da unidade comercializada no Rio Grande do Norte, a deputada Eudiane Macedo (Republicanos) manteve diálogo com representantes do Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás GLP (Singás-RN) e Procon’s estadual e municipal, buscando medidas para evitar o aumento abusivo do produto. A ação resultou na edição de uma recomendação conjunta aos depósitos para limitação da venda de uma única unidade do botijão de gás por consumidor.

Com isto, os órgãos de defesa do consumidor esperam evitar a escassez do produto e principalmente que se repita no RN aquilo que vem ocorrendo em outros estados do Brasil, aonde o gás vem sendo vendido por até R$ 120. O Singás garante que não há risco de faltar o produto e, portanto, não há necessidade de estocar.

“Através do diálogo, como acredito que deve sempre acontecer, foi feita uma recomendação assinada pelos dois órgãos de defesa dos direitos do consumidor limitando a compra a uma unidade por pessoa. A recomendação há de assegurar o abastecimento regular do gás de cozinha, evitando o aumento do preço e, principalmente, prejuízos ao trabalhador”, observa Eudiane.

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Supermercado admite falha e classifica venda de produtos vencidos como erro operacional

Nota rebouças

Em nota publicada em sua página no Facebook, o Rebouças Supermercados, admitiu ter colocado produtos vencidos a venda. A falha é classificada como erro operacional.

A direção do supermercados disse entender o ocorrido (ver AQUI) serve como aprendizado para uma análise mais criteriosa dos produtos expostos aos consumidores.

Nota do Blog: errar todos nós erramos. Há casos que é por má fé, mas outros que são sem intenção. O gesto do supermercado em admitir publicamente a falha que põe em xeque a sua credibilidade é uma atitude digna. Sou cliente desta empresa há anos e o gesto me motiva a dar mais uma chance ao empreendimento.

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Procon encontra quase cem produtos vencidos em supermercado mossoroense

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O Procon estadual encontrou mais de cem produtos vencidos no Supermercado Rebouças dentre os quais carnes, frangos e costelas congeladas nas prateleiras. “Foram apreendidos para destruição, pois encontravam-se com data de validade vencida, sem a informação da validade e com remarcação de data de validade”, explica o coordenador do Procon estadual Cyrus Benavides.

Cyrus explica que não é comum encontrar esse tipo de irregularidade em estabelecimentos desse porte. “Não podemos permitir esse tipo de desrespeito ao consumidor. Encontramos essa irregularidade em um dos maiores supermercados de Mossoró, o que nos preocupa muito, pois a praxe é encontrar tais irregularidades em estabelecimentos menores”, declarou.

O Blog do Barreto questionou a respeito do tamanho da multa, mas Cyrus disse que ela será proporcional ao faturamento do Supermercado.

O coordenador do Procon disponibiliza as próprias redes sociais para atender todas as denúncias enviadas para suas redes sociais no Facebook e Instagram @cyrusbenavides.

Nota do Blog: grande trabalho do Procon estadual.