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RN perde quatro posições no ranking de destino para viagens nacionais

A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Anual 2020-2021 com resultados sobre o turismo apontou que o Rio Grande do Norte caiu quatro posições no ranking de destino de viagens nacionais saindo de 11º em 2020 para o 15º em 2021.

Em 2021, o território norte-rio-grandense recebeu 246 mil viagens, o que representou cerca de 2% das viagens com origem e destino dentro do Brasil. Em números absolutos, o total vem caindo desde 2019, quando o estado registrou 398 mil. Depois, em 2020, foram 374 mil viagens. A redução ao longo desses anos também ocorreu nacionalmente.

Para a pesquisa, viagem é todo deslocamento de uma pessoa a um lugar fora do seu entorno habitual com ida e volta. O conceito congrega todo tipo de viagem, como as profissionais e para tratamento de saúde. No levantamento, as viagens com origem e destino dentro da própria unidade da federação também contam.

Gasto médio

O gasto médio em viagens com destino no Rio Grande do Norte foi de R$ 1.922 por viajante em 2021. Esse valor é o quarto maior do Brasil.

Na região Nordeste, o estado fica atrás de Pernambuco (R$ 2.265) e Alagoas (R$ 2.123).

Entre as pessoas com faixa de renda de até meio salário mínimo, o gasto médio foi o segundo menor do país com R$ 272 reais, à frente apenas do Sergipe (R$ 221). Já entre aqueles com renda de quatro ou mais salários mínimos, a média de gastos foi de R$ 2.210, o que significa a segunda menor, superando apenas a Paraíba (R$ 1.554).

Na situação em que a viagem tem como origem o Rio Grande do Norte, o gasto médio total foi de R$ 987 reais, o terceiro maior entre os estados do Nordeste, atrás de Sergipe (R$ 1.293) e Piauí (R$ 1.028).

A totalidade de viagens com origem no RN foi de 184 mil, o que significou apenas 1,5% do total do país em 2021. No Nordeste, essa proporção superou Alagoas e Sergipe (ambos com 1,1%). A maior na região ficou por conta da Bahia (8,1%).

Informações do IBGE.

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RN tem o melhor desempenho no setor de serviços no país em abril, aponta IBGE

No mês de abril, o Rio Grande do Norte teve uma alta de 7,9% no volume de serviços. Esse foi o melhor desempenho alcançado no país. O estado potiguar superou em aproximadamente quarenta vezes a média nacional (0,2%) e atingiu o maior valor desde 2011, início do período da série atual. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Mais da metade das unidades federativas teve valor negativo no índice que mede o volume de serviços, sendo cinco oriundas do Nordeste. Além do RN, as que conseguiram um desempenho positivo na região foram: Ceará (2,4%), Alagoas e Maranhão (0,9% ambas).

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o Índice de Volume de Serviços registrou uma variação de 15,5%. Ao passo que a variação acumulada nos últimos 12 meses foi de 14,6%.

Apesar do melhor resultado no volume de serviços, o índice de variação de receita foi de 3,7%, um crescimento que colocou o Rio Grande do Norte entre as primeiras colocações, porém atrás do Amapá (11,7%) e Mato Grosso Sul (5,5%).

Rio Grande do Norte mantém terceiro mês seguido de alta no comércio 

O Rio Grande do Norte registrou no mês de abril um aumento de 4% no volume de vendas do comércio varejista. Esse foi o melhor desempenho desde agosto de 2020 quando o estado atingiu alta de 6,9%. Além disso, estabelece uma tendência de aumento pelo terceiro mês consecutivo. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

No Nordeste, apenas outros dois estados conseguiram superar a média nacional (0,9%), Alagoas (3,8%) e Ceará (3,1%). O resultado obtido está, juntamente com o Amazonas (4,4%), dentre os maiores entre as unidades federativas. Ademais, Pernambuco teve a maior queda no índice de volume do país (-7,7%).

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar teve um aumento de 8,2%. Contudo, a variação acumulada em 12 meses foi negativa em 1,5%.

Além disso, o Rio Grande do Norte obteve um incremento na receita de vendas de 5%, ficando na companhia de Alagoas (5,1%), Acre (4,3%) e Piauí (4,1%) como as maiores variações na comparação com o último mês.

Varejo ampliado 

Em abril de 2022, o Rio Grande do Norte teve crescimento de 3,4% no volume de vendas do varejo ampliado. Empatado com o estado de Rondônia, esse valor foi o terceiro maior nesse segmento do comércio, atrás do Ceará (6,6%) e Amazonas (6,4%).

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, o estado potiguar registrou um aumento de 9,9%. Apenas o estado de Alagoas (11,1%) fica a frente nesse quesito. Já o acumulado dos últimos 12 meses atingiu 0,4%, deixando, no Nordeste, o RN acima apenas da Paraíba (-1,8%) e Maranhão (-2,1%).

O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo comum, a venda de veículos, motos, partes e peças e material de construção. 

Síntese do RN: Abril de 2022

Comércio

Período

Varejo

Varejo ampliado

Volume de vendas

Receita nominal

Volume de vendas

Receita nominal

Abril/Março

 4%

5%

 3,4%

 4,3%

Abril 2022/Abril 2021

  8,2%

25,6%

 9,9%

 26%

Acumulado 2022

-0,1%

14,9%

 0,2%

 14,6%

Acumulado 12 meses

 -1,5%

13,6%

 0,4%

 15,3%

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal do Comércio

Serviços

Período

Volume de serviços

Receita nominal de serviços

Abril/Março

 7,9%

3,7%

Abril 2022/Abril 2021

15,5%

22%

Acumulado 2022

7,9%

15,6%

Acumulado 12 meses

14,6%

19,4%

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Serviços

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Deputado destaca recuperação na geração de empregos no RN

A deputado estadual Hermano Morais (PV) registrou que o Rio Grande do Norte criou 1.588 novos empregos formais. Os dados fazem parte do balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do mês de abril e foram apresentados em pronunciamento na manhã desta quarta-feira (8).

“Estamos vivendo um momento difícil para a humanidade, com reflexo na economia do Brasil e na empregabilidade. Se estamos saindo da crise de saúde pública, ainda permanecemos na crise do emprego. Hoje temos milhares de brasileiros desempregados, dos mais jovens aos mais experientes”, analisou o parlamentar.

Hermano Morais destacou que o número é resultado de um total de 15.732 admissões e de 14.144 desligamentos, representando uma reação da economia. “Há uma reação muito lenta da economia no Brasil, mas no RN tivemos esse saldo positivo”, observou.

Antes de encerrar o pronunciamento, o deputado ainda criticou a proposta do Governo Federal para reduzir o ICMS dos combustíveis. “Precisamos de mais empenho e ações do Governo Federal que anunciou a ação dos combustíveis, mas o faz com certa irresponsabilidade. Uma medida eleitoreira, inconsequente e que pode provocar danos para os estados a partir de janeiro”, disse.

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Exportações do RN sobem 191% no primeiro trimestre

As exportações do Rio Grande do Norte subiram 191% no comparativo entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022. Os números foram apresentados nas redes sociais pelo secretário estadual de planejamento Aldemir Freire.

Foram US$ 214,04 milhões contra US$ 73,5 milhões no mesmo período. Combustíveis, frutas e peixes foram os principais destaques.

“No 1° trimestre deste ano as exportações do Rio Grande do Norte totalizaram US$ 214,04 milhões, contra US$ 73,5 milhões no 1º trimestre do ano passado. Destaques em 2022: combustíveis (US$ 102,36 milhões), frutas (US$ 50,97 milhões) e peixes e crustáceos (US$ 12,11 milhões)”, escreveu Aldemir.

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Retorno do Mossoró Cidade Junina gera expectativa positiva no comércio

O “Mossoró Cidade Junina” (MCJ) é sinônimo de cultura e alegria, mas também possui notável importância para os setores econômicos. Comércio, rede hoteleira e gastronomia estão entre os segmentos beneficiados com os eventos do MCJ, segundo avaliação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL/Mossoró) e do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (Sindilojas/Mossoró).

Para Stênio Max, presidente da CDL/Mossoró, o “Mossoró Cidade Junina” se tornou o maior evento cultural do Rio Grande do Norte. “O Mossoró Cidade Junina tem levado o nome do município para além das fronteiras. O MCJ virou uma marca da cidade”, pondera.

No entanto, Stênio ressalta que a importância do MCJ não se restringe ao seu significado cultural, mas pode ser aferida a partir dos reflexos econômicos. “’O Mossoró Cidade Junina’ aquece a economia do município de forma surpreendente. Podemos vislumbrar a possibilidade de a rede hoteleira chegar a 90%/95% de ocupação”, pontua.

O presidente da CDL acrescenta ainda que o evento movimenta vários segmentos, estimulando a economia. “Temos toda uma cadeia econômica que é movimentada em decorrência do evento, como a rede hoteleira, gastronomia e transporte. Pretendemos este ano mobilizar o comércio no período do ‘Mossoró Cidade Junina’, lançando um desafio que prevê premiar, através da CDL, a loja mais bem decorada. O MCJ aquece a economia de forma verticalizada, com toda sua cadeia produtiva, desde o comércio, indústria e os demais segmentos”, destaca Stênio Max, ao também ressaltar que será desenvolvida este ano pesquisa, em parceria com a Uern, Ufersa e outras universidades, para avaliar o impacto econômico do “Mossoró Cidade Junina”.

Presidente do Sindilojas/Mossoró, Michelson Frota avalia que o MCJ é um evento que fortalece a cidade e evidencia as raízes locais através de várias atrações, como o espetáculo “Chuva de Bala…”, Polo Cidadela e “Pingo da Mei Dia”.

Michelson salienta que o evento aquece a cadeia produtiva, do pequeno ao grande empreendedor. “Então, toda economia, principalmente o comércio, é aquecida por meio do ‘Mossoró Cidade Junina’. O comércio, por exemplo, registra incremento nas vendas no que se refere a vestuário e calçados. E Mossoró, por ser uma cidade polo, tem uma movimentação no comércio mais acentuada e, no período do MCJ, essas vendas aumentam e permitem que as empresas comecem o segundo semestre de forma mais favorável”, frisa.

Fonte: Secom/PMM

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Lucro da Potigás aumenta 50%

Em mais um ano marcado pela pandemia da Covid-19, a Companhia Potiguar de Gás (Potigás) registrou aumento de 50% no lucro líquido de 2021 no comparativo com o ano anterior, indicando uma recuperação da economia potiguar. Os números constam nas Demonstrações Financeiras de 2021 que já foram publicadas pela Potigás e contabiliza lucro na ordem de R$ 15,8 milhões.

O volume de gás natural comercializado foi incrementado em 12% no ano passado, totalizando 83,9 milhões de metros cúbicos do combustível para os segmentos veicular, industrial, comercial e residencial. O segmento comercial apresentou o maior crescimento no período, em torno de 45%, seguido pelo segmento veicular, como consequência da retomada das atividades urbanas à medida do avanço da vacinação.

A Potigás terminou 2021 com um crescimento de 15% no número de clientes, com um total de 33.584 usuários nos quatro segmentos de atuação e lançou mais de 18 mil metros de gasodutos, o que se converte em infraestrutura para o Rio Grande do Norte.

“O ano de 2021 começou com a segunda onda da Covid-19, mas com o início da vacinação, a atividade econômica foi sendo retomada. A partir de maio houve a abertura de um ciclo de recuperação do mercado. Além disso, as medidas adotadas em 2020 continuaram válidas como o plano de contingenciamento de despesas e custos, renegociação de dívidas de clientes, negociação com o supridor de gás, entre outras”, explicou Larissa Dantas, diretora-presidente da Potigás.

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Preço da água mineral sobe em média 20%

Os empresários das fontes de água mineral anunciam para a próxima segunda-feira (28) um aumento em torno de 20% no produto que sai da indústria. Com isso, o valor do garrafão da água mineral ficará entre R$8 e R$12 para o consumidor final. O aumento percentualmente variará entre 15 a 25%.

De acordo com Roberto Serquiz, presidente do Sindicato das Águas Minerais e Bebidas em Geral do RN (Sicramirn), o setor já vinha absorvendo uma série de aumentos, mas a situação econômica de inflação em que vive o Brasil impactou diretamente o custo de produção. “Todo esse cenário de inflação impacta no custo da produção da água mineral. Tivemos aumentos sucessivos nos insumos, energia, combustível. E, para agravar, o alto índice recentemente aplicado na gasolina e diesel tornou insustentável a manutenção do valor que vínhamos praticando”, relata Serquiz.

O preço médio dos combustíveis no Brasil ficou ainda mais caro nesta segunda semana de março, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O aumento é o segundo de 2022, depois da alta promovida em 12 de janeiro, e é o maior desde janeiro de 2021, segundo levantamento de petroleiros. Na ocasião, os combustíveis foram reajustados pelos percentuais de 18,8% na gasolina e 24,9% no diesel. Desde então, a Petrobras já aumentou 13 vezes o preço da gasolina e 11 vezes o do diesel.

Já o custo da energia elétrica no Brasil, acumulou uma alta de 24,97% em 2021, segundo números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram coletados entre 15 de setembro e 13 de outubro do ano passado.

“Diante de toda esta situação, nos vimos agora obrigados a praticar reajuste no nosso produto, que tem sofrido diretamente com essa bolha inflacionária, impactando em toda a nossa cadeia produtiva, desde o envase até a distribuição”, pontua Serquiz.

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Empresa inicia investimento de R$ 1,7 bilhão em Assú em abril

Com investimentos de R$ 1,7 bilhão e início das obras previsto para abril, a norueguesa Scatec vai construir no Rio Grande do Norte o maior empreendimento global da empresa na área da energia solar. Os detalhes finais do Projeto Mendubim, que vai ocupar uma área de 1.200 hectares no município de Assú, foram apresentados na tarde desta quarta-feira (09) ao governo do Estado pelo diretor executivo Roar Haugland; vice-presidente de finanças e gestão de ativos no Brasil, Marcelo Dias, e a gerente de novos negócios, Deborah Canongia.

A construção vai durar 17 meses, gerando 1.200 empregos diretos e indiretos ao longo do período, com prioridade para contratação de mão de obra local. Presente em 23 países, a Scatec desenvolve, constrói, mantém e opera usinas solares, eólicas e hidrelétricas e soluções de armazenamento.

O vice-governador Antenor Roberto, que conduziu a reunião, destacou o trabalho do governo do Estado para atrair investimentos e gerar empregos: “Na conversa eles falaram do empreendimento e da intervenção social que acompanha seus projetos. Através de sua assessoria, o governo apresentou reivindicações com relação à mão de obra feminina, incorporação de setores excluídos ao projeto. Desejamos pleno êxito e que essa atividade econômica traga os benefícios que a população espera.”

A reunião de hoje na Governadoria é o desdobramento da visita que uma comitiva do governo do RN fez a Oslo no final do ano passado, tendo à frente o senador Jean-Paul Prates e o secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Jaime Calado. “É um empreendimento que vai ter aproveitamento máximo de mão de obra local, inclusive com a capacitação que for necessária. A preocupação deles com o social, com a preservação do meio ambiente, com as questões sociais é simplesmente a melhor do mundo”, saudou Jaime.

O complexo Mendubim é um dos mais de 40 projetos de energia solar com contrato fechado e assinado, previstos para operar no Rio Grande do Norte até 2026, representando um investimento total R$ 7 bilhões. Atualmente, existem duas usinas de grande porte em funcionamento no RN, uma em Assu e outra em Areia Branca.

Com capacidade para gerar 532 megawatts, Mendubim será o maior projeto solar do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil, segundo o coordenador de Desenvolvimento Energético da Sedec, Hugo Fonseca.

Fundada em 2007, com sede em Oslo, a Scatec é uma das principais produtoras de energia renovável do mundo. Em 2017, a empresa firmou parceria com a Equinor para o desenvolvimento de parques solares no Brasil. “Esperamos ser um bom vizinho”, disse o executivo Roar Haugland, ao final da exposição sobre o compromisso social da empresa nas comunidades em que opera.

Também participaram da reunião, Roberto Linhares, diretor presidente da Caern; Leon Aguiar, diretor geral do Idema e Inês Almeida, assessora do Gabinete Civil.

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RN inicia fevereiro com redução de 10% no gás natural

Os usuários do gás natural canalizado no Rio Grande do Norte vão pagar mais barato pelo insumo a partir desta terça-feira, 1º. A redução da tarifa foi autorizada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos (Arsep/RN) e publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. A diminuição ficou em torno de 10% e vale para todos os segmentos de atuação da Companhia Potiguar de Gás (Potigás). O GNV, por exemplo, conta com uma redução de R$ 0,37.

A redução da tarifa no Rio Grande do Norte vai na contramão do que vem ocorrendo em outros estados da federação que registram aumento de até 50% no gás natural canalizado ou sustentam a tarifa mediante liminar judicial. Isso ocorre porque a Potigás não conta mais com a Petrobras para suprir o mercado local.

Desde 1º de janeiro, a companhia tem contrato com a empresa Potiguar E&P, vencedora da chamada pública realizada em 2021 para compra de gás. A diretora presidente da Potigás, Larissa Dantas, explica que a baixa no preço do gás, além de aliviar o bolso dos potiguares também irá contribuir com a retomada da economia e atrair novas indústrias para o estado.

“Em um momento de alta da inflação que corrói os salários dos brasileiros e impacta fortemente o caixa das empresas, o Rio Grande do Norte tem a tarifa do gás reduzida. Essa medida irá aumentar a competitividade do nosso estado, favorecendo a atração de indústrias, o que irá ajudar na retomada econômica e trazer emprego e renda para os potiguares”, afirma.

A expectativa da Potigás era que a redução fosse ainda maior. No entanto, dois fatores impactaram no reajuste do preço. O primeiro deles é o aumento de 17,8% na tarifa de transporte, divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no dia 20 de janeiro.

O outro fator foi o aumento da demanda do gás no estado. Em setembro de 2021, a Potigás assinou contrato com a Potiguar E&P para o fornecimento de até 236 mil m³/dia para os anos de 2022 e 2023. Com a divulgação que o preço do gás iria reduzir no Rio Grande do Norte enquanto que nos demais estados com distribuição da Petrobras iria aumentar, cresceu a procura pelo gás natural no RN. A Potiguar E&P não pôde atender esse acréscimo no volume e a Potigás precisou contratar outra empresa para suprir essa nova demanda.

Galp

A partir desta terça-feira, 1º, a Potigás também passa a contar com o suprimento de de gás da Galp, petroleira portuguesa que registra a 3ª maior produção de gás no pré-sal. O instrumento contratual prevê a compra de até 35 mil m3/dia.

“Como houve aumento da demanda precisamos suplementar o volume de gás. A companhia abriu negociação com outros supridores e a Galp ofereceu a proposta mais competitiva”, explica Larissa Dantas.

O contrato com a Galp tem validade até o final de dezembro deste ano e garante o fornecimento do gás natural canalizado para os quatro segmentos de atuação da Potigás: industrial, veicular, comercial e residencial.

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É possível mudar a realidade dos mercados públicos de Mossoró?

Por Gutemberg Dias*

Os mercados públicos pelo Brasil durante muito tempo foram considerados pelos gestores equipamentos de segunda classe no mobiliário urbano das cidades. Felizmente nessas últimas duas décadas essa visão vem sendo reformulada e os mercados públicos passaram a ter reconhecimento por parte das gestões como equipamentos de cunho cultural e com função social.

Em nossa querida Mossoró, os mercados, infelizmente, não têm a valorização que merece no mobiliário urbano. Fato evidenciado de cara pela má gestão desses espaços e, também, pela infraestrutura deficitária em todos eles.

Já tive oportunidade de escrever outras vezes sobre esse tema quando da gestão dos últimos alcaides e essa semana me deparei com uma matéria nos blogs de nossa urbe, que falavam que a Prefeitura de Mossoró recebeu ultimato do Ministério Público para reformar o Mercado Central e atender as normas de segurança do Corpo de Bombeiros.

Diante disso, me impeli a atualizar minha visão acerca desse problema crônico que passa de gestão em gestão e essa atual pode tentar fazer algo de diferente para mudar esse quadro. Veja que o problema é sistêmico e deve ser tratado e forma ampla e coletiva com os cessionários.

Inicialmente é importante frisar que esses espaços precisam ser vistos pela gestão como equipamentos culturais, haja vista que neles estão impressos muitos dos nossos costumes, principalmente, os culinários, e que podem ser melhor aproveitados do ponto de vista cultural com a ampliação de sua utilidade para esse fim, bem como, tem uma função social de grande importância, no que tange a abrigar micros e pequenos empreendedores, que muitas vezes ainda estão na informalidade, por isso, é estratégico para gestão entender o perfil dos cessionários para a partir daí iniciar as intervenções necessárias.

Minha primeira sugestão à gestão municipal é que ela faça recadastramento geral dos cessionários de todos mercados públicos de Mossoró. A partir desse recadastramento entender quem são esses micros e pequenos empresários que ocupam esses espaços públicos e se realmente estão regulares. É fato notório e sabido que alguns boxes, de quase todos esses mercados estão sendo alugados pelos cessionários a terceiros. É bom lembrar que isso é proibido, bem como, tem vários fechados por vários motivos que, também, fere a legislação da cessão.

Segundo, é preciso que municipalidade trabalhe num formato de descentralização da gestão desses espaços, transferindo aos cessionários parte das responsabilidades do cuidado desses equipamentos, a partir da criação de associações com presença do poder público e dos próprios cessionários, nesse contexto o engajamento e o cuidado com os equipamentos teriam a responsabilidade e custos divididos. Acredito que é um ponto a se pensar e analisar a legalidade jurídica, mas que pode ter uma grande resolutividade.

Terceiro, especializar esses espaços a partir de um planejamento arquitetônico que ordene os espaços internos. Tive a oportunidade de conhecer vários mercados pelo Brasil e aqueles que tiveram intervenções para seu efetivo melhoramento adotaram um planejamento de seus espaços interno e externo. Por exemplo, em Aracaju o mercado tem dois pisos e é possível identificar claramente áreas destinadas ao comercio em geral (vestuário, brinquedos, eletrônicos etc.), alimentação, hortifrutigranjeiros, carnes entre outros.

Dessa forma, urge a gestão municipal ter coragem de fazer o primeiro enfretamento que é a regularização dos cessionários, que para mim, é o ponto mais nevrálgico do processo, haja vista que as etapas posteriores se revestem de projetos e alocação de recursos para as devidas reformas.

Sei que os recursos não estão facilmente disponíveis, mas com gestão e criatividade é possível mudar a cara de nossos mercados e deixá-los atrativos ao público, inclusive, àquele mais exigente que não acessa esse tipo de equipamento, cito aqui, o exemplo do mercado de Petrópolis em Natal.

Que o prefeito e sua equipe de secretários pensem fora da caixa e faça algo para revitalizar nossos mercados. Que tal uma audiência pública para ouvir a sociedade e os interessados diretamente no assunto?

É isso!!!

*É professor universitário e ex-candidato a prefeito.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.