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Governo convoca professores aprovados em concurso

O Diário Oficial do Estado publicou a convocação de 81 professores efetivos, aprovados no Edital nº 001/2015-SEARH/SEEC. Essa chamada acontece em substituição os candidatos que são assumiram seus cargos na convocação de efetivos realizada no final de março. No total, foram publicadas duas convocações.

Esses profissionais serão distribuídos pelas unidades de ensino estadual espalhadas pelas 16 diretorias regionais de Educação e Cultura. Os candidatos terão trinta dias, a partir da data de publicação, para se apresentarem nas sedes das Diretorias Regionais de Educação e de Cultura para onde foram convocados. Os educadores deverão levar toda a documentação e exames obrigatórios para assunção do cargo. Os itens exigidos estão descritos nas convocações publicadas no DOE.

Os nomeados desenvolverão suas atividades nas disciplinas de Artes, Biologia, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Espanhola, Língua Portuguesa, Matemática, Pedagogia (anos iniciais e educação especial), Química, Sociologia, Arte e Música. Também foram convocados dois especialistas em educação para atuar como suporte pedagógico.

Confira os convocados AQUI

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RN tem 119 mil inscritos no Enem. Confira o perfil dos candidatos

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) segue preparando a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. As provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro, primeiro e segundo domingo do mês. A edição deste ano tem 5.095.382 de inscritos em todo o país. Desses, 119.324 são do estado do Rio Grande do Norte.

Mossoró tem 13.741 inscritos e Natal 39.570.

A Assessoria de Comunicação do Inep disponibiliza o perfil dos inscritos em cada unidade da Federação. As tabelas, a seguir, informam o número de participantes por município, sexo, faixa etária, cor/raça e situação do Ensino Médio. Informações gerais sobre o exame, como histórico e detalhes da edição de 2019, estão disponíveis no Press Kit Enem 2019.

Confira o perfil de inscritos do Rio Grande do Norte

Sexo

Inscrições

%

Feminino

68.452

57,4%

Masculino

50.872

42,6%

Total

119.324

100%

 

Faixa Etária

Inscrições

%

Menor que 16

1.451

1,2%

Igual a 16

5.793

4,9%

Igual a 17

13.743

11,5%

Igual a 18

15.595

13,1%

Igual a 19

13.565

11,4%

Igual a 20

10.482

8,8%

De 21 a 30

40.866

34,2%

De 31 a 59

17.617

14,8%

Maior ou Igual a 60

212

0,2%

Total

119.324

100%

 

Cor/raça

Inscrições

%

Amarela

2.724

2,3%

Branca

42.782

35,9%

Indígena

485

0,4%

Não declarada

2.123

1,8%

Parda

59.588

49,9%

Preta

11.622

9,7%

Total

119.324

100%

 

Situação Ensino Médio

Inscrições

%

Estou cursando a última série/ano no ensino médio

25.823

21,6%

Estou cursando o ensino médio, mas não concluirei no ano letivo de 2019

13.041

10,9%

Já concluí o ensino médio

80.085

67,1%

Não estou cursando e não concluí o ensino médio

375

0,3%

Total

119.324

100%

 

Município

Inscrições

%

Acari

647

0,5%

Açu

2.744

2,3%

Alexandria

851

0,7%

Alto do Rodrigues

740

0,6%

Angicos

1.590

1,3%

Apodi

2.107

1,8%

Areia Branca

1.067

0,9%

Baraúna

806

0,7%

Caicó

4.654

3,9%

Canguaretama

1.637

1,4%

Caraúbas

1.449

1,2%

Ceará-Mirim

2.691

2,3%

Currais Novos

3.523

3,0%

Extremoz

1.331

1,1%

Goianinha

1.499

1,3%

Ipanguaçu

464

0,4%

Jardim de Piranhas

415

0,3%

João Câmara

2.456

2,1%

Jucurutu

806

0,7%

Luís Gomes

560

0,5%

Macau

1.186

1,0%

Macaíba

2.276

1,9%

Mossoró

13.741

11,5%

Natal

39.570

33,2%

Nova Cruz

2.364

2,0%

Nísia Floresta

399

0,3%

Parelhas

1.831

1,5%

Parnamirim

6.025

5,0%

Patu

1.858

1,6%

Pau dos Ferros

3.843

3,2%

Portalegre

549

0,5%

Santa Cruz

2.957

2,5%

Santo Antônio

1.966

1,6%

São Gonçalo do Amarante

2.487

2,1%

São José de Mipibu

1.347

1,1%

São Miguel

1.634

1,4%

Tibau

530

0,4%

Touros

882

0,7%

Umarizal

993

0,8%

Vera Cruz

849

0,7%

Total

119.324

100%

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Informe Publicitário

UNINASSAU realiza oficina de gastronomia

A Faculdade UNINASSAU Natal está com 200 vagas abertas para o curso “Aprendendo a fazer uma coxinha de sucesso”. A oficina, que acontecerá na quarta-feira (17), às 19h, faz parte do Projeto Capacita, ação que viabiliza cursos de qualificação para diversas áreas do conhecimento. Além desse, outros 56 cursos estão sendo ofertados.

A aula será realizada no laboratório de Gastronomia da Instituição, que esta localizada na Avenida Prudente de Morais. “A atividade é uma excelente oportunidade para aprender, na teoria e na prática, sobre a origem da gastronomia e ainda o manuseio de produtos, como a coxinha”, afirmou a coordenadora de Gastronomia da UNINASSAU,  Áurea Cavalcanti.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas através do site: extensao.uninassau.edu.br . Os participantes devem doar um quilo de alimento não perecível no dia do evento. Todos os mantimentos arrecadados durante o Capacita serão, posteriormente, doados para uma instituição carente da região. Outras informações pelo telefone (84) 3344-7806.

Serviço

Evento: Oficina de Aprendendo a fazer uma coxinha de sucesso

Data: 17/07

Horário: 19h

Local: Faculdade UNINASSAU – Avenida Prudente de Morais, 3510 – Lagoa Nova, Natal – RN

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Governo convoca professores temporários

O Diário Oficial do Estado deste sábado (6), trouxe a convocação de 456 professores temporários para os quadros da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do RN. No total, foram publicadas cinco convocações. Esses profissionais serão distribuídos pelas unidades de ensino estadual distribuídas pelas 16 diretorias regionais de Educação e Cultura.

Essa é a terceira convocação de professores da gestão da governadora Fátima Bezerra. As duas primeiras, realizadas no final do mês de março, convocaram 410 professores efetivos.

Além de terem sido chamados professores temporários para as demandas das escolas estaduais regulares, também foram chamados educadores destinadas as unidades que ofertam educação profissional, para o sistema prisional e socioeducativo e para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os candidatos terão vinte dias, a partir da data de publicação, para se apresentarem nas sedes das Diretorias Regionais de Educação e de Cultura para onde foram convocados. Os educadores deverão levar toda a documentação e exames obrigatórios para assumirem o cargo. Os itens exigidos estão descritos nas convocações publicadas no DOE.

 

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Ciclo de Estímulo Vs. Evasão Escolar

 

Por Marcos Paim*

Que a evasão escolar é um problema sistêmico no Brasil, infelizmente já sabemos há algum tempo. O mais recente Censo Escolar elaborado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) aponta para mais de dois milhões de crianças e adolescentes fora das salas de aula. E o maior problema está no Ensino Médio, que compreende os anos finais do currículo estudantil básico: 1,3 milhão de adolescentes entre 15 e 17 anos não está na escola.

Não bastasse isso, neste mês surge mais um dado preocupante. Segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) sobre educação, divulgada no último dia 19 de junho, 23% dos jovens brasileiros não estuda e tampouco trabalha. Isso significa mais de 12 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos sem qualquer atividade: um quarto dessa população. O porcentual é ainda mais elevado na faixa “universitária”, de 18 a 24 anos, quando teoricamente poderiam estar fazendo algum bacharelado, iniciando uma especialização ou se inserindo no mercado de trabalho: 27,7%.

Ora, se a Educação é fator primordial para a geração de uma sociedade mais justa, mais segura, mais participativa politicamente, mais ativa na busca por uma melhoria de vida sem recorrer a subterfúgios escusos, então o Brasil, claramente, terá sérios problemas para progredir enquanto coletividade e também disciplinarmente. Afinal, se não somos um país capaz de reter alunos em sala de aula ou mostrar aos jovens a importância de um ofício, então – pedindo licença para usar uma figura de linguagem bem atual e moderna – “falhamos miseravelmente”.

Muitos fenômenos podem explicar o fracasso do Brasil nesta questão: a falta de estrutura das escolas (em muitas situações até básica, como lousa e giz, por exemplo), a qualidade do ensino, os níveis de aprendizado, a progressão sem a real absorção do conhecimento e, por último, mas não menos importante, a formação dos professores.

Docentes estimulados, formados e capacitados poderiam diminuir substancialmente a estatística trazida pela Pnad neste ano. Formar-se-ia um ciclo positivo em torno do futuro do Brasil no que tange à Educação: melhores professores, alunos mais estimulados. Melhores professores, escolas com índices de ensino mais apurados. Melhores professores, mais gente encorajada a um futuro na pedagogia. E, com melhores professores no futuro, o ciclo recomeça.

Chegar ao professor, entretanto, é um dos caminhos que precisamos percorrer. Ainda há de se passar por uma boa gestão educacional, oriunda, evidentemente, do poder público – representado por MEC (Ministério da Educação), secretarias estaduais e municipais e suas respectivas coordenadorias pedagógicas. Há de se passar pela solidificação de um currículo escolar adequado a instituições públicas e particulares, sem fazer distinção de classe social. E há de se passar por uma escola preparada para lidar com crianças e jovens de diferentes criações, pensamentos, ideologias, valores e princípios, para não perder estudante de vista e dá-lo o suporte necessário também enquanto ser humano.

E, quando falamos em valorizar o trabalho dos docentes, não significa apenas dá-los a oportunidade de formação universitária adequada (e até continuada) ou pagá-los salários dignos. Isso seria apenas a garantia do básico. O docente é o profissional responsável por conseguir incutir o conteúdo programático na cabeça dos alunos de forma assertiva: não se trata de fazê-los decorar, mas, sim, de fazê-los compreender. E há urgente necessidade de dar ferramentas aos docentes para facilitar essa tarefa.

Fomentar a absorção do conhecimento com aulas práticas, como faz a ONG Educando por meio do programa STEM Brasil, é oferecer ao professor a oportunidade de dar o segundo passo no “Ciclo do Estímulo”. O primeiro é garantir tal mecanismo ao próprio docente. Conectar tradicionais matérias a habilidades “mão na massa” torna o aprendizado muito mais atraente e engajador, tanto para os profissionais de ensino quanto para os alunos.

Apoiar professores com formações que conectem conteúdo escolar à realidade – deixando claro sua aplicação prática no dia a dia – aliado a oportunidades de iniciação à pesquisa e desenvolvimento de projetos, faz com que eles virem estrelas. Primeiramente aos olhos dos alunos e, em seguida, da sociedade. Combater as evasões escolar e do mercado de trabalho é papel também dos professores. E o protagonista, responsável por oferecer a arma do “Ciclo do Estímulo” é o próprio Brasil.

*É professor e diretor do programa STEM Brasil da ONG Educando.

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Deseducação acima de tudo: a ideologia dos que não têm ideologia

O Brasil é o país em que as pessoas precisam defender a educação (Foto: autor não identificado)

Henry Bugalho

Carta Capital

Quem serão os reais ganhadores com o fim da educação superior pública? Quem lucrará com isto? Quem se beneficiará com este desmonte?

“Em defesa da educação” estampava a faixa afixada na fachada da icônica sede da Universidade Federal do Paraná em Curitiba. Esta faixa, com uma mensagem apartidária em favor de uma causa que qualquer pessoa minimamente racional apoiaria, acabou se convertendo no símbolo das manifestações pró-governo, em defesa da confusa e ineficiente gestão de Bolsonaro, no último domingo, 26 de maio.

Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, vemos um homem com a camisa da seleção brasileira, peça que vem simbolizando o patriotismo fajuto calcado num reacionarismo tupiniquim, dizendo o seguinte: “vamos retirar esta faixa, porque prédio público não pode ser utilizado de forma ideológica”, enquanto isto, vê-se atrás dele outros paramentados manifestantes bolsonaristas cumprindo o prometido.

Confesso que tive de me esforçar para encontrar o viés ideológico implícito nos dizeres “Em defesa da educação”. Como saber qual grupo político está por detrás disto? Quem se beneficiará com isto? A quem serve?

Mas o fato é que defender a educação é e sempre será uma postura ideológica, pois suscita outra indagação: que tipo de educação? Para quem?

De fato, todos vivemos num mundo permeado por ideologias, somos atravessados por elas e todos os nossos atos, falas e omissões são dotados de carga ideológica. Sob esta ótica, a faixa “Em defesa da educação” é claramente um slogan ideológico, assim como também é ideológica a fachada neoclássica desta sede da UFPR, com colunas, traves de cornijas que remetem a princípios arquitetônicos da Antiguidade greco-romana. A camiseta amarela da seleção brasileira com o logo da Fifa é também revestida de ideologia e a própria afirmação que “prédio público não pode ser usado de forma ideológica” também é, por sua vez, altamente ideológica.

Portanto, o problema essencial na cabeça do manifestante não é Ideologia com “i” maiúsculo, mas uma determinada ideologia da qual ele discorda, já que os atos seguintes são ainda mais reveladores. No lugar de “Em defesa da educação”, foi afixada outra faixa que dizia “Olavo tem razão, ao mestre com carinho” e incluía também a inscrição “Ninguém nos déte”, sabe-se lá o que isto queira dizer.

A cena expõe, como podemos supor, um conflito profundamente ideológico e que está no cerne do governo bolsonarista. Na base desta guerra cultural está o explícito ataque ao conhecimento, aos professores e aos estudantes universitários. Segundo Olavo de Carvalho, a pessoa homenageada na faixa posta no lugar daquela que defendia a educação, as universidades são antros esquerdistas que servem de ponta de lança para uma revolução comunista de inspiração gramscista, numa “marcha pelas instituições” para a consolidação da hegemonia cultural e intelectual dos vermelhos – de maneira resumida, isto é o que se chama de “marxismo cultural”.

Sendo assim, conquistar estes espaços educacionais, expurgar professores “comunistas”, reescrever a História e extirpar quaisquer vestígios da ideologia contrária é uma condição sine qua non desta guerra cultural. Para os olavistas, qualquer vitória política sem esta vitória cultural não será uma vitória completa, pois deixará margem para que os comunistas retornem rapidamente às esferas de controle social e político. O expurgo deve ser completo e irrestrito.

“Em defesa da educação” passa uma mensagem evidente, principalmente em uma universidade federal: de uma educação pública, de qualidade e inclusiva. Contudo, para quem pensa na universidade como um espaço destinado a uma elite, é evidente que isto pode soar como afronta. Sabe-se que o acesso à educação é um dos principais pré-requisitos para a redução da desigualdade social, por permitir melhores oportunidades de trabalho e, por isso, estimular a mobilidade social. O acesso dos mais pobres ao ensino superior público permite duradouras transformações numa sociedade. A quem duvide sugiro que veja o que fizeram os países do norte da Europa, hoje amplamente acatados como melhores modelos de sociedade. Neles a real implantação da socialdemocracia comprovou o antigo mote segundo o qual: uma sociedade é tão rica quanto é rica sua porção mais pobre.

Mas, voltemos à questão. A quem não interessa isto?

E deixo para resposta de vocês estas últimas perguntas: quem serão os reais ganhadores com o fim da educação superior pública? Quem lucrará com isto? Quem se beneficiará com este desmonte?

Adianto que qualquer resposta será ideológica, mas com inevitáveis e catastróficas implicações práticas para milhões de jovens estudantes que agora estão na linha de frente deste embate por seu futuro, por suas carreiras e, mais do que isto, por um modelo de sociedade mais aberta e inclusiva.

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Lula, idolatria ou gratidão?

Lula veio a Mossoró inaugurar a UFERSA (Foto: Domingos Tadeu)

Por Tales Augusto de Oliveira*

Não é idolatria, existe algo chamada gratidão que não se apaga. Se houvesse materialidade do que Lula é acusado, apoiaria a prisão dele só que continuaria grato.

Sei que é difícil para muitos entenderem o que era o Brasil antes de 2002 e depois.

Não irei tratar de temas variados, quero apenas falar da área de Educação e de forma mais contundente, do nosso Rio Grande do Norte.

Em 1994 ingressei na Escola Estadual Professor Abel Freire Coelho, não tínhamos livros no ensino médio e nem merenda escolar, transporte escolar de cidades vizinhas? Raríssimo, lembro praticamente só alunos vindos da MAISA e pagavam do próprio bolso. Terminei meu ensino médio com ajuda dos meus pais que se sacrificavam para que eu tivesse dinheiro para apostilas e até livros, nunca passei fome, mas tinha colegas de sala que iam embora as vezes com fome antes da última aula.

Ingressei na UERN, fui bolsista em dois projetos, fui um privilegiado, pois antes de 2002, as bolsas eram escassas (estudei História entre 1999-2002 e Direito de 2003-2009 mas sem concluir). Entre os anos de 2002 em diante os PIBID e PIBIC começaram a existir, além das bolsas para pós-graduações possibilitando que alunos se tornassem pesquisadores e seu trabalho era estudar/pesquisar.

Nas escolas do ensino médio finalmente tínhamos livros, o Plano Nacional só Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) fora implantado por Lula. Lembro dos primeiros dos primeiros ônibus levando os estudantes de outros municípios da linda zona rural para escolas em Mossoró, pensava até estar assistindo filmes estadunidenses, os ônibus amarelos. E já não mais o aluno secundarista continuaria excluído de ter seu lanche, merenda durante o período que estivesse estudando.

E falo da minha paixão, o IFRN…

Entre 1909 até 2006, da Escola de Artífices em Natal, passando pela ETFRN que tivemos no governo FHC a criação da Uned/Mossoró, CEFET e hoje no IFRN, tínhamos durante quase um século, duas unidades apesar que vale lembrar, a de Mossoró tinha relação com Natal de ser Unidade Descentralizada.

Lula inaugurou vários IFs no RN numa única solenidade (Foto: autor não identificado)

De 2006 até 2018, foram criados 20 IFRN’s, destes, 19 nos governos Lula e Dilma.

Num raio de 100km no Estado do Rio Grande do Norte, temos um IFRN, um Campus padronizado. Exemplo para o país, o melhor Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do país está em solo potiguar.

E a ESAM galera? Que até pouco tinha praticamente dois cursos (Agronomia e Veterinária) e hoje é reconhecida nacionalmente por oferecer excelentes cursos e destaque para o Direito. Hoje, são mais de 40 cursos de excelência espalhados pelo estado. Campus em Mossoró, Angicos, Pau dos Ferros e Caraúbas, além de cursos EAD.

Como não pensar em Educação? Difícil acreditar que haja um governo contra e há, sabem disso!

Quando fiz um curso de aperfeiçoamento em História Local na UFRN, senti-me como num canteiro de obras, não muito diferente na EAJ (Escola Agrícola de Jundiaí) em Macaíba e sendo ligada a UFRN. Mas tais canteiros não se limitaram a Capital.

Todo o Estado do Rio Grande do Norte tinha em casa tijolo construído, sonhos que surgiam, sonhos que parecem querer destruir atualmente ao chamarem de gastos, o que sempre foi para Lula e deveria ser para qualquer todo governante investimento.

Só para concluir, passei de aluno a docente, hoje no IFRN, todavia meu primeiro ingresso como concursado efetivo foi na SEEC/RN e advinha a primeira grande questão? A valorização do docente. Rosalba era governadora e o que tem Lula com isso? Bem, em 2008 fora criado o Piso Nacional Salarial dos Professores, por quem? Lula.

O STF teve que julgar legal e correto para que Rosalba pagasse o que ela bem deveria questionar em momento algum.

Como não ser grato a Lula por não tentar melhora uma das bases de toda nação? E olha que falei apenas da área de Educação.

*É Professor EBTT, Leciona História.

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Senador do RN defende FUNDEB como política de Estado

Senador defende FUNDEB (Foto: Assessoria)

No dia dos atos em defesa da educação, promovidos pelos estudantes em todo o Brasil, nesta quinta-feira, 30 de maio, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) defendeu que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) se torne uma política permanente de Estado. O parlamentar quer ampliar a participação financeira da União junto aos Estados e Municípios.
Durante audiência na Comissão de Educação do Senado, o parlamentar criticou o ministro Abraham Weintraub, que lançou vídeo nas redes em tom de deboche, intimidando os estudantes. “Estamos vivendo protestos nas ruas, nas universidades e nas escolas, mas estamos vivendo também por parte do ministro da educação certos exageros”, criticou.
“Em vez de construir uma política pública construtiva, ele (Weintraub) se coloca no rol de antiministros, que são aqueles colocados para destruir o setor que deveria cuidar”. Weintraub foi às redes sociais pedir que os pais denunciem professores que estariam “coagindo” alunos da rede pública a participar dos atos. Jean Paul saudou os estudantes pelas manifestações em todo o país em favor da educação.

Fundeb
O senador participou do ciclo de debates sobre o Fundeb, organizado pela Comissão de Educação do Senado. Hoje, em nome do Fórum de Governadores do Brasil, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, apresentou a proposta dos gestores.
As propostas apresentadas pelos governadores foram incorporadas à PEC 65/2019, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), subscrita por Jean Paul  e outros. “A emenda é uma resposta construtiva e institucional, principalmente pelo momento que estamos vivendo no país”, disse Jean Paul.
Ele destacou ainda a representatividade de partidos em favor do Fundeb. Além do PT, a proposta tem o apoio de 10 outras legendas. “A PEC garante que o Fundeb seja uma política de Estado na nossa Constituição e não fique dependente do humor dos governos”, ressaltou.
O Fundeb é a principal política de financiamento da educação nos três níveis – infantil, fundamental e médio. Criado em 2006, por meio de Emenda Constitucional 53/2006 e regulamentado pela Lei 11.494/2007 e pelo Decreto 6.253/2007, o fundo termina em 2020. Vários parlamentares apresentaram propostas no Congresso, com o objetivo de colocar o Fundeb permanente na Constituição Federal.

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Ação do MPF contra ministro da educação tramita a partir de Mossoró. Pedido de indenização é no valor de R$ 5 milhões

Ministro pode pagar indenização de R$ 5 milhões (Foto: autor não identificado)

O Ministério Público Federal (MPF) está movendo Ação vil pública (ACP) contra o ministro da educação Abraham Weintraub a partir da 10ª Vara Federal, em Mossoró. A indenização pedida é no valor de R$ 5 milhões a serem destinados ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

O parquet acusa o ministro de praticar danos morais coletivos contra as universidades federais por declarações dadas pelo ministro dentre elas a justificativa de que estaria cortando verbas da UFF, UFBA e UnB por serem universidades que em vez de melhorar o desempenho acadêmico preferiam fazer “balbúrdia”.

Outro ponto da ação é sugestão dada por Abraham Weintraub aos reitores das universidades federais potiguares e bancada federal para demitirem servidores terceirizados e colocar os alunos para fazer a limpeza através de parcerias com Centros Acadêmicos e DCEs. “A proposta parte da premissa inafastável de que, para Sua Excelência, os respectivos alunos são desocupados, não realizando a contento as atividades de ensino, pesquisa e extensão a ponto de ostentarem tempo livre para, ilegalmente, exercerem tarefa que cabe à Administração”, alega a ação.

O MPF entende que a conduta do ministro reforça teses discriminatórias e atenta contra a democracia por “normalizar” esse tipo de preconceito contra as instituições de ensino superior federais.

Os autores da ação são os procuradores da República Emanuel Ferreira, Renata Muniz, Raphael Bevilaqua, Jorge Luiz Ribeiro, Felipe Moura, Caroline Maciel e Fernando Rocha.

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Educação como moeda de troca