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FEMURN terá chapa consensual

Femurn não terá disputa pela presidência (Foto: cedida)

A eleição para nova diretoria da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) vai ocorrer na próxima sexta-feira, dia 15 de janeiro de 2020. Com a inscrição de uma única chapa, a eleição se dará por aclamação, garantindo união ao movimento municipalista no RN.

A homologação da nova diretoria e do conselho fiscal a frente do biênio 2021-2022 será realizada na sede da FEMURN, localizada no bairro do Tirol, em Natal, com primeira convocação às 8h30. Para o pleito, 164 prefeitos estão aptos a votar.

O edital de convocação para a Assembleia Geral Extraordinária foi publicada no Diário Oficial dos Municípios – ferramenta gerida pela FEMURN que reúne as publicações oficiais dos municípios do RN – da última quinta-feira, dia 07 de janeiro, orientando a respeito dos registros das candidaturas.

Considerando as regras de distanciamento social estabelecidas pelo Município de Natal e pelo Estado do Rio Grande do Norte, a FEMURN seguirá os protocolos de segurança, garantindo que não ocorram aglomerações.

A chapa que concorre à nova diretoria e conselho fiscal contará com gestores de municípios de diversas regiões do Estado.

CHAPA INSCRITA – DIRETORIA E CONSELHO FISCAL FEMURN (BIÊNIO 2021-2022)

Presidente: Anteomar Pereira da Silva (“Babá”) – Prefeito de São Tomé

1º Vice-Presidente: Júlio César Soares Câmara – Prefeito de Ceará-Mirim

2º Vice-Presidente: Luciano Silva Santos – Prefeito de Lagoa Nova

3º Vice-Presidente: Valdenício José da Costa – Prefeito de Tibau do Sul

4ª Vice-Presidente: Marina Dias Marinho – Prefeita de Jandaíra

5º Vice-Presidente: Kerles Jácome Sarmento – Prefeito de Marcelino Vieira

1º Secretário: Ivanildo Ferreira Lima Silva – Prefeito de Santa Cruz

2º Secretário: Jéssica Lourine de Assis Amorim – Prefeita de Almino Afonso

1º Tesoureiro: Clécio da Câmara Azevedo – Prefeito de Bom Jesus

2º Tesoureiro: José Renato Teixeira de Souza – Prefeito de São Miguel do Gostoso

CONSELHO FISCAL:

Sérgio Fernandes de Medeiros – Prefeito de Serra Negra do Norte

Francisca Shirley Ferreira Targino – Prefeita de Messias Targino

Conceição de Maria Gomes Lisboa Rocha – Prefeita de Caiçara do Rio do Vento

Manoel dos Santos Bernardo – Prefeito de João Câmara

Osivan Sávio Nascimento Queiroz – Prefeito de Lagoa Salgada

Sonyara de Souza Ribeiro Ferreira – Prefeita de Lagoa de Velhos

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IBGE e Femurn realizam evento para apresentar dados municipais

Damião Ernane Souza é chefe da Unidade do RN do IBGE (Foto João Gilberto/ALRN)

Você sabe como o IBGE pode melhorar o desempenho da prefeitura da sua cidade? O Instituto possui várias ferramentas online para explorar resultados de pesquisas que podem auxiliar a gestão dos municípios. Para mostrar como usar essas informações, o IBGE e a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) realizam, na próxima terça-feira (29), o evento “RN Cidades: uso de dados do IBGE para decisões municipais”.

“O desafio de decidir faz parte da rotina do gestor municipal e o IBGE fornecerá sempre o retrato da sua realidade”, afirma Damião Ernane de Souza, chefe da Unidade Estadual do IBGE no Rio Grande do Norte.

Na oportunidade, a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2020 terá sua fase de coleta lançada oficialmente. Com as informações das edições anteriores da Munic, é possível comparar número de servidores públicos, a existência de exames básicos de saúde e outros tópicos na ferramenta @cidades.

Lançado nesta semana, o Painel Covid-19 Síntese por Município é outra ferramenta gratuita que reúne 24 indicadores num mesmo ambiente. O painel mostra, por exemplo, a população com 60 anos ou mais de idade e localidades indígenas, ambas populações consideradas vulneráveis.

Publicação exclusiva do RN

No evento online, o IBGE também oferecerá aos gestores municipais a primeira edição da publicação virtual RN Cidades, uma síntese de informações de cada um dos 167 municípios potiguares.

Serviço

O que é?

RN Cidades: uso de dados do IBGE para decisões municipais.

Quem?

Gestores municipais e interessados.

Quando?
29 de Setembro.

15 h.

Onde?
Evento online: http://bit.ly/rncidades

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Governadora faz acordo com prefeitos para pagar dívida do PROED

Acordo foi firmado ontem (Foto: reprodução)

Ontem a governadora Fátima Bezerra (PT) se reuniu com o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) e fechou acordo para a retomada dos repasses do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devidos às prefeituras pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial (PROED).

Na reunião por videoconferência, além do presidente da FEMURN, o prefeito de São Paulo do Potengi José Leonardo Cassimiro de Araújo, o “Naldinho”, esteve presente o secretário estadual de planejamento Aldemir Freire.

Ela anunciou o entendimento classificando a reivindicação como justa. O pagamento está previsto para ser retomado ainda hoje, 10 de junho. “Serão repassados os valores mensais de 2020 e parte do parcelamento. Melhor explicando: serão R$ 12,75 mi referentes aos meses de fev, mar e abril e R$ 2,13 mi do parcelamento. Total: R$ 14,88 mi”, disse a governadora no Twitter.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 102 – POR QUE ROSALBA SE RENDEU À CLOROQUINA?

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Mossoró e mais 21 municípios ficam com FPM zerado

Femurn anuncia FPM zerado em 22 municípios do RN (Foto: Demis Roussos)

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) veio zerado para Mossoró e mais 21 municípios potiguares na primeira cota do mês de abril, pago na quinta-feira, dia 09. Na avaliação da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN, a falta dos recursos deverá comprometer a realização dos pagamentos das prefeituras e o equilíbrio financeiro programado nas gestões municipais.

A FEMURN considera a situação como complexa, e alerta que as prefeituras detêm grandes responsabilidades financeiras, mas dispõem de poucos recursos, e que o atual momento de combate à pandemia do novo coronavírus agrava ainda mais a situação.

A Federação está atuando junto à Confederação Nacional de Municípios (CNM) na busca por recursos extras e auxílios financeiros para os municípios, e tem orientado os gestores e atuado conjuntamente com os prefeitos potiguares em ações para as gestões municipais do RN que garantam, especialmente, que as prefeituras honrem seus compromissos.

Diversos municípios têm como principal fonte de recursos o FPM, que é dividido em três cotas mensais, repassadas pelo Tesouro Nacional nos dias 10, 20 e 30.

MUNICÍPIOS COM OS FPM ZERADOS NA PRIMEIRA COTA DE ABRIL/2020:

AFONSO BEZERRA
BARAÚNAS
BREJINHO
CAICÓ
CARAÚBAS
FELIPE GUERRA
GALINHOS
DIX-SEPT ROSADO
GROSSOS
IELMO MARINHO
JANDAIRA
JAPI
JOÃO CÂMARA
MOSSORÓ
PEDRO VELHO
PORTO DO MANGUE
RIACHO DE SANTANA
RIO DO FOGO
SÃO BENTO DO NORTE
SÃO MIGUEL DO GOSTOSO
TOUROS
UMARIZAL

Fonte: Assessoria da Femurn.

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Entidade divulga nota de repúdio contra Senador

Abaixo nota da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) repudiando o senador Styvenson Valentim (PODE) por expor publicamente uma conversa com o prefeito Atevaldo Nazário (DEM) e tentar passar uma imagem de gestor irresponsável.

Confira a nota:

Em recente entrevista em programa de rádio na cidade de Pau dos Ferros/RN, repercutida nas redes sociais, ao comentar opinião do Prefeito de Encanto/RN, Atevaldo Nazário, sobre recursos destinados ao município, para a construção de Abatedouro Público, cujo valor é, claramente, insuficiente para execução completa da obra, o Senador Styvenson Valentim posicionou-se de forma a quebrar o clima de serenidade, harmonia e respeito mútuo que deve nortear a relação entre os parlamentares, representantes do Congresso Nacional, e gestores públicos municipais do nosso Estado.

Como representante do povo, legitimamente eleito, é direito/dever do Prefeito acatar e/ou recusar recursos provindos de emendas parlamentares que não são suficientes à consecução de seus fins, por imperativo a uma gestão responsável e do cuidado com os recursos públicos, e como lhe exige a lei.

Obra pública não pode ser tocada aos remendos, no eminente risco de descontinuidade.

A aplicação séria e comprometida do dinheiro do povo exige que a obra seja iniciada, concluída e entregue com a sua devida funcionalidade garantida, e dentro de um cronograma razoável de execução, de modo que possa, efetivamente, servir à população, sem nenhum prejuízo. Principalmente em um momento difícil pelo qual passa o nosso país, atualmente, que corriqueiramente, não vem cumprindo, a contento, nem com os seus repasses constitucionais, e nem com um financiamento justo dos serviços públicos, através dos programas federais impostos às municipalidades.

O comportamento não é consectário com a prudência, com o bom senso e, muito menos, com os fins almejados pela lei.

Neste caso específico, a paralisação da obra, pela insuficiência dos recursos financeiros, sem sombra de dúvidas, acarretaria a sua degradação/ruína natural, resultando em flagrante dano ao erário e, consequentemente, em ato de improbidade administrativa para o gestor envolvido.

Finalmente e por oportuno, a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN convoca a todos para defender o municipalismo potiguar e lutar para que a relação entre os entes federativos e os poderes constituídos do nosso querido Brasil, através dos seus representantes, seja sempre de muito compromisso e respeito, para o bem da causa e da coisa pública, de Brasília até o menor e mais distante município do interior deste nosso maravilhoso país.

Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN

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Mossoró está entre os 32 municípios do RN com saldo zero em repasses na primeira parcela do FPM

Femurn avalia dados com preocupação (Foto Demis Roussos)

O Município de Mossoró iniciou o ano zerando o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Além da capital do Oeste, outras 31 cidades tiveram o mesmo problema.

O primeiro repasse do ano teve redução de 10,74% para cidades do Rio Grande do Norte em comparação com os valores transferidos no mesmo período em 2019. Ao aplicar a inflação, o impacto negativo chega a 13,16%.

Por meio da Assessoria de Comunicação da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), o presidente da entidade, o Prefeito de São Paulo do Potengi, José Leonardo Cassimiro de Araújo (Naldinho), disse que a redução dos repasses representa um forte impacto negativo para os municípios. “Tivemos um repasse frustrante neste primeiro pagamento de janeiro, uma vez que em todos os meses de 2019 os municípios estavam recebendo uma cota sempre superior ao mesmo mês do ano anterior (2018)”, afirmou.

Segundo o Presidente da Federação, a expectativa dos gestores é que ocorra reação já nos próximos repasses do Tesouro Nacional ainda em janeiro, a serem pagos nos dias 20 e 30 deste mês: “Esperamos reação do FPM já agora, na segunda e terceira cota de janeiro, para que a gente possa ficar superior a janeiro de 2019 e a ausência dos valores do fundo não afete ainda mais a crise financeira nos nossos municípios”, alertou.

No entanto parte da culpa é dos próprios municípios que não cumprem obrigações previdenciárias levando o FPM a ficar retido.

MUNICÍPIOS COM OS FPM ZERADOS NA PRIMEIRA COTA DE JANEIRO/2020:

AFONSO BEZERRA

ANGICOS

BARAÚNA

BREJINHO

CARNAUBAIS

EQUADOR

FLORÂNIA

GALINHOS

GOV. DIX-SEPT ROSADO

GROSSOS

IELMO MARINHO

JANDAÍRA

JOÃO CÂMARA

LAGOA D’ANTA

MOSSORÓ

PASSAGEM

PEDRA GRANDE

PEDRO AVELINO

PEDRO VELHO

PENDÊNCIAS

PORTO DO MANGUE

PUREZA

RIO DO FOGO

SANTANA DO MATOS

SANTO ANTÔNIO

SÃO BENTO DO NORTE

SÃO JOSÉ DE MIPIBU

SÃO PEDRO

SENADOR GEORGINO AVELINO

TENENTE LAURENTINO

TOUROS

VILA FLOR

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Assembleia Legislativa vai se reunir para transformar PROEDI em lei

A governadora Fátima Bezerra (PT) convocou a Assembleia Legislativa em caráter extraordinário. A solicitação fou protocolada ontem.

O presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), atendei a convocação e marcou sessões para os dias 26 e 27 de dezembro.

Na pauta consta a mensagem 056/2019 que trata da análise em plenário da convocação extraordinária em virtude do recesso parlamentar com base no artigo 42 da constituição estadual.

Caso aprovada a convocação pelos deputados, a casa se reúne na sexta-feira para deliberar, a princípio, duas questões: o projeto que torna lei o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi) e a segunda, que trata sobre a alteração da lei promulgada em 2006 sobre o Fundo de Desenvolvimento Comercial e Industrial (FDCI). Este último trata de uma compensação financeira que o Governo dará às prefeituras que tiveram perdas com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O projeto, segundo a administração estadual, é resultado de acordo celebrado com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN).

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte destaca que a atividade extraordinária atende a apreciação de projeto urgente do Executivo e de interesse público e não onera os poderes, visto que não há pagamento de diárias, nem de indenização pela atividade fora do período de sessões ordinárias.

Nota do Blog: a governadora corrige um erro tático que foi instituir o PROEDI por meio de decreto. A lei garante segurança. Fazer a coisa certa dá mais trabalho, mas saída negociada é o melhor caminho.

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Quarenta prefeituras entram com ação para derrubar o PROEDI

A tendência é de que outras prefeituras também entrem com ação (Foto: divulgação)

Após 60 dias de espera e falta de negociação por parte do Governo do Estado, os municípios potiguares decidiram por reclamar na Justiça as suas perdas no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em razão dos efeitos danosos às finanças públicas municipais.

De acordo com o Presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN e Prefeito de São Paulo do Potengi, José Leonardo Cassimiro de Araújo (Naldinho), a ação judicial tem o propósito de garantir os recursos dos municípios, já que o ICMS é a segunda fonte mais importante de arrecadação: “Reclamamos apenas o que é de direito constitucional dos municípios, e que foi violado de forma desrespeitosa pelo Governo Estadual, desde que o decreto nº 29.030/2019 foi instituído, afetando, gravemente, as administrações municipais”, afirmou.

Segundo Naldinho, já foram impetradas 40 ações judiciais de municípios que são filiados a FEMURN, e a estimativa é que mais 40 municípios também ingressem na Justiça nos próximos dias.

O Presidente da Federação lembra ainda que “os prefeitos são totalmente a favor dos incentivos à indústria e a geração de novos empregos. Mas as administrações municipais correm o risco de entrar em colapso financeiro, caso permaneçam sem os recursos do ICMS”, alerta.

Na avaliação de Naldinho, “as Prefeituras também precisam se proteger para não sofrerem o algoz golpe da falência financeira. A cota parte do ICMS que é repassado aos municípios é repasse constitucional. E parcela significante está sendo confiscada dos entes municipais sem a menor consideração e respeito aos gestores e munícipes”, afirmou.

Ainda de acordo com o Presidente da Federação, o apelo dos municípios é que ocorra a reposição dos recursos já retirados arbitrariamente, e que seja suspenso futuros descontos sem a devida autorização prévia.

Fonte: FEMURN

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Prefeitos rejeitam proposta do Governo

Prefeitos rejeitam proposta do Governo (Foto: Assessoria de Comunicação/FEMURN)

Em assembleia extraordinária ocorrida na manhã desta quinta-feira, 24 de outubro, convocada pela Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte – FEMURN, os prefeitos municipais do RN não aceitaram a proposta de compensação financeira do Governo do Estado para repor as perdas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) repassados aos municípios. 70 Prefeitos participaram da assembleia, ocorrida na sede da Federação, em Natal.

De acordo com o Presidente da FEMURN e Prefeito de São Paulo do Potengi, José Leonardo Cassimiro de Araújo (Naldinho), com a decisão de não aceitar a proposta, os prefeitos vão pedir o apoio dos deputados estaduais para editar o decreto, e também judicializar o tema. Ao encerrar a Assembleia, uma comissão se dirigiu à sede da Assembleia Legislativa do Estado, para informar a decisão do colegiado dos prefeitos aos deputados e marcar uma reunião formal para a próxima semana.

“Os prefeitos são totalmente a favor de incentivos para a indústria e dos empregos gerados. Mas não temos condição alguma de perder os recursos que estão sendo retirados dos municípios através do Decreto, inviabilizando as gestões municipais, inclusive nas contrapartidas de programas e ações do próprio Governo do Estado“, afirma Naldinho.

Segundo Naldinho, o pedido do apoio a Assembleia Legislativa e a judicialização do tema não será para retirar incentivos da indústria, mas sim para impedir a retirada dos valores devidos aos municípios.

Votação

A votação unânime rejeitou a proposta de compensação através de repasses direcionados à saúde (atenção básica e farmácia básica), apresentado pelo executivo estadual no último dia 11 de outubro, e deliberado nesta quinta-feira entre os gestores municipais.

Os prefeitos pediram ao executivo estadual, desde o dia 10 de setembro, uma compensação financeira aos municípios após a publicação do decreto 29030/2019 do Governo do Estado, que proporciona a renúncia de valores do ICMS que são repassados aos municípios, agravando, mais ainda, a situação financeira dos entes municipais. Na ocasião, o executivo estadual pediu o prazo de um mês para avaliar a situação e apresentar uma proposta, que foi exposta a uma comissão de prefeitos no dia 11 de outubro.

No encontro do dia 11 entre o Governo do Estado e a comissão dos prefeitos, a equipe econômica estadual reconheceu a perda dos municípios no valor de R$ 7,1 milhões por mês através da renúncia fiscal instituída no decreto, e apresentou uma proposta de compensação financeira através de repasses a serem pagos de forma parcelada até dezembro e uma parte em janeiro de 2020, direcionados à área da saúde.

Na proposta do Governo do Estado, a compensação financeira aos municípios seria de R$ 20 milhões – enquanto as perdas para os municípios, se somados os valores no ano, ultrapassem R$ 85 milhões. Além disso, os valores seriam repassados aos municípios em formato de atualização da atenção básica da saúde e do programa Farmácia Básica.

No entendimento dos gestores, a proposta do Governo do Estado é de um repasse constitucional: “Esses são valores que já existem, são dos municípios por direito. Não há dinheiro novo nem compensação na proposta apresentada pelo Governo do Estado aos municípios. Compensação seria um valor real para cobrir as perdas do ICMS”, disse.

A assembleia extraordinária tratou ainda de outros temas da área municipalista local e nacional, como pautas junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), cessão onerosa, e pacto federativo.

Texto Assessoria da FEMURN.