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Em declínio populacional, Natal está próxima de perder duas vagas na Câmara Municipal

Por muito pouco o resultado do Censo 2022 divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) resultou na perda de duas cadeiras na Câmara Municipal do Natal, a exemplo do que aconteceu em Mossoró.

Entre 2010 e 2022 a cidade perdeu 52.439 habitantes e com isso ficou próxima do limite da faixa populacional entre 750 mil a 900 mil habitantes estipulada pela lei que definiu a quantidade de vereadores por município aprovada em 2008 pelo Congresso Nacional.

Natal agora tem 751.300 habitantes, 1.300 a mais que o mínimo estabelecido pela legislação. Neste caso cairia de 29 para 27 edis.

Uma capital nordestina que vai perder duas Recife cuja população também caiu saindo de 1.537 milhão de pessoas para 1.488 milhão, saindo da faixa de 1,5 milhão e até 1,8 milhão de habitantes. Com isso a cidade deixa de ter 39 edis para ficar com 37.

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Mossoró vai eleger dois vereadores a menos nas eleições de 2024

O resultado do Censo 2022 divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz um dado impactante para a política mossoroense: a cidade não tem mais de 300 mil habitantes como apontou as estimativas de 2020 e 2021.

Com o tamanho da população um pouco mais modesto que o estimado, com um quadro de 264.577 moradores, o mantém Mossoró como a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, com Parnamirim cada vez mais próxima de ultrapassar a “Capital do Oeste”.

Como para ter 23 vereadores são necessários 300 mil habitantes, esse novo dado traz um impacto: Mossoró perderá duas cadeiras de vereador nas eleições do próximo ano. Em vez de 23 serão 21 vagas em disputa, o que já dá a certeza de que pelo menos dois edis não vão conseguir se reeleger.

Como em 2020, quando o número de vagas foi ampliado, a Câmara Municipal de Mossoró terá até o fim do primeiro semestre do ano que vem para alterar sua composição a partir de 1º de janeiro de 2025.

 

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Natal é a cidade do RN com maior redução de habitantes e uma das com maior variação negativa do país

Na contramão dos municípios que apresentaram crescimento de população residente, a capital do Rio Grande apresentou uma queda de população de 6,5% de acordo com números do Censo 2022.

Em 2010, eram 803.739 residentes em Natal e em 2022 esse número caiu para 751.300. Isso a coloca como a oitava maior queda relativa entre as cidades do país com população acima de 100 mil habitantes.

Em números absolutos, Natal teve a 7ª maior queda populacional do país, com 52.439 pessoas a menos se comparada a 2010.

No Rio Grande do Norte, além de Natal, outros 78 municípios também tiveram queda na variação absoluta da população residente, sendo oito destes com uma queda de mais de 1000 pessoas, caso de Macau, Caicó, Poço Branco, Currais Novos, Canguaretama, São José do Campestre, Areia Branca, Nova Cruz e Pendências, conforme tabela abaixo.

 

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Censo 2022 mostra que População do RN subiu 4,2% em 12 anos e Parnamirim é a cidade cresceu

O IBGE divulga na manhã de hoje (28/06) os primeiros resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022, apresentando um conjunto de informações básicas sobre os totais populacionais e de domicílios no País em diferentes níveis geográficos e recortes, além de diversos indicadores derivados dessas informações, como a média de moradores por domicílio, a densidade demográfica e a taxa de crescimento anual da população e dos domicílios.

Ao todo, foram contadas 203.062.512 pessoas em 90.688.021 domicílios no Brasil, sendo 1.501.657 destes domicílios norte-rio-grandenses. Isto representou um aumento de 34%, em nível nacional, e de 36,6 % em nível estadual, no número de domicílios em relação ao Censo de 2010. Natal foi o município com o maior número de domicílios no estado (337.029), seguido por Mossoró (123.480), Parnamirim (116.679) e São Gonçalo do Amarante (54.203), conforme gráfico abaixo.

O crescimento populacional do estado entre o Censo 2010 e 2022 foi de 4,2%, um pouco abaixo da média brasileira (6,5%). A participação do RN em relação à população brasileira se manteve bem próxima entre os Censos de 2010 e 2022 (de 1,7% para 1,6%), saindo do 16º para o 17º lugar entre os estados mais populosos do Brasil. Em 2022 a população residente do RN passou a ser de 3.302.406 pessoas, um aumento de 134.379 pessoas em relação à 2010, representando uma taxa geométrica de crescimento de 0,35%, abaixo da média nacional de 0,52%.

Com esses números, o Rio Grande do Norte passou de uma média de 3,31 para 2,88 pessoas por domicílio permanente ocupado entre 2010 e 2022, ficando bem próximo à média nacional, de 2,79. Em 2010, o Brasil tinha, em média, 3,52 pessoas por domicílio.

A densidade populacional do estado do Rio Grande do Norte teve aumento em relação ao Censo Demográfico de 2010, sendo a 10ª maior dentre os estados brasileiros.Com 4.488,03 habitantes por quilômetro quadrado em Natal e 2037,93 habitantes por quilômetro quadrado em Parnamirim, esses dois municípios juntos concentram juntos 30,4 % de toda a população do estado. Outra parte expressiva da população está concentrada nos municípios de Mossoró (8%), São Gonçalo do Amarante (3,51%), Macaíba (2,49) e Ceará-Mirim (2,40%), enquanto os outros 161 municípios espalhados pelo estado têm representações populacionais abaixo de 1,85% cada.

Dos 167 municípios potiguares, 87 tiveram taxas de crescimento geométrico positivas (crescimento anual), sendo as maiores delas de 7,96% em Extremoz, 3,36% em Tibau do Sul e 3,20% em Tibau.  Os 79 restantes apresentaram decréscimo populacional, sendo que os municípios de Venha-Ver (RN), João Dias (RN) e Riacho da Cruz (RN) tiveram taxas de crescimento geométrico negativas de -1,96%, -1,86% e -1,31%, respectivamente, entre os Censos de 2010 e 2022.

Entre os dez municípios potiguares que tiveram os maiores aumentos absolutos de população residente, Parnamirim, Extremoz e São Gonçalo do Amarante se destacaram com um aumento de 50.260, 37.002 e 27.876 pessoas entre 2010 e 2022, respectivamente. Em seguida, destacaram-se os municípios de Macaíba, Ceará-Mirim, Nísia Floresta, São José de Mipibu, Tibau do Sul, Mossoró e Goianinha, conforme gráfico abaixo.

Extremoz

O aumento no número de domicílios foi uma tendência observada em todos os estados e no Distrito Federal. No Rio Grande do Norte, o destaque foi o município de Extremoz, que registrou 13.584 domicílios em 2010 (24.569 residentes) e 32.129 em 2022 (61.571 residentes), um aumento de 136,5%. Em 2022, o município passou a fazer parte dos mais populosos do estado e, nacionalmente, foi o quarto do país a apresentar o maior crescimento no número de domicílios.

 

 

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RN tem menor taxa de analfabetismo do Nordeste

Uma triste constatação: 298 mil potiguares com mais de 15 anos não sabem ler nem escrever. Isso equivale a 10,5% da população de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar disso, o Rio Grande do Norte registra a menor taxa de analfabetismo do Nordeste de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira no módulo Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/Contínua).

Os números mostram que 51% dos analfabetos do Estado estão na faixa acima de 60 anos. Já na divisão por gênero, a maioria é masculina com 58,1%.

Um dado que também preocupa é que mesmo sendo o Estado nordestino com menor taxa de analfabetismo, o Rio Grande do Norte tem quase o dobro da média nacional que é de 5,6%.

No Brasil a maior taxa de analfabetismo é no Paiuí com 14,8% e a menor é no Distrito Federal com 1,9%. Entre as regiões o Nordeste lidera com 11,7% e o Sudeste tem a menor com 2,9%.

 

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Setor de serviços cresce 8,5% no Rio Grande do Norte

Em março de 2023, o volume de serviços no Rio Grande do Norte avançou 1,5% se comparado ao mês imediatamente anterior (com ajuste sazonal). Frente a março de 2022, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços avançou 10,3%, a maior variação registrada desde a de maio de 2022 (12,7%). O acumulado do ano foi de 8,5% e o acumulado em 12 meses subiu apenas 0,3 ponto percentual (p.p.) indo para 5,8%.

A expansão do volume de serviços em março de 2023, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada por 23 outras Unidades da Federação pesquisadas, em relação a fevereiro. As maiores variações postivas foram as do Piauí (15,3%), Acre (12,7%) e do Mato Grosso do Sul (7,9%). Já as principais variações negativas vieram de Pernambuco (-2,3%), Mato Grosso (-1,9%) e Amapá (-1,7%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

O crescimento no volume de serviços reverberou em todas as taxas de receita nominal pesquisadas no RN. Em relação ao mês imediatamente anterior, considerando o ajuste sazonal, o estado saiu dos –1,5% do mês passado para 1,7% neste mês de março. Na comparação com março de 2022, o RN teve alta na receita de serviços de 14,9% e no acumulado do ano o estado ficou em 8º lugar entre os 10 estados que tiveram a maior variação positiva. A média nacional para o mesmo índice foi de 12%.

No recorte Nordeste, o RN apresenta o pior desempenho quando a variável é referente ao acumulado nos últimos 12 meses (14,4%). Alagoas e Paraíba são os estados que tiveram os maiores avanços nesse índice, com 23,4% e 22,5% respectivamente.

Comércio volta a crescer no Rio Grande do Norte

Depois de uma queda registrada no mês de fevereiro, o volume de vendas potiguar fechou março de 2023 com o comércio varejista em alta de 1,5%. Frente ao mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, as vendas cresceram 2,4%, ficando 3,8% pontos percentuais acima dos –1,4% registrado no mês de fevereiro.

Alta também no acumulado do ano, que teve sua sétima taxa positiva consecutiva da série (1,5%) desde agosto de 2022 (-0,2%). Em 12 meses, o comércio varejista do Rio Grande do Norte acumulou alta de 1,9%, mantendo a sequência de resultados positivos dos últimos cinco meses.

Já no comércio varejista ampliando, aquele que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas deste mês apresentou, na série com ajuste sazonal, uma queda de –1,3%. Além do RN, mais quatro Unidades da Federação pesquisadas tiveram taxas negativas: Maranhão (-0,8%), Roraima (-1,4%), Ceará (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-4,7%).

Ainda assim, o setor registrou uma variação positiva de 3,6% se comparado ao mês de março de 2022, fechando o primeiro trimestre de 2023 com alta de 4,5%, acima da média nacional de 3,3%. Nos últimos 12 meses, o crescimento do comércio varejista ampliado foi de 2,2%.

Síntese do RN: Março de 2023

 

Comércio

Período Varejo Varejo ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Variação mês / mês anterior com ajuste sazonal 1,5% 1,3% -1,3% -0,4%
Variação mensal (Base: igual mês do ano anterior) (%) 2,4% 5,6% 3,6% 7,1%
Acumulado 2023 1,6% 7,0% 4,5% 9,7%
Acumulado 12 meses 1,9% 11,4% 2,2% 11,3%
Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal do Comércio

 

 

Serviços

Período Volume de serviços Receita nominal de serviços
Variação mês / mês anterior com ajuste sazonal 1,5% 1,7%
Variação mensal mês / igual mês do ano anterior 10,3% 14,9%
Acumulado 2023 8,5% 14,8%
Acumulado 12 meses 5,8% 14,4%
Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Serviços

 

 

 

Mais sobre as Pesquisas

A Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Já a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando, nesse caso, a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

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RN ultrapassa a marca de 1,5 milhão de veículos

Dados divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) apontam que o Rio Grande do Norte ultrapassou a marca de 1,5 milhão de veículos cadastrados no sistema do Órgão. O número registra um aumento de 55% da frota de veículos automotores, levando em consideração os últimos dez anos.

Em números absolutos, entraram em circulação na frota estadual 535.677 novos automóveis no período de 2013 a 2023, alcançando um total de 1.501.657 veículos em circulação nas rodovias e ruas das cidades do Rio Grande do Norte, sendo 41,9% (629.063) de transporte automotor do tipo automóveis leves e 40,74% (611.742) composto de veículos de duas rodas, entre eles motocicletas, motonetas e ciclomotores. O RN alcançou a soma de 1 milhão de veículos em junho de 2014.

Um dado relevante é o índice de motorização, que leva em consideração a conexão da quantidade populacional do Estado e o número de veículos em circulação. Nessa situação, o Rio Grande do Norte conta atualmente com 455 veículos para cada mil habitantes residentes no Estado. Nessa ótica, o RN soma pouco mais de duas pessoas por automóvel registrado no banco de dados do Detran. Essa informação leva em consideração o dado populacional divulgado previamente pelo IBGE, em dezembro do ano passado, que registra uma população de 3.303.953 no RN

Em termos percentuais, a ampliação da frota vem diminuindo ao longo dos últimos anos quando comparado os dados do ano atual com o ano anterior. Em 2013/2012 a ampliação foi de 8,85%, em 2014/2013 de 7,85%, em 2015/2014 de 6,43%, até 2022/2021, que mostra um aumento de 3,15% em relação ao ano anterior. A informação deixa claro que o aumento da frota se mostra constante, porém numa velocidade menor do que há 10 anos.

O município com maior número de automóveis em circulação continua sendo a capital. Natal registra 29,43% de toda a frota do estado, chegando a 441.867 veículos. Em seguida, temos Mossoró com 12,78%, alcançando 191.896 automóveis. Em relação a capital do Oeste, chama a atenção a quantidade de veículos em duas rodas que supera os automóveis de passeio em mais de 11%. As motocicletas, motonetas e ciclomotores correspondem a 46,76% (89.740) da frota da cidade, enquanto os veículos de passeio é 35,73% (68.576) do total da frota municipal.

Já no tocante a idade da frota estadual, o Detran contabiliza que 35,54% dos veículos cadastrados no estado foram fabricados entre os anos de 2013 e 2023, o que mostra uma frota relativamente nova. São 535.677 veículos dentro dessa faixa de tempo de fabricação.

Os dados emitido pelo Detran vêm subsidiar o planejamento de ações que devem ser empregadas no Rio Grande do Norte, principalmente as relacionadas a políticas públicas de tráfego visando a consolidação de um trânsito seguro.

Ações de educação para o trânsito empregadas pelo Órgão na capital, cidades do interior do estado, escolas e empresas levam em consideração essas informações com o plano de atingir maior efetividade. Outro ponto amparado pelos dados são as medidas de fiscalização e sinalização viária, onde o Detran age na missão de zelar pela segurança no tráfego, diminuindo acidentes, preservando vidas e melhorando a mobilidade.

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RN contraria a média nacional e tem alta no setor de serviços

O Rio Grande do Norte registrou em janeiro uma alta de 3,8% no volume de serviços em comparação com o mês anterior, mantendo-se pelo segundo mês consecutivo em alta. Esse resultado significou 1,8 ponto percentual a mais do verificado em dezembro de 2022 (2,0%). Esse foi o quarto maior valor de todo o país, estando à frente apenas o Piauí (13,3%), Rondônia (7,6%) e Espírito Santo (3,9%). Apenas 11 unidades federativas tiveram taxas positivas e as outras 16 apresentaram retração, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-3,1%). Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

No acumulado dos últimos 12 meses, o RN atingiu o índice de 5,1%, ficando à frente apenas dos estados do Paraná (4,9%), Rio de Janeiro (4,6%), Mato Grosso do Sul (1,9%), Acre (1,7%), Rondônia (0,9%) e do Distrito Federal (-0,2%). O melhor desempenho entre todos os estados no acumulado de 12 meses foi do Amapá, com 19,1%.

O RN também registrou alta de 6,2% na receita de serviços (2,0%) em relação ao mês imediatamente anterior (com ajuste sazonal), sendo o terceiro melhor desempenho do país e segundo do Nordeste, ficando atrás apenas do Piauí (12,1%) e de Rondônia (7,1%). Registrada alta também no acumulado dos últimos 12 meses com uma variação positiva de 14,2%, valor muito próximo do acumulado de dezembro de 2022, que foi de 14,1%.

Síntese do RN: Janeiro de 2023

Período Volume de serviços Receita nominal de serviços
Variação mês / mês anterior com ajuste sazonal 3,8% 6,2%
Variação mensal mês / igual mês do ano anterior 5,7% 15,2%
Acumulado 2023 5,7% 15,2%
Acumulado 12 meses 5,1% 14,2%
Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Serviços

 

A  Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando, nesse caso, a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

 

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Comércio Varejista do RN interrompe série negativa

O volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Norte saiu de uma série de três meses de queda e começa o ano em alta. Em janeiro de 2023, o volume de vendas no estado subiu 3,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal.  Se comparado a janeiro de 2022, as vendas do comércio varejista cresceram 2,7%. Esses dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

Apesar da alta, o Rio Grande do Norte faz parte dos estados do nordeste, junto com Paraíba (-1,1%) e Ceará (1,8%), que ficaram abaixo da média nacional, que foi de 3,8%. Os estados nordestinos que superaram a média nacional foram Piauí (7,1%), Maranhão (7,0%), Bahia (5,2%), Sergipe (4,4%). Alagoas (4,2%) e Pernambuco (4,2%).

Esse aumento no volume de vendas também implicou uma elevação de 4,5% na receita de vendas para o estado potiguar que ficou em 11º lugar no ranking nacional de maior faturamento no país. Apenas três estados registraram variações negativas na receita: Paraíba (-0,3%), Amazonas (-0,6%) e Amapá (-0,7%).

Varejo ampliado do RN também registra alta

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, o volume de vendas subiu 2% ante dezembro de 2022 (-0,9%). Esse resultado coloca o estado potiguar acima da média nacional que ficou em 0,2% e entre as 18 unidades da federação que tiveram variação positiva no país, com destaque para Sergipe (8,7%), Espírito Santo (6,6%) e Roraima (6,4%). Comparadas a janeiro de 2022, as vendas do varejo ampliado no RN cresceram 6,5%.

Comércio

Período Varejo Varejo ampliado
Volume de vendas Receita nominal Volume de vendas Receita nominal
Variação mês / mês anterior com ajuste sazonal 3,3% 4,5% 2,0% 4,0%
Variação mensal (Base: igual mês do ano anterior) (%) 2,7% 9,7% 6,5% 13,0%
Acumulado 2023 2,7% 9,7% 6,5% 13,0%
Acumulado 12 meses 1,7% 12,7% 1,5% 12,0
Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal do Comércio

Pesquisa Mensal de Comércio produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

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Custos da construção civil recuam –0,01% em fevereiro no RN

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) para o Rio Grande do Norte foi de –0,01% em fevereiro, frente a 0,08% nacionalmente no período em questão. Em janeiro, este índice havia sido de 0,36%, em dezembro de 2022, de 0,60% e, em fevereiro de 2022, havia sido de 1,05%.

O acumulado nos últimos doze meses foi para 14,51% (9,92% para o Brasil), resultado abaixo dos 15,72% acumulados nos dozes meses imediatamente anteriores. Considerando todas as unidades da federação e o distrito federal, o estado potiguar possui a quarta maior alta acumulada no preço do metro quadrado, nos últimos doze meses, atrás apenas de Mato Grosso (19,54%), Amazonas (16,37%) e Rondônia (15,62%). No Brasil, no Nordeste e no RN, o percentual acumulado em doze meses tem apresentado queda nos últimos meses, sendo que, para o RN, a variação na redução foi menor.

O custo potiguar da construção, por metro quadrado, que em janeiro havia fechado em R$ 1.548,15, passou em fevereiro para R$ 1.547,96, sendo R$ 965,37 relativos aos materiais (queda de R$ 0,19 frente a janeiro) e R$ 582,59 à mão de obra (estabilidade). No ranking dos maiores custos da construção entre os estados, o RN aparece na 23ª posição, a frente apenas de Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas e Sergipe, este último com o menor custo, de R$ 1.485,95. Santa Catarina apresenta o custo mais elevado, R$ 1.906,26.

A pesquisa

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.

As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.

Sinapi: quadro resumo – Com desoneração da folha de pagamento de empresas do setor

  Custo médio total do m² (reais) Custo médio do m² – componente material (reais) Custo médio do m² – componente mão de obra (reais) Variação no mês (%) Variação no ano (%) Variação em 12 meses (%)
Brasil 1.685,74 1.001,94 683,80 0,08 0,39 9,92
RN 1.547,96 965,37 582,59 -0,01 0,35 14,51

 

Sinapi: quadro resumo – Sem desoneração da folha de pagamento de empresas do setor

  Custo médio total do m² (reais) Custo médio do m² – componente material (reais) Custo médio do m² – componente mão de obra (reais) Variação no mês (%) Variação no ano (%) Variação em 12 meses (%)
Brasil 1.790,90 1.002,58 788,32 0,07 0,41 10,02
RN 1.637,51 966,02 671,49 -0,01 0,37 14,55