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Banco Central independente! De quem e por quê?

Por Marcio Dias*

O Banco Central comandado pelo bolsonarista Campos Neto e sua turma, age descaradamente para sabotar o Brasil dinamitando as finanças públicas através da taxa de juros mais alta do mundo.

Faz isso, também, para favorecer os gananciosos banqueiros que, sempre silentes, se enriquecem ganhando somas estrondosas de dinheiro por conta da dívida pública.

Enquanto isso, o Governo, sua base de apoio, empresários sérios que querem ganhar com a produção e trabalhadores, protestam e denunciam essa política escorchante.

A mídia golpista e pró-mercado, por sua vez, faz de conta que Campos Neto é presidente de um “BC independente” e precisa atuar para conter a inflação aumentando a Selic. Nesse sentido nós perguntamos: BC independente de quem e por quê? Dos banqueiros é que não é! Por causa da inflação muito menos.

Senão vejamos, no Brasil, o tal Copom se reuniu e, pela quinta vez, manteve a taxa básica de juros em 13,75 %, para uma inflação de 5,6%.

São 8,15% de juros reais, acima da inflação. Um absurdo se for comparado com os norte-americanos, quando índice foi menor.

Ainda sobre os EUA, onde o sistema tá indo à bancarrota e a inflação já é considerada “quase descontrolada” na faixa de 6,5%, o BC de lá, o Federal Reserve System – FED(Sistema de Reserva Federal), elevou a taxa básica de juros para o intervalo entre 4,75% e 5%. Isso representa até 1,5% de juros reais abaixo da inflação. Dá pra entender?

Nesta quinta-feira (23/03), após o anuncio de que o Copom havia mantido a Selic em 13,75%, a bolsa afundou e o clima de desânimo tomou conta da nação com as empresas e a população e, por incrível que pareça, com o mesmo sentimento de que o país poderá afundar no pântano da recessão e da depressão econômica, ceifando empresas e empregos com muita voracidade.

Então, diante dessa bomba atômica na economia, seria muito bom ver a mídia mercadológica fazer um debate sério sobre essa situação do que é mesmo e o porquê de um Banco Central independente.

Por fim, é preciso que o senado que nomeou essa trupe bolsonarista para comandar o “BC independente”, utilize da sua competência política para demitir e deter a sanha destrutiva desses aloprados que ameaça a economia do país e às condições de vida da imensa maioria do povo brasileiro.

*É diretor do Sindipetro-RN.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

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O esgotamento do fiscalismo à brasileira

Por Monica de Bolle

Hoje é dia 4 de janeiro. Estamos no terceiro dia do novo governo. No terceiro dia já há gente dizendo que tudo está sendo feito de forma errada na economia “apesar da herança de Bolsonaro”. Para quem tem o privilégio e, muitas vezes, o desprazer, de observar o Brasil de “longe”, os alardes soam absurdos. Como é possível estar tudo errado na economia no terceiro dia de um governo? Como é possível fazer tais afirmações taxativas sem que existam outras intenções? Existem outras intenções.

Há alertas e críticas que são feitos para o bem do País, mas não esses. Esses pretendem apenas continuar a ocultar aquilo que se torna cada vez mais visível para a população: o fiscalismo é tão somente defesa de interesses por intermédio do uso de falácias econômicas.

As falácias ainda são facilmente engolidas por parte da mídia, mas não mais por quem sentiu o resultado do fiscalismo diretamente: a avenida aberta para a ascensão de Bolsonaro.

Reza o fiscalismo que programas sociais são inflacionários. Direcionar tantos recursos aos mais pobres causará danos profundos a essas mesmas pessoas pela via inflacionária. Examinemos esse argumento, e quem são as pessoas que o defendem. Comecemos com a Selic, a taxa de juros de referência determinada pelo Banco Central, de 13,75% ao ano. Lembremos que a inflação estimada para 2022 é de cerca de 5,8%. A taxa de juros real é a diferença entre os juros nominais (a Selic, por exemplo) e a inflação. Logo, os juros reais brasileiros estão em inacreditáveis 8%, ou perto disso. Não há país no mundo que chegue perto de tamanho desequilíbrio.

Quem são as pessoas que soam alarmes inflacionários quando se fala em despesas com programas sociais? Por óbvio não são aquelas por eles beneficiados, mas aquelas que não querem ouvir falar de reformas tributárias progressivas, ainda que falem em “necessidade de reforma tributária”.

Os fiscalistas há anos dizem que a carga tributária brasileira já é demasiado elevada. Ora, elevada para quem? Não para eles, cuja renda é majoritariamente composta de lucros e dividendos — renda que, no Brasil, não é tributada. Os fiscalistas, em sua maioria, são subtributados.

Mas não é “só isso”. Os fiscalistas no Brasil, muitos donos ou sócios ou associados a fundos de investimento, também pagam poucos impostos como proporção da renda visto que os tributos no Brasil recaem, sobretudo, no consumo. Quem paga mais tributos sobre o consumo? Como proporção da renda, são os mais pobres, não os mais ricos. Programas sociais para os mais pobres, vejam só, até se autofinanciam em parte: como a carga tributária incide sobre o consumo e os mais pobres consomem mais, essas pessoas ajudam a elevar a receita do governo que paga, em parte, pelos programas que recebem.

Não para aí a hipocrisia. Quem recebe o grotesco diferencial de juros da dívida com a Selic nas alturas? Os detentores de títulos públicos. E quem são eles? Ah, adivinhem…são os mesmos que só falam de despesa primária e sequer tocam na despesa financeira do governo. Por que? Porque a despesa financeira do governo, os pagamentos de juros exorbitantes para lá de incompatíveis com a inflação estimada e esperada, representam uma parte da renda que credores/fiscalistas recebem. Está dado o conflito distributivo e a historinha fiscalista.

Para ocultar os ganhos que recebem e que, simultaneamente, paralisam a economia — quem em sã consciência vai investir quando as taxas de juros reais estão em 8%? — vendem as falácias econômicas nos jornais e em parte da imprensa. Quanto mais alarde, melhor.

Ocorre que, a discussão da PEC de Transição, entre outros debates recentes, expôs aquilo que se oferece como “responsabilidade fiscal”. Tentaram de toda forma — por meio de cartas, entrevistas, colunas — impedir que os programas sociais fossem devidamente financiados.

Mas eis que os programas sociais estão enquadrados na Constituição Federal como Direitos Fundamentais. Rebaixá-los equivale a rebaixar a força normativa da Constituição. Durante seis anos, foi exatamente isso que o Teto de Gastos defendido por fiscalistas fez. Quando se rebaixa a Constituição, abrem-se as portas para o desfile dos anti-democratas. A ultradireita anti-democrática é fruto do fiscalismo excessivo que enfraqueceu a Constituição, queiram os fiscalistas aceitar o resultado de sua tecnocracia cega ou não. Nada nesse mundo escapa às forças da política, nem mesmo o puritanismo tecnocrático.

Com a derrocada do Teto, temos a chance de não mais permitir o rebaixamento da Constituição. Temos a chance de enquadrar a discussão econômica dentro dos marcos constitucionais, e não tratá-la como algo que transcende a Lei das Leis.

Temos a chance de olhar a hipocrisia nos olhos e de dizer “Chega”. O fiscalismo hipócrita está em vias de esgotamento.

*É economista e escritora.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

 

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Foro de Moscow 18 nov 2022 – Lula entre o mercado e o povo

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 10 nov 2022 – O choro de Lula e o chilique do mercado

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Entre matar a fome do povo e o chilique do mercado financeiro, advinha de que lado Rogério fica? Spoiler: tem muita hipocrisia envolvida

O senador eleito Rogério Marinho (PL) mostrou mais uma vez o quanto está em oposição aos interesses dos menos favorecidos ao usar o Twitter para atacar a fala do presidente eleito Lula (PT) que se emocionou ao falar sobre a fome do povo que gerou irritação na Bolsa de Valores de São Paulo.

Abre aspas para Rogério:

“Hoje, a bolsa brasileira perdeu em torno de 100 bilhões de reais graças às declarações do Lula. Surpresa apenas para aqueles que vivem num mundo paralelo e se deixaram iludir que o gov do PT teria responsabilidade fiscal e preocupação social, vai vendo!! Típico PT!”.

A reação de Rogério tem larga pitada de hipocrisia. Afinal de contas ele é um notório bajulador do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não só furou o teto de gastos cinco vezes, bagunçou as contas públicas para se eleger e por diversas vezes fez falas desnecessárias que fizeram a bolsa cair.

Quer um exemplo? Eu dou.

No dia 8 de setembro de 2021 o dólar subiu 2,68% e a bolsa caiu 3,78%. Sabe o que aconteceu nesse dia? Bolsonaro desafiou o ministro do STF Alexandre de Moraes dizendo que não cumpriria decisões dele em um ato golpista no feriado de 7 de setembro. A crise obrigou o presidente a assinar uma carta redigida por Michel Temer (MDB) se retratando.

A título de comparação, ontem, após a fala de Lula, a moeda estadunidense subiu 4,14% e o Ibovespa caiu 3,35%.

Em setembro de 2021 Rogério não chiou. Ficou caladinho, claro.

O senador eleito está longe de ser um exemplo de responsabilidade com as contas públicas. Até hoje responde a processos pelos tempos em que foi presidente da Câmara Municipal de Natal e como ministro do desenvolvimento regional se meteu nos escândalos do orçamento secreto e do tratoraço que estão tendo repercussão na Justiça Eleitoral com processos por abuso de poder político e econômico.

Enfim a hipocrisia.

A propósito: a fala de Lula não teve nada demais. Abre aspas para ela:

“Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto não discutem a questão social do país? Por que o povo pobre não está na planilha da discussão da macroeconomia?”.

Lula defendeu o que fez quando era presidente: combinar responsabilidade fiscal com investimentos sociais. Nunca o mercado financeiro se deu tão bem como no governo dele. Nunca tanta gente deixou a miséria como na era do petista.

Quem faz oposição entre responsabilidade fiscal e social é o mercado, não Lula. Não dá para cuidar da economia sem pensar nos 33 milhões de estômagos vazios no Brasil, de acordo com o relatório do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar.

Rogério mais uma vez o quanto pode ser cara de pau para ficar contra matar a fome do povo.

Nota do Blog: como sou bloqueado por Rogério no Twitter agradeço as dezenas de leitores que enviaram prins do post.

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Auxílio Brasil: “dois pesos, duas medidas”

Por Ney Lopes*

No Brasil, em meio à pandemia, a população abaixo da linha da pobreza triplicou e atinge 27 milhões de brasileiros, 12.8% da população.

Miséria mesmo.

Diante dessa tragédia, somente o estado pode socorrer.

É assim em todo lugar do mundo.

Veja-se a ação do presidente Biden, aprovando programa de ajuda, que chega direto ao bolso do necessitado, para que ele sobreviva.

O presidente Bolsonaro e o ministro João Roma, com sensibilidade social, quiseram anunciar o Auxílio Brasil, programa social substituto do Bolsa Família, que pagaria em média R$ 400 por família.

O tal “mercado”, mesmo sendo inegavelmente importante nas relações sociais e econômicas, sempre deseja “governar” e impor as suas regras.

Em razão disso, logo foi contra, alegando que parte do auxílio seria pago fora do teto de gastos.

Para ajudar os miseráveis, a visão ortodoxa e desumana do “economês” é no sentido de “veto” e obstáculos.

Nunca pode.

Porém, no caso de dinheiro para pagar precatórios, em que os grandes bancos e corporações serão beneficiados, esse mesmo mercado é favorável a “furar o teto”.

A fórmula defendida pelo “mercado” é que o valor dos R$ 89 bilhões de precatórios, previstos para 2022, seria pago fora do teto.

Note-se que no caso do Auxilio Brasil, o gasto fora da regra fiscal ficaria entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões, portanto” muito menor”.

Os representantes do mercado, diante de tamanha incoerência, têm o desplante de justificar, alegando que precatório é uma espécie de empréstimo, incluídos nas dívidas públicas, e, portanto, o governo deve pagar.

No caso do Auxilio Brasil seria despesa social.

Ou seja, os cofres dos credores não podem se ajustar a realidade da economia.

Mas os estômagos dos famintos terão que aguardar quando o teto de gastos permita liberar uma ajuda de sobrevivência.

A pressão contra o Auxílio Brasil pretendido pelo governo foi tamanha, que causou o adiamento do anuncio para hoje.

O argumento, incrivelmente até usado pela oposição, é que o governo daria uma guinada populista, com olho na reeleição.

Numa hora como essa, o governo tem que agir, sendo ou não véspera de eleição. É o único meio de reduzir a dor, o sofrimento dos necessitados.

A própria área econômica, privada e pública, teria que entender a urgência da pandemia, da mesma forma que defende e considera intocáveis privilégios tributários superiores a 300 bilhões por ano, a título de incentivos, subsídios e isenções.

Os verdadeiros democratas, contrários aos regimes totalitários e populistas, que negam as liberdades políticas e econômicas, não podem se tornar inocentes úteis e darem as costas aos carentes, em nome de teto de gastos.

Comportamentos desse tipo favorecem a esquerda radical.

A austeridade fiscal é necessária, mas há momentos que o estado ajudar quem precisa é também prova de austeridade.

Tal ensinamento vem da rica Doutrina Social da Igreja, na Encíclica: “Rerum Novarum“, promulgada em 15 de maio de 1891 pelo Papa Leão XIII e outros documentos pontifícios.

Não há justificativa para as reações contrárias ao Auxilio Brasil, no valor de R$ 400 reais por família, nos termos propostos.

É o mínimo necessário.

Posição contrária será usar “dois pesos e duas medidas”, ou seja, quando é para atender os interesses dos “defensores do mercado” tudo é permitido, como por exemplo a retirada de pauta do imposto sobre lucros e dividendos que existe no mundo capitalista, mas no Brasil é vetado para não desagradar os “favorecidos”.

Também o Imposto sobre Grandes Fortunas, tributo já previsto na Constituição brasileira de 1988, mas até hoje não regulamentado

Conclui-se, que tudo é proibido, apenas na hipótese de romper a rigidez de regras econômicas, para favorecer os mais pobres, como no caso do Auxílio Brasil.

 Assim não dá!

* É jornalista, advogado, ex-deputado federal; procurador federal – nl@neylopes.com.br – @blogdoneylopes.

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O mascarado

Por Álvaro Costa e Silva

O dólar bateu todos os recordes, a Bolsa sofreu tombos sucessivos, ações da Petrobras afundaram. Uma pedra que já havia sido cantada: uma pandemia de coronavírus vai pôr de cabeça para baixo a economia mundial. Sem falar no mais grave: riscos de contaminação em massa, saturação dos sistemas de saúde, medo de pânico. Qual a primeira reação do presidente? Tuitou atacando o médico Drauzio Varella.

Bolsonaro estava fora do Brasil, em visita de vassalagem aos EUA. De lá, talvez influenciado por dois minutos de conversa com o “amor” Trump , classificou uma crise na saúde do planeta como fantasia e invenção da grande mídia. Seus bajuladores ironizaram a gravidade da situação com o neologismo “comunavírus”.

Rímel ao vivo do presidente Jair Bolsonaro
Ao vivo do presidente Jair Bolsonaro usando a máscara contra o coronavião – Reprodução

Em resposta, a vida como ela é chegou batendo forte no pulmão do governo: Fábio Wajngarten, o secretario de Comunicação, pegara ou vírus na viagem. Na live das quintas, Bolsonaro surgiu assustado, de máscara, embalagem álcool em gel sobre uma mesa. Mas nada disse sobre medidas de emergência para combater a doença. Àquela altura, suspeitava-se de que ele tivesse contraído a Covid-19. Na sexta-feira (13), pelas redes sociais, o presidente anunciou que o teste dera negativo, com foto mandando uma banana para os seus milhares de seguidores.

De maneira tímida, o capitão desencorajou manifestações neste domingo (15). Tarde demais. Bolsonaristas radicais (perdão pelo pleonasmo) prometem ir para as ruas agitando duas bandeiras inéditas, a do “Foda-se” e “Coronavírus”. Momento imperdível na história brasileira das baixarias e burrices.

Crise que Bolsonaro não inventa não tem valor para ele. Como se uma pandemia não bastasse, o discurso de Miami confirmou o projeto para destruir as instituições e outros poderes. Falar em fraude eleitoral, sem apresentar provas, é velha tática de presidente golpista.

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Ação de Temer no RJ golpeia discurso de Bolsonaro

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Temer toma posse como secretário de segurança para abafar a crise após o massacre de Carandiru em 1992. A história se repetirá?

Impopular, desgastado e sonhando com uma inviável reeleição, Michel Temer tem uma muralha da China que o separa das demandas populares. Faz um governo capacho do mercado financeiro.

O “deus mercado” pode até ditar as cartas na gestão do “Vampirão”, mas não dita os anseios populares que seguem num sentido oposto aos interesses dos engravatados da Bovespa.

O maior problema do povo é a segurança e é este o fator primordial para Jair Bolsonaro ter se tornado um político popular deixando a condição de parlamentar obscuro para a de presidenciável competitivo.

Sem condições de ir além do que já foi feito pelo PT em programas sociais nem vocação política para assumir um projeto que melhore a vida do povão, resta a Michel Temer apelar para o combate à violência.

Ex-secretário de Segurança Pública do Governo de São Paulo (gestão de Luiz Antônio Fleury Filho), nomeado cinco dias após o massacre do Carandiru em 1992, Temer tenta na contenção da violência no Rio de Janeiro encontrar um fato que melhore sua popularidade e esconda aos olhos do mercado o fracasso na tentativa de reforma da previdência.

Se tudo der certo no principal cartão postal do país, Temer pode levar a iniciativa a outros Estados e quem sabe entrar no eleitorado bolsonarizado mostrando na prática que violência se resolve com violência como apregoa o histriônico discurso do capitão do exército. Ser o tiro sair pela culatra o bolsarismo sem Bolsonaro será um prato cheio para os opositores do capitão reformado.

A ação no Rio de Janeiro golpeia o discurso de Bolsonaro dentro da casa dele. Resta saber se será um ippon (que finaliza o adversário no judô) ou um Koka (menor pontuação).