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Jean sofre com “fogo amigo”

O caminho percorrido por Jean Paul Prates para chegar a presidência da Petrobras foi cheio de nuances e resistências internas no próprio PT. Pesou a escolha pessoal do presidente Lula e o apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Jean tem uma grande missão: acabar com a Paridade de Peço Internacional (PPI), implantada no governo Michel Temer e mantida por Jair Bolsonaro, gerando prejuízos ao povo e lucros aos acionistas da Petrobras.

Jean, em relação ao Rio Grande do Norte, tem a missão de retomar os espaços perdidos pela Petrobras aqui no Estado.

Além dos enormes desafios, Jean tem que lidar com o constante “fogo amigo” que dispara cascas de bananas para desgastar sua imagem. A mais recente polêmica foi o aumento de 44% dos salários dos diretores da estatal. Ele se posicionou contra, mas ainda assim foi alvo de ataques. Ele chegou a ser acusado de ter feito a proposta, barrada pelo Governo Federal, que elevaria o próprio salário a R$ 165 mil.

Para entregar ao país uma nova forma de cobrança dos preços dos combustíveis e fazer o que os potiguares esperam da Petrobras aqui no Estado, Jean terá que lidar com problemas que vão além dos seus próprios objetivos.

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Governo barra aumento 44% nos salários de diretores. Jean reforça que não é autor da proposta

O Governo Federal interferiu na assembleia de acionistas realizada nesta quinta-feira e barrou o aumento de 44% nos salários dos diretores da Petrobras.

Com maioria, a União fez valer sua força e reduziu o aumento para 9%.

A proposta do Conselho da Petrobras previa um aumento salarial seguindo a correção inflacionária do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado entre 2013 e 2022.

A medida do Governo agradou a representação dos trabalhadores. “Interessante que os votos a favor desse aumento absurdo tenham vindo de pessoas que estão no final de seu mandato”, avaliou em nota, o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar.

Em nota, o presidente Jean Paul Prates lembra que se absteve da proposta e negou ter sido o autor da ideia. “A indicação de correção dos salários não tem nenhuma motivação individual e sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão, já que se trata de um tema que deve ser obrigatoriamente analisado pelas estatais para subsidiar decisão da AGO quanto ao montante que será destinado à remuneração de seus administradores no próximo ano”, declarou.

Jean Paul Prates será recebido logo mais, às 14h30, pelo presidente Lula.

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Jean afirma que não propôs nem votou pelo aumento do próprio salário

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates informou por meio de nota que a proposta de aumento salarial de 44% aprovada pelos membros do Conselho de Administração não foi uma iniciativa dele.

“Apenas a título de esclarecimento, de novo, e corroborando nota explicativa já emitida pela Petrobras oficialmente, informo que não é verdadeira a afirmação de que, como presidente da empresa, propus e aumentei o meu próprio salário”, esclareceu. “Diferente do que foi publicado em alguns veículos, a proposta de correção da remuneração fixa dos administradores da companhia (que inclui membros da diretoria executiva e conselheiros e é matéria deliberada diretamente no âmbito do Conselho de Administração (CA), sem passagem prévia pela Diretoria Executiva), foi aprovada pelo CA da Petrobras e não tem efeito imediato”, acrescentou.

Jean reforçou que se absteve na votação. “Cabe esclarecer que me abstive da decisão tomada pelo colegiado, assim como outros três Conselheiros, que, como eu, deverão permanecer no Conselho. Os Conselheiros que votaram favoravelmente tiveram como base a percepção de oportunidade de melhoria dos valores de remuneração, atualmente praticados à luz de referências de empresas com as mesmas características”, justificou. “A indicação de correção dos salários não tem nenhuma motivação individual e sequer atende a pleitos exclusivos da nova gestão, já que se trata de um tema que deve ser obrigatoriamente analisado pelas estatais para subsidiar decisão da AGO quanto ao montante que será destinado à remuneração de seus administradores no próximo ano”, complementou.

A previsão é que o salário do presidente chegue a R$ 165 mil com a aprovação do aumento.

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Jean recebe governador do Ceará para discutir projetos como a duplicação da BR 304

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT) recebeu o governador do Ceará Elmano de Freitas (PT) em sua casa em Natal para discutir projetos de interesse do Ceará e do Rio Grande do Norte como a duplicação da BR 304.

“Conversamos longa e detalhadamente sobre os projetos futuros e as operações atuais da Petrobras no Ceará. Na pauta: eólicas offshore, hidrogênio, biorefino, biodiesel, blocos exploratórios marítimos e revitalização de ativos no Estado”, frisou. “Falamos também de juntar esforços pela duplicação da nossa BR-304 (Natal-Mossoró-Divisa RN/CE)”, complementou.

Elmano visitou Jean acompanhado do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Dep Salmito Filho e do Presidente do Complexo Portuário de Pecém, Hugo Figueirêdo. “Programamos a próxima visita ao Ceará, que além da LUBNOR e da Fábrica de Biodiesel de Quixadá, incluirá o Pecém e alguns ativos culturais relevantes”, informou Jean nas redes sociais.

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Lula minimiza crise entre Jean e ministro de minas e energia

O presidente Lula (PT) minimizou a crise entre o ministro de minas e energias Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.

Em conversa com colunistas de política, Lula afirmou se alinhou a Jean Paul Prates dizendo que ainda não está definido o modelo que vai substituir a Paridade de Preço de Importação (PPI) como política de preços dos combustíveis no Brasil seguindo a linha da Petrobras que alegou que ainda não tinha recebido qualquer informação sobre a mudança nesta área após Silveira ter dito que seria a adotada pelo Preço de Competitividade Interna (PCI).

“Fui pego de surpresa com a discussão na imprensa entre uma posição do ministro de Minas e Energia e uma suposta decisão da direção da companhia. Deixa eu te dizer uma coisa. A política de preços da Petrobras ainda está sendo discutida pelo governo no momento em que o presidente da República convoca o governo para discutir a política de preços. Enquanto o presidente da República não convoca o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje. Vamos mudar, mas com muito critério. Durante a campanha eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e diesel. O Brasil não tem porque estar submetido ao PPI”, disse Lula.

“Essa divergência é uma coisa extemporânea. Eu ainda não conversei nem com o nosso presidente da Petrobras nem como o ministro, pois fiquei sabendo hoje dessas divergências. Vou conversar com os dois. Se houve divergência entre os dois, ela deixará de existir quando eu conversar com os dois, pois o governo não está discutindo isso”, completou.

A proposta para substituir o PPI deve ser apresentada após o dia 27 de abril quando os indicados do ex-presidente Jair Bolsonaro deixam o Conselho de Administração da Petrobras.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 6 abr 2023 – Jean sob fritura

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Reportagem aponta relação desgastada entre Lula e Jean Paul Prates

Uma reportagem da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, revelou bastidores de uma crise envolvendo presidente Lula e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates.

Segundo levantamento Lula está insatisfeito com o comportamento de Prates que estaria tomando decisões sem consultar o Governo. Some-se a isso, o líder petista estaria chateado com a demora nas mudanças, principalmente as relativas à Paridade de Preço Internacional (PPI) e outros itens da agenda do Governo.

Dois fatos são apontados como indício da crise: 1) Jean não estava na comitiva que acompanharia Lula na viagem adiada para a China; 2) Lula não convidou Prates para o camarote dele no relançamento da Lei Rouanet pelo Ministério da Cultura, realizado no Theatro Municipal do Rio no último dia 23 e ainda houve um movimento para cancelar a homenagem ao ex-senador do RN. Detalhe: a Petrobras é patrocinadora oficial do teatro carioca.

“A manobra não deu certo, mas chamou atenção de integrantes do governo. Pessoas próximas a Prates negam e dizem que o presidente da petroleira foi convidado para o evento pelo próprio Lula”, escreveu Malu Gaspar.

A reportagem informou que aliados de Prates negam crise com Lula, mas admitem insatisfações de setores do PT.

No entanto, a reportagem afirma que nos bastidores Lula tem criticado Jean alegando que ele foi foi “‘capturado” pelo ‘status quo’ da Petrobras’”.

Leia a reportagem completa AQUI.

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Já é possível encontrar diesel mais barato que gasolina em Mossoró

No final de semana alguns postos de combustíveis de Mossoró registraram preços do diesel mais baratos que os da gasolina depois de quase um ano sob efeitos das medidas tomadas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) nas vésperas das eleições.

Na média nacional e estadual a gasolina ainda continua mais barata, mas aos poucos o preço do diesel está caindo com percentuais acima dos da “gasosa”. Na última sexta-feira a Petrobras anunciou uma redução 4,5%.

É bom lembrar que o padrão é a gasolina ser mais cara que o diesel.

Existe uma perspectiva de que os preços baixem ainda mais. “O novo governo fala em acabar com o PPI adotando uma nova política de preços, além de ampliar a capacidade nacional de refino para reduzir os impactos dos preços internacionais, especialmente em momentos de crise”, afirma o dirigente da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Pedro Lúcio Góis. “No entanto, apenas o Presidente atual da Petrobrás é indicado pelo governo Lula. A nova Diretoria Executiva deve assumir essa semana, dia 29/03, enquanto que o novo Conselho de Administração só deve ser aprovado no final de abril. A Diretoria e o Conselho são responsáveis por formular e aprovar a nova política de preços da estatal”, pondera.

A queda do preço do diesel impacta diretamente na inflação, sobretudo nas de alimentos, por conta da redução dos custos do transporte.

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SINDIPETRO-RN convoca trabalhadores para discutir estado de greve contra privatizações

Na próxima sexta, dia 24, trabalhadoras e trabalhadores petroleiros de todo o Brasil irão cruzar os braços em uma grande paralisação nacional, exigindo a suspensão das privatizações e a saída da gestão bolsonarista de dentro da Petrobrás.

No Rio Grande do Norte, o SINDIPETRO-RN fará uma assembleia geral com a categoria petroleira, às 7h, no Polo de Guamaré, indicando a aprovação do “estado de greve” contra os projetos de privatização em curso.

Ao retomar a venda dos polos de produção do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo, e da Lubnor (CE) a Petrobrás vai na contramão da orientação dada pelo governo Lula, via Ministério das Minas e Energia, para que a empresa interrompa as privatizações. Em documento enviado à estatal no dia primeiro de março, o MME solicitou a suspensão por 90 dias da venda dos ativos que estão em andamento.

A FUP e seus sindicatos estão acionando o governo para que cumpra o seu papel de acionista controlador da estatal e oriente os indicados da União no CA a votarem pela suspensão das privatizações.

Durante a paralisação nacional da categoria petroleira, os sindicatos iniciarão assembleias para que os trabalhadores avaliem a aprovação de estado de greve contra qualquer tentativa de privatização de ativos da Petrobrás no governo Lula.

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Petrobras assina acordo para avaliação de projetos em energia eólica offshore em sete Estados. RN é um deles

A Petrobras e a Equinor assinaram carta de intenções que amplia a cooperação entre as empresas para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 GW. Com esses estudos, a expectativa é avançar nos projetos de transição energética do país. “Esse acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O acordo é fruto da parceria firmada entre Petrobras e Equinor em 2018 – e teve seu escopo ampliado para além dos dois parques eólicos Aracatu I e II (localizados na fronteira litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo), previstos inicialmente. Além desses dois projetos, o novo acordo prevê avaliação da viabilidade de parques eólicos de Mangara (na costa do Piauí); Ibitucatu (costa do Ceará); Colibri (fronteira litorânea entre o Rio Grande do Norte e Ceará), além de Atobá e Ibituassu (ambos na costa do Rio Grande do Sul) – num total de sete projetos, com prazo de vigência até 2028.

“Vamos juntar nossa capacidade de inovação tecnológica offshore, reconhecida mundialmente, e a nossa experiência no mercado de geração de energia elétrica brasileiro com a expertise da Equinor em projetos de eólica offshore em vários países. Vale destacar, porém, que a fase é de estudos e a alocação de investimentos depende de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades, a ser feita pela União”, complementou Prates.

“A Equinor e a Petrobras têm uma longa história de parceria de sucesso. Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, afirma Anders Opedal, CEO da Equinor.

Petrobras ambiciona neutralizar emissões até 2050

A iniciativa de diversificação rentável do portfólio da Petrobras contribuirá para o sucesso da transição energética e se soma ao plano de redução das emissões operacionais de gases de efeito estufa. A companhia reitera seu objetivo de atingir metas de curto prazo e sua ambição de neutralizar as emissões nas atividades sob seu controle até 2050 – assim como influenciar parceiros em ativos não operados. No Plano Estratégico da Petrobras para o período de 2023 a 2027, a eólica offshore é um dos segmentos priorizados para estudos aprofundados.

O potencial brasileiro para geração de energia eólica offshore traz oportunidades promissoras de diversificação da matriz energética do país. A tecnologia associada à geração eólica offshore utiliza a força dos ventos no mar para a produção de energia renovável – e as principais vantagens são a elevada velocidade e estabilidade dos ventos em alto-mar, livres de interferência de barreiras como rugosidade do solo, florestas, montanhas e construções, por exemplo.

A Petrobras segue mapeando oportunidades e desenvolvendo projetos de desenvolvimento tecnológico nesse segmento, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (conhecida como Bravo), em parceria com os SENAIs do Rio Grande do Norte (RN) e Santa Catarina (SC).

A Equinor está presente no Brasil desde 2001, e o país é considerado uma das áreas centrais da Equinor. A Equinor possui um portfólio sólido e diversificado de petróleo e gás no Brasil, com licenças em desenvolvimento e em produção como Bacalhau, na Bacia de Santos, e Peregrino, na Bacia de Campos. Em renováveis, Apodi (162 MW) é a primeira usina solar do portfólio global da Equinor, operada pela Scatec. A planta iniciou a produção em 2018. Em 2022, foram iniciadas as obras do projeto solar Mendubim (531 MW), realizado em parceria com a Scatec e a Hydro Rein e previsto para entrar em produção em 2024.”