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Enquanto Governo Fátima luta no STF para pagar retroativo do piso de 2023, Sinte prepara acirramento das atividades de greve

Esta semana os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte sofreram uma derrota com o endosso da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a suspensão dos efeitos do reajuste do piso da categoria relativo ao ano de 2023, fruto de uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).

Para piorar a situação o MPRN ajuizou outra ação. Desta vez para suspender os retroativos do piso de 2024, o que vai gerar ainda mais prejuízos aos professores.

Ainda estão em risco nestas ações do MPRN a aplicação do reajuste do piso nos anos de 2019, 2020 e 2022.

A alegação é de inconstitucionalidade.

O Governo de Fátima Bezerra (PT), através da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), defende a constitucionalidade das leis. O próprio perfil do Sinte no Instagram reconhece isso em nota publicada ontem sobre o parecer da PGR que trata da suspensão do reajuste de 2023.

“No texto, também é destacado que o Estado do RN defendeu a constitucionalidade da lei no processo e solicita uma audiência de conciliação no STF”, diz a nota do Sinte que comenta o parecer.

Em seu site, o Sinte afirma que o MPRN tem um histórico de atitudes contra a educação.

Apesar do apoio jurídico do Governo, os professores da rede estadual rejeitaram a proposta de Fátima para reajustar o piso de 2025 e estão em greve. Ontem foi aprovada uma agenda de protestos que ocorrerão entre hoje e 19 de março.

O ponto alto será o ato público em frente a Governadoria na próxima terça-feira.

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Câmara Municipal aprova reajuste dos professores

Em sessão extraordinária, hoje à tarde (30), o plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar do Executivo 2/2022, que institui aumento salarial dos profissionais de educação básica do Município.

O reajuste de 33,67%, motivado pelo Piso Nacional do Magistério, será escalonado: 10% em abril de 2022; 5% em julho de 2022; 5% em novembro de 2022; 3,1% em março de 2023; 3,1% em junho de 2023; 3,1% em julho de 2023 e 4,37% em novembro de 2023.

No mesmo projeto, o plenário aprovou, mas com divergência, mudanças no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos profissionais da educação municipal (Lei Complementar 70/2022). Emenda, da oposição, contra essa mudança foi rejeitada por 12 a 10.

Complemento

O plenário também aprovou o Projeto de Lei Ordinária do Executivo 28/2022, que institui abono para o servidor público, cujo vencimento básico seja inferior ao salário mínimo. O complemento salarial compreenderá a diferença entre o vencimento básico e o salário mínimo.

Aprovado por unanimidade, o abono chegará a 32,8% e beneficiará servidores da Saúde e de outras secretarias. Segundo a Prefeitura, o parcelamento de débitos com a Previdência Municipal, aprovado segunda-feira (28) na Câmara, tornou viável o pagamento.

Outros projetos

Ainda na sessão extraordinária, os vereadores e vereadoras aprovaram o Projeto de Lei Ordinária do Executivo 26/2022, que denomina de Neuza Xavier Linhares a Unidade de Ensino Infantil do conjunto Nova Mossoró. A proposta homenageia professora do Estado, falecida em 2021.

Por fim, aprovaram o Projeto de Lei Ordinária do Executivo 25/2022, o qual separa a figura do secretário municipal de Tributação da Presidência do Conselho Gestor do Programa Nota Mossoró. A iniciativa, segundo a Prefeitura, aperfeiçoa legalmente o sistema tributário municipal.

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Prefeitura encaminha alteração no orçamento para viabilizar reajuste dos salários dos professores

A Prefeitura de Mossoró está enviando o Projeto de Lei à Câmara Municipal que trata de alteração no Orçamento Geral do Município de 2022, a partir da abertura de crédito suplementar. O ajuste no orçamento é necessário em razão, principalmente, da viabilização do pagamento do reajuste de 33,67% aos professores, garantido pela gestão.

A Lei nº 3.926, de 21 de janeiro de 2022, aprovou o Orçamento Geral do Município de Mossoró, apresentando uma receita estimada no valor de R$ 851.486.192.

“Diante do cenário fiscal de dificuldade, porém comprometido com a valorização dos profissionais da educação básica do Município, o Poder Executivo e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) firmaram acordo, para reajustar em 33,67% os vencimentos dos referidos profissionais, o que passou a exigir um esforço concentrado tanto do Poder Executivo quanto do Legislativo, com o presente rearranjo orçamentário, a fim de que o reajuste salarial da educação possa ser efetivado”, detalha o documento.

Ainda segundo o Projeto de Lei, a aplicação do percentual de aumento no salário dos professores, conforme percentual acima destacado, causará um desequilíbrio no orçamento da Secretaria Municipal de Educação, obrigando, portanto, a Administração Pública a captar recursos de dotações vinculadas a outras Unidades Orçamentárias.

Outro impacto que influencia a movimentação orçamentária proposta é a aplicação das progressões funcionais de 997 profissionais da Educação; 1.678 de profissionais da Saúde e mais 116 profissionais da Segurança, que estavam represadas desde o ano de 2019 e que serão aplicadas até o final de 2022.

“Esse cenário fático indica que a única forma de garantir o aumento dos profissionais da educação é a aprovação, por essa Casa de Leis, do presente PL, cujo objeto é a abertura do crédito adicional, na modalidade suplementar, no Orçamento Geral do Município de Mossoró, proposto nos anexos do PL, o que viabilizará o reajuste nos vencimentos básicos dos profissionais da educação básica municipal, bem como as progressões funcionais das demais categorias, neste ano de 2022”, explica.

No dia 10 de março, a Prefeitura de Mossoró anunciou o maior reajuste salarial da história do município para os professores: 33,67%. A proposta foi feita pelo prefeito Allyson Bezerra em reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), no Palácio da Resistência.

O percentual apresentado está acima do que foi estabelecido pelo Ministério da Educação, de 33,24%. Também inclui a diferença que deixou de ser concedida no piso de 2019, quando a então gestão municipal não aplicou o valor determinado pelo Governo Federal. Naquele ano, o reajuste do MEC foi de 4,17%, e a gestão aplicou apenas 3,75%, restando então 0,42%.

Fonte: Secom/PMM

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 11 mar 2022 – Piso dos professores: entenda o reajuste e o acordo