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Entre os deputados federais reeleitos no RN, só Natália não usou orçamento secreto

A reportagem da Revista Piauí assinada pelo jornalista Breno Pires mostrou que dos quatro deputados federais do Rio Grande do Norte apenas Natália Boanvides (PT) não acessou recursos do orçamento secreto nos últimos anos.

Natália Bonavides foi a candidata mais votada com 157.565 votos.

Bem diferente dos reeleitos General Girão (PL), João Maia (PL) e Benes Leocádio (Republicanos).

A planilha mostra que General Girão foi quem mais usou recursos do orçamento secreto. Foram R$ 43.603.688 que lhe rendeu uma média de R$ 588,51 gastos com o recurso para cada um dos seus 76.698 sufrágios.

Benes Leocádio, tido como carta fora do baralho nestas eleições, foi turbinado em R$ 29.272.276, que lhe deu um custo médio de R$ 290,71 para cada um dos 100.693 votos conquistados. Outro tido como candidato de reeleição difícil, João Maia pegou R$ 26.062.123, num custo médio de R$ 249,89, para os seus 104.254 votos.

A reportagem da Piauí mostra que 257 deputados foram reeleitos com a ajuda do orçamento secreto, que movimentou R$ 6,2 bilhões em obras sem embasamento técnico e com histórico de desvios de verbas. O montante é maior que o fundo eleitoral, que custou R$ 5,7 bilhões.

Fonte: Planilhas obtidas pelo repórter Breno Pires a partir de dados públicos e planilhas mantidas em segredo pelo governo

O orçamento secreto tem sido mantido com cortes de programas sociais como o Farmácia Popular e retirada de dinheiro da saúde e educação. “É o maior esquema de institucionalização da corrupção de que se tem registro na história brasileira, com danos profundos e variados”, disse à Piauí o diretor executivo da Transparência Internacional Brasil Bruno Brandão.

A reportagem ainda cita a eleição do ex-governador Robinson Faria (PL), pai do ministro das comunicações Fábio Faria, como exemplo de uma candidatura beneficiada pelo esquema.

Leia a reportagem completa AQUI.