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MPRN recomenda melhorias nas condições de salubridade de delegacias

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio da 19ª Promotoria de Justiça de Natal, que atua no controle externo da atividade policial, expediu recomendação para que a Delegacia-Geral de Polícia Civil do RN normatize as medidas que os gestores das delegacias de polícia devem adotar para a permanente manutenção da segurança e da salubridade nas respectivas unidades.

O objetivo da atuação ministerial é proteger a saúde dos servidores e dos usuários dos serviços prestados pela Polícia Civil, inclusive para evitar incêndios ou a infestação de insetos e roedores, de modo a providenciar rotineiramente o descarte de sucatas, papéis inservíveis ou quaisquer outros objetos desvinculados de procedimentos policiais ou processos judiciais em trâmite (devidamente identificados e com a cadeia de custódia preservada) e sem valor probatório ou econômico, excetuando se desse descarte as armas, munições, drogas e veículos automotores que têm procedimentos específicos de destruição ou alienação previstos em lei.

Em visitas técnicas às delegacias de polícia de Natal no decorrer do mês de outubro de 2021, o Ministério Público constatou acúmulo de sucatas, objetos diversos e papéis inservíveis e sem valor econômico ou probatório em algumas unidades, apreendidos ou recolhidos em épocas incertas e desvinculados de procedimentos policiais ou ações penais em curso, com prejuízo às atividades de polícia judiciária e de apuração de infrações penais, além de risco à saúde e à segurança dos policiais e dos usuários dos serviços prestados pela Polícia Civil pela falta de salubridade e até risco de incêndios.

Na recomendação, a 19ª Promotoria de Justiça pontua que em que pese o documento ministerial não possuir caráter vinculativo e obrigatório é meio extrajudicial voluntário e amigável de prevenção de ações judiciais; constitui em mora o destinatário quanto às providências recomendadas (art. 397, parágrafo único, do Código Civil); torna inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude do comportamento contrário ao recomendado; e constitui-se em elemento probatório em ações judiciais, registrando-se ainda que a manutenção de ação ou omissão em desconformidade com a recomendação poderá implicar no manejo de todas as medidas extrajudiciais e ações judiciais cabíveis.

“No caso específico, a eventual manutenção do acúmulo inadequado dos materiais imprestáveis nas delegacias de polícia de Natal ensejará, dentre outras medidas, a requisição, por este órgão do Ministério Público, de inspeções pelo Corpo de Bombeiros Militar e pela Vigilância Sanitária, o que pode, eventualmente, resultar na interdição parcial ou total das edificações”, explica, ainda no documento.

A Delegacia-Geral de Polícia Civil do RN tem o prazo de 15 dias para informar as providências adotadas a partir da recomendação, a qual foi remetida como cópia para conhecimento, à Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, à Corregedoria-Geral da SESED e à Corregedoria-Geral da Justiça.

Fonte: MPRN

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Viatura para Maisa e Jucuri atende pedido de Isolda

Isolda tratou do tema em reunião na Maisa (Foto: cedida)

Em 2020, após reuniões com lideranças do Jucuri e Maísa, a deputada Isolda (PT) fez requerimento de reforço na segurança dessas comunidades. Um dos pedidos a governadora Fátima foi uma viatura para que o efetivo pudesse trabalhar com mais atenção a estas comunidades.

“Quem mora na zona rural de Mossoró sempre reclama muito da violência e dos assaltos que tem acontecido com muita frequência. É o que sempre ouvimos nas reuniões com as comunidades rurais”, declarou Isolda.

Na época, também foi realizada uma audiência pública na Maisa, na capela de São Francisco, com a participação do Padre Glaudio Fernandes, Ten. Cel. Humberto Pimenta do 2º Batalhão da Polícia Militar do RN e representações políticas. De imediato, a deputada garantiu: uma viatura extra; uma operação do GTO e a implementação de um sistema de comunicação a fim de agilizar a atuação da polícia.

Desde então a deputada Isolda cobra ao governo do Estado, conversa diretamente com a governadora e assim que surgiu a oportunidade, o pedido foi atendido e anunciado que a viatura da Maísa e Jucuri é uma realidade.

Isolda comemorou a concretização de sua luta junto às comunidades pela segurança: “Fica o nosso compromisso permanente. Buscaremos ainda reforços para uma ação continuada. Muitos compromissos selados e muita coisa a ser feita pela segurança não só da Maísa e Jucuri, mas de toda Mossoró e Rio Grande do Norte”, confirmou Isolda.

 

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Militares estaduais planejam mobilização para o dia 15

Foto: cedida

Os militares estaduais que se reuniram na tarde de hoje em frente à Governadoria decidiram dar continuidade às atividades de mobilização com uma caminhada na próxima quarta-feira, dia 15. Já em resposta às reivindicações, o Governo do Estado vai receber os presidentes das entidades representativas nesta sexta-feira (10) para discutir sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares, um dos sete pontos de demandas em pauta.

Segundo a subtenente Márcia Carvalho, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do RN (ASSPMBMRN) a categoria está decidida a continuar a batalha pelas reivindicações apresentadas. “Das pautas apresentadas, nós destacamos a necessidade da elaboração de um Código de Ética humanizado, a regulamentação do Sistema de Proteção Social e os vales-alimentação para todos os policiais militares do estado. Estes nós sabemos que pode ter uma solução imediata, a depender da vontade do Governo. Vamos persistir e continuar mobilizados. Seja com ato público, caminhada e, se preciso, vamos acampar no Centro Administrativo do Estado”, enfatiza a subtenente.

As solicitações da categoria se referem também a equiparação salarial, entrega de novos fardamentos e a manutenção das viaturas e instalações da corporação.

Entenda as principais reivindicações:

Sistema de Proteção Social: a Lei Federal n° 13.954 de 16 de dezembro de 2019 incluiu os policiais e bombeiros militares no regramento, transferindo à União a competência para legislar sobre inatividade e pensão dos militares estaduais. Dessa forma, o Estado precisa regulamentar a Lei no âmbito estadual. Apesar de já ter colocado em prática o aumento da alíquota descontada dos militares e ainda incluído os policiais reformados e pensionistas neste desconto, o Governo se nega a garantir os direitos estabelecidos nesta nova lei, como a integralidade e a paridade salarial às pensionistas.

Código de Ética: ele deve substituir o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar (RDPM), elaborado ainda em 1982. O Código acaba com a prisão disciplinar e a detenção, cria a prestação de serviço e a suspensão. Contudo, há divergências entre Governo e Associações na elaboração do Código. Por exemplo, em relação aos dias de suspensão. As Associações propuseram o máximo de 10 dias de suspensão, enquanto o Governo propõe até 90 dias do militar sem prestar serviço e com dias descontados em salário.

Vales-alimentação: atualmente, policiais militares de 37 municípios recebem dois vales de R$ 15 cada para um período de 24h em serviço. Foi apresentado a proposta de três vales de R$ 15 em custeio para os policiais de todos os municípios com perspectiva de implantação ao final do ano. Contudo, o valor pago aos agentes de outras categorias é de R$ 60 (três vales de R$ 20).

Fardamento: há dois anos os militares estaduais não recebem o uniforme. Foi comunicado que está em processo licitatório, mas sem perspectiva de data.

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RN deve receber mais de R$ 26 milhões para investimentos em segurança pública

Valores são oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública (Foto: Demis Roussos)

Os Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Maranhão foram selecionados para o repasse de recursos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ao todo, foram desbloqueados R$ 103.027.454,00 para aplicação imediata em políticas públicas na área de segurança nos quatro estados. Ao RN estão destinados R$ 26.360,953,00. O Ceará deve receber R$ 24.601,542,00; Pernambuco, R$ 32.854,915,00; e Maranhão, R$ 29.210,044,00.

Os valores são oriundos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), e são referentes aos eixos de Enfrentamento à Criminalidade Violenta e Valorização dos Profissionais de Segurança Pública.

“Esses recursos são de fundamental importância para modernizar as corporações e capacitar os agentes”, destaca o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

O repasse do recurso é efetivado a partir de critérios que deverão ser cumpridos pelos estados e pelo Distrito Federal, como por exemplo, ter dados integrados ao Sinesp, plano de carreira de servidores, possuir Fundo e Conselho estaduais instituídos e em funcionamento, além de garantir que somente até 3% do efetivo atue fora de suas respectivas corporações.

Os desbloqueios aconteceram após análise e aprovação dos Planos de Aplicação entregues pelos entes federados.

“Estamos diante, mais uma vez, de recursos de suma importância para que o Governo do Rio Grande do Norte, na gestão da professora Fátima Bezerra, continue a realizar investimentos e desenvolver ações que valorizam os profissionais das forças de segurança pública e que, certamente, vêm proporcionando resultados positivos no combate à criminalidade e redução da violência”, destacou o secretário da Segurança Pública e da Defesa Social do RN, coronel Francisco Araújo Silva.

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Governo prorroga medidas restritivas específicas para regiões do estado

Os novos decretos estabelecem que os programas sociais de segurança alimentar poderão funcionar na modalidade de atendimento presencial

 

Medidas restritivas visam impedir proliferação do Coronavírus (Foto: divulgação)

O Governo do Rio Grande do Norte prorrogou até a próxima segunda-feira, dia 14 de junho, as medidas restritivas válidas para os municípios compreendidos pela VI Regional de Saúde Pública, situados no Alto Oeste. Em outro documento, o governo prorroga também as regras para as Região Central e Vale do Açu. Na noite da última sexta-feira (04), de acordo com o Portal Regula RN, a média de ocupação de leitos críticos no estado estava na casa dos 95%, enquanto que na região Oeste estava com 98% desses leitos ocupados.

Foram publicados na edição da sexta-feira (04) do Diário Oficial do RN os Decretos Estaduais nº 30.631 e 30.632, que prorrogam para a mesma data (14/06) a vigência dos decretos nº 30.596 30.606, que versam sobre as referidas regiões. Os novos decretos estabelecem também que os programas de segurança alimentar executados pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), a exemplo do Café Cidadão e do Restaurante Popular, poderão funcionar na modalidade de atendimento presencial.

As principais medidas adotadas pelo governo, por consenso dos prefeitos das cidades cujas medidas de restrição estão mais rígidas, são as seguintes: toque de recolher, com proibição de circulação de pessoas em todos os municípios da região, das 22h às 5h, de segunda a sábado, e em tempo integral nos domingos e feriados. Fica mantida a proibição da venda de bebidas alcoólicas, em qualquer estabelecimento comercial, incluindo supermercados, mercados, padarias, feiras livres e demais estabelecimentos similares, bem como seu consumo em locais de acesso ao público, independentemente do horário, durante o período de vigência do decreto.

Também continua proibido o funcionamento de parques públicos, circos, parques de diversões, museus, bibliotecas, teatros, cinemas e demais equipamentos culturais; realização de eventos corporativos, técnicos, científicos, esportivos, shows, festas ou qualquer outra modalidade de evento de massa, inclusive locais privados, como os condomínios edilícios; atividades recreativas em clubes sociais e esportivos; funcionamento de academias, box de crossfit, estúdios de pilates e afins.

É permitida a abertura das igrejas, templos, espaços religiosos de matriz africana, centros espíritas, lojas maçônicas e estabelecimentos similares, inclusive para atividades de natureza coletiva, respeitados os protocolos sanitários vigentes e obedecida a limitação de 1 (uma) pessoa para cada 5 m² (cinco metros quadrados) de área do estabelecimento, assim como a frequência não superior a 30% da capacidade máxima.

As medidas regionalizadas estabelecidas nos Decretos nº 30.631 e 30.596/2021 valem para os seguintes municípios:

Água Nova, Almino Afonso, Coronel João Pessoa, Riacho de Santana, Doutor Severiano, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Itaú, João Dias, José da Penha, Lucrécia, Luís Gomes, Major Sales, Marcelino Vieira, Martins, Olho D’Água dos Borges, Patu, Paraná, Pilões, Portalegre, Rafael Fernandes, Rafael Godeiro, Riacho da Cruz, Rodolfo Fernandes, São Francisco do Oeste, São Miguel, Serrinha dos Pintos, Severiano Melo, Tabuleiro Grande, Tenente Ananias, Umarizal, Venha Ver e Viçosa. Alexandria, Antônio Martins, Encanto e Pau dos Ferros não entram nessa renovação e passam a estar abrangidos pelo decreto estadual – o 30.562, prorrogado pelo 30.611, de 26 de maio de 2021. As prefeituras desses municípios, em conjunto com as forças de segurança, vão trabalhar em parceria para que as medidas restritivas sejam cumpridas integralmente.

VALE DO AÇU – Consideradas nos decretos nº 30.632 e 30.606, as Regiões Central e do Vale do Açu, que compõem a 1ª Região de Saúde, compreendem os seguintes municípios: Açu, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Angicos, Carnaubais, Fernando Pedroza, Ipanguaçu, Itajá, Lajes, Paraú, Pendências, Porto do Mangue, São Rafael, Serra do Mel e Triunfo Potiguar. Durante a vigência fica permitida a abertura e funcionamento das atividades consideradas essenciais.

As medidas para a região do Vale do Açu também proíbem o funcionamento do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Rio Grande do Norte (STIP/RN) no âmbito dos municípios constantes no decreto, com permissão apenas para que possam circular pelos municípios, caso estes estejam em trânsito para outras regiões.

clique e confira os decretos publicados pelo Governo:

DECRETO Nº 30.632, DE 04 DE JUNHO DE 2021.

http://diariooficial.rn.gov.br/dei/dorn3/docview.aspx?id_jor=00000001&data=20210605&id_doc=725659

DECRETO Nº 30.631, DE 04 DE JUNHO DE 2021

http://diariooficial.rn.gov.br/dei/dorn3/docview.aspx?id_jor=00000001&data=20210605&id_doc=725658

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Policiais civis do RN fazem protesto por celeridade na vacinação

Policiais vão paralisar as atividades reivindicando celeridade na vacinação ( Foto: Sérgio Lima/Poder360 19.01.2021)

Os delegados, escrivães e agentes de Polícia Civil do RN devem realizar uma hora de paralisação nesta quarta-feira (02) em todo o estado, a partir das 11h até às 12h. O motivo do manifesto é a lentidão no processo de vacinação dos servidores da segurança pública, o que vem causando um alto índice de adoecimento entres os policiais civis. 

Na hora marcada para o movimento, os policiais devem cruzar os braços em suas unidades e, ao final da paralisação, as sirenes das viaturas serão ligadas, como sinal de emergência para o pleito. Os líderes das entidades estarão no complexo de Delegacias Especializadas, na avenida Ayrton Senna, em Natal.

O objetivo dos policiais é chamar a atenção da população para a lentidão dessa vacinação e serem recebidos pela Secretaria Estadual de Saúde Pública, para a discussão do assunto. “Temos embasamento legal para solicitar a ampliação dessa imunização e queremos discutir isso com a SESAP”, destacou Priscila Vieira, presidente da Associação dos Escrivães de Polícia do RN (Assesp).

De acordo com Taís Aires, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN), apenas 16% do efetivo da Polícia Civil do RN foi imunizada até o momento.

“Após muitas reclamações passamos para o segundo bloco de prioridades. Comemoramos o início da vacinação, mas a quantidade de doses que vem sendo destinada à Segurança Pública é ínfima”, afirmou.

Atualmente, segundo dados fornecidos pela Delegacia Geral de Polícia (Degepol), 219 policiais civis foram acometidos pela Covid-19. Outros 212 tomaram duas doses de vacina e 345, somente a primeira.

“O ideal é que todos os policiais sejam vacinados urgentemente. Todos. Porque quem protege a população precisa ser protegido”, destacou a presidente do Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol), Edilza Faustino, que definirá adesão ao movimento em assembleia realizada na noite de ontem (01).

Com informações da Adepol/RN

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Chacina ou operação policial?

Renato Moura/A Voz das Comunidades

Por Ney Lopes*

A Polícia Civil do RJ realizou operação na favela do Jacarezinho, uma das mais violentas da cidade.

O fato vem provocando debates na mídia e de instituições ligadas aos direitos humanos.

De início cabe lembrar que o artigo 144 da Constituição define a “segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”.

Essa segurança, segundo a CF, “é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

As ações da segurança devem se nortear pela chamada “inteligência policial”, que consiste no conhecimento prévio dos locais, onde se realizarão operações de combate ao crime.

No caso específico do RJ, foi realizado durante dez meses trabalho de inteligência.

Nas redes sociais e na internet, a polícia identificou os responsáveis por repetidas ações criminosas dentro da comunidade (muitas vezes com o apoio dos habitantes, que são ajudados pelos marginais).

Foram feitos os perfis dos acusados com a liberação de autorização judicial para a operação ser realizada.

Constatou-se que estavam sendo planejados, assassinatos, roubos frequentes e até mesmo o sequestro de trens da Supervia, que serve a centenas de milhares de cariocas.

Foi confirmado que o narcotráfico do Jacarezinho adota técnicas de guerrilha, armas pesadas e até mesmo tem soldados com fardas.

A decisão foi a realização da operação policial, agora denominada pela mídia de chacina.

Devia o Poder Público ficar parado e nada fazer?

A chacina é um assassinato coletivo, massacre, de pessoas desarmadas.

Em Jacarezinho houve combate entre a Polícia Civil e bandidos fortemente armados e com orientação de resistir até o último homem à ação do Estado.

Descritos os fatos, caberá a um internauta raciocinar e formar juízo sobre o que ocorreu no Rio de Janeiro.

Em qualquer hipótese, todos devem lamentar os mortos, que afinal são seres humanos.

Porém, no mínimo, o bom senso recomendará, que ainda é cedo para considerar “chacina” o trabalho da polícia.

Se ao final verificarem-se excessos, ou culpados, que sejam punidos.

O que não se justifica e a condenação prévia e unilateral da Policia, responsabilizando- a pôr uma chacina.

Afinal, as investigações não foram ainda concluídas.

*É advogado, jornalista e ex-deputado federal.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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RN está com apenas 25% do mínimo necessário para a Polícia Civil. Associação cobra concurso

Taís Aires é presidente da Adepol (Foto: cedida)

Já há alguns anos a Associação de Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) vem alertando sobre o processo contínuo de defasagem do efetivo da instituição do nosso Estado. Em todos os comunicados, delegados e delegadas vem trazendo a proporção da quantidade de policiais na ativa, considerado o “efetivo ideal” e este índice tem sido cada vez menor. Para se ter ideia da gravidade da situação, agora em maio deste ano, com as últimas aposentadorias, exonerações e mortes, a polícia investigativa do Rio Grande do Norte alcançou a marca de 25,26% da quantidade mínima de policiais para oferecer um bom serviço à população.

Isso porque o dado do “efetivo ideal” foi criado em 2004, ou seja, nestes 17 anos, o número adequado de policiais civis no RN deve ser bem maior. Partindo para os números reais, de acordo com o estatuto que regulamenta a profissão, o RN deveria ter 5.150 homens e mulheres nas delegacias e departamentos, mas atualmente esse número é de 1301 policiais civis, entre delegados, escrivães e agentes. “A Polícia Civil está simplesmente para colapsar. O bom serviço que ainda conseguimos entregar é fruto da abnegação e sacrifício dos nossos policiais, mas não dá para entregar um serviço que a população precisa e merece com esse efetivo ínfimo”, disse a presidente da Adepol/RN, Taís Aires

Segundo a presidente, a situação é ainda mais grave se for levada em conta a quantidade de policiais civis que já estão aptos a se aposentar – 142, precisamente -, o que deve aumentar ainda mais o déficit. “Enquanto isso, o crime organizado arregimenta soldados todos os dias, cada vez mais jovens, com armamentos cada vez mais pesados. É um combate desigual e desumano. Tentamos fazer nosso trabalho bem feito, mas está ficando cada vez mais complicado”, disse a delegada Tais.

O último concurso da Polícia Civil teve edital lançado em 2008, ou seja, há treze anos. Desde 2015 o último processo foi aberto para a aplicação de novas provas. Após muita postergação,  um novo concurso foi criado e as provas, marcadas para os dias 07 e 14 de março deste ano. No final de fevereiro elas foram suspensas, por causa da pandemia. Na semana passada, a Adepol/RN enviou um ofício à Secretaria de Saúde do estado pedindo que o comité científico se reúna e se debruce sobre a questão. “O que nós queremos é que uma nova data seja discutida. Sei que o problema da pandemia é grave, mas não podemos deixar a PC acabar”, concluiu a presidente Taís.

O certame atualmente paralisado deverá ser realizado em cinco longas etapas, o que aumenta a sensação de tempo urgente. Significa dizer que, caso as provas ocorressem hoje, os novos policiais estariam prontos para atuar daqui a um ano, aproximadamente.

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Governadora promove 247 praças e 18 oficiais da PM

Anuncio foi feito em reunião com o comandante da PM coronel Alarico Azevedo (Foto: Sandro Menezes)

A governadora Fátima Bezerra assinou nesta sexta-feira (07) um decreto que autoriza a promoção de 247 agentes da segurança pública, sendo 229 praças e 18 oficiais da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.

Ao lado da governadora, participaram do ato de assinatura o vice-governador Antenor Roberto, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Monteiro Junior.

“Este é um ato simples, porém, de muito significado do ponto de vista social. Estamos promovendo 247 policiais militares, e com essas novas promoções, chegamos a quase 7.500 em pouco mais de dois anos da nossa gestão. Fico muito feliz e é motivo de muito orgulho, pois somos o governo que historicamente mais promoveu policiais.
Isso, além de todo o esforço para fazermos mudanças na legislação que, hoje, permite uma maior participação das mulheres nos quadros da Polícia Militar.”

Na atual gestão, o Governo do Estado tem priorizado a valorização do profissional da segurança pública. Além da realização de concursos para a inclusão de novos servidores estaduais aos quadros de todas as instituições do sistema de segurança, também foram assinadas leis de reestruturação das carreiras do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar.

“A promoção de policiais militares é o reconhecimento das ações de nossa tropa. Tropa de combatentes que protegem o povo potiguar”, afirmou o coronel Alarico.

Desde janeiro de 2019, já houve a promoção de aproximadamente 7.500 policiais e bombeiros militares, um número que comprova, em uma única gestão, a maior ascensão de agentes de segurança da história do Rio Grande do Norte.

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PMs ameaçam paralisação por diárias atrasadas. Governo garante pagamento amanhã

Governo promete pagamento de diárias amanhã (Foto: Demis Roussos)

As diárias operacionais relativas ao mês de março estão atrasadas. A situação levou os policiais militares a ameaçarem não irem as ruas amanhã por causa desse problema.

Em contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar o Blog do Barreto recebeu a informação de que a Secretaria Estadual de planejamento já encaminhou o pagamento das diárias relativas ao mês de março. Deve estar nas contas amanhã.

Caso o pagamento não ocorra a categoria deve trabalhar com a escala ordinária sem o reforço dos homens que estariam de serviço por causa das diárias.