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Reportagem

Menos de 10% dos trabalhadores do RN são sindicalizados

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, das 1,4 milhão de pessoas ocupadas no RN apenas, 9,4%, ou 131 mil pessoas, eram associadas a sindicatos. 

Levando em consideração os números de pesquisas anteriores, o percentual revela uma queda de 7,7% na sindicalização nos últimos dez anos. 

A média nacional de sindicalização é de 9,2% e de 10,8% para região Nordeste que, junto com à Sul (11%) são as regiões com maior índice de pessoas de ocupadas sindicalizadas. Os menores percentuais são das regiões Norte (7,7%) e a Centro-Oeste (7,6%). 

Entre os estados, Piauí possui o maior percentual de sindicalização do país com 18,8% de pessoas ocupadas sindicalizadas e o Amapá o menor percentual, com 4%. O Rio Grande do Norte ficou na décima primeira posição em 2022, mas já esteve na nona em 2012 com 12,5% de pessoas ocupadas sindicalizadas.

Reforma trabalhista e precarização das relações de trabalho são apontadas como causas da crise no sindicalismo

O Blog do Barreto conversou com alguns dirigentes  e ex-dirigentes sindicais buscando entender o que explica a queda na participação popular nos sindicatos e o baixo número de filiações em todo o país. 

Para o professor e economista Neto Vale, que foi dirigente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaude) na década de 90 e posteriormente dirigente da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), em 2021, comenta que desde a redemocratização o movimento sindical vem enfrentando ataques diversos, mas que o advento do neoliberalismo e da recente reforma trabalhista afunilaram a crise 

“Há uma sensível queda na participação sindical desde o período da redemocratização e isso vem piorando ano após ano. Os sindicatos vem passando por um processo de desqualificação e ataques que vem casado com um desmonte do mundo do trabalho. A reforma trabalhista destruiu os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, precarizou as relações de trabalho. Tercerirização, trabalhos part-time, uberização são formas que os patrões encontraram para piorar a vida dos trabalhadores e muitos deles passam a se perguntar se há necessidade de sindicalização”, afirma Neto. 

A Dirigente da CSP-Conlutas no RN e do Sindsaude, Rosália Fernandes, destaca que hoje mais de 30 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo Brasil atuam na informalidade e que esse cenário foi completamente agravado após os governo de Michel Temer e Jair Bolsonaro, que aprofundaram as medidas de destruição dos direitos trabalhistas 

“A classe trabalhadora vive um processo grave de precarização, desemprego, trabalho informal. Tudo isso altera profundamente as relações entre os trabalhadores e os sindicatos . A Reforma trabalhista liberou geral as tercerizações, o trabalho intermitente, e principalmente limitou a participação dos sindicatos na defesa das categorias, as pessoas passaram a negociar diretamente com seus patrões e dessa forma há um enfraquecimento coletivo. Todo mundo está perdendo” afirmou. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores no RN (CUT/RN), Irailson Nunes, que é montador industrial, reforçou o impacto da reforma trabalhista na luta pelos direitos coletivos dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial na iniciativa privada.

“Hoje temos uma política deliberada contra o movimento sindical. As empresas perseguem os trabalhadores, não querem que eles se sindicalizem, ameaçam quem se organiza. Com isso a luta coletiva vai se esfarelando”, comenta. 

Serviço Público ainda é reduto de sindicalização

É possível imaginar que o índice de sindicalização no Rio Grande do Norte não teve uma queda mais abrupta graças ao serviço público, onde o número de sindicalizados ainda é alto. Pelo menos é o que afirmam alguns dirigentes sindicais. 

O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN) , que é o maior sindicato do Rio Grande do Norte em número de filiados, Rômulo Arnauld, destaca que os últimos anos têm sido de aumento nas filiações da entidade. Para Rômulo, o avanço no ataque aos direitos dos servidores públicos têm feito as categorias procurarem o apoio de suas entidades de classe. 

“Aqui no Sinte não estamos tendo diminuição no número de filiações. Isso se deve à luta que o sindicato tem tido nos últimos anos para frear as contra-reformas e garantir conquistas aos seus filiados. É preciso dizer que no serviço público, dadas as condições colocadas, acaba sendo mais atrativo se filiar, mas na iniciativa privada há um ataque de várias formas contra a organização coletiva”, destaca

 No Sindsaúde, também contraditoriamente ao cenário estadual ou nacional, as filiações tem subido. A categoria protagonizou grandes greves nos últimos anos, garantindo pagamento de atrasados, implementção de plano de cargos e garantia de direitos. 

“Não estamos tendo perda de sindicalizados. Estamos tendo um ganho de novos filiados todos os anos e isso tem ocorrido mesmo em um cenário em que saúde pública tem sido muito atacada com a privatização, a terceirização, os contratos provisórios e retirada de direitos. O sindicato ainda é o polo de defesa e de garantias para os trabalhadores”, destacou Rosália Fernandes

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Agentes de trânsito fazem filiação em massa ao Sindserpum

Agentes de Trânsito passam a integrar o Sindserpum (Foto: cedida)

Uma comissão formada pelos Agentes de Trânsito Álamo Jackson, Saul de Medeiros, Marcos Pereira, Luiz Antonio e Jefferson Eduardo estiveram presentes na manhã desta sexta-feira (30) à sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) para fazer uma filiação simbólica de toda a categoria.

A filiação em massa, segundo Álamo Jackson, foi tomada como uma forma de fortalecer as demandas destes servidores perante ao Executivo mossoroense e expôs a decepção do agrupamento com a atual gestão.

“Ao longo de 13 anos, a gente já passou por muitos momentos difíceis, mas não tão grave como estamos vivenciando hoje, principalmente por ter sido uma gestão que a gente acreditou em campanha, mediando propostas. A gente acreditou que o município iria vivenciar um período de compreensão, de diálogo, onde as nossas demandas pudessem avançar. O que temos sentido, nestes pouco mais de quatro meses de gestão, é que as coisas são completamente diferentes do que foi pregado. É uma gestão completamente autoritária, não tem diálogo com o servidor, não busca entender os problemas reais vivenciados pela própria gestão e todo este cenário está trazendo muito prejuízo para a sociedade e para os servidores também”. Declarou.

Segundo o agente, filiar-se ao Sindiserpum é uma forma que a categoria encontrou de fortalecer as lutas: “A gente compreendeu que é um momento de somar forças, o Sindiserpum ele muito bem representa, tem legitimidade e moral histórica de lutas no município e neste momento nós vamos somar forças. Já que é uma gestão completamente arbitrária, então precisamos estar unidos para poder combater isto”.

“O Sindiserpum sempre teve ciência da sua representatividade diante de todas as categorias de servidores públicos. Com o reconhecimento e a adesão dos agentes de trânsito reforçamos a nossa fala de que só com a união de todos, podemos fortalecer a luta em defesa da manutenção e ampliação dos direitos do servidor público. Quanto mais coesão entre as categorias, mais força teremos para combater abusos por parte dos gestores. O Sindiserpum acolhe e toma para si todas as demandas destes servidores”. Declarou a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

Fonte: Sindserpum

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Fátima tenta o impossível na reforma da previdência

Fátima vai encarar o desgaste de reformar a previdência (Foto: Wilson Moreno)

A governadora Fátima Bezerra (PT) tenta o impossível na reforma da previdência estadual: construir um consenso com os sindicatos.

É obrigação de qualquer governante dialogar. Se Fatima não fizesse isso estaria criticando ela como o fiz com outros. O problema é que nenhum sindicato vai aceitar mexer em direitos de suas respectivas categorias.

Ontem o Governo propôs mudança na idade mínima para se aposentar. Mulheres vão de 55 para 60 anos e homens de 60 para 65.

Falta a faixa dos inativos que será taxada e alteração das alíquotas. Os representantes sindicais se retiraram da reunião de ontem na governadoria em sinal de protesto. A greve geral está marcada para os dias 3 e 4 de fevereiro.

A proposta de reforma será apresentada no começo de fevereiro para a Assembleia Legislativa. Não vai ter consenso com sindicatos e a governadora sabe disso.

O problema é que o Governo tem até o meio do ano para reformar a previdência para se adequar as normas do Governo Federal e receber recursos que serão usados para por a folha em dia.

Fátima fez o que tinha de fazer: dialogar.

O déficit previdenciário no Governo do Rio Grande do Norte é de R$ 130 milhões/mês. Não foi Fátima quem começou a atrasar os salários dos servidores neste século. O problema começou com Rosalba Ciarlini em setembro de 2013. Foi esta ex-governadora mossoroense quem teve a ideia de mexer no fundo previdenciário e começou a fazer isso no final de 2014 após várias tentativas frustras. Robinson Faria raspou o dinheiro dos aposentados e entregou o Governo com quatro folhas em aberto.

Sem fundo previdenciário a situação da folha de servidores se tornou insustentável.

Mas caberá a Fátima reformar a previdência para conter o rombo. Nenhuma reforma neste sentido é popular ou boa para os trabalhadores, mas se o gestor se propõe a levar adiante vai ter que encarar o desgaste.

Se propor reformar e não o fizer vai ser detonada sem resolver o problema. Se reformar vai ser criticada, mas contém o rombo.

Se for esperar por um consenso desista e fique só com o desgaste de ter cogitado reformar a previdência, governadora.

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Governo atrasa repasses de contribuições sindicais

A notícia foi dada em primeira mão pelo Blog Diário Político, editado pelo jornalista Vonúvio Praxedes. O Governo do Estado está atrasando os repasses da contribuição sindical dos servidores estaduais.

A situação se dá assim: o Governo desconta a contribuição nos contracheques e faz o repasse aos sindicatos. É essa segunda parte que está em atraso.

Em contato com o Blog do Barreto, a Assessoria de Comunicação do Governo alegou que o repasse de dezembro está em aberto e que quando o orçamento de 2020 for aberto os repasses serão feitos.

Esse esclarecimento foi dado na última reunião entre Governo do Estado e Fórum dos Servidores, ocorrida na última quarta-feira.

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Comentário do dia

Paciência dos sindicatos vai diminuindo

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Nota

Centrais sindicais emitem nota de repudio contra a prefeita

As representações das centrais sindicais de Mossoró emitem nota de repúdio contra a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) por causa do projeto de lei que extingue o desconto em contracheque das contribuições sindicais.

A nota é da CUT, Intersindical, CTB e Conlutas.

Segue a nota abaixo:

O movimento sindical de Mossoró vem por meio desta nota expressar profundo REPÚDIO ao projeto de lei complementar municipal n° 139 proposto por Rosalba Ciarlini à Câmara Municipal de Mossoró. O referido projeto propõe a alteração do artigo 200 do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, desobrigando à administração pública de realizar o desconto sindical no contracheque de servidores(as) públicos municipais. Com o referido projeto, Rosalba implementa a política de Bolsonaro de destruição dos sindicatos, expressa na Medida Provisória n° 873.

A medida afeta gravemente sindicatos tradicionais na cidade, ameaçando de falência o Sindserpum, o Sindguardas e o Sindsaúde. O fim do desconto em folha é o desmantelamento de todos os sindicatos que atuam no município de Mossoró. Não é por acaso que Rosalba (PP) se encontra no partido que Bolsonaro atuou na maior parte de sua vida política: com o PL 139, Rosalba demonstra que deseja tanto o fim dos sindicatos quanto o presidente da república.

Os sindicatos possuem uma função essencial na sociedade republicana, defendendo os interesses coletivos de trabalhadores e trabalhadoras e mediando conflitos sociais. Tanto a MP 873 de Bolsonaro quanto o PL 139 de Rosalba são expressões de um estado de exceção que está sendo lentamente inflingido contra os sindicatos e os movimentos sociais no Brasil. Atacar os sindicatos é agravar a crise política e a ingovernabilidade, é remar ainda mais em direção ao caos e à miséria social. As centrais sindicais em Mossoró reivindicam à Câmara Municipal de Mossoró, em especial à presidência da casa, que demonstre independência política, firmando um termo de compromisso de não coadunar com este projeto profundamente antidemocrático. Exigimos o arquivamento definitivo da PL 139 na Câmara Municipal, sob pena de instaurar um conflito irreconciliável entre os movimentos sociais e o poder executivo/legislativo em Mossoró.

 

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Emocionado, diretor do HRTM nega perseguição a grevistas

O diretor do Hospital Regional Tarcísio Maia Eliezer Laurindo se emocionou em entrevista ao Meio-Dia Mossoró (95 FM) ao negar que o ex-sindicalista Valmir Alves estaria perseguindo sindicalistas como denunciou o Sindsaúde (ver AQUI).

De acordo com Eliezer o que existe é uma preocupação com os pacientes. “Valmir é do meio sindical. Ele jamais perseguiria pessoas que estão lutando por seus direitos. A nossa preocupação é salvar vidas”, frisou com a voz embargada.

Segundo Eliezer, existe um servidor do HRTM que não faz parte da direção do Sindsaúde com interesses eleitoreiros que está tumultuando o ambiente no hospital. “A nossa relação com o sindicato é a melhor possível, inclusive haverá uma reunião dos servidores dentro do Tarcísio Maia hoje”, explicou.

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Sindicato acusa ex-sindicalista de reprimir greve servidores em hospital

Valmir Alves é contestado por Sindicato (Foto: autor não identificado)

A assessoria de comunicação do Sindsaúde/Mossoró informa que está recebendo numerosas denúncias de profissionais do Hospital Regional Tarcísio Maia relatando repressão ao direito de greve no interior da unidade.

Relatou-se que Valmir Alves – diretor do HRTM nomeado pelo governo Fátima (PT) – visitou o Repouso Feminino, ocasião em que afirmou que “quem estiver participando do revezamento (escala de greve) vai ficar com falta”.

De acordo com as denúncias recebidas, na mesma ocasião, Valmir ameaçou que caso a greve continuasse “alguém iria responder, ou vocês, ou o sindicato”.

A postura do diretor gerou revolta entre os servidores e servidoras que estão participando da greve. Isto porque Valmir Alves possui longo histórico como sindicalista, sendo diretor do SECOM por anos, inclusive já participando de mobilizações junto ao Sindsaúde Mossoró em outras ocasiões.

O Sindsaúde Mossoró afirma que é descabida qualquer ameaça ao direito de greve – previsto na Constituição Federal em seu artigo 9º – por parte da direção do Tarcísio Maia. Mais grave ainda se esta perseguição partir por parte de lideranças históricas do Partido dos Trabalhadores (PT), conhecidas pelo seu histórico sindicalista. Afirmamos que a greve é legal, justa, e está respeitando os 30% exigíveis para manutenção do serviço essencial. Lutamos para receber salários atrasados, por um trabalho que foi desempenhado não para governo A ou B, mas em prol da população do Rio Grande do Norte.

Exigimos o fim de todo tipo de perseguição aos grevistas. Não à repressão!

Com informações da Assessoria de Comunicação do Sindsaúde.

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Artigo

Fátima volta atrás da decisão que não tinha condições políticas de sustentar

Fátima teve que recuar de decisão (Foto: Tribuna do Norte)

A governadora Fátima Bezerra (PT) está refém dos sindicatos e da palavra empenhada na campanha em defesa dos servidores. Na segunda-feira ela assinou um decreto suspendendo a concessão de licenças-prêmio.

Pressionada pelos sindicatos, voltou atrás em reunião. Ficou a sensação de falta de planejamento. A trapalhada custou caro porque foi em vão.

Fátima precisa ler Maquiavel ou ouvir alguém que tenha lido o autor renascentista. A governadora está refém dos sindicatos e não se deu conta disso.

Uma sugestão que este humilde escrevinhador deixa para a governadora é de que dialogue antes de tomar uma medida negativa aos interesses dos servidores. Sem dialogar com a categoria a história vai se repetir porque os compromissos que a petista assumiu sempre serão um fantasma lhe circundando quando anuncia medidas impopulares.

A governadora mostrou não ter condições políticas de tomar uma medida impopular contra os servidores e sustentar.

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Análise

Fátima vira o jogo na crise com os servidores

Fátima resolve embate com sindicato negociando (Foto: Ivanízio Ramos)

Em um dia a governadora Fátima Bezerra (PT) conseguiu o que o seu antecessor passou quatro anos se enrolando. A petista pactuou um acordo com os servidores negociando pessoalmente.

Se a governadora se enrolou inicialmente com uma proposta que gerou revolta das lideranças sindicais, ontem ela negociou e conseguiu fechar um acordo que pactuou dentre outras coisas a concessão das outras categorias para que os policiais militares tenham tratamento diferenciado.

Justo não é, mas como dizia minha saudosa avó “Dona Darquinha” o combinado não sai caro.

Assim a governadora fiou o seguinte calendário de pagamento:

Dia 11

 

1- antecipação de 30% do salário bruto, sem descontos, a todos os servidores ativos, inativos e pensionistas, exceto os servidores da área da segurança pública e dos órgãos que tem arrecadação própria.

 

Dia 16

 

Antecipação da complementação dos 70% dos servidores que recebem até R$ 3 mil.

 

Antecipação integral dos salários dos servidores da área de segurança pública ativos, inativos e pensionistas

 

Dia 31

 

1 – pagamento de 70% do mês de janeiro dos servidores ativos, inativos e pensionistas, que recebem acima de R$ 3.000,00;

 

2 – pagamento integral do mês de janeiro aos servidores de órgãos com arrecadação própria.

Mas o dia de avanços para solucionar a situação dos servidores não ficou por aí. A governadora pela manhã iniciou a negociação com o Banco do Brasil para antecipação dos royalties da Petrobras. Ela ainda negociou com o novo superintendente do BB no Rio Grande do Norte, Antônio Carlos Servo, a gestão da folha de pagamento e os atrasos dos empréstimos consignados.

No final da noite outra notícia que trouxe um alento ao Governo que se inicia: o desembargador Expedito Ferreira autorizou a operação de crédito para antecipação dos royalties que estava suspensa por meio de uma liminar.

Depois de dias de agonia, a governadora pode comemorar uma vitória pela via do diálogo.