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Máquina de destruir reputações do rosalbismo está apontada para adversários e jornalistas

O líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado sabe que a eleição de 2020 não é apenas de sobrevivência política de sua esposa Rosalba Ciarlini (PP).

É a sobrevivência do clã Rosado que está em jogo.

Para isso ele e seus liderados não medirão esforços no uso de velhas práticas ainda que renovadas com o discurso de “novas ideias”.

Quem um dia endossou o famigerado Blog de Paulo Doido não pensará duas vezes antes de impor-se pela via da destruição de reputações pela via mais rasteira que tiver pela frente.

Em texto publicado ontem o jornalista Carlos Santos, ciente de que será um dos alvos, já deixou claro que está “pintado para a guerra” e não terá posição passiva como há nove anos quando até seus filhos foram alvos da baixaria em nome da política.

Este operário da informação que vos escreve já foi avisado no início da semana que será um dos alvos. Quem me conhece sabe que não sou de levar desaforo para casa e tenho bala (de prata) para devolver ataques de sujeitos medíocres e derrotados midiáticos.

Conheço bem este tipo de ameaças. Já ouvi todo tipo de baixaria como o aviso para não dançar forró nas festas porque seria filmado ou que vão colocar uma “novinha” na minha mão para fotografar e me acusar de pedofilia. Isso é tão ridículo quanto constrangedor, mas aconteceu no passado.

Depois de 16 anos nessa luta estou calejado para essas coisas e sei como reagir.

Páginas apócrifas estão sendo criadas à rodo com objetivo não só de atacar um ou outro jornalista, mas de desmoralizar adversários políticos com qualquer coisa que aparecer pela frente, inclusive ações que os próprios políticos do clã praticam.

Os alvos preferidos são os deputados estaduais Allyson Bezerra (SD) e Isolda Dantas (PT). As pesquisas internas do rosalbismo mostram que eles são as principais ameaças ao projeto de poder deles.

Nada é por acaso.

A eleição de 2020 será uma das mais sujas já vistas em Mossoró. Até aqui a prefeita coleciona fiascos administrativos e se sustenta num discurso que não bate com a realidade.

A credibilidade dela está tão baixa que na pesquisa Seta/Blog do Barreto publicada em abril 60% dos mossoroenses disseram não confiar na palavra de Rosalba.

Na falta de ter o que mostrar resta atacar adversários abaixo da linha da cintura e tentar desmoralizar jornalistas que denunciam os engodos do rosalbismo.

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Comentário do dia

A máxima de Alex do Frango na prática

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Izabel “fuma o cachimbo da paz” com o rosalbismo

Izabel sela a paz com o rosalbismo (Foto: cedida)

A presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) esperneou na última semana. Depois se deixou fotografar ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT), da deputada Isolda Dantas (PT) e a senadora Zenaide Maia (PROS).

Até convite rolou para uma aproximação com a governadora.

Mas…

No fim das contas o casal Carlos Augusto Rosado/Rosalba Ciarlini caiu em campo e chamou Izabel para um convescote sob a brisa de Tibau.

Antes de ser chamada para uma conversa Izabel esteve com adversárias de Rosalba (Foto extraída das redes sociais de Zenaide Maia(

O cachimbo da paz foi fumado. A tão esperada conversa aconteceu tendo os vereadores Ricardo de Dodoca (PROS), Alex Moacir (MDB) e Manoel Bezerra (PRTB) como testemunhas. Na foto só o primeiro aparece.

A presidente confirmou ao Blog do Barreto a conversa e disse que é um passo para um entendimento. “Fazia por muito tempo que a gente não conversava”, frisou.

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Secretário tem discussão ríspida com Carlos Augusto Rosado

Dos bastidores emerge a informação de que o secretário municipal de administração Pedro Almeida teve uma discussão ríspida com o líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado.

O bate-boca teria sido provocado pela nomeação em bloco de 30 pessoas ligadas à vereadora Sandra Rosado (PSDB) em empresas terceirizadas que prestam serviços ao município.

As indicações deveriam passar pelo crivo do gabinete da prefeita Rosalba Ciarlini (PP), o que irritou Carlos.

No meio do bate-boca, Pedro Almeida teria ameaçado entregar o cargo.

Pedro é pessoa da extrema confiança da família de Sandra Rosado. O clima pesou entre o sandrismo e o rosalbismo.

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O jogo bruto na Câmara Municipal

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Vereador revela tensão com líder da bancada governista: “não me representa!”

“É um líder que não lidera”. Esse é o resumo que o vereador Ricardo de Dodoca (PROS) faz da atuação de Alex Moacir (MDB) na liderança da bancada governista na Câmara Municipal de Mossoró.

“Ele não entra em bola dividida”, completa.

O vereador contou que essa sensação de desemparo levou a uma elevação da tensão na última reunião da bancada governista ocorrida na última terça-feira no gabinete do vereador Manoel Bezerra de Maria (PRTB). “Deixei a sala avisando que ele não me representa”, conta.

Ricardo conta que os pleitos da bancada ao casal Carlos Augusto Rosado e Rosalba Ciarlini (PP) não estão chegando e que isso tem contribuído para que exista a tensão. “As coisas não são do jeito que Alex está dizendo nas entrevistas. Não se trata apenas dos vetos”, frisa.

Ricardo reforçou que segue fiel ao governo e que votará a favor da manutenção dos dez vetos assinados pela prefeita.

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Matéria

Vereador afirma que oposição é desunida e desorganizada

Alex do Frango critica lideranças da oposição (Foto: Blog do Barreto)

Entrevistado hoje no Meio-Dia Mossoró o vereador Alex do Frango (PMB) admitiu que a oposição na capital do Oeste está desunida e desorganizada. “Está faltando articulação”, avaliou.

Ele afirma que os grupos que possuem capital eleitoral não dialogam com a bancada da Câmara Municipal. “Não há um diálogo. Tião se afastou, Isolda só agora realizou aquele evento com a governadora e Allyson Bezerra sequer fez uma ligação para os vereadores da oposição”, frisou.

Para o vereador, é preciso deixar os interesses pessoais de lado para tratar das questões que de fato interessam a Mossoró. “O certo seria isso”, comentou.

De acordo com Alex do Frango, tudo isso facilita a reeleição da prefeita Rosalba Ciarlini (PP). “Carlos Augusto (Rosado) é do ramo e sabe a dor de cada um da oposição”, analisou.

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Editorial

EDITORIAL: mais calma da próxima vez, Carlos Augusto Rosado

Carlos Augusto Rosado demonstrou incômodo com o Blog (foto: autor não identificado)

Quando esta página anunciou que publicaria uma pesquisa em parceria com o Instituto Seta, o líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado não escondeu a irritação.

Desceu do Olimpo, onde a militância de seu grupo o coloca, e em pessoa adentrou ao submundo dos grupos de Whatsapp (temos prints) para atacar o editor desta página e o instituto compartilhando um texto em que acusava o editor de ser “autodeclarado antirosalbista”.

Quanta bobagem! Quanta ansiedade!

Compreensível. Carlos Augusto Rosado é tido como um bruxo da política, inclusive adora ser chamado de “Ravegar”, personagem da novela global “Que Rei Sou Eu”.

Impor a pecha de “antirosalbista” a esta página soa infantil e ao mesmo tempo autoritário. Apontar o editor desta página como “autodeclarado” é simplesmente uma mentira tendo em vista que nunca foi dito por ele nada neste sentido.

A pesquisa foi publicada e os que antes estavam escalados para desqualifica-la estava explorando os pontos positivos que existiam para o grupo liderado por “Ravengar”.

Carlos Augusto Rosado sempre teve a aura de ser o “bruxo das pesquisas”. Lembro que um colega jornalista que já trabalhou em seu grupo conta que quando ele chegava nos eventos do Sítio Cantópolis sempre ouvia algum militante abobalhado dizer: “o homem tem uma pesquisa que deu boa para a gente”.

Ele gosta de manter o controle da situação e de repente coube a esta página dar o pontapé do debate eleitoral para 2020 a partir da publicação da pesquisa.

O fato é que esta página sempre se pautou pela ética e o Instituto Seta foi preciso nas eleições de 2018 quando registrou as eleições de Styvenson Valentim e Zenaide Maia para o Senado quando os demais colocavam os dois em situação de empate técnico com Geraldo Melo e Garibaldi Alves Filho. Os números do Seta também foram próximos aos das urnas nas eleições para o Governo do Estado.

Esta página seguirá na linha adotado por seu editor há 15 anos: a de fiscalizar o poder público, se posicionar ao lado de causas justas e de interesse da coletividade independente do seu alinhamento ideológico. Não é por acaso que ela vem mês a mês aumentando o número de acessos e se tornou a líder no segmento político em Mossoró e uma das dez mais procuradas pelo público em nível de Estado.

A postura crítica do Blog do Barreto vale para a prefeita Rosalba Ciarlini como vale para a governadora Fátima Bezerra, o presidente Jair Bolsonaro ou qualquer outro político por mais que certas milícias virtuais tendem vender a ideia de que fazemos exatamente o contrário arengando com os fatos.

Portanto, Carlos Augusto Rosado, mais calma, da próxima vez!

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Matéria

Acusado de viabilizar suposta propina para Rosalba, Carlos Augusto e Agripino sofre derrota na Justiça Federal

Aliados do passado, alvos do mesmo processo no presente (Foto: Web)

O Juiz Federal Walter Nunes da Silva Júnior, titular da 2ª Vara Federal, decidiu que é de competência da Justiça Federal o caso envolvendo José Bezerra Júnior, acusado de supostamente ter viabilizado o recebimento no valor de R$ 300.000, a título de propina para os acusados José Agripino Maia (ex-senador), Rosalba Ciarlini (prefeita de Mossoró) e Carlos Augusto Rosado (ex-deputado estadual). O acusado José Bezerra pedia exceção de incompetência do Juízo para que o processo fosse remetido à Justiça Estadual. A tese foi rejeitada.

 “Tais delitos foram perpetrados tendo como um dos personagens principais o ex-Senadores da República José Agripino Maia e Rosalba Ciarlini Rosado. Nessa condição de Senadores da República eram agentes públicos federais e representantes do Estado do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional, conforme art. 46 da Constituição de 1988. Situação que por si só atrai o interesse jurídico da União”, escreveu o Juiz Federal Walter Nunes ao proferir a decisão.

Para o magistrado, por se tratar de crime em que se imputa a participação de acusado que praticou a conduta quando era senador e em razão do exercício do cargo, na hipótese de desmembramento, a Justiça Federal é o juízo competente para processar e julgar os coautores e/ou partícipes.

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Carlos Augusto Rosado: o roteirista que está perdendo o controle da própria história

Carlos Augusto Rosado não escreve mais os roteiros políticos de outrora (Foto: autor não identificado)

A capacidade de articulação política do líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado é inegável. Da redemocratização para cá ele foi o artífice de sete vitórias em oito eleições para Prefeitura de Mossoró, isso sem contar o pleito suplementar de 2014 quando ele fez um recuo estratégico que garantiu a vitória de Francisco José Junior.

Durante as últimas décadas, foi ele quem escreveu o roteiro da política mossoroense. No dia mundial do teatro a comparação é inevitável.

Na lenda que mistura realidade e ficção na política mossoroense, Carlos Augusto é capaz de eleger e deseleger vereadores e deputados ou decidir o presente e o futuro dos atores políticos nos tribunais, mas também fazer recuos em reta final de eleições cujo pleito já dava como ganho.

Não por acaso, ele ganhou o apelido de “Ravengar”, bruxo da novela “Que Rei Sou Eu”, interpretado pelo ator e, vejam a coincidência, diretor de teatro Antonio Abujamra.

A protagonista de todas as peças de Carlos Augusto Rosado é a esposa dele, a prefeita Rosalba Ciarlini. Nas histórias ravengarianas, ela é a heroína do povo que sempre recupera Mossoró de gestões catastróficas. Assim, Sandra Rosado – hoje aliada fiel- conseguiu a proeza de atrasar seis meses de salários em 70 dias (muita gente até hoje acredita nessa balela que desafia a matemática) enquanto Rosalba operou milagres orçamentários que puseram os salários em dia.

Em tempos de redes sociais, o povo deixou de seguir bovinamente o roteiro traçado por Carlos Augusto Rosado porque passou a fazer seus próprios roteiros como a sátira da cratera que todo ano se abre na Avenida João da Escóssia ou nas cobranças bem-humoradas nas redes sociais.

Como roteirista da política mossoroense, parece que Ravengar “perdeu a mão”.

Os únicos lugares onde o roteiro traçado por Carlos Augusto é seguido à risca é no Palácio da Resistência e na Câmara Municipal cujas histórias seguem a lógica de um teatro de mamulengos.

Fora desses dois ambientes, roteirista/bruxo, vai cada vez mais se tornando espectador de uma história que vai saindo de suas mãos e ganhando título de “A Impopularidade da Rosa”.

Talvez seja preciso atualizar as técnicas teatrais para retomar o controle da própria história.