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Empresários apresentam pauta de reinvindicações ao prefeito

Empresários apresentam pauta de reivindicações (Foto: Allan Phablo (Secom/PMM))

A classe produtiva de Mossoró apresentou nesta quinta-feira (11), ao prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, termo de compromisso com as medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Trata-se de acordo para que o comércio possa funcionar cumprindo todas as ações necessárias de prevenção.

O documento foi entregue ao chefe do Executivo pelo presidente da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL), Stênio Max; o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), Michelson Frota; o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), Vilmar Pereira, e o superintendente do Partage Shopping Mossoró, Leandro Boteiro.

Entre as medidas citadas pelo documento está a Lei Seca durante a semana das 20h às 6h e em tempo integral aos domingos, bem como a prorrogação do funcionamento dos supermercados para que não haja superlotação em horários de picos.

“Um ponto muito significativo é o termo de responsabilidade do comércio. Cada comerciante assinar o termo, que terá no site da prefeitura e no site das entidades, assinar, se comprometer e fixar no estabelecimento. E a medida que o estabelecimento estiver cumprindo, ele tenha condição de ficar aberto respeitando os protocolos sanitários”, explicou Allyson.

O prefeito destacou ainda que tem mantido diálogo aberto com o segmento. “Nosso objetivo é salvar vidas e preservar empregos. Sabemos da importância da atividade econômica no nosso município. Estamos tratando a questão com responsabilidade para fazer a coisa certa, bom senso e união de todos os envolvidos”, frisou ele.

O presidente da CDL, Stênio Max, afirmou que a realidade local é diferente da realidade da capital do estado. “Trouxemos propostas ainda mais restritivas, com lei seca por exemplo. O prefeito nos recebeu, foi sensível. Esperamos que com o novo decreto, ele venha a contemplar a classe produtiva, lógico respeitando a vida”, disse ele.

“Pegamos o atual decreto do município que é o fechamento do comércio as 22h, inserimos um termo de responsabilidade, que será assinado pelos proprietários dos estabelecimentos, onde ele adere e tem a ciência que tem horário de abrir, estamos propondo que a abertura fique as 22h, mas que se institua a lei seca”, completou Stênio.

Michelson Frota destacou que as reuniões realizadas entre a classe produtiva e o município tem contribuído. “Acreditamos que haverá esse entendimento e a partir da próxima semana haverá o entendimento para que todos saiam ganhando, preservando sempre a vida”, disse Michelson.

COVID-19

Ao longo da reunião, Allyson apresentou as ações realizadas pela Prefeitura de Mossoró no enfrentamento à Covid-19.

Ele destacou a ampliação de 2 para 4 dos postos de testagem da Covid-19. Além do seguimento dos protocolos, vacinação nas unidades básicas de saúde, monitoramento dos casos, aberturas de leitos de UTI, desinfecção de mercados públicos em parceria com a classe produtiva e implantação de salas vermelhas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS’s).

O prefeito Allyson reforça que tem mantido diálogo aberto com todos os segmentos da sociedade para ações de enfrentamento à pandemia.

No último fim de semana, ele se reuniu se forma remota com representantes da classe produtiva da cidade, além de comerciantes e músicos.

Allyson também se reuniu com representantes religiosos das igrejas católica e evangélica para tratar de protocolos de segurança sanitárias nos templos.

Fonte: Secom/PMM

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Ciclo natalino no comércio de Mossoró começa no sábado. Confira os novos horários de funcionamento

O comércio de Mossoró vai ampliar o horário de atendimento ao público durante o mês de dezembro, quando inicia o chamado ciclo natalino. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL-Mossoró) e o Sindilojas Mossoró informam que a partir do próximo sábado (05) o funcionamento será estendido por mais 4 horas e as lojas começam a abrir aos domingos em caráter especial.

Durante a primeira semana do ciclo natalino o comércio fecha uma hora mais tarde, na segunda semana terá duas horas a mais de funcionamento, encerrando às 20h. Assim como em 2019, neste ano o comércio também funcionará no feriado de Santa Luzia (13/12), padroeira católica do município.

A mudança é regida pela Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021 realizada entre as entidades de classe do setor econômico e varejista de Mossoró, visando atender as demandas dos consumidores para as compras de fim de ano.

 

Confira o horário de funcionamento do comércio durante o Ciclo Natalino:

Sábados (05, 12 e 19 de dezembro)

O comércio terá 4h a mais – 8h às 18h

Domingos (06, 13, 20 de dezembro)

O comércio abrirá das 9h às 14h

Semana 1(09, 10 e 11)

O comércio terá 1h a mais – 8h às 19h

Semana 2(14, 15, 16, 17, 18, 21, 22 e 23)

O comércio terá 2h a mais – 8h às 20h

Feriado de Santa Luzia (13/12) – comércio abrirá das 8h às 15h

Virada do Ano (31/12) – comércio funcionará de 8h às 14h (com exceção dos shoppings)

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Comércio varejista do RN cresce acima da média nacional

O volume de vendas do comércio varejista potiguar cresceu 6,2% em julho deste ano. O resultado superou a média do Brasil (5,2%) no mês. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE.

 

A maioria das unidades da federação apresentaram crescimento no volume de vendas em julho em relação ao mês anterior, o que se verificou em 21 das 27 UFs. Do total, 13 unidades cresceram mais que a média do Brasil.

Em comparação com o mesmo período de 2019, entretanto, as vendas do varejo permanecem negativas no Rio Grande do Norte. No acumulado de janeiro a julho, o resultado de 2020 também é inferior ao mesmo período de 2019.

Em relação a julho de 2019, o volume de vendas de julho de 2020 teve uma variação negativa de 2,6%. Essa foi uma das três maiores retrações do Brasil ao lado da Bahia (- 2,7%) e de Sergipe (- 3,9%).

Varejo ampliado

O comércio varejista ampliado do Rio Grande do Norte também cresceu mais que a média nacional: 9,5% em julho em comparação a junho. A média brasileira foi de 7,2%. O volume de vendas variou positivamente em 25 das 27 unidades da federação. Além do varejo, o comércio varejista ampliado é composto pelos segmentos de material de construção e “veículos e motocicletas, partes e peças”.

Síntese de Julho

Comércio

Período

Varejo

Varejo ampliado

Volume de vendas

Receita nominal

Volume de vendas

Receita nominal

Julho/junho

6,2%

7,1%

9,5%

9,8%

Julho 2020/julho 2019

– 2,6%

2,4%

– 2,4%

2,6%

Acumulado 2020

– 7,8%

– 3,1%

– 9,7%

– 5,1%

Acumulado 12 meses

– 4%

0,1%

– 5,1%

– 1,1%

Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal do Comércio

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Reportagem

RN concentra comércio de vestuário, móveis e eletrônicos em 31 cidades

O comércio de vestuário, calçados, móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e de informática está concentrado em 31 municípios potiguares. O dado foi divulgado pelo IBGE nesta semana e faz parte da pesquisa “Regiões de Influência das Cidades (Regic) 2018 – Informações de deslocamento para o comércio”. A média de deslocamento de moradores do Rio Grande do Norte para esse tipo de compras era de 50 quilômetros no período pesquisado.

Para adquirir roupas e calçados (grupo 1 de itens da pesquisa), a população potiguar se desloca para 24 polos, o que representa 14,4% dos municípios potiguares. Os dez maiores índices de atração do comércio de vestuário e calçados do RN são: 1º) Natal; 2º) Mossoró; 3º) Pau dos Ferros; 4º) Caicó; 5º) Currais Novos; 6º) Açu; 7º)Santa Cruz; 8º) Parnamirim; 9º) João Câmara; e 10º) São Paulo do Potengi.

Quando se trata da compra de móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e de informática (grupo 2 de itens da pesquisa), 27 municípios são considerados polo. Isso representa 16,2% do total de municípios. A ordem dos dez maiores índices de atração é: 1º) Natal; 2º) Mossoró; 3º) Pau dos Ferros; 4º) Açu; 5º) Caicó; 6º) Currais Novos; 7º) João Câmara; 8º) Parnamirim; 9º) Nova Cruz; e 10) Santa Cruz.

Importância

Ao lado de outros levantamentos, como a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a “Regic 2018 – Informações de deslocamento para comércio” pode auxiliar no diagnóstico sobre as consequências do isolamento social nessas cidades que atraem consumidores de outros municípios.

Para o IBGE, os polos são o destino principal da população no deslocamento para compras de uso próprio. A pesquisa não inclui compras para revenda, pela internet e aquelas realizadas no município de residência.

Média de deslocamento

A Regic 2018 também registrou que os potiguares se deslocam 49 quilômetros, em média, para a compra de roupas e calçados. Para adquirir móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e de informática, a média é de 48 quilômetros. Muitos residentes de municípios polo também vão até outras cidades em busca do produto desejado.

No estado, os moradores de Pau dos Ferros percorrem a maior distância média para comprar roupas e calçados: 268 quilômetros em média. Logo depois, as maiores distâncias percorridas são de pessoas residentes em Mossoró (228 km), Macau (175 km), Angicos (155 km) e Currais Novos (154 km).

Para comprar móveis, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos e de informática, os consumidores que percorrem as maiores distâncias em estão em: Mossoró (228 km), Caicó (223 km), Parelhas (190 km), Macau (175 km) e Angicos (155 km).

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Escritório do empreendedor volta ao Centro hoje

Isolda intermediou pleito dos empresários (Foto: Assessoria)

Será hoje às 17h a inauguração do Escritório do Empreendedor no Centro de Mossoró. No Governo Robinson Faria o órgão da Junta Comercial estava funcionando no Partage Shopping Mossoró, o que desagradava os empresários locais.

A unidade da Junta Comercial em Mossoró funcionava dentro do Partage Shopping. Segundo Isolda, a mudança para o centro era uma reivindicação da categoria.

Agora o Escritório do Empreendedor Mossoró funcionará na sede do Sindvarejo, na Rua Francisco, Isódio, número 112, no Centro de Mossoró.

A solenidade de Inauguração contará com a presença da Governadora Fátima Bezerra, o Presidente da Jucern Carlos Augusto Maia, o presidente do Sindvarejo Michelson Frota e da deputada estadual Isolda Dantas (PT), que fez a articulação política para o atendimento da demanda. “Agradeço a sensibilidade e agilidade do presidente da Junta Comercial do Estado, Carlos Augusto, no atendimento a esse pleito intermediado pelo nosso mandato em audiência junto ao dirigente do Sindvarejo, Michelson Frota. A transferência da unidade para o Centro da cidade irá sanar os atuais problemas de custo e acessibilidade, se tornando bem mais próximo aos usuários”, disse Isolda.

O presidente do Sindvarejo Michelson Frota explicou que a medida vai descomplicar a atuação de contadores e empresários. “Essa transferência nos traz facilidade porque a maioria dos nossos comerciantes estão no Centro sem falar que facilita para os nossos contadores. Vai ficar tudo no mesmo local. A gente fica muito grato pela ajuda de todos”, frisou.

Ele ainda agradeceu à governadora, ao ACIM e CDL e aos deputados Isolda e Allyson Bezerra (SD).

 

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Saída da Petrobras do RN é marcada por silêncio das entidades representativas do comércio

A Petrobras privatizou 32 campos maduros no Rio Grande do Norte. Outros dois terão 50% da exploração sob a iniciativa privada. É mais uma etapa de uma saída lenta e gradual da estatal dos limites do sofrido elefante.

Quem critica a ideia afirma que menos empregos serão gerados porque a lógica capitalista reduz custos enquanto com a empresa estatal existe uma preocupação social e, além disso, a Petrobras tinha bons lucros no Rio Grande do Norte.

Quem elogia entende que a exploração do petróleo deve ir mesmo para a iniciativa privada.

É um bom debate!

Mas a expectativa de geração de menos empregos levantada ontem no Meio-Dia Mossoró pelo secretário-geral do Sindpetro Pedro Lúcio não pode ser ignorada.

O que pensam ACIM, Sindvarejo e CDL/Mossoró? As entidades acreditam que será trocar seis por meia dúzia? Acham que o comércio de Mossoró será afetado negativamente com a privatização dos campos maduros?

O comércio é a principal vítima da redução da presença da Petrobras em Mossoró. As entidades precisam se manifestar se acham boa ou ruim a saída lenta e gradual da Petrobras.

O pior pecado é a omissão!

Nota do Blog: o assunto foi levantado ontem pelo ouvinte do Meio-Dia Mossoró Ranieri.

Saiba mais em:

Petrobras vende quase meio bilhão de dólares em campos de petróleo no RN

Vencedora de leilão para comprar campos de petróleo no RN tem registro de Microempresa. Autoridades demonstram desconfiança

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O mito do ganha-ganha

João Baptista Vilhena*

Em gestão, muitos mitos vão se criando impune ou – às vezes – inocentemente. Há os que acreditam de verdade que a propaganda é a alma do negócio. Os que chegam a jurar que o cliente tem sempre razão. Além dos que defendem, com unhas e dentes, que é melhor vender alguma coisa que o cliente não quer ou não precisa comprar do que sair da entrevista sem um “pedidinho”. E por aí vai. Nos seminários e palestras que faço, sempre procuro discutir os deletérios efeitos que a crença em alguns desses mitos acabam por produzir nas organizações. Hoje quero conversar com você sobre um dos mais freqüentes mitos da negociação: o do método ganha-ganha.

Se formos a qualquer dicionário, verificaremos que a palavra método pode ser traduzida como forma ou processo de se fazer alguma coisa. Inspirados pelo mito, alguns negociadores chegam à conclusão que é possível percorrer cada passo do processo de negociação “ganhando” alguma coisa. Vejamos se essa idéia faz sentido. Se toda a negociação tem origem numa divergência quanto aos meios e numa convergência quanto aos fins, o único método possível para chegar a um acordo favorável para ambas as partes é o cede-cede. Tomemos por base uma negociação comercial. O lado “a” quer vender um produto, mas só pode entrega-lo em 90 dias. O lado “b” quer comprar o produto – eis aí a tal convergência quanto os fins – mas tem que recebê-lo em, no máximo, 45 dias – logo, há aqui uma divergência quanto aos meios. Supondo que os prazos reivindicados pelas partes sejam verdadeiros, a única forma de estabelecer o acordo é obtendo de cada lado uma concessão e, por exemplo, fechando o negócio para entrega daqui a 70 dias (ambos tiveram que ceder, não é verdade?).

Não quero aqui negar que muitas vezes as partes pedem muito mais do que consideram o mínimo aceitável. Aqui a tática é fingir que se está fazendo concessões para obter contrapartidas do outro. Algumas vezes, batemos pé em uma determinada solicitação quando o que verdadeiramente queremos é algo bastante diferente. Nesse caso, a estratégia é levar a outra parte a conceder coisas que ela imagina não ser o nosso principal objetivo. Mas isso é praticar o ganha-perde, não é verdade? Existem inúmeras táticas que, embora levem ao ganha-perde, são amplamente utilizadas visando forçar o outro lado a fazer concessões acima do que seria possível considerar razoável.

São elas: Cobertor – consiste em revelar tudo aquilo que queremos para depois verificar do que abriremos mão (a analogia é: vamos deixar os pés ou a cabeça descoberta?); Colchete – isolar aquilo que a outra parte mais deseja visando colocá-la na defensiva; Surpresa – súbita mudança do objeto da negociação, deixando a outra parte desconcertada e despreparada para negociar; Intimidação – ameaçar a outra parte – sugerindo encerrar a negociação imediatamente; Silêncio – não emitir qualquer opinião ou crítica quanto ao que está sendo proposto, visando desorientar a outra parte; Drible – insistir que queremos uma determinada coisa quando o que nos interessa é outra; Autoridade limitada – criar uma instância superior que precisa ser consultada antes de darmos uma resposta final sobre uma proposta; e Mocinho/bandido – negociadores que trabalham em dupla. Um faz o papel do bonzinho e o outro é o mal

Poderíamos aqui mencionar uma lista muito mais ampla, que envolveria truques, artimanhas e falcatruas. Ao conversarmos sobre isso com os participantes dos nossos eventos, um número muito grande afirma utilizar-se desses recursos para obter o acordo. Sua opinião é que estão agindo da forma que propõem os livros e manuais e, consequentemente, não se percebem infringindo qualquer limite ético ou moral. Sinceramente, eu não penso assim. É por isso que sempre enfatizo que “é melhor perder um bom negócio do que fazer um mal negócio”. Acredito sinceramente que o principal elemento da negociação é o comportamental. Por isso valorizo tanto o autoconhecimento. Mas há coisas que você, como gestor, pode incentivar a equipe a fazer para visando a melhora da performance de negociador como incentivar as pessoas a se debruçar sobre o processo para identificar pontos fortes da sua oferta e pontos fortes da oferta da outra parte, para que as obrigatórias concessões que farão possam ser recompensadas com vantagens – financeiras, emocionais, estratégicas – oferecidas pelo outro lado.

Também é necessário definir empatia como uma das melhores estratégias para conseguir “pensar como o outro pensa” e esclarecer que a ideia de ganhar em uma negociação não implica que a outra parte tenha que perder. Estabelecer limites de autoridade para os negociadores, permitindo que eles exercitem sua capacidade de convencimento e troca é um próximo passo, bem como reforçar comportamentos que levam a construção de confiança entre as partes e desestimule aqueles que levam os outros a desconfiar de nós. Para completar, vale a pena dizer que minha crença é que o ganha-ganha existe sim, mas não no processo. Ele é atingido quando ao final da negociação cada parte avalia as concessões que fez e as compara com os resultados que obteve e chega a conclusão que, realmente, valeu a pena todo o esforço.

*João Baptista de Paula Vilhena Soares é coordenador do MBA de GEstão Comercial do ISAE/FGV

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Comercio no RN sofre prejuízo de R$ 2 bilhões em 2016

Comércio em Mossoró

O ano de 2016 foi muito ruim para a economia em Mossoró foram 3.047 postos empregos a menos. O comércio é um dos maiores prejudicados. Em nível de Estado o prejuízo alcança R$ 2 bilhões.

Mas os problemas não param por aí. As vendas do Comércio Varejista caíram 9,7% num comparativo com 2015.  “No ano passado, o comércio varejista amargou uma sequência de 18 meses de retração e registramos, em 2016, dois dos três piores desempenhos para um único mês em toda a nossa história. Foram 13,2% de queda em julho e 12,4% em janeiro”, acrescenta o presidente do Sindvarejo Michelson Frota.

Os problemas também se repetem em nível de Estado. “O comércio varejista potiguar deixou de faturar em 2016 uma nota de R$ 2 bilhões”, frisou.

O reflexo disso é a quebradeira. Foram mais de mil lojas fechadas no Estado. “No RN, 1.115 lojas do comércio varejista fechassem as portas no RN no ano passado (um aumento de 24,6% em relação às 893 que haviam fechado em 2015).  Deste total, cerca de 320 foram fechadas em Mossoró”, explicou Michelson

A crise no Rio Grande do Norte repete os problemas em nível local e puxa o desemprego que no Estado a média é maior que a nacional. “A taxa de desemprego no Brasil fechou em 11,5% (com um pico recorde de 12,3% no quarto trimestre) e no RN a taxa atingiu 14,1% (o que representa um exército de 217 mil pessoas desempregadas)”, concluiu Michelson.

Foto: Jornal De Fato

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Veja o horário de funcionamento do comércio nos feriados

O Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejo) informa o horário do funcionamento do comércio nos feriados de 30 de setembro e 3 de outubro.

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