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Natal chega a cinco óbitos por covid-19. O 18º no RN

SMS confirma quinto óbito (Foto: web/autor não identificado)

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal anunciou que ontem, 13, foi confirmado o óbito da quinta vítima diagnosticada com a Covid-19, na capital potiguar. É a 18º fatalidade causada pela doença no Estado.

Trata-se de um paciente do sexo masculino, 71 anos, cardiopata e hipertenso. Ele apresentou sintomas no dia 4 e abril internou-se no dia 8 em um hospital público evoluindo para óbito no dia 9.

A Prefeitura de Natal se solidariza com os familiares.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 67 – CORONAVÍRUS: COMO RETARDAR O PICO E EVITAR MAIS MORTES?

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Em nota, Governo diz estar negociando com donos de supermercados

Governo do RN (@GovernodoRN) | Twitter

Abaixo, nota do Governo do Estado sobre a decisão do juiz Luiz Alberto Dantas Filho da 5ª Vara da Fazenda Pública de Natal  que suspendeu trechos do decreto estadual que previa o fechamento dos supermercados no finais de semanas e feriados.

O Governo do RN vem mantendo o diálogo com a Associação dos Supermercados do RN e o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, desde o último dia 11 de abril, no sentido de entrar em acordo quanto aos dias e horários de funcionamento e fechamento dos supermercados. Em reunião com o Ministério Público do Trabalho nesta segunda-feira (13), ficou acertado que os supermercados de todo o RN poderão funcionar de segunda-feira ao sábado, até 22h, fechando aos domingos e abrindo aos feriados. Uma nova avaliação da norma será feita no próximo dia 23 de abril.

Em relação ao comércio, fica mantida a decisão de fechamento do comércio não essencial, com alteração da vigência, que passa a ser do dia 15 a 23 de abril, além da redefinição da lista dos bens e serviços essenciais no artigo 13 do decreto Nº 29.583, alterado no decreto Nº 29.600.

 O diálogo com os setores envolvidos terá continuidade nesta terça-feira (14) sempre com consultas às autoridades sanitárias.

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Diretora do Hospital Tarcísio Maia volta às atividades após testar negativo para COVID-19

A diretora-geral do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, Herbênia Ferreira, retoma nesta segunda-feira, 13, suas atividades na unidade de saúde após testar negativo para o novo coronavírus.

Herbênia Ferreira recebeu o resultado do exame ontem, 12. Ela conta que no dia 31 de março começou a sentir dor de garganta, febre, dor no corpo e náuseas, sintomas que podem estar presentes em pacientes com o COVID-19. Na data procurou o médico e, desde então, iniciou isolamento domiciliar e tomando medicação conforme orientação médica.

Alguns dias depois ela realizou a tomografia do tórax, que apresentou resultado normal, e no dia 6 de abril realizou a coleta da amostra de material, que foi encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (LACEN). O resultado Negativo ou ‘Não detectável’ foi divulgado na noite de ontem, 12 de abril, permitindo que a diretora retorne ao Tarcísio Maia.

Em um vídeo, Herbênia Ferreira faz um apelo à população para que cumpra as normas de isolamento social. “Permaneçam em casa! É uma das formas que nós temos de combater a propagação do COVID-19. Então, por isso que estou aqui pendido a cada um de vocês que está vendo esse vídeo. Conversem com seus familiares, com seus vizinhos, com seus amigos. Fiquem em casa! Nós estamos aqui trabalhando por vocês, mas vocês precisam  fazer por nós ficando em casa. Vamos ficar em casa, gente, para a gente conseguir fazer com que essa curva epidemiológica do COVID-19 recue.”

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RN tem mais de 100 pessoas internadas com confirmação ou suspeita do COVID-19

Com 110 internamentos hospitalares decorrentes da confirmação ou suspeita do COVID-19, a situação do Rio Grande do Norte é preocupante. A preocupação foi exposta pelo Secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, durante entrevista coletiva realizada no Centro Administrativo de Natal, na manhã desta segunda-feira, 13.

“Em termos da situação de internação, ela continua preocupante. Nós temos 110 pessoas internadas, entre confirmados e suspeitos, com predomínio das internações em hospitais públicos, com 62 em hospitais públicos e 48 em hospitais privados, informou Cipriano.

A maior parte das internações está concentrada nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva ou de Cuidados Semi-Intensivos. “Desse total de 110, 61 estão internados em leitos de UTI ou cuidados semi-intensivos e os demais em leitos clínicos, sendo que desses de UTI 34 estão em hospitais públicos e 27 em hospitais privados”, acrescentou o secretário.

Segundo o Boletim Epidemiológico da SESAP, 24 pessoas internadas já receberam confirmação da doença, os outros 86 casos de internação ainda são considerados suspeitos.

O secretário destacou a necessidade da população manter as recomendações sobre o isolamento social e, para as pessoas que prestam serviços essenciais, as medidas de proteção indicadas pelas autoridades sanitárias. “Depende de nós evitar que esses cenários piores ocorram”, disse Cipriano, pedindo que a população fique em casa, respeitando todas as orientações para que as piores projeções não se concretizem.

Testes rápidos  

Durante a coletiva de imprensa o Secretário de Saúde do RN informou que os testes rápidos serão enviados pelo Estado aos municípios esta semana. “Em relação aos testes rápidos, o Ministério definiu a orientação, será utilizado para profissionais de Saúde e profissionais da Segurança, que atendam os critérios de tempo de manifestação dos sintomas. Eles vão estar sendo distribuídos esta semana e começa a testagem ainda esta semana, realizada pelos municípios na parceria e com o apoio do Estado”, afirmou Cipriano Maia.

Segundo ele, em função da parceria entre LACEN e Instituto de Medicina Tropical, a testagem por meio de PCR deve ser mantida com certa segurança de que não haverá falta de testes dentro dos critérios atuais. No entanto, o secretário afirmou que há problemas com escassez de material para coleta do swab. “Isso é um problema nacional, que estamos vendo alternativas de como superar”, disse.

Maior parte dos internamentos é registrada nos hospitais públicos – Foto: José Aldenir/ Agora RN

 

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Novo boletim epidemiológico revela 339 casos confirmados de COVID-19 no RN

Ao todo, o número de pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus no Rio Grande do Norte chega a 339. Já o número de óbitos confirmados é de 17. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (SESAP) e foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 13, pelo Secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia, durante entrevista coletiva realizada no Centro Administrativo, em Natal.

De acordo com o secretário, os casos confirmados se concentram em 27 municípios do Estado. Já os 17 óbitos foram registrados em oito cidades do RN. Segundo o Boletim Epidemiológico liberado pela SESAP nesta segunda, as mortes com confirmação do COVID-19 ocorreram em Apodi (1), Cerro Corá (1), Lagoa de Pedras (1), Mossoró (6), Natal (4), São Gonçalo do Amarante (1), Taipu (1), Tenente Ananias (2).

Outros 12 óbitos permanecem em investigação por suspeita de Síndrome respiratória aguda grave nas cidades de Alexandria (1), Luís Gomes (1), Macau (1), Mossoró (3), Natal (3), Parnamirim (1), Santo Antônio (1) e São Paulo do Potengi (1).

Durante a coletiva, o secretário atentou para a faixa etária dos casos confirmados e suspeitos. “Chamando a atenção que predomina entre os confirmados, como também entre os suspeitos, as faixas da idade produtiva de 20 a 59 anos”, disse Cipriano Maia.

O Boletim revela que 31,3% dos casos confirmados são de pessoas entre 30 e 39 anos de idade.

O Estado possui ainda 2.698 suspeitos e 1.573 descartados para o novo coronavírus, totalizando 4.610 notificações.

Números foram apresentados pelo Secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, durante coletiva de imprensa – Foto: Reprodução da coletiva de imprensa

 

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Vereador cobra realização de sessão virtual para votar fundo de combate e prevenção ao covid-19

Rondinelli defende realização de sessões (Foto: assessoria(Edilberto Barros/CMM)

O vereador Rondinelli Carlos (PL) está pedindo realização de sessão remota na Câmara Municipal de Mossoró para votar o projeto que autoriza a criação de um fundo de combate e prevenção ao covid-19.

O fundo contará com recursos de dotação orçamentária própria do Município, além de créditos adicionais, contribuições, transferências (inclusive da Câmara Municipal), subvenções, auxílios ou doações dos setores públicos ou privados, recursos oriundos de convênios, entre outras fontes.

“Gostaria de pedir aos Colegas a apreciação deste PL, onde tbm possibilita o repasse de recursos via Casa Legislativa no combate a Pandemia. Devidamente protocolado. Solicitamos urgência na apreciação diante da necessidade. Gostaria de reforçar o apoio dos Colegas para aprovação desta Proposição”, diz.

O projeto foi protocolado no dia 7 de abril e a partir de amanhã já estará apto para ser votado em regime de urgência. “O que de concreto a Casa Legislativa fez em combate a pandemia? Vamos enquanto poder enviar recursos para compra de respiradores, SALVAR VIDAS. Gostaria de ver este projeto apreciado nesta terça, em sessão virtual”, afirma.

Ele defende que sejam realizadas sessões virtuais nas terças e quartas-feiras.

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Freios ao capitão

Jair Bolsonaro e Dias Toffoli em solenidade no Planalto
Jair Bolsonaro e Dias Toffoli em solenidade no Planalto (Pablo Jacob)

O isolamento político de Jair Bolsonaro não se reflete apenas em derrotas no Congresso. O presidente também tem apanhado no Supremo, cada vez mais acionado para conter seus desatinos na pandemia.

O capitão ameaçava derrubar medidas de governadores e prefeitos para restringir a circulação de pessoas. Antes que ele assinasse o decreto, o Supremo tirou a tinta da caneta. Na quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes proibiu Bolsonaro de atropelar estados e municípios. Ele ainda anotou que as divergências entre autoridades federais têm causado “insegurança, intranquilidade e justificado receio” na sociedade.

Não foi a primeira derrota relevante do Planalto. Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso proibiu a Secom de torrar dinheiro público numa propaganda com o slogan “O Brasil não pode parar”. Ele escreveu que a campanha era “desinformativa”; não obedecia ao interesse público, deseducava a população e poderia favorecer a propagação do vírus.

Fora dos autos, o Supremo também tem dado recados de que o governo não pode tudo. O ministro Dias Toffoli, que às vezes parece um auxiliar de Bolsonaro, fez questão de declarar apoio ao titular da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O ministro Gilmar Mendes foi mais direto. “A Constituição não permite que o presidente adote políticas genocidas”, afirmou.
*

Para debochar do enfraquecimento de Bolsonaro, políticos da oposição passaram a chamá-lo de rainha da Inglaterra. É uma injustiça com Elizabeth II, que respeita a liturgia do cargo e não aluga os ouvidos dos súditos.

No domingo, a rainha interrompeu a programação da TV pela quinta vez em 68 anos de reinado. Ela fez um agradecimento aos profissionais da saúde, defendeu o isolamento social e pediu que os britânicos permaneçam em casa para se proteger do coronavírus.

Bolsonaro acaba de fazer o quinto pronunciamento televisivo em menos de um mês. Ele moderou o tom, mas insistiu em distorcer uma fala da Organização Mundial da Saúde para torpedear a quarentena.

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Abuso de álcool e violência doméstica em tempos de coronavirus: uma dupla explosiva

Violência doméstica cresce em Ijuí e somente neste ano 320 ...
Por Marcelo Niel*
A mídia ao redor do mundo tem noticiado o aumento de denúncias de violência doméstica emfunção do confinamento por conta da pandemia do coronavirus. No Brasil, segundo a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), houve um aumento médio de 10% das denúncias na segundaquinzena de março, em relação à primeira quinzena (http://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2020-2/marco/coronavirus-sobe-o-numero-de-ligacoes-para-canal-de-denuncia-de-violencia-domestica-na-quarentena). Considerando a dificuldade que as vítimas possuem em fazer denúncias, muitas vezes motivadas pelo medo e por ameaças do agressor – que não raras vezes é alguém próximo, como marido, namorado, pai, padrasto – é possível supor que esses dados são provavelmente subestimados e que há muito mais casos do que sequer imaginamos. A violência doméstica é uma grave questão de saúde pública no Brasil e no mundo e as mulheres são, de longe,as maiores vítimas.

Há uma série de fatores que motiva esse aumento em de corência do confinamento. A primeira grande causa é o confinamento em si. Veja que fomos quase todos, de relance, obrigados a mudar radicalmente nossos hábitos de vida e, nos vimos, invariavelmente, privados do nosso ir e vir. Isso por si só já eleva os níveis de estresse das pessoas, o que predispõe naturalmente, no caso de pessoas obrigadas a conviverem juntas, ao aumento de conflitos. Somam-se a essa situação peculiar os diversos problemas econômicos e sociais decorrentes dessa grave crise mundial: desemprego,contas atrasadas, o medo do contágio e uma gama de inseguranças que só pioram esse caldeirão borbulhante de problemas e insatisfações.

Isso não deve servir como mera justificativa para a violência: uma pessoa que já possuía um padrão de comportamento agressivo, físico ou verbal, tenderá, provavelmente, a se tornar mais agressiva em função do confinamento e desse tanto de problemas que têm afetados tantos de nós. Porém,devemos estar atentos a situações novas, reações agressivas que diferem do comportamento habitual daquela pessoa. Por exemplo: um homem, casado, com filhos, que nunca apresentou comportamento agressivo físico ou verbal com seus familiares e se vê, em função da crise atual,desempregado, com contas atrasadas, sentindo-se acuado e incapaz de sustentar os seus. Ele passa aficar impaciente, com insônia, preocupado e vai evoluindo com impaciência, irritabilidade crescentes que culminam com um ato agressivo. O que se vê, nesses casos, é que homens, mais do que mulheres, têm uma grande dificuldade em pedir ajuda, sobretudo profissional, como recorrer a um psicólogo ou obter algum outro tipo de aconselhamento que poderia lhes fazer recuperar a razão e a buscar saídas mais saudáveis para lidar com os problemas.

Na dificuldade ou impossibilidade de buscar ajuda, a pessoa sob estresse fica mais vulnerável a estabelecer uma relação patológica com o uso de álcool. E o que já estava bastante complicado de início, com certeza piorará ainda mais. Num primeiro momento, aquela cervejinha ou aqueles dois dedinhos de cachaça podem trazer oferecer um certo alívio, um relaxamento. Mas se a cabeça está quente, há um risco de esquentar ainda mais, porque o álcool torna as pessoas mais lábeis e diminui o controle dos impulsos. Muitas situações de violência são desencadeadas ou pioradas por pessoas sob efeito do álcool.

Tenho observado nas redes sociais, desde o início da quarentena no Brasil, inúmeras pessoas fazendo uso mais frequente de álcool em suas casas. Nos comércios de produtos alimentícios, quase todas as compras contém algum tipo de bebida alcoólica. Por um lado, muita gente tem agido na quarentena como se estivesse de férias. Há um lado saudável nisso, se encararmos esse período de quarentena de uma forma mais leve, quando possível. Entretanto, devemos ter cuidado quando ouso de álcool estiver funcionando como um “remédio” para se acalmar, para ajudar a dormir ou para esquecer, ainda que temporariamente, dos problemas. Essa é a fórmula perfeita para transformar o álcool num inimigo, que pode levar a problemas de saúde, piorar o nosso equilíbrio mental, sobretudo o humor e predispor a atitudes violentas, mediante tanta tensão.

Devemos tentar, na medida do possível, manter uma rotina de vida com alguma disciplina. Se estiver trabalhando em casa, procure evitar o álcool durante o horário de trabalho ou durante a semana. Procure reservar esse consumo para um momento especial, ritualize, não banalize. Fique atento se estiver bebendo mais do que bebia antes, porque isso pode ser um alerta para um problema que está por vir. Pessoas que já possuem problemas com álcool, quer estejam em tratamento ou não,estão, por conta da situação, em maior risco de recaídas. É importante buscar ajuda profissional ou de grupos de apoio, como os Alcoólicos` Anônimos.

Do outro lado, ou seja, quem está convivendo com uma pessoa adotando comportamento violento, seja piorado ou não pelo uso de álcool, deve evitar o conflito se puder. Discussões, acusações, questionamentos, sobretudo quando a pessoa está sob efeito de álcool, mesmo em pequenas doses, são importantes desencadeantes de reações violentas. Se for conversar, procure fazer isso quando a pessoa estiver sóbria. Busque ajuda, denuncie, não deixe que essa situação se cronifique ou se prorrogue.

*É médico psiquiatra e psicoterapeuta junguiano. Doutor em Ciências pelo Departamento de Saúde Coletiva da UNIFESP/SP e Professor do Curso de Medicina da Faculdade Pitágoras de Eunápolis/BA.

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Professora “dada como morta” celebra cura do covid-19

Checagem de fatos: família desmente morte de professora por Covid ...

Num dia com tantas notícias ruins vamos encerrar o trabalho com uma boa nova. A professora Lúcia Helena da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) que chegou a ser “dada como morta” numa onda de boatos no Whatsapp (inclusive esta página desmentiu a informação) agora celebra a cura.

Após ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com uma suspeita de covid-19 que se confirmou através de exames, Lúcia Helena está curada e hoje celebrou a vitória com os funcionários do Hospital Wilson Rosado.

Lúcia agora está curada.

Veja o vídeo com a celebração: