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CPI da Covid na ALRN quer informações sobre Operação Lectus

Parlamentares querem detalhes sobre Operação da PF (Foto: Eduardo Maia)

Durante a reunião de ontem (25) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do RN (AL/RN) que analisa possíveis irregularidades na gestão da pandemia pelo Governo do Estado, foi aprovado requerimento para solicitar à Polícia Federal e à Controladoria Geral da União (CGU) maiores informações referentes à Operação Lectus, que investiga a contratação de u empresa terceirizada para gerir leitos de covid no Rio Grande do Norte. O processo transcorre sob sigilo e o contrato investigado é alvo também da CPI da Assembleia.

A Polícia Federal, em conjunto com a CGU, deflagrou na manhã de ontem, a Operação Lectus, destinada a apurar fraudes em dispensas de licitações, peculato, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. A operação decorre de inquérito policial instaurado em setembro de 2020, com base em auditoria da CGU, que identificou direcionamento da contratação de empresa para fornecimento de leitos de UTI para o Hospital Cel. Pedro Germano, ausência de capacidade técnica e operacional da empresa contratada e indícios de desvios. Seria acerca destes dados que os membros da CPI da COVID na ALRN iriam se debruçar.

Os parlamentares também decidiram adiar os depoimentos previstos para hoje na CPI, para que fossem realizadas análises de documentos e trabalhos internos da comissão.

Na tarde de ontem Dois servidores públicos que trabalham na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) prestaram depoimento para os parlamentares sobre um dos contratos que são alvos de investigação pela comissão. O maior questionamento foi sobre a entrega de equipamento de produção individual de qualidade inferior ao contratado e possíveis falhas no processo de disputa para indicação da empresa que venderia os produtos.

O contrato sob investigação trata da compra de toucas, aventais e sapatilhas para serem utilizadas por profissionais de saúde que atuam nos hospitais do estado durante a pandemia da covid-19. A compra foi de aproximadamente R$ 1,2 milhão e o questionamento de parte dos deputados foi sobre o motivo pelo qual as sapatilhas entregues foram de gramatura 30 e não de 50, conforme estava prevista na compra.

Durante os depoimentos, os dois servidores Elaine Correia Tavares e Thiago Augusto Vieira da Silva afirmaram que houve um erro de digitação no termo de referência que indicou a gramatura de 50 no pedido. Thiago Augusto explicou que um primeiro parecer apontou que a amostra da sapatilha não condizia com o material determinado na compra e que a empresa não tinha os alvarás necessários para ser habilitada. Contudo, de acordo com ele, uma resolução da diretoria colegiada (RDC) da Anvisa liberou da exigência de diversos alvarás sanitários para empresas que estivessem fornecendo insumos para o atendimento hospitalar durante a pandemia, desde que o material tivesse qualidade e condição de uso. Além disso, ainda de acordo com o servidor da Unicat, houve uma mudança no descritivo sobre a mercadoria exigida, o que corroborou para que o parecer para recebimento do material fosse favorável.

Para o presidente Kelps Lima, a suspeita é de que não houve erro de digitação e que esse fato fez com que dezenas de empresas participassem da disputa. “Não foi um erro de digitação. Cotaram um produto extremamente raro no mercado, que não era costumeiramente adquirido pelo Poder Público, para afastar mais de 40 empresas da disputa. Mais do que isso, entregaram um produto mais barato com o Estado pagando um preço mais alto, e depois que se ganha o processo que se fala em erro de digitação”, avaliou Kelps.

Por outro lado, o relator Francisco do PT argumentou que os produtos foram entregues e utilizados, além de não terem acarretado problemas nos serviços ou dano ao erário. “O produto foi utilizado para o serviço, em um momento de extrema dificuldades para a compra e os depoimentos restam comprovados que não houve dano ao erário”, disse o deputado.

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CPI da Covid ouve primeiros depoimentos e decide quebrar sigilo bancário da Sesap

Primeiros depoimentos da CPI da Covid trataram da urgência na compra de EPIs (Foto:Eduardo Maia)

Em reunião realizada na tarde de ontem (11), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga contratos firmados pelo Governo do Estado, para aquisição de Equipamentos de Proteção Individuais(EPIs), para o enfrentamento da Covid-19, ouviu  as duas primeiras pessoas convocadas para a prestação de depoimentos.

A Comissão interrogou a Assistente Técnica da Secretaria de Saúde, Vanessa Dantas Martins e o Diretor Geral da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT), Rolfo Cavalcante de Medeiros, que participaram do processo de aquisição dos equipamentos.

Com 11 anos de trabalho na Saúde estadual, Vanessa disse que jamais tinha passado por uma situação como essa em que  não havia equipamentos no mercado e eles tinham que ser comprados com urgência, para abastecer os hospitais e as unidades de Saúde.

“Sempre trabalhei pensando em salvar vidas. Precisávamos proteger os servidores que estavam na linha de frente para salvarem outras pessoas. Tive que agilizar os processos com base na pesquisa mercadológica. Trabalhei de domingo a domingo. Se não fosse a compra dos equipamentos teria morrido mais gente no Rio Grande do Norte”, disse Vanessa quando questionada sobre o processo de aquisição.

Ela disse ainda que mais de 40 empresas receberam o e-mail do processo para o fornecimento dos equipamentos, mas apenas cinco responderam, inclusive a Leão Serviços e Comércio Varejista e que a dispensa de licitação foi de acordo com a Lei.

Ralfo Cavalcante confirmou que havia urgência na aquisição de toucas, luvas e sapatilhas para o trabalho de combate à Pandemia.

“Nós não tínhamos em estoque. A Unicat deflagrou o processo com base nas necessidades de todas as unidades da Secretaria de Saúde, 20 hospitais e quatro unidades básicas de referência. O processo tomou por base essas demandas” explicou Ralfo.

Sigilo Bancário – Ao final da reunião, o presidente da Comissão, deputado Kelps Lima (SDD) anunciou a solicitação de quebra de sigilo bancário da Secretaria de Saúde, a ser encaminhado ao Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica.

“Vamos continuar ouvindo as pessoas e analisando os documentos que estão chegando. A quebra de sigilo bancário da Secretaria foi aprovada aqui e vamos apurar”, destacou Kelps.

Também participaram da reunião os deputados Getúlio Rêgo (DEM), Gustavo Carvalho (PSDB), George Soares (PL) e Tomba Farias (PSDB).

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Controlador afirma ao Foro de Moscow que CPI não pode convocar Governador

O Controlador Geral do Estado, Pedro Lopes, participou ontem (5), de entrevista no Foro de Moscow, com Bruno Barreto e William Robson. Foram esclarecidos pontos relacionados às Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s) da Covid e da Arena das Dunas, que iniciaram essa semana na Assembleia Legislativa do RN.

Relativo a CPI da Arena das Dunas, Pedro Lopes informou que o Governo já vem promovendo a regularização dos problemas encontrados na auditoria promovida pela CONTROL. Destacou na entrevista a cobrança de R$ 13 milhões a título de repartição das fontes adicionais de receitas, relativo ao período de novembro de 2015 a junho de 2020. “Em relação a competência do 2º semestre de 2020 já cobramos o nosso direito, no valor de R$ 308 mil, diretamente por meio de compensação”, afirma o Controlador. 

Relativo a CPI da Covid, o Controlador destacou que acredita haver uma conotação bastante política na comissão e que sua instauração tem total relação com a condução da pandemia pelo Governo Bolsonaro e uma tentativa de associar os estados e seus governadores ao caos vivido pela saúde pública.

“A CPI federal surgiu porque a gestão nacional na pandemia é desastrosa. Somos a segunda ou terceira pior gestão da pandemia no mundo. Com muitas mortes e atraso na vacinação. A CPI começou por fatos fortes que levaram mais de 500  mil pessoas a morrerem sem necessidade. Já aqui no RN seguimos todos os protocolos sanitários orientados pelas organizações de saúde. Na parte de gestão da pandemia, o Governo fez o dever de casa, aqui temos um dos menores quadros de mortalidade e contaminação, portanto não há o que se questionar quanto a gestão da pandemia aqui”, afirmou Pedro.  

O Controlador destacou que o Governo está tranquilo em relação aos contratos que serão investigados porque todos seguiram os ritos processuais da legislação em vigor no país, a Lei Federal nº 13.979, de 2020.  “O Supremo Tribunal Federal –  STF –  já definiu, quando a CPI Nacional foi pressionada a convocar Governadores, então se faz um show para ‘inglês ver’ mas já se sabe que a Governadores não podem ser convocados pela CPI. Fora isso, já se sabe que o legislativo federal e estadual não possui competência de fiscalizar contratos firmados com recursos federais, que é exclusiva do Tribunal de Contas da União.”.

De acordo com o Controlador essa compreensão está contida na ADPF 848 MC/ DF, relatado pela Ministra Rosa Weber, que confirma que as CPIs não podem convocar chefes do poder executivo, seja federal, estadual ou municipal.

Confira a entrevista completa com Pedro Lopes 

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CPI da Covid é instalada, cobra informações sobre contratos e convoca depoimentos

Resultado final da CPI deve ser entregue até o dia 4 de dezembro.(Foto:Eduardo Maia)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga 12 contratos firmados pelo Governo do Estado referentes ao enfrentamento à pandemia da covid-19 foi instalada na tarde de hoje (4), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN). Os membros confirmaram a indicação do deputado Kelps Lima (Solidariedade) ao posto de presidente, enquanto o deputado Francisco do PT será o relator. Os deputados Getúlio Rêgo (DEM), George Soares (PL) e Gustavo Carvalho (PSDB) serão os membros titulares, enquanto que os deputados Galeno Torquato (PSD), Nelter Queiroz (MDB), Tomba Farias (PSDB), Ubaldo Fernandes (PL) e Isolda Dantas (PT) serão os membros suplentes. Na primeira reunião, o plano de trabalho e requerimentos foram aprovados.

Ficou definido que as reuniões da comissão ocorrerão às quartas e quintas-feiras, a partir das 13h, desde que a sessão ordinária em plenário tenha sido finalizada.  O relatório final a ser elaborado pela comissão deve ser apresentado pelo relator até a antepenúltima semana de realização dos trabalhos, previstos para ocorrerem até o dia 4 de dezembro. Também por decisão da comissão, todos as informações que chegarem à CPI ou que forem solicitadas em nome do grupo deverão passar pelo presidente da comissão, com cópia encaminhada ao relator, assim como todas as solicitações de informações feitas pela CPI deverão constar com prazo para a resposta em dias úteis.

“São medidas que colaboram com a organização dos trabalhos e otimização do tempo de trabalho da CPI. Vamos tentar fazer as oitivas e análise dos documentos o mais brevemente possível, para colaborar com o trabalho do relator. Tenho certeza de que é intenção de todos os membros e suplentes que tenhamos um trabalho eficiente e que dê as respostas que o povo do Rio Grande do Norte precisa”, disse o presidente da CPI, deputado Kelps Lima.

Entre os requerimentos apreciados, os parlamentares aprovaram a solicitação à Secretaria Estadual de Saúde de cópias de todos os 12 contratos investigados pela comissão, para que sejam respondidos em até 48 horas. Além disso, também solicitaram ao Ministério Público Estadual, Federal, a Procuradoria Geral da República, Polícia Federal, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, Controladoria Geral da União informações, sigilosas ou não, de todas as investigações que porventura tratem sobre os contratos que serão analisados pela comissão, incluindo a compra de respiradores pelo Consórcio Nordeste à empresa Hempcare.

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CPI da Covid no RN: instalação e membros serão anunciados amanhã (4)

CPI da Covid no RN inicia trabalhos oficialmente amanhã (Foto: Eduardo Maia)

A eleição dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – que irá investigar informações, contratos e atos do período de pandemia da Covid – será realizada amanhã, 4 de agosto na sala das comissões da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN). A definição e regras da CPI da Covid serão detalhadas em coletiva que acontecerá também amanhã.

A coletiva para a imprensa será transmitida ao vivo pela Tv Assembleia, canal 10.3 e nas redes sociais da AL/RN (@assembleiarn) logo após a primeira reunião da comissão, onde serão apresentados procedimentos administrativos em um manual com as regras da CPI; horários e datas de funcionamento da comissão e detalhes de como serão encaminhadas as pautas, relatórios e atas da CPI.

Na primeira reunião da CPI será instalada a comissão e eleitos para as funções de membro e do presidente, vice e designação do relator entre os cinco deputados titulares. A composição da CPI da Covid foi feita de acordo com o cálculo de representação proporcional das bancadas formadas na Assembleia.

A previsão de atuação da CPI da Covid é de 120 dias a contar da data da instalação.

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Deputados Bolsonaristas apresentam relatório da CGU à CPI da Covid no RN

Girão e Azevedo compõem a ala mais forte do bolsonarismo no RN (Foto AL/RN)

O deputado estadual Coronel Azevedo (PSC), um dos homens de frente do pelotão bolsonarista na Assembleia Legislativa do RN (AL/RN),  recebeu ontem (19), um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) em que constam informações a respeito de recursos enviados pelo Governo Federal para o Rio Grande do Norte no combate à Covid-19. O documento foi solicitado pelo deputado federal General Girão (PSL), um dos aliados mais leais ao bolsonarismo em Brasília, e entregue ao parlamentar estadual.

Com a iminência de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos do Governo do Rio Grande do Norte em ações contra a Covid-19, Coronel Azevedo destacou a importância destas informações para a Comissão que, tudo indica, vai começar seus trabalhos nos próximos dias. “É um material robusto com informações detalhadas e tenho certeza que será muito bem aproveitado pelos integrantes da CPI”, disse.

General Girão espera que a documentação chegue a todos os parlamentares. “Aconteceram irregularidades que precisam ser apuradas”, disse. “A verdade precisa chegar ao conhecimento do cidadão”, completou o parlamentar.

Ocupando a 2ª vice-presidência da Casa, o deputado estadual informou que a documentação será entregue à Presidência da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (20).

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Requerimento pedindo abertura da CPI da Covid no RN é aceito

Ezequiel Ferreira acatou pedido por CPI no RN (Foto: reprodução)

O presidente da Assembleia Legislativa do RN (ALRN) Ezequiel Ferreira (PSDB) acaba de acatar o requerimento da oposição para abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar atos administrativos durante a pandemia COVID-19.

O despacho assinado pelo Presidente da ALRN determina que a CPI já seja incluída na pauta da reunião da Mesa para a próxima terça-feira (22), a fim de definir quantidade de membros da Comissão.

De acordo com o despacho a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a CPI da Covid-19 que corre no Senado atesta que não cabe ao Presidente da casa a averiguação do mérito da própria investigação, muito menos a antecipação, de opinião sobre os fatos a serem apurados.

O documento ainda destaca que é direito garantido aos subscritores a instalação da Comissão, sem obstrução por parte de qualquer maioria, muito menos por vontade da Presidência – desde, é claro, que sejam respeitados três requisitos: quantidade mínima de assinaturas, prazo de funcionamento e fato certo e determinado a ser investigado.

Confira o despacho na íntegra CLICANDO AQUI

 

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Vivaldo Costa volta a criticar CPI da covid. José Dias defende importância da comissão

Vivaldo e José Dias apresentam visões diferentes sobre CPI (Fotomontagem: Blog do Barreto)

O deputado estadual Vivaldo Costa (PSD) voltou a fazer apelo para que não seja instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) d covid-19 na Assembleia Legislativa.

“É hora de união, de trégua. Agora infelizmente alguns dos colegas insistem em radicalizar e extremar, puxar a corda. Mas isso não é o pensamento da população. Todos querem soluções para a COVID-19, e em segundo lugar a seca. É hora de pensar em como atender as demandas do povo trabalhador. A população do RN não espera que a Casa do Povo entre pelo caminho do ódio, intolerância, crítica, politicagem barata. Não é isso que o povo precisa. É hora de se adiar essa CPI. O papel da oposição é esse, mas a hora é inadequada”, frisou.

Por outro lado o deputado José Dias (PSDB) argumentou ser necessária a realização da CPI para esclarecer dúvidas sobre a aplicação dos recursos recebidos. “Nunca houve antes na história do Rio Grande do Norte uma transferência de recursos tão massiva quanto a feita ano passado pelo Governo Federal para o RN e outros estados, e isso obriga uma celeridade na criação dessa CPI, pois enquanto o povo passava dificuldades por aqui, o Governo Estadual saldou débitos que julgou prioritários em detrimento das necessidades da pandemia”, analisou.

Por outro lado, o oposicionista ponderou que não tem como apontar irregularidades no momento. “Não posso afirmar que houve irregularidades, mas cabe a nós deputados fiscalizar essas ações e mostrarmos o grau de civilidade que é obrigatório. Portanto, espero que seja rapidamente resolvido esse impasse para que a CPI seja instalada e para que o povo saiba que não estamos nos omitindo”, disse.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 02.06.2021 │Bancada governista reage à CPI da Covid

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Deputado pede desligamento de bloco partidário em protesto contra CPI: “não existe nada contra Fátima”

Vivaldo fica indignado com CPI (Foto: reprodução)

O deputado estadual Vivaldo Costa (PSD) solicitou, na sessão desta quinta-feira (27) da Assembleia Legislativa, no horário destinado aos deputados, o desligamento do bloco partidário ‘PSD/PSC/DEM’, do qual faz parte. Além de Vivaldo, o bloco é formado pelos deputados Coronel Azevedo (PSC), Galeno Torquato (PSD) e Getúlio Rêgo (DEM). O parlamentar demonstrou indignação com o bloco por fazer parte de um grupo que assinou o requerimento com pedido de abertura de CPI para investigar a gestão da pandemia do governo Fátima Bezerra (PT).

“Olhei atentamente a lista de governadores citados pela CPI do Senado e não constava o nome da governadora do Rio Grande do Norte e por que ela não está? Porque não existe nada contra. Fátima é ficha limpa”, justificou Vivaldo, relatando que os governadores convocados pelos senadores, têm suas gestões sob suspeita a partir de investigações do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal.

“A CPI do Rio Grande Norte é politiqueira”, afirmou Vivaldo Costa, lembrando que a Casa tem uma CPI “que foi abortada sob argumento que teríamos que enfrentar a Covid. Assim foi adiada a CPI da Arena das Dunas”, disse Vivaldo, ressaltando que há uma “virulência” contra a governadora Fátima Bezerra. “Fiquei profundamente indignado. Peço desligamento do bloco tão grande é minha indignação”, atestou o deputado.

O parlamentar afirmou ainda que em mais de 40 anos na Assembleia Legislativa, nunca ninguém o viu tão indignado. “Contra Fátima Bezerra não existe nada, quais instrumentos a Assembleia vai ter mais além do Tribunal de Contas da União?”, concluiu Vivaldo Costa, lembrando que a CPI da Arena das Dunas foi adiada a partir de um requerimento do deputado Getúlio Rêgo.