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Pesquisa Exatus mostra liderança de Carlos Eduardo na disputa ao Senado. Rogério é o mais rejeitado

Segundo os números da pesquisa de opinião do Instituto Exatus, divulgados agora pelo Portal Agora RN, Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera a corrida ao Senado no RN com 26,15% da preferência do eleitorado potiguar. Em segundo lugar aparece Rogério Marinho (PL) com 20,05% e na sequência Rafael Mota (PSB) com 10,40% dos votos.

Se comparados com os dados da pesquisa anterior da Exatus é possível observar uma que tanto Carlos Eduardo quanto Rogério Marinho e Rafael Mota apresentaram oscilação positiva. Confira os números

Confira a evolução dos números ao Senado de acordo com a Exatus

Confira os números da pesquisa

 Carlos Eduardo Alves –  26,15%

Rogério Marinho – 20,05%

Rafael Mota – 10,40%

Pastor Silvestre (PMN) – menos de 1%

Dario Barbosa (PSTU) – menos de 1%

Freitas Jr (PSOL) – menos de 1%

Geraldo Pinho (Podemos) – menos de 1%

 Veterinária Shirlei Medeiros (DC) – menos de 1%

Não sabem/não responderam – 19,6%.

Ninguém, branco e nulo – 22,5%.

Rejeição

Rogério Marinho – 19,45%

Carlos Eduardo – 14,10%

Rafael Motta –  2,75%

 Pastor Silvestre – 1,8%

Dário Barbosa – 1%

Os demais candidatos ficaram com menos de 1%.

Não sabe, não respondeu – 32,55%;

Ninguém, branco ou nulo – 26,25%.

A pesquisa EXATUS ouviu 2 mil eleitores entre os dias 24 e 27 de setembro, em 60 cidades do RN. A margem de erro é de 2,1% para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número: BR-03299/2022, e no Tribunal Regional Eleitoral do RN sob número: RN-07322/2022.l

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Juíza nega liminar pedindo que Lula seja retirado do horário eleitoral de Carlos Eduardo

A juíza eleitoral auxiliar Ticiana Maria Delgado Nobre negou pedido de liminar formulado pelo deputado federal Rafael Motta (PSB) pedindo que fosse retirada a veiculação da declaração de apoio do ex-presidente Lula (PT) ao ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) na disputa pelo Senado.

A alegação é de que Carlos é do PDT que tem como candidato a presidente o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e que o PSB está vinculado ao PT em nível nacional indicando Geraldo Alckmin como vice de Lula.

A magistrada entendeu que a tutela antecipada não fazia sentido por se tratar de uma aliança regional.

“Não tem sentido algum os partidos serem livres para estabelecerem suas alianças em todos os níveis da disputa, mas os seus respectivos candidatos só poderem apoiar em outros níveis da federação, candidatos cujas filiações se deem com partidos coligados com o do apoiador. Por conseguinte, em que pesem as disposições legais, as quais, repise-se, tutelam a igualdade de oportunidades, a proibição de invasão do tempo de propaganda e de desvirtuamento do seu conteúdo para terceiro, não se pode, a pretexto de cumpri-las, contrariar a Constituição Federal e verticalizar a propaganda, limitando a manifestação e o exercício da campanha eleitoral das coligações e dos partidos político, bem como a autonomia partidária”, declarou.

Leia a decisão

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Rogério chama Rafael para briga para conter o voto útil

O ex-ministro Rogério Marinho (PL) chamou o deputado federal Rafael Motta (PSB) para a abriga acusando-o de ser “preguiçoso”, beberrão e de se omitir das grandes discussões nacionais.

Rafael rebateu lembrando o passado de Rogério como algoz dos direitos trabalhistas e reforçando alguns resultados do mandato do pessebista.

A briga é boa para ambos.

Enquanto Carlos Eduardo Alves (PDT) circula com Fátima Bezerra (PT) pela Região Oeste tentando minimizar as próprias dificuldades no interior, Rogério decide mexer as peças na disputa pelo Senado.

No beabá da política quem tá na frente não briga com quem está na prateleira abaixo nas pesquisas. Mas o caso de Rogério é claro. Sem apelo popular e com o peso das reformas antipáticas nas costas, ele precisa evitar o voto útil contra si em quem está mais próximo, no caso Carlos Eduardo com quem está tecnicamente empatado nas pesquisas.

Rogério precisa dividir o voto lulista.

Então é melhor brigar com quem pode evitar que esses votos cheguem a Carlos, no caso Rafael. A jogada é arriscada, mas pode dar certo.

Motta mordeu a isca numa oportunidade para ganhar visibilidade.

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Rafael Motta acusa Rogério Marinho de mentir e atacar a juventude

O deputado federal Rafael Motta (PSB) afirmou que o seu concorrente na disputa pelo Senado Rogério Marinho (PL) mentiu em entrevista à 98 FM.

Na ocasião, Rogério Marinho atacou o candidato a senador acusando-o de omisso, de não participar dos grandes debates nacionais e que está “sempre numa praia, tá sempre tomando uma bebida com os amigos, se divertindo, brincando”.

Rafael reagiu reforçando que é reconhecidamente um dos deputados federais mais atuantes do Rio Grande do Norte, atuando em defesa dos trabalhadores e aposentados, sempre presente nos municípios, com a destinação de mais de R$ 180 milhões em emendas para ações e obras por todo o Estado, mais de 100 projetos de lei apresentados, leis em vigor e participação em CPI’s.

“Quando ele diz que estou sempre na praia bebendo com amigos, na verdade o candidato não está apenas sendo injusto comigo, ele mente sobre minha história. O nosso mandato é reconhecidamente o mais presente nos municípios, desde o primeiro ano como deputado federal. Até os nossos opositores reconhecem essa marca. E não só isso, ele também ataca a juventude, como se não fosse possível um jovem conciliar trabalho, compromisso e dedicação ao mandato, e ao mesmo tempo, se divertir, quando o trabalho permite. Nós, jovens, estamos cansados desse discurso que tenta nos desqualificar”, afirmou Rafael.

Rafael Motta disse ter uma atuação municipalista, sempre presente, com obras e ações nos municípios do Estado. “São mais de 180 milhões de reais em emendas transformadas em benefícios diretos para a população como acesso a água, pavimentação, construção de praças e pontes, reforma de escolas, ônibus escolares, reforma de hospitais, construção de UBS, ambulâncias, equipamentos e veículos. Entendo que o interior merece atenção e respeito. Por isso, nunca falhei com ele. Mas a conta desse trabalho que chega diretamente aos municípios não precisa e não pode ser paga pelos trabalhadores potiguares e brasileiros. Defendo os municípios e nenhum direito a menos para todos”, destacou Rafael, em referência à atuação de Rogério nas reformas trabalhista e da Previdência.

“Por exemplo: apesar da violência, o Rio Grande do Norte nunca tinha tido investimento dos deputados e senadores na segurança. Eu fui o autor da primeira emenda da história do RN para a segurança pública, um total de R$ 40 milhões. Também fui o primeiro a enviar recursos para as pessoas em situação de rua, para a causa animal e para projetos de acesso ao livro”, informou.

Rafael lembra ainda que apresentou mais de 100 projetos nas áreas da educação, inclusão social, para atender as pessoas com deficiência; direitos das mulheres, direitos das pessoas mais humildes e direitos do consumidor. Entre as leis do mandato de Rafael em vigor, destacam-se a Lei nº 13.871/2019 que obriga o agressor a ressarcir os custos com o SUS e demais serviços utilizados pelas vítimas de violência doméstica e familiar; e a Lei nº 14.048/2020 que incluiu os agricultores familiares entre os beneficiários do auxílio emergencial.

Rafael foi também sub-relator de crimes contra crianças e adolescentes na CPI de Crimes Cibernéticos e membro da CPI do derramamento de óleo no Nordeste.

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Caravana de Fátima no interior visa alavancar Carlos Eduardo

A governadora Fátima Bezerra (PT) está dedicando o tempo de campanha dela ao interior do Rio Grande do Norte, onde já é muito forte. Além de melhorar o desempenho no rumo da vitória no primeiro, o objetivo principal é impulsionar o candidato ao Senado Carlos Eduardo Alves (PDT).

Fora da Grande Natal o pedetista tem fortes dificuldades. A sua liderança estagnada nas pesquisas se sustenta graças ao desempenho nos municípios do entorno da capital.

Fátima sabe disso e não quer dar chances para o ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho (PL) ganhar a vaga hoje ocupada por Jean Paul Prates (PT).

Fátima, que tem dificuldades eleitorais na capital, decidiu agir para alavancar o aliado onde ele historicamente tem dificuldades.

As caravanas visam tirar Carlos do sufoco e reforçar o alinhamento dele com o lulismo. As fotos com o gesto do “L” não são por acaso.

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Carlos Eduardo está “lulando”

O ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) já está ciente de que vai precisar fazer muito mais do que tem feito para agradar o eleitor lulista no Rio Grande do Norte.

Nos bastidores da campanha os conselhos são: ou cola em Lula ou perde a eleição. Após titubear no debate na pergunta do deputado federal Rafael Motta (PSB) sobre quem votava para presidente, Carlos passou a tirar fotos demonstrando mais entusiasmo ao fazer o “L” de Lula.

Carlos ergue o “Le” de Lula em Apodi (Foto: cedida)

Lula é o maior cabo eleitoral na disputa para o Senado no Rio Grande do Norte. Em outubro do ano passado a pesquisa Real Time Big Data comprovou isso ao fazer a pesquisa de indução de voto associando o nome de Jean Paul Prates ao do ex-presidente.

Na pesquisa normal Jean tinha 10% quando associado a Lula subia para 30% e assumia a liderança. Carlos caia de 27% para 21% ao ser associado a Ciro Gomes (PDT).

A disputa para o Senado está em aberto. Na média das pesquisas de agosto 43% dos eleitores estão indecisos ou votam branco/nulo. Some-se a isso as pesquisas Seta, AgoraSei e Item que indicaram que metade dos eleitores potiguares que indicaram votos nesta disputa podem mudar de candidato ou não sabem se ficam com o nome escolhido.

Carlos sabe disse e vai ter que “lular” para derrotar o ex-ministro bolsonarista Rogério Marinho (PL).

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Juiz rejeita ação e libera Rafael Motta para colar imagem em Fátima

O juiz auxiliar eleitoral Daniel Cabral Mariz Maia negou o pedido formulado por Carlos Eduardo Alves, candidato ao Senado, que pretendia impedir a participação do candidato a senador Rafael Motta (PSB) em eventos e mobilizações da governadora Fátima Bezerra. O magistrado havia negado liminarmente a “medida protetiva”.

Daniel Cabral destacou que Rafael é filiado ao PSB, partido que não tem candidatura própria para o cargo de governador. “Assim, não há impedimento ao apoio por parte do Representado à candidatura da atual governadora, como também não haveria se ele tivesse escolhido qualquer outro candidato ao governo do estado”, disse o juiz.

O juiz eleitoral argumentou a inexistência, nos autos, de qualquer documento comprovando que o candidato a senador Rafael tenha marcado ato de campanha no mesmo local e horário da propaganda de Carlos. “Por essa razão, entendo que um provimento judicial que o impedisse de ir a eventos de Fátima Bezerra, candidata à reeleição, afrontaria o direito constitucional de ir e vir”, completou.

Decisão judicial que libera Rafael Motta para colar em Fátima

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Carlos Eduardo está cometendo o mesmo erro de 2018

Em 2018, o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo (PDT) disputou e perdeu o Governo do Rio Grande do Norte por quase 300 mil votos de maioria para a hoje governadora Fátima Bezerra (PT).

A derrota acachapante não apresentou ensinamentos ao pedetista que agora disputa o Senado alinhado com a petista.

Carlos segue distante das bases, terceirizando a conquista de apoios e mantendo uma má relação com a mídia potiguar.

Em 2022, ele já brigou com rádios da capital e entrou com uma ação sem fundamento para impedir o deputado federal Rafael Motta (PSB), concorrente ao Senado, de colar a imagem dela na da governadora.

Se em 2018, Carlos tentou colar em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno em 2022, desta vez ele resiste em fazer o óbvio num palanque lulista: colar a imagem no ex-presidente Lula (PT).

O titubeio está custando caro. Carlos está desde maio no mesmo patamar de maio na média das pesquisas: 23%. Já os adversários crescem lentamente.

Carlos sabe o caminho, mas tem sido tímido na hora pavimentá-lo.

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A um mês da eleição, Fátima tem vitória no primeiro turno no horizonte e disputa acirrada pelo Senado

Em um mês o eleitor do Rio Grande do Norte estará indo as urnas decidir quem governará o Estado e escolher seus representantes nos parlamentos. Pouco influente no cenário nacional, também vai votar para presidente, claro.

Se as eleições fossem hoje, com base na média das nove pesquisas divulgadas no mês de agosto, Fátima venceria no primeiro turno com maioria de oito pontos percentuais sobre a soma dos adversários.

Entre maio e agosto a governadora cresceu seis pontos percentuais e se consolidou acima de 40% nas intenções de votos.

A avaliação de governo que vinha claudicante desde 2020, começa a sinalizar melhoras. Das cinco últimas pesquisas divulgadas a aprovação ultrapassou a barreira dos 50%. No geral, das pesquisas de agosto (ao todo seis avaliaram o governo no aprova x desaprova) ela tem 47% de aprovação.

A melhora da avaliação amplia o teto da governadora e sinaliza um cenário de continuidade.

O senador Styvenson Valentim (PODE) com seus métodos heterodoxos de fazer política vai se desgarrando de Fábio Dantas (SD) na disputa pelo segundo lugar que lhe dá direito de sonhar com um segundo turno, que ainda não está desenhado.

Fábio inicia setembro em clima de desespero. Mudou a tática de atrair o eleitor que desaprova o presidente Bolsonaro contando que teria o voto bolsonarista por falta de opção. Ele não esperava pelo fator Styvenson. O senador está crescendo restou a ao candidato do Solidariedade correr atrás dos fãs do mandatário nacional, desaprovado por 60% dos potiguares. O objetivo é evitar um vexame e quem sabe ir ao segundo turno.

Dantas tem um grupo enorme de prefeitos e cabos eleitorais, além da simpatia da mídia natalense.

E só!

Desde maio ele não sai dos 11% na média das pesquisas.

A eleição para o Governo do Rio Grande do Norte transcorre em clima de monotonia.

A disputa majoritária acirrada é pela vaga hoje ocupada pelo senador Jean Paul Prates (PT). O ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera sem sair do lugar há quatro meses. O ex-ministro Rogério Marinho (PL) tem um eleitor consolidado, mas cresce lentamente. Os dois estão tecnicamente empatados na média das pesquisas.

O deputado federal Rafael Motta (PSB) segue ainda distante da polarização, mas sonha atropelar na reta final. Dois sinais indicam que ele pode se dar bem: 1) são 43% de eleitores sem candidatos ao Senado; 2) entre os que declaram voto, metade admite mudar ou não sabe dizer se continua votado no nome escolhido. Isso ficou claro em três pesquisas (AgoraSei, Item e Seta) que abordaram a questão.

É uma eleição em aberto.

Para presidente está consolidada a vitória do ex-presidente Lula no Rio Grande do Norte. São 24 pontos percentuais de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL). São números que dificilmente mudam porque 82% dos eleitores, segundo as pesquisas, não admitem mudar o voto.

Em relação às disputas proporcionais ainda é difícil fazer uma análise mais apurada. Da superfície dá para afirmar que a disputa para deputado federal mais votado deve ficar entre Natália Bonavides (PT) e Garibaldi Alves Filho (MDB). Para a Assembleia Legislativa o topo da lista tem alto grau de revezamento no topo com destaques para George Soares (PV), Isolda Dantas (PT), Tomba Faria (PSDB), Bernardo Amorim (PSDB), dentre outros.

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MP dá parecer contrário a ação de Carlos Eduardo contra Rafael Motta

O Procurador Eleitoral Auxiliar Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes deu parecer contrário a ação movida pelo ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) para impedir que o deputado federal Rafael Motta (PSB) participe de movimentações política e associe a imagem dele como aliado da governadora Fátima Bezerra (PT).

Os dois disputam uma vaga no Senado e tentam atrair o eleitorado lulista.

“O pleito, contudo, não merece guarida, por completa carência de respaldo legal”, alegou o procurador.

O procurador também concluiu que o pedido fere o direito de ir e vir. “Logo, desde que esse comparecimento não represente uma violação a direitos outros conferidos a terceiros e/ou infringência direta ou indireta a normas eleitorais – — e nos presentes autos não há qualquer indicativo dessas ocorrências —, não pode a Justiça Eleitoral determinar a abstenção pretendida na representação em análise, sob pena de exorbitar de suas excelsas funções”, frisou.

A ação de Carlos Eduardo já tinha tido uma liminar negada pelo juiz auxiliar Daniel Cabral. Caberá a ele julgar o mérito.

Parecer da Procuradoria contra ação de Carlos Eduardo