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A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau realizará, no próximo dia 15 de fevereiro, a partir das 9h, a aula inaugural dos cursos de Educação a Distância (EAD). Na mesma data, acontece o Vestibular Integrado e, quem participar, poderá ter acesso a condições especiais, além de participar de palestras e visita ao campus.
O presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz, ressaltou o objetivo da aula, que é o de acolher os alunos da educação a distância, ajudando a introduzi-los no mundo acadêmico através da apresentação do portal. “Esse é um momento importante de interação, no qual mostraremos que o aluno EAD também conta com um suporte das Instituições e podem frequentar seu campus da mesma forma que os alunos presenciais”, destacou.
Após a palestra sobre o EAD, uma oficina de aula prática ajudará os participantes a conhecerem o portal de estudo de forma lúdica. Quem ainda não estiver matriculado vai ser convidado a participar do Vestibular Integrado para ter acesso a planos com desconto em todo o curso.
Os interessados em participar do Vestibular Integrado precisam comparecer ao polo mais próximo com RG e CPF. Para obter outras informações, conhecer os cursos disponíveis e os polos mais próximos, acesse vestibular.uninassau.edu.br.
Uma lei nascida à fórceps
Finalmente a lei que institui a escola de ensino bilíngue na rede municipal de ensino tem um número. Desde que a proposição foi aprovada em 26 de fevereiro de 2019 o autor dela, Petras Vinícius (DEM), aguarda a simples definição de um número.
Após um ano esperando que a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) se posicionasse para veto ou sanção a presidente da Câmara Municipal Izabel Montenegro (MDB) promulgou a Lei 3.767 de 31 de janeiro de 2020. A decisão foi publicada na edição do último dia 5 de fevereiro no Jornal Oficial de Mossoró (JOM).
A lei que cria a Escola de Educação Bilíngue para Surdos (EEBS) nasceu à fórceps*, ou seja, na marra. Por várias vezes o sempre paciente Petras precisou fazer cobranças públicas ao longo do ano passado.
A iniciativa beneficia crianças e jovens surdas que terão ensino com a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Nota do Blog: que esta lei não seja letra morta como a autoescola municipal aprovada na década de 2000 e que nunca saiu do papel.
*Fórceps é um instrumento da medicina usado em partos quando a contração natural não é suficiente para garantir o nascimento do bebê.
A máscara caiu: o discurso ao avesso
Por Marleide Cunha*
Existe um consenso universal: a educação é a chave para o desenvolvimento humano e sem professores(as) a humanidade se desumaniza e a barbárie se instala silenciosamente. A bandeira em defesa da educação é empunhada com fervor nos discursos políticos. Mas não precisa ser expert em “politicologia” para testemunhar o que diz Eduardo Galeano: “Em regra – está comprovado – o que mais rende voto é o teatro, o desempenho nos palanques, a máscara bem escolhida”. Aqui em Mossoró, a máscara caiu em 2019.
Na gestão pública municipal, os discursos valorizam a educação, enquanto os fatos injuriam e desrespeitam os(as) professores(as). Os políticos que juram, com a mão no peito, que uma boa educação não tem preço, costumam ser os mesmos que depois diminuem seu valor para economizar algumas moedas. E muitos que clamam, salvem os(as) professores!, como clama o capitão do navio: primeiro mulheres e crianças!, eles são os primeiros a afogarem os mesmos professores(as). E os que anunciam que expulsarão os ladrões que roubam o direito a educação, costumam ser os mesmos que roubam até a merenda escolar.
Nunca, na história da educação de Mossoró, professores (as) foram tão perseguidos(as), tão humilhados(as), tão desrespeitados(as), quanto foram em 2019 pela gestão Rosalba Ciarlini.
Porém, a gestão perdeu: eles e elas não lhe entregaram a dignidade e a obediência! A história não perdoará uma gestão pública ofensora da educação e lembrará da resistência dos(as) professores (as) que não se intimidaram.
Lutar contra os ofensores da educação é um dever irrecusável de todo (a) professor(a) e não apenas um direito. Sigamos os ensinamentos do mestre: “A minha resposta a ofensa à educação é a luta política consciente, crítica e organizada contra os ofensores”.
( Paulo Freire).
*É Presidenta do SINDISERPUM
Por Rodrigo Casarin
A notícia: a Secretaria de Educação de Rondônia preparou um documento apontando mais de 40 livros que deveriam ser retirados das bibliotecas de escolas púbicas da cidade porque seriam impróprias para os jovens. No índex, títulos como “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis”, “Poemas Escolhidos”, de Ferreira Gullar, e “O Castelo”, de Franz Kafka. O governo estadual negou. Professores disseram que já tinham sim recolhido alguns volumes. A caça aos autores existiu. Deu-se o imbróglio e, aparentemente, os censores voltaram atrás. O governador de Rondônia é Marcos Rocha, do PSL, adorador de Bolsonaro.
Escrever o quê? Que a arte está sendo perseguida? Bato nessa tecla há três anos. Que a censura já encontrou seu caminho para vigorar no país? Também não é novidade por aqui. Que é um absurdo tudo isso que está acontecendo? E quem se importa, além de um milhão ou outro num país com mais de 200 milhões? É tanto descalabro para tudo que é lado que anda difícil ser minimamente original.
Mas fui dormir com a seguinte pergunta: o que leva alguém a se sentir à vontade para censurar até os clássicos? O que leva um governante a achar razoável dizer para os colegas: “Vamos banir uns livros aí? Um nome ou outro só. Mário de Andrade, Ferreira Gullar, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca – este é bem perigoso, tem que dar fim em quase tudo que encontrar dele -, Euclides da Cunha… Tem também uns nomes estranhos, Kafta, Kafka, sei lá, Allan Poe… Vamos banir. Ah, e o Machado. Tira o Machado das estantes, parece que ele era comunista”. Daí o outro tosco retruca: “Pô, que boa ideia. Vamos fazer isso sim, talquei?”
Bem, andam se sentido confortável principalmente porque a imensa maioria das pessoas não está nem aí para nada que vá além do próprio umbigo. E o próprio umbigo é: “Isso vai mudar meu dia? Não? Então dane-se. E daí que não pode mais estudante ler livro de defunto autor? Nem sabia que morto escrevia”. No boteco da esquina, ninguém dá a menor bola para o que está acontecendo. Há inúmeras razões para isso, claro, mas a consequência está aí: o povo paralisado enquanto o Brasil toma um caminho assustador. E mesmo os que se importam, os que de alguma forma reagem, dificilmente levantam a bunda para tal: é resistência pela internet ou nada.
Dessa vez voltaram atrás. Na próxima – que virá –, talvez não voltem. Vamos tuitar que tudo é um grande absurdo, que o Brasil está perdido. Até que alguém proponha, e talvez emplaque, algo ainda mais estúpido.
A senadora Zenaide Maia (PROS) voltou a defender o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é um conjunto de fundos contábeis formado por recursos dos três níveis da administração pública do Brasil para promover o financiamento da educação básica pública.
Para a senadora Zenaide, a pauta sobre o Fundeb deve ser uma das mais importantes no Congresso Nacional, pois a educação deve ser prioridade. “Todos os países que melhoraram sua economia foi através da educação”, destacou. A senadora também chamou atenção sobre o congelamento de recursos para investir na educação.
“A maior prevenção da violência, da saúde, é a educação. Ofereça educação pública de qualidade para as crianças e jovens, em tempo integral, para ver se a gente não tem uma queda grande da violência e melhor prevenção na saúde. Quem defende a família defende uma educação pública de qualidade”, declarou.
Durante seu pronunciamento, a senadora também fez cobranças em relação a MP 871, que tem o intuito de combater a irregularidade em benefícios previdenciários, mas está cortando o benefício de idosos e deficientes que não conseguem comparecer a banca médica ou não conseguem agendar atendimento. “Não sou a favor da fraude, mas não podemos deixar de ter sensibilidade com aqueles que mais necessitam e não conseguem atendimento”, disse. A dificuldade do trabalhador rural para se aposentar também foi citada por Zenaide como um grande descaso.
Foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado (DOE) a lista de professores convocados pelo Governo do Rio Grande do Norte.
Clique no link abaixo e confira a lista de convocados a partir da página 3:
http://webdisk.diariooficial.rn.gov.br/Jornal/12020-02-07.pdf
![](http://blogdobarreto.com.br/wp-content/uploads/2020/02/b71de003-38d7-4275-ac52-2e68898b771f.jpeg)
No final da tarde de ontem a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou a convocação de 600 professores que irão compor o quadro efetivo da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC). Após a convocação, os professores têm até 30 dias para tomar posse.
A lista com os nomes dos convocados deve ser publicada até a próxima sexta-feira conforme o Blog do Barreto apurou com a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.
Os novos docentes irão se juntar ao quadro atual de 14.098 professores ativos. Eles vão atuar nas áreas de pedagogia (anos iniciais e educação especial), matemática, física, química, ciências biológicas, sociologia, geografia, filosofia, história, artes e línguas (portuguesa, espanhola e inglesa).
A previsão é de que os novos professores já comecem a lecionar no 1º bimestre do ano letivo estadual, que se inicia em 17 de fevereiro.
“Educação é uma das nossas prioridades de governo, é um compromisso com a sociedade, não é apenas um slogan. Não havíamos feito essa convocação antes porque tínhamos de ter a certeza das condições financeiras do Estado”, disse Fátima Bezerra ao assinar a convocação.
Estiveram presentes no ato o vice-governador Antenor Roberto (PC do B), o deputado estadual Francisco Medeiros (PT), que também é professor da rede pública, da equipe de governo (Educação, Planejamento e Administração), além da diretoria do Sinte-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), da CUT-RN (Central Única dos Trabalhadores) e da comissão dos aprovados.
Em 2019 já tinha convocado 510 professores efetivos, além de 600 professores em caráter temporário, a fim de suprir o déficit causado por aposentadorias, licenças-prêmios e afastamentos por problemas de saúde.
O Blog do Barreto tem recebido diariamente denúncias de pais e mães que precisam formar nas filas nas calçadas das escolas das escolas da rede municipal de ensino.
Em algumas escolas não ofertam vagas para todos.
“É o seguinte, muitas mães de alunos que eu conheço e que os seus filhos estão concluindo o 5º ano do Ensino fundamental, não estão conseguindo vagas nas escolas municipais, especialmente nas proximidades dos bairros bom Jardim, Santo Antônio, Paredões e Barrocas”, conta uma professora da rede municipal que pediu para não ser identificada por temer represálias.
O Blog apurou que as mães estão desesperadas pelas incertezas sobre onde os filhos vão estudar.
Outra informação é de que acabaram as vagas para o 6º ano do Ensino Fundamental nas escolas Rotary, Felício de Moura, Celina Guimarães e Colégio Evangélico.
No dia 14 de janeiro o Blog do Barreto já tinha conferido in loco a situação dos moradores do Conjunto Vingt Rosado para garantir vagas paras os filhos na única creche disponível (a outra está em obras há dez anos).
Ontem circulou nas redes sociais o vídeo em que um cidadão expressa revolta pelas dificuldades para matricular as crianças na Unidade de Ensino Infantil Elineide Carvalho Cunha. (ver abaixo).
Apesar destas situações vexatórias a prefeita Rosalba Ciarlini em entrevista ao programa Conversa de Alpendre da TCM Telecom alegou que algumas escolas estavam com alta procura por serem tão boas que os pais estavam tirando os filhos das instituições particulares e estaduais para por lá.
Por meio da Assessoria de Comunicação a Prefeitura de Mossoró informou que não existe falta de vagas.
A Prefeitura informa que não há déficit de vagas na rede. Essa semana o setor de registro escolar anunciou cerca de 300 vagas remanescentes para o primeiro ano. A questão principal é que algumas escolas têm demanda maior que as outras. Mas o setor responsável está direcionando os pais para unidades com vagas disponíveis.
![](http://blogdobarreto.com.br/wp-content/uploads/2020/01/WhatsApp-Image-2020-01-28-at-09.33.32.jpeg)
A cidade de Mossoró ganha, a partir deste mês, um grande investimento na área da educação. O Over Colégio e Curso, apontado pelo Ministério da Educação como a melhor escola do Rio Grande do Norte, instala-se na cidade com o cursinho.
“2020 se coloca como um ano de expansão para nossa escola. Estamos com cinco unidades em Natal, instalamos uma unidade em João Pessoa e agora chegamos a Mossoró. A capital do Oeste é uma grande cidade e a instalação de uma unidade do Over aqui é para enriquecer e qualificar ainda mais o pólo da educação. Temos como tradição ser uma escola focada em resultados e isso passamos a oferecer agora em Mossoró”, destacou o professor Carlos André, diretor da escola.
Na próxima quinta-feira, às 9h, na sede do Over, em Mossoró, o professor Carlos André concederá entrevista coletiva para apresentar toda estrutura à imprensa de Mossoró e região.
Texto cedido pela Assessoria de Comunicação do Over Colégio e Curso.