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Abrasel quer fiscalização do cumprimento de protocolos em bares e restaurantes de Mossoró

Abrasel vai reunir entidades empresariais em Mossoró para discutir fiscalização de protocolos (Foto: Mossoró Hoje)

A Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Rio Grande do Norte irá se reunir nesta quinta-feira (27) com entidades e associações em Mossoró. Na pauta, estratégias de fortalecimento da fiscalização dos protocolos de biossegurança contra a covid-19 no setor em parceria com os setores públicos.

A reunião será realizada no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró, às 11h, e contará com a participação dos associados da Abrasel na cidade, Luiz Segundo, Michelson Frota e Oscar Cândido da Silva, além de representantes do Sebrae, Senac, Fecomércio, Sindlojas, ACIM (Associação Comercial e Industrial de Mossoró), Guarda Municipal e Vigilância Sanitária.

Para o diretor-executivo da Abrasel, Artur Fontes, essa proposição de diálogo representa o compromisso da Abrasel com a Operação Pacto pela Vida. “Queremos debater estratégias com o objetivo de fortalecer a fiscalização nos estabelecimentos que insistem em não seguir as regras de biossegurança. A integração das forças de segurança estadual com os órgãos municipais de fiscalização é imprescindível para que bares e restaurantes, que seguem com rigor os protocolos de segurança sanitária, não sejam penalizados injustamente”, explica.

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Dayvid Almeida estreia talk show na TCM

A TCM dá sequência às mudanças na sua grade de programação no setor de Entretenimento. Após novidades no Saúde & Bem Estar e no Entre no Clima, que retornou dia 7 de dezembro às atividades no estúdio e ganhou nova identidade visual e novo cenário, mais novidades virão até o final do mês.

No dia 18 deste mês, às 20h15, no Canal TCM 10 HD os assinantes, telespectadores e internautas poderão conferir a estreia do programa “Altos Papos”. O novo Talk show da TCM terá a apresentação de Dayvid Almeida e receberá convidados em destaque contando suas histórias de sucesso que vão te surpreender, fatos curiosos em um formato bem leve.

E no dia 21 deste mês teremos mais uma estreia na programação do Canal TCM 10 HD. Já outras inovações são aguardadas até o final deste mês. Mudanças que celebram os 18 anos da TCM.

Nota do Blog: meu amigo lhe desejo muito sucesso nesse novo desafio!

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Decisão judicial impede show de Calcinha Preta em Mossoró

Após o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ajuizar uma ação civil pública com o objetivo de combater a propagação do coronavírus em aglomerações, a Justiça potiguar determinou a suspensão de uma festa que seria realizada neste sábado (12), em Mossoró. O show de forró teria apresentações musicais de Calcinha Preta, Flávio e Pizada Quente e Bonde do Brasil.

A ação foi movida em desfavor do representante da empresa Gondim Garcia Produções, Tacio Garcia, para que não promovesse o evento mencionado e que ainda se abstivesse de organizar, divulgar e realizar eventos/show/festa que possam reunir grande número de pessoas, até que tais atividades estejam novamente permitidas no âmbito do Estado.

O Município também é alvo da ação, na qual o MPRN requer à Justiça que obrigue o poder público a cancelar a autorização porventura concedida para a realização dessa festa específica, além de garantir a fiscalização necessária para evitar a ocorrência. Além disso, a unidade ministerial também pediu que a Justiça determine ao Município o cancelamento das autorizações já concedidas para a promoção de outros eventos em seu território, assim como se abstenha de conceder novas autorizações para ocorrência de eventos de massa, como festas, shows e congêneres, de natureza pública ou privada até que a situação epidemiológica esteja novamente controlada no RN.

O MPRN considerou, para mover a ação, que o evento com as bandas de forró marcado para este sábado tem o potencial de ocasionar aglomeração de pessoas, por se tratar de um show de grande porte. No local haverá consumo de bebidas alcoólicas o que redundará na não utilização de máscaras faciais e na aproximação das pessoas, por se tratar de uma festa dançante,contribuindo para a contaminação.

Tendência de alta de contaminados e de taxa de ocupação hospitalar

Outro fator preocupante para a unidade ministerial é o número de casos de contaminados com Covid-19 que tem crescido bastante nos últimos dias em todo o Rio Grande do Norte, assim como em Mossoró, acarretando uma elevada demanda por leitos hospitalares. Para se ter ideia, a taxa de ocupação para leitos críticos é de 72,59%, para leitos Clínicos de 54,84% e a na Região Oeste de 91,7% (conforme dados apresentados pelo RegulaRN, sistema que apresenta os dados de ocupação de leitos Covid-19, em consulta realizada no dia 10.12.2020).

Diante desse cenário, considerando a nova tendência de alta de novos casos de coronavírus em todo RN, bem como o aumento do percentual de ocupação de leitos clínicos e críticos nas redes pública e privada, o Estado expediu decreto na última terça-feira (8) suspendendo os eventos promovidos ou patrocinados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte que impliquem em aglomeração de pessoas.

O decreto também estabelece outras providências como recomendar aos municípios potiguares a adoção de medidas necessárias para a suspensão de shows e eventos públicos ou privados de massa.

A 1ª Promotoria de Justiça, em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró, recebeu a informação de que o promotor do evento não havia apresentado qualquer plano de biossegurança para ser implementado na festa e que apenas iria tomar medidas necessárias.

Como o Município de Mossoró não tomou qualquer medida no sentido de proibir a realização deste evento, o Ministério Público busca tutela jurisdicional para assegurar medidas que visem a redução do risco de propagação da doença que já tanto vitimou pessoas.

Fonte: MPRN

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Tensão entre os artistas locais

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Artistas e produtores comentam com o blog que estão preocupados como vão se manter nestes tempos de isolamento social por medida de prevenção ao coronavírus.

Vários eventos estão sendo adiados ou cancelados para evitar aglomerações. Alguns artistas que se apresentaram no carnaval temem calotes.

O clima é tenso entre os nossos artistas.

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Câmara aprova projeto que reserva percentual de cachês de atrações nacionais para artistas locais

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Projeto de Raério beneficia a classe artística (Foto; Edilberto Barros/CMM)

O plenário da Câmara Municipal de Mossoró aprovou, hoje (17), fixação de 10% do valor do cachê de atrações principais para artistas de Mossoró, em eventos públicos organizados pela Prefeitura. A norma está contida no Projeto de Lei 60/2017, de autoria do vereador Raério Cabeção (PSD), e deve ser aplicada em caso de contratação de artista de renome nacional.

“Qualquer atração de renome nacional terá que ser antecedida por um show de artistas da terra. Quando ocorrer a contratação de uma atração nacional, caberá ao promotor artístico fornecer ao poder público o contrato do artista principal, bem como o contrato do artista da terra, que fará a janela”, explica o vereador Raério.

O outro projeto de lei aprovado hoje (81/2017), também de autoria do parlamentar, institui em Mossoró o Banco Virtual de Cadeira de Rodas e equipamentos, como bengalas, muletas, andadores e cadeiras de banho. Com a aprovação, os dois projetos serão encaminhados para análise do Executivo, que pode sancionar (transformar em lei) ou vetá-los.

Acesse a íntegra dos projetos:

https://bit.ly/3d6PQIJ

https://bit.ly/2Ufhk69

Nota do Blog: excelente projeto, mas acho improvável que a prefeita sancione. A atração local com cachê de R$ 10 ou 15 mil reais passaria a receber R$ 30 mil num show na faixa de R$ 300 mil como de Safadão e Xandy Avião, por exemplo.

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O mundo real e a verdade podem ser enfadonhos

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Por Renato Janine Ribeiro*

Fake news é uma expressão charmosa para o que sempre foi chamado de mentira. Só que há algo mais aqui. Podemos mentir mil vezes em coisas pontuais, mas as fake news fazem parte de um sistema, de uma estratégia. Uma mentira sozinha não é fake news. Só é fake news quando integra um sistema de mentiras, organizado para obter vantagens políticas e/ou econômicas.

Uma andorinha só não faz verão; nem fake news. Precisa haver organizações ou grupos, que podem ser visíveis (como um partido em campanha); escondidos, mas que depois são denunciados (a agora célebre Cambridge Analytica ou as equipes que, segundo ex-bolsonaristas, teriam atuado na eleição passada); ou ainda, e talvez para sempre, bem ocultos.

Fazer fake news é um empreendimento, é coisa de quem se organiza como empresa. Não é para amadores. Mas não sei se um dia sairá um manual para ensinar “engane bem com fake news”. O sucesso delas está em passar por verdade. A mentira só dá certo quando acreditam nela, quando pensam que não é o que é, e sim que é verdadeira.

Tudo indica que o paraíso das fake news é o WhatsApp. Por que ele, e não as outras redes sociais? Porque o Facebook, embora você possa configurá-lo para apenas poucas pessoas verem suas postagens, é, em princípio, público.

Já o WhatsApp se dirige estritamente a grupos fechados e, segundo alega, suas mensagens são protegidas de qualquer olhar, até de seu dono, Mark Zuckerberg, ou do governo americano. Não há como quebrar o sigilo do “zap”, submetê-lo às leis de proteção da honra, exigir direito de resposta. Não há contraditório, não há escrutínio público —elementos essenciais da informação veraz e da disputa democrática.

Mas a grande pergunta é: por que as fake news têm tanto sucesso? Por que seus conteúdos fascinam? Sustento que o maior sucesso no WhatsApp é quando se recorre ao entretenimento, em particular ao audiovisual. A assustadora reportagem do The New York Times sobre a campanha antivacina mostra que ela emplacou no Brasil graças a vídeos difundidos em grupos do aplicativo.

As imagens seduzem. Mais que isso, imagens dão uma impressão (um especialista diria talvez um efeito) de verdade, com o qual palavras não podem competir. Sabemos da facilidade de criar imagens ou mesmo filmes fakes. Há aplicativos que fazem isso. E o espectador acredita. Mais que isso, tem prazer.

Difícil competir com o prazer, com o entretenimento, quando ele toma o lugar da notícia, da análise. O mundo real e sua cobertura, jornalística ou acadêmica, são prosaicos. Podem ser enfadonhos. O Jornal Nacional só tem grande audiência, e mesmo assim abaixo da novela, porque trata o espectador como um Homer Simpson (na frase atribuída a William Bonner). Entretém.

Como enfrentar essa orgia de mentiras, que entre outros promoveu o sucesso do Brexit e de Trump? Como fazer a prosa jornalística e acadêmica vencer o entretenimento fantasiado de informação? Como fazer a palavra racional refutar imagens que mentem direto à emoção? A pergunta não é nova; o assunto já foi discutido por Platão, em “Banquete”, mais de 2.000 anos atrás; mas é o grande desafio hoje, sobretudo para a imprensa e para a democracia.

*É ex-ministro da Educação (2015, governo Dilma), professor de filosofia (USP e Unifesp) e autor de ‘A Pátria Educadora em Colapso’ (ed. Três Estrelas)

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Artista cobra cachê 242% mais caro que no Cidade Junina para se apresentar no carnaval de Apodi

Jonas Esticado

Num comparativo com o Mossoró Cidade Junina do anos passado, o cantor Jonas Esticado está cobrando um cachê 242% mais caro para se apresentar no tradicional carnaval de Apodi.

Hoje a Prefeitura de Apodi publicizou (atitude louvável) o cachê de cada uma das atrações. Ele cobrará R$ 120 mil para tocar na folia de momo.

Cachê do esticado

Há sete meses, no Mossoró Cidade Junina (ver AQUI), ele cobrou R$ 35 mil para se apresentar.

Tudo bem que a atração cresceu nos últimos tempos, mas nada que justifique um aumento de 242% no cachê.

 

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Mais um ano sem Carnabuco em Mossoró

Carnabuco

Mais um evento que integra o rol de coisas que “Mossoró já teve”. Pelo segundo ano seguido não teremos o tradicional “Carnabuco” na quarta-feira de cinzas. A alegação é falta de apoio do poder público.

Outro ponto que colaborou para a não realização do evento foi a insegurança que toma conta de Mossoró.

Nota do Blog: a organização do evento se quiser resgatá-lo em 2018 precisará pensar em outras alternativas fora do poder público. A Prefeitura de Mossoró não tem condições de contribuir com festas privadas.

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Show de Safadão em Mossoró quase foi cancelado. Entenda o caso

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O Show do cantor Wesley Safadão hoje em Mossoró esteve perto de ser cancelado. É que a juíza Carla Portela, titular da 5ª Vara Cível de Mossoró, concedeu uma liminar pela manhã desta segunda-feira atendendo a uma ação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) – órgão que trata dos direitos autorais das músicas no país- cobrando uma dívida da Gondin & Garcia Produções.

Mas pela tarde o juiz Herval Sampaio Junior foi escalado para uma audiência de conciliação entre as partes. Acordo fechado e festa garantida no Hotel Villa Oeste. A Gondin & Garcia pagará os atrasados e o relativo ao evento desta segunda-feira.

Nota do Blog: como espectador do evento fico feliz com o entendimento.

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Aviões do Forró e outras bandas são investigadas por sonegação de impostos

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UOL

Os 44 mandatos de busca e apreensão e 32 de conduções coercitivas deflagrados em operação da Polícia e Receita Federais nesta terça-feira, no Ceará, envolvem artistas, bandas, empresários e empresas do mundo do entretenimento.

Apesar do nome, a operação, denominada For All (para todos, ou origem de “forró”), não vai atingir apenas a artistas forrozeiros, mas de todas os estilos). A operação é só o topo do iceberg de outra investigação, antecipada pelo UOL em julho.

As chamadas “inconsistências” na declaração de Imposto de Renda de muitos artistas e seus empresários e representantes (pessoas físicas ou jurídicas) não estão batendo há anos.

Nesta terça, a banda Aviões do Forró é um dos alvos da operação. Mas ela é só o peixinho pequeno. É controlada por só um dos grupos dentro do “establishment” que controla a música comercial no país.

Quase todos os artistas do chamado “topo” comercial estão nas mãos de menos de 10 empresários em todo o Brasil, que dividiram o país em seus feudos. Qualquer artista famoso que quiser ser contratado para grandes eventos tem de passar por eles, como a um pedágio. Isso vale tanto para shows públicos como em casas noturnas e ou privadas.

Segundo fontes da Receita ouvidas por esta coluna na manhã desta terça, no caso da Aviões ou havia documentação insuficiente ou, pior,  inexistente de vários shows (representantes da banda ainda não se manifestaram).

Os valores declarados pela banda a recebedores não se confirmavam, além de uma infinidade de outras irregularidades. Há muitas outras bandas na mesma situação.

Para os especialistas da Receita, nos últimos meses surgiu o desenho de um grande esquema de corrupção, que promove lavagem e sonegação por meio da música popular brasileira.

A investigação da operação For All hoje ataca os coniventes com a sonegação. Afinal, se há empresários desonestos que querem driblar o Fisco, antes de mais nada há artistas dispostos a trocar sua suposta arte pela mania de levar vantagem em tudo. É o famosos jeitinho brasileiro.