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As máscaras e suas consequências

Por Amaro Sales de Araújo*

 

O COVID-19, de fato, chegou sem qualquer anúncio prévio e quando os especialistas pouco conheciam acerca da doença. E fomos tentando “trocar o pneu com o carro andando”. Em relação ao uso de máscaras foi, mais ou menos, assim. De início, uma recomendação somente para os que apresentam sintomas e profissionais da saúde. Em seguida, visto que a máscara pode ser uma barreira inibidora à disseminação do coronavírus, a recomendação foi estendida para todas as pessoas. Como menciona um dos documentos da OMS: “o uso de máscaras é uma das medidas de prevenção que limitam a propagação de doenças respiratórias, incluindo o novo coronavírus (2019-nCoV). No entanto, o uso de uma máscara isoladamente não é suficiente para fornecer o nível adequado de proteção. Outras medidas igualmente relevantes devem ser adotadas. Ao utilizar máscaras, esta medida deve ser combinada com a higiene de mãos e outras medidas de prevenção para impedir a transmissão pessoa-pessoa do novo coronavírus.”

Sob a ótica do Sistema Indústria, também há um convencimento geral da importância do uso das máscaras e da necessidade de divulgação intensiva acerca de sua utilização em todos os ambientes de trabalho e coletivos. Aliás, como noticia a Confederação Nacional da Indústria (CNI): “para garantir o atendimento a essa crescente demanda por equipamentos de proteção individual, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) e indústrias de diversos setores estão canalizando seus processos na produção desses itens”. Aliás, não somente máscaras, mas a CNI tem ido além. Neste sentido, o próprio Presidente Robson Braga de Andrade, esclareceu que “todas as instituições do Sistema Indústria têm participado ativamente na luta contra a covid-19. Em parceria com 10 grandes empresas industriais, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está viabilizando o conserto e a manutenção de centenas de respiradores hospitalares. O SENAI e o Serviço Social da Indústria (SESI) destinaram R$ 30 milhões, no Edital de Inovação da Indústria, a projetos voltados ao desenvolvimento de soluções contra o coronavírus. Os Institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia pesquisam meios para minimizar a pandemia”.

No Rio Grande do Norte, em particular, além de uma campanha de divulgação do uso das máscaras, o SENAI já produziu e entregou diversas unidades à instituições sociais. Entre produzidas e em processo de fabricação, o SENAI deve alcançar 70 mil máscaras. O SESI, por sua vez, como ação concreta de prevenção, articulou a aplicação de vacinas contra influenza, adquiriu 9500 testes e 50 mil máscaras para atuação direta nas indústrias, considerando o foco da instituição em saúde e segurança do trabalho.

Mas, nós, principalmente, precisamos nos unir em torno do uso generalizado das máscaras como uma das barreiras de proteção. Não apenas utilizando, mas divulgando e doando para quem não tem condições de adquirir. O enfrentamento à pandemia exige gestos concretos.”

*É industrial, presidente do Sistema FIERN e secretário-geral da CNI.

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FIERN propõe plano de retomada gradual da economia

Por Sara Vasconcelos

Unicom/FIERN

Para direcionar o retorno das atividades econômicas no estado, de forma progressiva e segura — obedecendo as medidas de saúde preconizadas no combate a COVID-19 —, o Sistema FIERN, através do Mais RN, apresenta o Plano de Retomada Gradual da Economia Potiguar. O documento, lançado nesta terça-feira (5), propõe um planejamento estratégico com a “Agenda Pública Urgente” de ações governamentais consideradas pré-requisitos para a recuperação econômica, além de propostas e protocolos para o funcionamento das atividades, com cronograma e escalonamento da flexibilização do isolamento social e para o período pós-isolamento. A ideia é pactuar uma saída e conciliar agendas.

O Plano foi desenvolvido por um grupo multidisciplinar formado, a partir da Sala de Situação do Mais RN, por representantes das Federações do setor produtivo – FIERN, Fecomércio, Fetronor, Faern -, do Sebrae, da AGN, do governo do Estado, com participação de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

E leva em conta o avanço da pandemia de COVID-19 e a grave crise econômica gerada, a partir de dados e estimativas apresentados por governos e instituições. No Brasil, o governo federal estima que a dívida pública pode chegar a 90% do PIB e o impacto fiscal a R$ 307 bilhões, além de uma queda do PIB de 5,3%, conforme projeção do FMI. Com o desemprego atingindo 15,8%, segundo estimativa do Bradesco.

No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Tributação (SET) projeta queda no ICMS entre 27% e 30%, algo em torno de R$ 130 milhões por mês. Até o dia 21 de abril, a diminuição registrada na arrecadação deste tributo era de R$ 75 milhões, segundo dados da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), que previa, até o fim de abril, entre R$ 130 milhões e R$ 150 milhões, além de estimar recuo de 44% no consumo do mercado varejista e de 80% no setor de serviços. A indústria também sofre os impactos da crise. Sondagem elaborada pela FIERN aponta que 40% das indústrias do RN não resistem mais um mês nessas condições, 39% já passou por demissões e 65% por renegociação de contrato de trabalho.

Projeções apontam que a curva começa a crescer intensamente entre os dias 15 de abril e 02 de maio, no Brasil, com o pico dos casos previsto para o período entre 3 e 16 de maio, segundo o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) e do SUTD Data-Driven Innovation Lab. Para o RN, segundo dados da Sesap, o cenário também converge para o período de 2 a 15 de maio. O documento ressalta que o objetivo do isolamento é achatar a curva de contaminados no pico, com a principal finalidade de não sobrecarregar os leitos hospitalares.

Diante da pandemia, o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, enfatiza a necessidade de planejar a recuperação da economia do Rio Grande do Norte de forma responsável para quando o retorno for possível, minimizando os efeitos da crise instalada. “A FIERN, preocupada com a situação dos empresários e da economia do Rio Grande do Norte, formou um grupo de trabalho para discutir soluções e a sugestão resultante que será feita ao Governo do RN é de indicar caminhos, de ver uma luz no fim do túnel e como caminhar até ela”, afirma o presidente.

Ele destaca a cooperação das entidades envolvidas no grupo de trabalho interdisciplinar. “O grupo tem forte representatividade dos mais diversos setores da economia, do setor produtivo, governo, prefeituras, do meio científico e médico, com mais de 20 pessoas envolvidas, debatendo possibilidades em vários campos e direções para darmos esta contribuição à sociedade e podermos, desde já, planejar a retomada”, observa Amaro Sales.

A Agenda Urgente elenca pontos de atenção e necessidade de respostas mais imediatas, como o planejamento nos bancos para acesso ao crédito-auxílio, criação de barreiras sanitárias nas divisas, um Plano de Segurança Pública para Situação do COVID-19, distribuição de máscaras para a população, monitoramento completo dos leitos hospitalares, além de propor que o Governo do Estado deve agir junto ao Governo Federal para flexibilizar burocracias que impedem, neste momento, as empresas terem acesso aos programas de financiamento, bem como a melhoria do acesso a linha de crédito especial do Banco do Nordeste com recursos do Fundo Constitucional – FNE.

A agenda pressupõe identificar a população de maior risco, expandir a capacidade de testes, ter o acompanhamento eficiente, em tempo real, de leitos disponíveis de UTI dotados de respiradores, o Governo dar condições para que as Secretarias e órgãos estaduais [Segurança Pública, Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Pesquisa, Ciência e Tecnologia e Idema] atuem de forma intensiva, condicionadas às orientações da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap).

Propostas e protocolos de ações para retomada das atividades

Entre as propostas apresentadas no Plano de Retomada Gradual da Economia Potiguar estão a criação de um cronograma para abertura gradual de atividades econômicas e de horários alternados para diversas atividades econômicas de forma que se evite horários de pico. O Plano ainda alerta para atividades econômicas que, hoje, merecem atenção e sugere ações de educação para planejamento financeiro às famílias e de suporte aos pequenos empresários.

Além de ações transversais de continuidade de quarentena domiciliar para grupos de risco e infectados; uso generalizado de máscaras de proteção; adequação da oferta da frota de ônibus urbanos; continuidade de suspensão de eventos com grande número de pessoas e a manutenção do teletrabalho para as atividades em que for possível essa modalidade.

E apresenta um conjunto de protocolos de retorno como Protocolo de distanciamento social no trabalho, Protocolo se algum funcionário testar positivo para COVID-19; Protocolo para creches e escolas; Fábricas, Escritórios, Setor lojista; Setor de alimentação; Salões de beleza, estética e correlatos; Shoppings e praças de comércio; Personal trainer e estúdios de pequeno porte; Transporte público.

Há ainda a proposta de projeto piloto de liberação para pequenos municípios, em que, aqueles que até o momento não apresentaram óbitos, casos confirmados e nem possuem casos suspeitos possam ser gradualmente liberados, observando os pressupostos, protocolos e ações transversais apresentados.

José Bezerra Marinho, coordenador do Mais RN, explica que o plano de retorno gradual considera o ser humano em sua integridade, no aspecto de saúde e também na necessidade de sustento e sobrevivência econômica. “O plano procura atender e pensar o ser humano em sua integridade, buscando oportunidades, com o escalonamento, para que quando se tornar possível, obedecendo a todos os protocolos, o retorno as atividades econômicas possam ser feitas pensando nos trabalhadores e nos empresários de todos os portes, desde o grande ao micro”, disse Marinho.

O documento também antecipa estratégia e pilares da comunicação, com campanha para orientação e conscientização da responsabilidade de todos os cidadãos acerca do cumprimento das medidas preventivas, com ênfase nas ações transversais estabelecidas no plano (horários, circulação, higienização das mãos, uso de máscaras).

E estabelece ainda o papel estratégico do “Sistema S” nesse contexto, com treinamento e consultoria para os empresários e equipes se adequarem aos protocolos de propostos no Plano. Os treinamentos serão todos online de forma a seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), de modo a mensurar a quantidade e a identidade dos capacitados.

“O objetivo é elaborar um plano responsável, seguro, atento aos ditames da saúde, mas que dê previsibilidade e um calendário de retorno gradual das atividades econômicas no Rio Grande do Norte”, afirma assessor técnico de Economia e Pesquisa da FIERN, Pedro Albuquerque.

Acesse aqui a íntegra Plano de Retomada Gradual da Economia Potiguar-MAIS_RN

Assista o vídeo de apresentação https://youtu.be/10gOBP4kDvM

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FIERN leva comitiva de empresários para Assembleia com meta de manter PROEDI inalterado

Uma comitiva empresarial, liderada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) vai a Assembleia Legislativa em um ato de defesa ao Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROEDI) que é alvo de um projeto que propõe a anulação do benefício.

O empresário João Lima, representa o presidente da FIERN, Amaro Sales – que está cumprindo agenda em Brasília-, ao lado empresas que hoje são beneficiadas pelo programa. “Vamos apresentar a importância do PROEDI para o Estado e defendemos que ele seja mantido como está”, disse.

A visita foi antecipada em um dia devido a agenda do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), que estará amanhã na casa.

“O Rio Grande do Norte, precisa do emprego do PROEDI. Não podemos perder 25 mil empregos diretos”, enfatizou Amaro Sales. A FIERN já havia encaminhado aos deputados estaduais uma carta em defesa do programa.

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Produção industrial do RN fica estável em setembro

A produção industrial potiguar ficou estável em setembro, após registrar aumento no mês anterior. Mesmo assim, a utilização da capacidade instalada (UCI) subiu de 71% em agosto para 72% em setembro, embora tenha sido considerada pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para o período. O índice de evolução do número de empregados permaneceu abaixo dos 50 pontos, apontando queda do emprego industrial na comparação com o mês anterior, mantendo a tendência negativa que vem sendo observada desde outubro de 2017.

Além disso, os estoques de produtos finais diminuíram, mas ficaram acima do nível planejado pelo conjunto da indústria. Apesar deste cenário, no que tange às expectativas para os próximos seis meses, os empresários encontram-se otimistas no que diz respeito à evolução da demanda e das compras de matérias-primas, porém preveem queda no número de empregados e na quantidade exportada dos produtos. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a subir – alta de 5,4 pontos na comparação com setembro e de 1,9 pontos em relação a outubro de 2018.

Quando comparados os dois portes de empresa pesquisados, observam-se, em alguns aspectos, comportamento divergente. As pequenas indústrias apontaram nível de utilização da capacidade instalada igual ao usual para meses de setembro; os estoques de produtos finais caíram e ficaram abaixo do planejado. As expectativas dos empresários são de redução no número de empregados e estabilidade nas exportações nos próximos seis meses. As médias e grandes empresas, por sua vez, assinalaram UCI efetiva abaixo do usual; os estoques de produtos finais ficaram estáveis e acima do desejado. As expectativas em relação aos próximos seis meses, são de estabilidade no número de empregados e queda na quantidade exportada dos produtos.

No terceiro trimestre de 2019, tanto a margem de lucro operacional como a situação financeira foram avaliadas como insatisfatórias pela indústria potiguar, e o acesso ao crédito segue difícil. Além disso, os empresários avaliaram que os preços médios das matérias-primas aumentaram menos do que trimestre anterior.

Os principais problemas do trimestre, na opinião dos empresários potiguares, continua sendo a elevada carga tributária, seguida pela demanda interna insuficiente, pela falta ou alto custo da matéria-prima, pela falta ou alto custo de energia, pela burocracia excessiva, pela falta de capital de giro e pelas dificuldades na logística de transporte. Registre-se, mesmo assim, recuo nas assinalações de demanda interna insuficientes e inadimplências dos clientes, relativamente ao trimestre anterior, o que pode abrir espaço para um aumento na produção nos próximos meses.

Comparando-se os indicadores avaliados pela nossa Sondagem Industrial com os resultados divulgados em 22/10 pela CNI para o conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional a produção caiu, os estoques de produtos finais cresceram levemente; e os empresários preveem estabilidade no número de empregados e aumento nas exportações nos próximos seis meses.

Texto: Assessoria da FIERN

 

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Crônica de uma saída anunciada

Petrobras está de saída do RN (Foto: Thinckstock)

O jornalista Cassiano Arruda noticiou em sua coluna na Tribuna do Norte que a Petrobras está de saída do Rio Grande do Norte. Em agosto do próximo ano o escritório dela no Estado será fechado.

É a crônica de uma saída anunciada.

Ontem a estatal vendeu os campos de Ponta do Mel e Redonda. Outros serão vendidos.

A classe política assiste em silêncio o desmonte a Petrobras no Rio Grande do Norte. Há quem aplauda, inclusive. O que está vindo via iniciativa privada é um paliativo comparado ao que já tivemos.

Há quem argumente que isso seria inevitável, talvez sim. O que me incomoda é assistir essa derrocada sem ver a nossa classe política levantar voz, sem reação.

Para ser justo, o senador Jean Paul Prates (PT) é um dos poucos que se levanta contra. Se outros reagiram eu não vi.

A ficha caiu para o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) Amaro Sales que redigiu artigo afirmando que o Estado não aceita a saída da Petrobras.

Outras entidades precisam reagir e se juntar ao Sindpetro, único organismo que denuncia esse processo que vem desde o governo Dilma Rousseff.

O estrago está feito e o sofrido elefante aceita bovinamente.

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FIERN sai em defesa de medida do Governo

 

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) lançou nota em defesa do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI) lançado recentemente pelo Governo do Estado.

A medida foi criticada por prefeitos que temem perder receitas com o Imposto sobre Circulação Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS).

Confira:

NOTA

 

O Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI), inserido no contexto de esforço do Plano RN + Competitivo, do Governo do Rio Grande do Norte, em manter e ampliar empregos na indústria, é um instrumento moderno e necessário para fortalecermos a competitividade potiguar. Atualmente, o programa garante 23.105 empregos diretos.

A ausência ou modificação do PROEDI trará prejuízos para as empresas potiguares que, perdendo competitividade, não poderão assegurar as contrapartidas assumidas, dentre as quais, a ampliação de investimentos e de postos de trabalho. É importante ressaltar que todos os Estados contam com programas semelhantes.

A FIERN, em nome das empresas industriais, apoia o PROEDI e espera a serenidade de todos para que o debate em torno do assunto considere, em todas as circunstâncias, os objetivos maiores que motivam o programa: a permanência das empresas no Rio Grande do Norte, a prospecção de novos investimentos e a manutenção e ampliação dos empregos na atividade industrial.

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN)

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FIERN lança versão do Mais RN para municípios

Os prefeitos do Rio Grande do Norte e os secretários da área de Desenvolvimento Econômico estarão no auditório da Casa da Indústria, sede da FIERN, na próxima quarta-feira (7), para o encontro que deve marcar uma nova fase do Mais RN. Trata-se do Fórum “O Mais RN e o Desenvolvimento Municipal”, que será aberto, a partir das 9 horas, pelos presidentes da FIERN, Amaro Sales de Araújo, e da Federação dos Municípios do RN (Femurn), José Leonardo Cassimiro, e terá palestra do consultor José Bezerra Marinho.

 “O Mais RN, para 2019 a 2022, tem a Agenda Potiguar, uma atualização deste extraordinário plano de desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte. Mas há necessidade de assegurar um contato mais próximo do Mais RN com aos governantes e gestores em nível municipal e estadual”, destaca José Bezerra Marinho.

Ele lembra que o Mais RN aponta caminhos, mas é fundamental a adesão dos governos e, por isso, é preciso uma ferramenta de comunicação dos agentes de desenvolvimento do estado e dos municípios com os investidores. Essa ferramenta vai ser assegurada, a partir de quarta-feira, com o lançamento de uma plataforma, integrada ao Portal da FIERN, por intermédio da qual os municípios vão informar suas características econômicas, oportunidades para investidores, diferenciais, atrativos, disponibilidade de recursos e potenciais.

“Nesta plataforma estarão não apenas informações sobre os recursos tradicionais, a vocação natural, a quantidade de mão de obra, a oferta de matéria prima, mas também a evolução do capital humano, a política de incentivo dos municípios, as ações de educação profissionalizante. Tudo isso, com a possibilidade da Prefeitura atualizar os dados sempre que tiver alguma informação nova ou adicional”, disse o consultor.

Assessor técnico do Departamento Econômico da FIERN, Pedro Albuquerque, explica que o fórum será um marco para uma nova fase do Mais RN, que passa a ter uma ênfase também no crescimento econômico dos municípios. “É uma iniciativa que abre a possibilidade de estimular o desenvolvimento municipal”, afirma.

O Mais RN terá, assim, mais uma ênfase. Neste ano, o plano de desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte por meio de ações que priorizam restaurar o equilíbrio fiscal, investimentos em infraestrutura, geração de emprego, além de melhoria do ambiente de negócios, completou cinco anos.

O estudo, lançado em 2014, foi atualizado no ano passado e mantém o direcionamento dos rumos do crescimento econômico, com o lançamento, na próxima quarta, da nova plataforma que busca integrar os potenciais dos municípios do estado.

Elaborado pela Macroplan Consultoria, a pedido da Federação das Indústrias do RN (FIERN), o MAIS RN é apresenta uma ampla agenda para o avanço econômico e promoção de investimentos que podem elevar a competitividade do RN. O estudo identificou, há cinco anos, quando foi lançado, 403 oportunidades de negócios em 15 segmentos, que representariam, segundo estimativa, em crescimento de 5% do PIB do Estado, em cinco anos.

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FIERN tenta tomar iniciativa para reforma da previdência estadual

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Pesquisa aponta aprovação do Governo Fátima Bezerra

Eleita com votação recorde, com mais de 1 milhão de votos, a governadora Fátima Bezerra segue com aprovação alta pela população do estado: 55,35% dos potiguares aprovam a sua gestão. O índice dos que desaprovam a gestão Fátima ficou em 23,18%. Os dados são da Pesquisa Retratos da Sociedade Potiguar 2019, encomendada pela FIERN ao Instituto Consult Pesquisa. O levantamento foi feito em 57 municípios, em 12 regiões do Rio Grande do Norte, durante o período de 17 a 20 de maio, com margem de erro de 2,3%.

O índice de aprovação é maior nas regiões Central Cabugi, com 71,7%; Alto Oeste, com 64,3%; e Sertão Apodi, com 62%. Além disso, a governadora é melhor avaliada pelo público feminino, com 56,8%, na faixa etária até 24 anos – 59,3%, e com nível superior completo – 63,6%.

Apesar de ter obtido apenas 39,24% dos votos válidos em Natal, a aprovação da governadora na capital agora é de 58,2%. Na Grande Natal, a aprovação chega a 49,5%. Enquanto isso, o pior desempenho da governadora concentra-se em Mossoró, com 42,5%, e no Trairi, com 30,7%.

31,47% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo ou bom, enquanto 18,11% disseram ser ruim ou péssimo. Nas regiões Central Cabugi/Litoral Norte, Serão Apodi e Alto Oeste a classificação positiva do Governo do Estado ultrapassa os 40 pontos percentuais.

Também foi aferida a confiabilidade na governadora e ela está alta.49,06% dos entrevistados afirmaram confiar na atual gestão estadual, enquanto os que não confiam somam 31,24%. Apenas 19,71% disseram não saber responder.

A expectativa com relação ao futuro da gestão de Fátima Bezerra também está otimista. Para 45,53% dos entrevistados o governo atual será ótimo e bom; enquanto 11,59% responderam acreditar que será ruim e péssimo. Foi perguntado aos entrevistados se eles consideravam a atual gestão melhor, pior ou igual em relação às gestões anteriores. Para 48,94%, a atual gestão é considerada melhor do que as anteriores, enquanto apenas 8,65% acham pior e 33,65% acham ser igual.

Avaliação dos principais serviços do governo

Segurança e saúde pública, geração de empregos foram alguns dos pontos avaliados pela pesquisa FIERN/Consult. “Qual o sentimento com a segurança pública?”, “A saúde pública e a geração de irão melhorar ou piorar?” foram alguns dos questionamentos feitos.

Comparando com os últimos seis meses, para 30,59% a sensação é que a segurança pública melhorou; para 52,59% está igual; e para 13,18% está pior.

As expectativas para saúde pública estão positiva para 31,12%, enquanto que para 18,41% vai piorar e para 39,29% será igual.

Sobre como será a geração de emprego durante a gestão Fátima Bezerra, 29% acreditam que vai melhorar, 35,41% acham que permanecerá será igual e 12,82% não souberam dizer.

Para 59,12% dos potiguares, o trabalho desenvolvido pela atual gestão para solucionar o pagamento dos salários atrasados de 2017 e 2018 dos servidores estaduais é ótimo ou bom, enquanto 25,88% consideram o trabalho regular e 7,47% avaliam como ruim e péssimo.

Em pergunta aberta , quando o entrevistado cita respostas espontaneamente, sem catalogação ou indução, foi perguntado sobre os pontos positivos da gestão. Destacaram-se respostas sobre o pagamento dos salários em dia, sobre a existência de um calendário para os pagamentos e os esforços para quitação dos salários atrasados. Quando instados a apontar os pontos negativos, os entrevistados apontaram a falta de investimentos em segurança e a má qualidade da saúde pública.

Informações da Assessoria da FIERN

Nota do Blog: ainda hoje publicaremos análise sobre o assunto.

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Industria do RN terá Câmara Setorial

Governo e FIERN discutem Câmara Setorial (Foto: Assessoria/FIERN)

A indústria do Rio Grande do Norte terá uma Câmara Setorial, que deverá funcionar como um órgão colegiado para tratar dos desafios e programas que incentivem o crescimento deste segmento no Estado.  A formação deste fórum foi confirmada durante reunião do presidente do Sistema FIERN, Amaro de Araújo Sales, com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado.

A Câmara Setorial — que será constituída com representação do governo estadual, da FIERN e de demais instituições relacionadas com o segmento industrial — deverá ter, inicialmente, encontros mensais. “Mas de acordo com a necessidade e avanços das discussões o próprio colegiado poderá avaliar encontros mais frequentes”, explicou Jaime Calado.

“Essa proposta que o secretário Jaime Calado apresentou para formação da Câmara é oportuna, porque teremos um fórum para tratar dos problemas da indústria e de alternativas para superarmos os desafios deste setor”, disse Amaro Sales.

Jaime Calado destacou que as Câmaras Setoriais vão assegurar um diálogo que assegurem a discussão sobre as programas, ações e projetos do governo voltados para cada setor da economia do Rio Grande do Norte.

Durante a reunião, o presidente da FIERN também fez o convite a Jaime Calado e ao secretário adjunto, Sílvio Torquato, para que participem do Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), que será realizado em setembro, pela primeira vez, em Natal. O EEBA é organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias Alemãs (BDI) e tem como finalidade o estreitamento das relações comerciais entre os dois países. Trata-se, disse Amaro Sales na reunião, de uma oportunidade para empresários e empreendedores do Brasil e da Alemanha terem uma aproximação para que façam ou ampliem negócios, parcerias e cooperação.

Durante a reunião na Secretaria de Desenvolvimento, o presidente da FIERN e o secretário também trataram de outros assuntos de interesse da indústria do Estado, como o Proadi, o incremento da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte, o setor salineiro, o programa RN Mais Gás e o incentivo à inovação e à competitividade. “Tivemos um excelente encontro para a qual trouxemos os principais assuntos relacionados com o setor industrial potiguar e, com isso, asseguramos um diálogo permanente que deve avançar para que essas questões tenham um tratamento favorável ao desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, disse Amaro Sales.