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No dia que a greve completa um mês, professores fazem protesto associando Allyson a “Judas”

Nesta quinta-feira (23) completou um mês de greve dos professores municipais de Mossoró pelo atendimento à sua pauta de reivindicação 2023, mas, principalmente pela implementação do Piso Nacional do Magistério, determinado pelo Ministério da Educação (MEC), de 14,95% que está sendo negado pelo prefeito Allyson Bezerra.

Para marcar a data, mais de 130 veículos desceram o Alto São Manoel em carreata que percorreu vários bairros de Mossoró cobrando resolução imediata por parte da gestão, que, apesar de se vangloriar de já ter se reunido com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), várias vezes, não apresentou até o momento nenhuma proposta concreta para os pontos cruciais da greve.

Um Judas, simbolizando a traição da gestão para com a Educação local, também percorreu as ruas de Mossoró nesta véspera de Semana Santa e chamou a atenção da população que se sensibilizou com o ato realizado pelos educadores municipais.

“Um mês de greve e estamos apenas começando. Ou teremos ações concretas para finalizar este movimento paredista ou o sentimento de desvalorização só crescerá entre os professores e professoras do município que hoje mostraram que não são invisíveis e que têm muita força ainda para lutar pelo que é seu”, comenta a professora Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.

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Tratando professores com desprezo, Álvaro Dias assiste de camarote desgaste dos outros governantes por dificuldades para aplicar o reajuste do piso

Dos principais governantes do Rio Grande do Norte, o prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos) é com sobras o que trata pior os professores e é ao mesmo tempo quem celebra o desgaste zero com o tema do piso nacional da categoria.

A governadora Fátima Bezerra (PT) é cobrada a cumprir o reajuste de 14,95% do piso dos professores e tem toda contradição de defensora desta conquista nos tempos de parlamentar. O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD) é outro que é cobrado pelo que disse em seu passado parlamentar e pela origem sindical.

Já Álvaro se deu ao luxo de sequer dialogar com a categoria, não receber cobranças públicas pelo reajuste do piso e não existe qualquer discussão sobre greve da Rede Municipal de Ensino de Natal.

Diferentemente de Allyson e Fátima, Álvaro não tem dado o reajuste do piso. Em 2021 ele deu apenas metade do percentual, em 2022 não deu e derrubou a greve na Justiça e em 2023 simplesmente finge que não existe o reajuste.

Álvaro assiste de camarote a tudo isso mesmo ofertando o tratamento mais cruel com os professores.

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O que diz o prefeito a respeito das 11 pautas dos professores? O Blog traz as respostas para você

O prefeito Allyson Bezerra (SD) ao final da audiência de ontem com os professores da Rede Municipal de Ensino que estão em greve entregou um ofício com as respostas as 11 itens da pauta de reivindicações da categoria.

O Blog leu o ofício de traz o resumo das respostas:

1 – Gestão democrática nas escolas: promessa de campanha do prefeito, a proposta ainda não saiu do papel. Allyson prometeu formar uma comissão para discutir o assunto;

2 – Pagamento do reajuste do piso dos professores: a resposta foi que o piso já é pago acima do valor de R$ 4.420,55;

3 – Concurso público: o prefeito disse que a comissão instaurada para o tema deve concluir os trabalhos ainda no primeiro semestre. A previsão é que o certame seja realizado ainda este ano;

4 – Concessão de licenças-prêmio: informou que as licenças-prêmio já estão sendo concedidas seguindo critérios administrativos;

5 – Reajuste do auxílio deslocamento: reconheceu a demanda e propôs criar uma comissão para tratar do tema;

6 – Aplicação de 30% do orçamento em educação e pagamento do 14º salário: se colocou à disposição para a construção coletiva para atender a demanda;

7 – Cumprimento de 1/3 da jornada extraclasse: informou que está pagando os benefícios aos docentes;

8 – Iniciar as aulas com o auxiliares em sala de aula: informou que contratou 604 estagiários e caso seja necessário fará novas contratações;

9 – Retorno do pagamento da contribuição sindical consignada aos contracheques: se comprometeu a fazer um estudo técnico-jurídico, orçamentário e financeiro para apresentar a comissão proposta pelo prefeito;

10 – Pagamento da rescisão dos aposentados: considerou uma demanda reprimida há anos e reconheceu sua importância. Encaminhou o assunto para a Secretaria Municipal de Administração para a apresentação de “dados concretos”;

11 – Cumprimento da Lei 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 aos 25 anos de carreira: informou que conseguiu retomar as progressões paradas desde 2018 e informou disposição em tratar do assunto na comissão sugerida pelo prefeito envolvendo representantes da gestão e do Sindiserpum.

Resumindo: o prefeito empurrou para a frente a solução dos impasses.

Leia o ofício AQUI

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Com avaliação negativa da reunião com Allyson, professores aprovam continuidade da greve

A reunião em que o prefeito Allyson Bezerra (SD) recebeu os professores para dizer que atende apenas três dos 11 itens da pauta de reivindicações da categoria (leia AQUI), foi insuficiente para acabar com a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino.

A principal pauta é o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Allyson e seus auxiliares alegam que pagam acima do salário base R$ 4.420,55.

“Não há o que analisar, foi uma reunião tensa e mais uma vez sem qualquer avanço. O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira. “Não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, complementou.

A greve foi deflagrada no dia 23 de fevereiro.

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Prefeito atende três dos 11 itens da pauta dos professores

Na reunião em que esteve com os professores nesta terça-feira, 7, o prefeito Allyson Bezerra (SD) anunciou que está atendendo parte da pauta de reivindicações da categoria.

Dos 11 pontos, Allyson disse que atenderá a garantia de realização de concurso público para a educação em 2023; concessão de licenças-prêmios, cumprindo a legislação; e aplicação da jornada extraclasse.

Ainda teve uma outra atendida parcialmente que foi a aplicação de 30% do orçamento, em recursos próprios, na educação municipal, no entanto, sem garantia de pagar o 14º salário para os professores das escolas premiadas. O prefeito prometeu estudar o assunto.

Foi feito um acordo para a formação de comissões para discutir as demais pautas em aberto com representantes do Sindiserpum e da gestão municipal. Ficaram em aberto as seguintes pautas: Gestão democrática com eleições diretas para diretores; Reajuste do Piso Salarial integral de acordo com a Lei Federal 11.738/2008; Reajuste do auxílio deslocamento para servidores que trabalham na zona rural; Cumprir o 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal 11.738/2008; Retorno das mensalidades dos sócios em consignado; Pagamento da rescisão dos aposentados; Cumprimento das Lei nº 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 nos 25 anos de serviço.

“Em menos de 30 dias essa é a terceira reunião que a nossa gestão realiza com o sindicato, mostrando claramente que há um diálogo, que há um canal muito aberto, e é isso que nós queremos manter”, disse Allyson. “Mais uma vez recebemos o sindicato e discutimos pautas importantes em que podemos avançar muito mais, e estamos trabalhando e dialogando para isso. Nosso apelo é pelo retorno das aulas. Na reunião de hoje apresentamos um ofício com todos os pontos de pauta e nós colocamos sempre à disposição”, acrescentou.

A principal reivindicação, o reajuste de 14,95% do piso dos professores não foi atendida.

Matéria atualizada às 17h42.

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Prefeito recebe professores hoje

O prefeito Allyson Bezerra (SD) vai receber os professores que estão em greve para discutir a pauta de reivindicações da categoria, sendo a principal delas o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A informação foi dada pelo Blog Diário Político.

Uma fonte do Sindicato dos Servidores Municipais de Mossoró (Sindserpum) disse ao Blog do Barreto que a informação recebida extraoficialmente é a de que os professores serão recebidos apenas pelos secretários.

No entanto, a assessoria comunicação da Prefeitura de Mossoró confirmou que o prefeito estará presente no encontro marcado para às 14h no Palácio da Resistência.

Confira os pontos que devem analisados na mesa de negociação:*

– Gestão democrática com eleições diretas para diretores;

– Reajuste do Piso Salarial integral de acordo com a Lei Federal 11.738/2008;

– Concurso público;

– Concessão de licenças-prêmio de acordo com a Lei 029/2008;

– Reajuste do auxílio deslocamento para servidores que trabalham na zona rural;

– Cumprimento da Lei de Responsabilidade (aplicar 30% dos recursos próprios e pagar o 14º para escolas premiadas, inclusive os atrasados);

– Cumprir o 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal 11.738/2008;

– Iniciar as aulas com auxiliares em sala;

– Retorno das mensalidades dos sócios em consignado

– Pagamento da rescisão dos aposentados;

– Cumprimento das Lei nº 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 nos 25 anos de serviço.

*Trecho extraído do Blog Diário Político.

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Allyson repete estratégia do ano passado em conflito com os professores

O prefeito Allyson Bezerra (SD) até aqui tem seguido o mesmo roteiro do ano passado na relação com a cobrança dos professores da rede municipal de ensino pela aplicação do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

Como um organismo vivo que nasce, cresce se reproduz e morre o prefeito faz o ciclo da crise se repetir. Ano passado ignorou os pedidos de audiência, deixou a greve começar para receber os professores numa audiência sem proposta, disse que o piso já é pago tornando reajuste desnecessário para em seguida fechar um acordo reajustando o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração.

Até aqui tudo se repetiu.

Falta o momento da reunião com a sua presença em que um acordo colocará um ponto final no ciclo da vida da crise produzida pela própria postura do prefeito.

A reunião deve ser na próxima semana em dia a ser agendado pelo prefeito.

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Professores aprovam sequência da greve

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidiram continuar em greve após a reunião considerada frustrante e desrespeitosa realizada na tarde desta quarta-feira (1º), onde a gestão Allyson Bezerra (SD) anunciou que não cumprirá a lei nacional do Piso Nacional do Magistério e não dará o reajuste anual, determinado em 14,95%.

Após a assembleia o comando de greve se dirigiu em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. Na manhã desta sexta-feira (03) haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, declara a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Procurador do município descarta judicializar a greve: “isso não está no horizonte”

O procurador-geral do município Raul Santos em conversa com o Blog do Barreto descartou que esteja nos planos da Prefeitura de Mossoró judicializar a greve dos professores. “Isso não está no horizonte”, complementou.

Há uma semana os professores da rede municipal decidiram entrar em greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A gestão municipal alega que o novo piso é de R$ 4.420,55 sendo que o menor salário para quem tem carga horária de 40 horas semanais é de R$ 4.916,65, quase R$ 500 a mais que o piso.

Até o momento o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) não apresentou uma contestação objetiva a estes números.

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Vereadora chama prefeito de tirano com atitudes de sociopata

A vereadora Marleide Cunha (PT) divulgou vídeo em que ela classifica o prefeito Allyson Bezerra (SD) como um tirano por ele ter divulgado uma nota em que afirma já pagar o piso nacional dos professores durante a reunião da gestão com os membros do comando de greve.

“Nós estávamos na reunião na Secretaria de Educação tentando encontrar um solução para a greve e o prefeito de uma forma tirânica, desonesta e desrespeitosa com o sindicato e com os próprios agentes da sua gestão lança uma nota dizendo que não vai ter reajuste do piso. Isso não se faz prefeito Allyson Bezerra”, disparou. “Chega de espetáculo, chega de falsidade, chega de mentir para a população”, complementou.

Marleide também escreveu ao compartilha o vídeo que o prefeito age como um sociopata. “O prefeito de Mossoró é um tirano com atitudes sociopatas… Professor não é lacaio, é PROFESSOR! O prefeito Allyson Bezerra vai aprender essa lição!”, declarou.

A petista alega que Allyson agiu e forma premeditada e desrespeitosa. “Enquanto o sindicato estava de boa fé em reunião com os secretários municipais pensando em construir uma proposta para resolver a greve dos professores, o prefeito emite nota mostrando que não terá reajuste do piso salarial. Nem teve a dignidade e o respeito de esperar a audiência terminar. Tudo premeditado e preparado para enganar o povo  e fingir que é democrático quando na verdade é um tirano”, avaliou.

Eliete

Quem também gravou vídeo reclamando do prefeito Allyson Bezerra foi a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM), Eliete Vieira, que classificou como desrespeitoso o comportamento do chefe do executivo municipal.

Confira:

Contexto

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram há uma semana greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Ontem seria o dia para a apresentação da proposta, mas enquanto a reunião acontecia foi divulgado nos canais oficiais do município que a gestão já pagar acima do piso, que é de R$ 4.420,55. O menor salário para quem tem carga horária de 40 horas é de R$ 4.916,65, segundo o município.