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MPF arquiva representação de Ludimilla contra estudante. Reitora vai responder a processo por denunciação caluniosa

Para MPF nomeação de Ludimilla por Bolsonaro é inconstitucional (Foto: reprodução)

O Ministério Público Federal (MPF) arquivou representação da reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Ludmilla de Oliveira, sobre aluna que se manifestou contra sua nomeação. Ludmilla foi nomeada pelo presidente da República mesmo tendo ficado em terceiro lugar na eleição interna. A reitora, agora, irá responder a uma ação penal por denunciação caluniosa.

Na representação, a reitora acusou a estudante de direito da UFERSA Ana Flávia de Lira pelos supostos crimes de calúnia, difamação, ameaça e associação criminosa. Ana Flávia se manifestou em grupo do WhatsApp do Diretório Central de Estudantes (DCE), contra a forma de nomeação e mobilizando estudantes a se contrapor à gestão da reitora, utilizando termos como “golpista” e “interventora”, e dizendo que ela não entraria na UFERSA “nem de helicóptero”.

Em depoimentos à Polícia Federal e ao MPF, a aluna explicou por que considera a reitora “golpista” e “interventora”. Ela afirmou, ainda, que utilizou expressões metafóricas, sem cogitar qualquer ato violento. Segundo Ana Flávia, a oposição à reitora se dará através de assembleias estudantis, reuniões com estudantes e sindicatos.

Para os procuradores da República Emanuel Ferreira e Camões Boaventura, “há certeza jurídica quanto à inconstitucionalidade da respectiva nomeação”. Por isso, “reconhecida tal ilicitude, tem-se um amplo espaço para crítica acadêmica a ser licitamente ocupado pela representada”. Segundo eles, “quem aceita uma indicação nos termos em tela deve estar preparado para responder às duras críticas efetivadas, pois está ocupando indevida e inconstitucionalmente o cargo de reitor”. Dessa forma, eles entendem que a conduta da estudante não ultrapassou os limites da liberdade de expressão e não teve a intenção de difamar ou caluniar a reitora.

Por outro lado, os procuradores da República consideram grave a tentativa de criminalização da atividade estudantil engajada, pela reitora, ao acusar a estudante de associação criminosa. “Sem qualquer indicação concreta em torno de atos criminosos praticados por três ou mais pessoas, a representada fez o aparato estatal policial atuar quando, na verdade, tinha plena ciência da inocência da imputada”, afirmaram.

Para MPF coordenadora do DCE/UFERSA  agiu dentro dos limites da liberdade de expressão (Foto: redes sociais)

Ação penal

Ao provocar investigação policial em face da estudante, sabendo de sua inocência, a reitora praticou o delito de denunciação caluniosa, nos termos do art. 339 do Código Penal, conforme denúncia apresentada pelo MPF à Justiça Federal.

Trocas de mensagens da reitora com apoiadores demonstram articulações para assumir o cargo e que ela própria já qualificava como “intervenção” a indicação de nome que não fosse o primeiro da lista para a instituição. O uso do termo, portanto, não pode ser enquadrado como calúnia ou difamação.

Para o MPF, a sugestão da reitora de que poderia ser “perpetrado algum ato que venha atentar contra a integridade física” ou “o impedimento de sua entrada nas dependências da UFERSA por meio de mais pessoas em conluio com a estudante” é infundada. Emanuel Ferreira sustenta que “nenhum dos atos pretéritos imputados a representada justificam esse receio, fraudulentamente elencado para, unicamente, ter-se uma suposta prática de associação criminosa”. A reitora também tinha conhecimento da condição de estudante de direito de Ana Flávia, que não tem, portanto, aparato ou recursos necessários para a prática de atos violentos.

Levando em conta que a atitude da reitora atingiu uma aluna em posição de representação estudantil com intuito intimidatório e com difusão nacional, bem como que a ofensa partiu da autoridade máxima da instituição, o MPF pede, também, a condenação mínima em R$ 50 mil como forma de iniciar a recomposição da imagem da aluna Ana Flávia.

Nomeação inconstitucional

A Lei 9.192/1995 afirma que o presidente da República pode nomear para reitor e vice-reitor de universidade federal os professores que figurem entre os três mais votados pelo colegiado. No entanto, o MPF entende que a legislação deve ser interpretada de acordo com a Constituição Federal, que confere “autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial” às universidades (Art. 207). Assim, “a indicação de qualquer nome da lista que não seja a do primeiro colocado tem por finalidade fragilizar a autonomia universitária ou o regime democrático, sendo uma indicação inconstitucional”.

Questão nacional

A interferência do Governo Federal na autonomia das instituições de ensino federais vem se tornando cada vez mais frequente. A prática de não seguir a escolha da comunidade acadêmica para reitores, por exemplo, já se repetiu em outras nove universidades federais brasileiras.

Os representantes do MPF ressaltam o “receio concreto que começa a se materializar que essas violações à autonomia universitária reproduzam-se em todas as escolhas dos Reitores das demais instituições de ensino, tornando esse processo um instrumento de claro e inquestionável alinhamento político e ideológico da direção de todo o ensino superior federal, com a intenção de cercear a autonomia universitária, a liberdade de cátedra, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão das comunidades acadêmicas”.

A ação penal irá tramitar na 8a Vara da Justiça Federal no RN sob o número 0801241-16.2020.4.05.8401.

Fonte: Assessoria MPF

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Juntos na ilegitimidade eleitoral e nas acusações de plágio

Ludimilla e Moreira encaram falta de legitimidade do voto e acusações de plágio (Fotomontagem: Blog do Barreto)

A semana foi pesada para os reitores do IFRN e UFERSA, respectivamente Josué Moreira e Ludimila Oliveira. Além das hostilidades diárias eles tiveram de lidar com a maior vergonha para um acadêmico: a acusação de plágio.

Moreira convive com a ilegitimidade de estar na condição de pró-tempore com base em uma Medida Provisória que caducou. Ludimila assumiu o cargo sem a legitimidade do voto da comunidade acadêmica que escolheu Rodrigo Codes para reitor.

Agora a acusação de plágio contra os dois aumenta ainda mais o déficit de credibilidade e de mancha na biografia de ambos.

Saiba mais sobre as acusações de plágio clicando nos links abaixo:

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/tese-de-doutorado-de-reitor-do-ifrn-a-contestada-por-suposto-pla-gio/489333

https://www.saibamais.jor.br/exclusivo-tese-de-doutorado-da-reitora-da-ufersa-tem-16-paginas-plagiadas-de-outras-obras/

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Reitora terá que saber lidar com a falta de respaldo político

Após ficar em terceiro lugar Ludimilla virou reitora por obra de Bolsonaro (Foto: reprodução)

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira assumiu prometendo dentre outras coisas diálogo.

Até aqui ela não tem passado no teste democrático. Primeiro disse “quem quiser que saia” em uma live entre o fim das eleições e a nomeação dela para o cargo. Depois ela acusou a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Ana Flávia Oliveira de formação de quadrilha por causa de um áudio bravateiro que viralizou nas redes sociais.

Ludimilla ainda tem mantido o hábito de impedir comentários em suas postagens nas redes sociais.

Para piorar ela está com déficit de credibilidade porque lutou intensamente nos bastidores de Brasília para que o presidente Jair Bolsonaro nomeasse o primeiro colocado da eleição para reitor da UFERSA. Mas ao ficar em terceiro lugar ela aceitou de bom grado o cargo.

Ludimilla vai ter que arrumar muito jogo de cintura político para lidar com a falta de legitimidade interna. Ela foi rejeitada nas urnas e se não calçar as sandálias da humildade vai ter que apelar sempre para a força.

Os próximos quatro anos prometem ser bem agitados na UFERSA.

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Entidade acusa terceira colocada de quebrar código de ética da própria categoria ao aceitar ser reitora

Conselho Regional de Serviço Social critica nomeação de reitora (Foto: reprodução)

O Conselho Regional de Serviço Social da 14ª Região (CRESS-RN) emitiu nota de repúdio condenado a reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) emitiu nota de repúdio contra a reitora Ludimilla Oliveira.

Assistente Social por formação ela é acusada pela entidade que a representa por quebra do Código de Ética da profissão por aceitar ser nomeada reitora pelo presidente Jair Bolsonaro mesmo ficando em terceiro lugar na consulta à comunidade acadêmica.

Diz o Código de Ética do Serviço Social em seu artigo IV que trata dos deveres da profissão:

Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida.

“Nestes termos, o CRESS-RN repudia toda e qualquer forma de escolha arbitrária e autoritária que desrespeita a escolha de estudantes, docentes e técnico-administrativos, feita de forma democrática nas universidades”, diz a nota.

Ludimilla assumiu o cargo no último domingo e na segunda-feira concedeu coletiva prometendo fazer uma gestão com diálogo. Na pré-campanha ela atuou intensamente nos bastidores para que a ordem estabelecida na lista tríplice fosse respeitada. Acabei sendo beneficiada pela disposição do presidente Jair Bolsonaro em desrespeitar a vontade da comunidade acadêmica da UFERSA.

Leia a nota completa

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Ação de reitora tenta cravar pecha de “quadrilha” ao movimento estudantil

Ana Flávia terá que depois na Polícia Federal (Foto: Redes sociais)

Na representação de notícia-crime impetrada pela reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira pede que a coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Ana Flávia Oliveira seja investigada por formação de quadrilha.

“Solicita-se a averiguação de suposta formação de quadrilha (associação criminosa do art. 288 do Código Penal), caso seja perpetrado algum ato que venha atentar contra a integridade física da noticiante, ou mesmo se concretize o impedimento de sua entrada nas dependências da UFERSA por meio de mais pessoas em conluio com a estudante ora denunciada, caso não seja possível às forças policiais impedirem o ato criminoso”, argumenta.

Tudo porque Ana Flávia num áudio que circulou no WhatsApp afirma que não iria deixar Ludimilla entrar na UFERSA. A retórica foi levada ao pé da letra (ouça áudio abaixo).

Ana Flávia em conversa com o Blog do Barreto afirmou que há uma tentativa em curso de criminalizar o movimento estudantil. “O mais tacanho de tudo é me acusar de suposta formação de quadrilha. Eu, uma estudante de direito. Serão os milhares de estudantes que estão contra ela membros de uma quadrilha? Será o DCE, entidade que conquistou bolsas e auxílios permanência em tempos de pandemia, conquistou auxílio inclusão digital, uma organização criminosa?! Não é hora de baixar a cabeça! Lutaremos para reverter mais um dia da infâmia, como diria Paulo Linhares sobre o Golpe de 1991, na nossa instituição!”, declarou.

Saiba mais lendo:

Coordenadora do DCE é intimada a depor na PF por críticas a nomeação de terceira colocada como reitora

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Coordenadora do DCE é intimada a depor na PF por críticas a nomeação de terceira colocada como reitora

Coordenadora do DCE/UFERSA foi intimada pela PF (Foto: redes sociais)

A contramão à tradição democrática de nomear o primeiro colocado da lista tríplice elaborada pela comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) segue rendendo muita confusão.

Desta vez a reitora Ludimilla Oliveira apelou para a Polícia Federal para que coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE/UFERSA) Ana Flávia Oliveira seja preste depoimento.

Em princípio ela teria que comparecer a Polícia Federal num prazo de 24. Como ela foi intimada na quinta-feira passada teria que se apresentar na sexta-feira, mas seus advogados conseguiram adiar a oitiva.

O motivo: uma convocação do movimento estudantil para resistir à investidura de Ludimilla Oliveira, terceira colocada na eleição para reitor, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro. Ana Flávia se refere ao presidente como “miliciano”, expressão usada por nove entre dez militantes de esquerda.

Ela classifica a nova reitora como “golpista” e “interventora”, adjetivos que a própria Ludimilla usava em dezembro de 2019 quando tinha certeza que venceria a consulta e defendia a nomeação do primeiro nome da lista nos bastidores de Brasília.

Confira a fala de Ana Flávia:

Ao Blog do Barreto Ana Flávia disse que não se abala com o que classificou como tentativa de intimidação. “Eu me sinto mais motivada ainda para a luta! Trata-se de uma perseguição bastante simbólica. Eu sou coordenadora geral da entidade máxima de representação discente da UFERSA. Entidade essa que tem dado a cara na organização estudantil não só contra a intervenção na instituição, mas na conquista de direitos dos estudantes”, declarou.

Ana Flávia entende que as medidas tomadas pela terceira colocada que virou reitora visam intimidar o movimento estudantil. “Esse tipo de perseguição faz jus ao que a interventora deixou claro: ‘quem quiser que saia!’. Mas nós não sairemos! Daqui da UFERSA nós não sairemos não! Ela vai tentar nos intimidar, ela vai tentar criminalizar a nossa luta para que a gente recue”, avaliou. Ana Flávia afirma que decidiu tornar a ação pública como forma de não baixar a cabeça e que vai resistir. “Quem usurpou a Reitoria e rasgou centenas de votos não fomos nós. Aliás, nós fomos eleitos, nós temos legitimidade. Ela não”, disparou.

OUTRO LADO

A reitora Ludmilla Oliveira foi procurada pelo Blog do Barreto. Como de praxe alegou estar muito ocupada para responder aos questionamentos e anunciou que tratará do assunto numa entrevista coletiva marcada para hoje às 15h.

Leia o o documento de intimação da coordenadora DCE

O que dizem os artigos em que a coordenadora do DCE/UFERSA está sendo enquadrada?

O delegado da Polícia Federal Igor Miranda Góes Chagas se baseou no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 sem seus artigos 139, 140 (II e III) e 147.

O que dizem os artigos:

Artigo 139:

Difamação

Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.

Exceção da verdade

Parágrafo único. A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

Artigo 141 (II e II)

Art. 141. As penas cominadas neste capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

II – contra funcionário público, em razão de suas funções;

III – na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

Artigo 147

Art. 147. Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:

Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.

Parágrafo único. Somente se procede mediante representação.

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Futura reitora da UFERSA toma posse domingo e anuncia equipe

 Ludimilla se torna reitora a partir de domingo (Foto: reprodução)

A reitora nomeada da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira assume efetivamente o cargo no próximo domingo, 30.

Em conversa com o Blog do Barreto ela explicou que não haverá solenidade. “A posse hoje é apenas uma assinatura eletrônica no sistema”, explicou.

Ela também anunciou quais serão os membros da equipe:

Imagem extraída do Blog Saulo Vale
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UFERSA: terceira colocada afirma que “pulou” para primeiro “por obra de Deus”

Ludimilla credita a Deus nomeação para ser reitora (Foto: reprodução/Blog do Barreto)

Para a futura reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira foi “obra de Deus” que ela saltou do terceiro para o primeiro lugar. “O senhor quebra protocolos”, disse.

Pois é, Ludimilla foi terceira colocada na consulta a comunidade acadêmica da UFERSA, mas como a lei permite ela foi nomeada reitora contrariando a vontade dos três segmentos. A decisão foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira.

“O senhor mandou me chamar para um lugar de honra com as grandes autoridades desse país”, avaliou.

A fala foi em uma live no Instagram como a missionária Hélia Galdino.

Nota do Blog: o protocolo quebrado foi a regra democrática de respeitar a ordem estabelecida na lista tríplice pela comunidade acadêmica nas universidades federais por meio de votação.

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Beto celebra saída da Petrobras do RN e nomeação de terceira colocada como reitora da UFERSA

Beto simpatiza com nomeação de terceira colocada (Foto: Redes Sociais/Beto Rosado)

O deputado federal Beto Rosado (PP) está em festa. Primeiro porque o projeto que herdou do pai de entregar a exploração do petróleo no Rio Grande do Norte para a iniciativa privada gerando menos impostos e menos dividendos deu um passo enorme. Depois porque a terceira colocada na consulta a comunidade acadêmica Ludimilla Oliveira vai ser reitora da Universidade Federal do Semiárido (UFERSA).

Por meio da Assessoria de Imprensa, Beto relata que em 2016 apresentou o Projeto de Lei 4663 que previa a venda dos campos maduros de petróleo que a Petrobras não tinha mais interesse de explorar aos produtores independentes.

“Nós apresentamos o Projeto baseado em experiência exitosas na Bahia, onde empresas privadas já exploravam campos de petróleo e gerava lucro para o Estado”, lembra.

Para Beto a saída da Petrobras para dar lugar a empresas privadas trará vantagens para o Rio Grande do Norte. “Ganha a União, o Estado, os municípios e, também o proprietário da terra, que fica com uma porcentagem dos recursos advindos da exploração”, argumenta.

Ele chegou a apresentar suas ideias sobre o tema para o presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira:

Já sobre a UFERSA ele usou as redes sociais para celebrar a nomeação da terceira colocada na lista elaborada pela comunidade acadêmica, Ludimilla Oliveira, nomeada reitora na última sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro. “Quero parabenizar e desejar muito sucesso a nova reitora da Ufersa, @ludimillacsoliveira. Fui aluno da professora durante o ensino fundamental e me formei em Agronomia pela Universidade. Confio no seu trabalho e no compromisso com a Instituição em desenvolver nosso semiárido nordestino. Nosso mandato parlamentar está à disposição por uma Ufersa cada vez mais forte”, escreveu.

A tradição democrática de nomear o primeiro colocado da consulta a comunidade acadêmica foi quebrada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Nota do Blog: ainda hoje traremos informações sobre os bastidores da nomeação de Ludimilla Oliveira.

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“Esse tipo de ato antidemocrático já está virando costume em nosso Estado”, diz deputado sobre a UFERSA

Sandro critica nomeação de terceira colocada (foto: reprodução)

O deputado Sandro Pimentel (PSOL) usou a palavra na sessão remota desta terça-feira (25), da Assembleia Legislativa, para comentar a passagem do presidente da República pelo Rio Grande do Norte. O parlamentar lamentou a falta de consistência na agenda de Jair Bolsonaro no Estado e a atitude do chefe do executivo federal em nomear a terceira colocada na lista tríplice na eleição para reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), Ludimilla Oliveira.

“Esse tipo de ato antidemocrático já está virando costume em nosso Estado. A eleição aconteceu de forma democrática e existem dois nomes antes do anunciado pelo presidente, que é da professora Ludimilla. Não podemos permitir que a democracia seja golpeada desse jeito”, disse Sandro.

O parlamentar ressaltou que não conhece nenhum dos três nomes votados na lista tríplice, mas que faz a defesa da democracia. “Não conheço e não estou defendendo nenhum dos três. Mas o faço por que durante toda minha vida lutei pelo respeito e fortalecimento da democracia”, reforçou.