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Posse de Lula muda postura de prefeitos de Natal e Mossoró

A virada de ano marcada pela posse do presidente Lula da Silva (PT) trouxe uma nova realidade para os prefeitos das duas principais cidades do Rio Grande do Norte: Álvaro Dias (Republicanos), de Natal, e Allyson Bezerra (SD), de Mossoró.

Álvaro, abertamente alinhado ao bolsonarismo, agora tenta se aproximar da governadora Fátima Bezerra (PT).

Para refrescar a memória: nos últimos quatro anos onde a petista estivesse, Álvaro estava no local oposto. Na pandemia ele transformou a tragédia sanitária em picuinha política com decretos sem efeito jurídico só para se posicionar em sentido oposto ao da governadora.

No domingo Álvaro foi a posse de Lula e já está dando sinais de rompimento com o senador eleito Rogério Marinho (PL) alegando calote político por meio de promessas de recursos federais que não foram empenhados.

Dias agora tenta se aproximar do petismo para ter recursos para tocar as obras consideradas fundamentais para fazer o sucessor em 2024.

Em Mossoró, Allyson que se manteve neutro no discurso, mas bolsonarista na prática agora tenta se repaginar com uma reforma administrativa que ampliou a presença de quadros progressistas no governo municipal como o novo secretário de desenvolvimento social Erison Torres e da nova secretária de esportes Larissa Maciel.

Ele também mudou a postura em relação a governadora Fátima Bezerra. Sempre arredio a petista, a ponto de recusar a atender ligações da petista, agora ele até se faz presente em agendas dela e fala em parcerias.

Allyson está de olho em recursos federais para tocar obras consideradas importantes para sua gestão, pavimentando uma reeleição tranquila.

Os prefeitos das duas principais cidades do Rio Grande do Norte se movimentam por pragmatismo e sobrevivência política.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 6 jan 2023 – Lula manda recado a ministros

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Reportagem

Potiguares relatam experiência de participar da posse de Lula

Diário do RN

A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º), reuniu políticos, jornalistas, eleitores e milhares de brasileiros. Após ser empossada para seu segundo mandato como governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) viajou a Brasília para acompanhar de perto a posse presidencial. Para ela, um dos momentos mais impactantes foi a passagem da faixa, que deveria ter sido feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – que após ser derrotado por Lula, saiu do país faltando dois dias para encerrar seu mandato. “Levei no meu coração todo o povo do RN, que aliás, esteve bem representado neste momento único, através de Ivan Baron. Vence o Brasil, vence a democracia, vence o nosso povo! A alegria tomou posse!“, disse.

Deputada federal mais votada do Rio Grande do Norte, Natália Bonavides (PT), destacou a importância histórica que a posse de Lula, em seu terceiro mandato como presidente, tem para o Brasil. “Vivemos um momento histórico. A Esplanada dos Ministérios ficou pintada de povo, em toda sua grandiosidade e diversidade. Encontramos pessoas do nosso Rio Grande do Norte, da Bahia, do Pará, de Minas e de todos os cantos do Brasil para viver esse momento emocionante. O Festival do Futuro trouxe um gostinho da alegria que vamos devolver ao Brasil, um país com democracia, valorização da educação, empregos e comida na mesa”, afirmou.

Natália destacou a sensibilidade de Lula para os problemas vividos diariamente pelos brasileiros, sobretudo os mais necessitados, e que, por já ter vivenciado todo o sofrimento que assola o país hoje, saberá combate-los. “Apesar de tanto conhecermos Lula, ele ainda assim sempre consegue surpreender e emocionar a todos e todas. Ele tem sensibilidade, sabe o quanto a fome e a miséria têm atingido nosso povo. E é por sentir, que ele conseguirá combatê-las. Nosso presidente está preparadíssimo e já iniciou os trabalhos de reconstrução do Brasil”, garantiu.

Para o deputado federal eleito Fernando Mineiro (PT), não apenas Lula tomou posse da Presidência da República neste 1º de janeiro, mas sim, todo o Brasil. “Ao receber a faixa presidencial das mãos dos representantes de diversos setores da sociedade brasileira, o presidente deixou claro o compromisso prioritário do seu terceiro mandato: cuidar do povo que precisa de governo. Viramos a página tenebrosa de nossa História recente. Está inaugurada a fase de união e reconstrução do Brasil. Fase de muito trabalho pela frente. As primeiras medidas, adotadas ainda ontem, apontam nesse sentido”, afirmou.

O deputado federal Rafael Motta (PSB) também esteve na posse presidencial e afirmou que a eleição de Lula é a prova de que a democracia brasileira vive. “Emocionante a passagem de faixa do presidente Lula. Uma mulher negra, um operário, uma criança, o líder indígena Raoni e uma pessoa com deficiência, o influencer potiguar Ivan Baron, entregaram o símbolo da presidência. O povo lhe abençoa e lhe deseja o melhor mandato da história, presidente Lula”.

Jornalistas falam em emoção ao acompanhar posse

 

Para o jornalista Bruno Barreto, a posse de Lula foi um marco histórico na democracia brasileira, tão vilipendiada nos últimos quatro anos. “Sempre quis estar numa posse presidencial. A de ontem (domingo) foi muito especial sobretudo como cidadão porque simbolizou a volta da civilidade na política e dos ares democráticos. Foi o sentimento de ver o respeito institucional retornar. Foi uma ótima experiência, apesar da péssima estrutura para o público que ficou com fome e sede por causa do isolamento em nome da segurança. Mas valeu a pena por ver a história acontecer com a passagem de faixa histórica”, relatou.

O jornalista Celso Amâncio também esteve presente ao evento e revelou, emocionado, que o momento foi marcante, histórico, cheio de simbolismo e emoção. Para ele, “estar na posse do presidente Lula depois de quatro anos de um governo negacionista, preconceituoso e propagador de fakenews, além do que incentivador da violência e caos, me fez sentir representante daqueles oprimidos e sem voz que depositam no novo mandatário a esperança na reconciliação da nossa gente, na integração e respeito as diferenças. Ontem desilusão, hoje esperança, é a mensagem que enxerguei no olhar esperançoso de cada pessoa que juntou-se aquela multidão na Esplanada e na Praça dos Três Poderes”.

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Fátima faz discurso de posse conciliador e ciente de que não tem mais desculpas, caso falhe

Não tive como assistir a posse da governadora Fátima Bezerra (PT) para seu segundo mandato porque estava em Brasília e só hoje tive condições de ler e analisar o discurso dela.

E é a partir da leitura que concluo que ela adotou um espírito conciliador em sua fala seguindo a tendência do presidente Lula que horas mais tarde assumiria a Presidência da República pela terceira vez.

Nunca na história potiguar uma governadora enfrentou um cenário tão hostil quanto Fátima Bezerra (PT). A mídia natalense não lhe deu trégua, o negacionismo recebeu apoio contra a petista durante o auge da pandemia e ainda assim ela conseguiu pagar quatro folhas atrasadas da gestão anterior, reorganizou as contas e ainda pode celebrar a redução dos índices de violência no Estado. Houve falhas na saúde e educação que precisam ser sanadas na segunda gestão.

Mas Fátima saiu no lucro em cenário de hostilidade com dois ministros dia sim, dia também espalhando mentiras contra sua gestão sem ser questionado pela maior parte da mídia potiguar. Isso impediu ela de fazer uma chapa mais coesa na reeleição por conta da popularidade claudicante que só melhorou ao longo do processo eleitoral que lhe confirmou a reeleição no primeiro turno com a maior votação da história e uma maioria recorde de 660.461 sobre o segundo colocado, o ex-vice-governador Fábio Dantas (SD).

Agora Fátima não tem um presidente que a trata como inimiga no Palácio do Planalto. Mais que isso! Tem um amigo de mais 40 anos de convivência política. A governadora não terá mais desculpas, caso falhe. O cenário não é mais adverso.

Confira o trecho:

Fico muito feliz em tomar posse como governadora no mesmo dia em que Lula será empossado presidente. Isso nos dá confiança de fazer um governo muito melhor que o primeiro. Muito trabalhamos nos últimos quatro anos, mas fatores históricos, hostilidade política e prioridades inadiáveis fizeram com que nosso esforço não fosse inteiramente premiado. A eleição do presidente Lula e sua posse, hoje, no mais alto posto da República, é um grande motor de esperança para o povo brasileiro e um alento ainda maior para o povo do Rio Grande do Norte que pela primeira vez na história passará pela experiencia de ter um governo democrático e popular a frente do Estado e da nação. Honraremos essa oportunidade.

Em seguida ela deixou bem claro o espírito conciliador com os algozes do primeiro mandato.

“É preciso seguir zelando pela democracia cientes de que o contrário dela é o horror, o arbítrio e a barbárie. Celebro, junto a vocês, a escolha que o povo fez nas urnas e vou governar para todos os potiguares, independente de divergências políticas e livre de ódio ou ressentimentos. Não farei aquilo de que fomos vítimas no primeiro mandato: tratar adversário como inimigo”, frisou.

Fátima ainda mandou um recado de que seguirá respeitando as críticas e buscando dialogar. “Não espero de vocês tapinhas nas costas nem consensos integrais, mas sim um caminhar juntos na busca de convergências, com respeito e retidão, em nome da nossa causa comum que é o Rio Grande do Norte”, garantiu.

Fátima seguirá apostando na conciliação.

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Conheça o potiguar que participou da entrega da faixa presidencial a Lula

Agora RN

Ivan Baron tem apenas 24 anos, mas já entrou para a história do Brasil. O jovem potiguar participou, no último domingo 1º, da cerimônia de posse do 39º presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT). Na rampa do Palácio do Planalto, o influenciador do Rio Grande do Norte, ao lado de outros sete representantes da sociedade, entregou a faixa presidencial em um gesto simbólico do novo governo.

Nas redes sociais, após a cerimônia, Ivan disse estar emocionado: “viva a democracia”, escreveu ele. O jovem se tornou em uma referência na luta anticapacitista, sendo um dos embaixadores da causa da inclusão social de pessoas com deficiência. Durante a campanha eleitoral, Ivan discursou durante um evento com artistas e influenciadores digitais em São Paulo. Na ocasião, ele foi aplaudido de pé por Lula ao falar sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na pandemia, Ivan começou a publicar vídeos no TikTok sobre a vivência PcD e ganhou milhares de seguidores. Na época, em 2020, ele revelou ao AGORA RN: “sempre vi gente famosa em diversas áreas, apoiando várias vertentes, mas raramente encontrava alguém que falasse de conquistas das pessoas com deficiência. Então decidi ocupar essa lacuna criando um conteúdo consistente e informativo, com um lado descontraído”.

O jovem ficou conhecido como o influenciador da inclusão e, através de piadas nada ofensivas, aborda o capacitismo – termo utilizado para descrever a discriminação, opressão e abuso oriundos da noção errônea de que pessoas com deficiência são inferiores às pessoas sem deficiência.

Ivan é um defensor das pessoas com deficiência (Foto: reprodução)

Ainda criança, ele teve meningite viral e por consequência foi diagnosticado com paralisia cerebral. “Iniciei cedo o processo de reabilitação, por isso tenho mais autonomia hoje em dia. Meus pais nunca colocaram limites para a minha vivência e isso foi importante”, contou ele.

“Cada pessoa com deficiência possui sua individualidade. Sabe aquele papo de ‘somos todos iguais’? Precisamos desconstruir essa conversa a partir de agora se queremos realmente uma sociedade inclusiva. Nós não somos iguais e nossas diferenças devem ser valorizadas e respeitadas”, relatou Ivan no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, em 2020.

Lá atrás, Ivan também contou que desejava dar continuidade ao projeto de vídeos com conteúdo anticapacitista para alcançar mais pessoas na internet e fora dela. “Quero mudar os pensamentos errôneos sobre o meu universo com argumentos e assuntos interessantes. Pessoas com deficiência não são coitadas ou especiais e devem ocupar todos os lugares que querem e que merecem”.

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O que vi na posse de Lula

Sempre tive vontade de estar presente numa posse presidencial seja como jornalista ou como cidadão, mas no dia que Lula venceu a eleição presidencial pela terceira vez eu tive uma certeza: a de que estaria em Brasília para assistir a história acontecer.

Escolhi ir como cidadão, mas poderia ir a trabalho.

Depois de quatro anos resistindo a necropolítica bolsonarista e suas ameaças contra a democracia me dei ao luxo de trocar a razão pela emoção. Pela primeira vez vesti uma camisa com rosto de político, quebrando uma regra que me impus nestes quase 20 anos de jornalismo.

Mas estava lá como cidadão que sonha com um Brasil mais justo e democrático. A democracia não ganhou novo fôlego porque Lula venceu, mas porque Bolsonaro perdeu.

A posse foi um grande evento. Muita gente, muita diversidade e alegria. O evento pecou no tratamento ao público que ficou sem água e alimentos ao longo do dia porque não foi permitida a entrada de ambulantes na Praça dos Três Poderes. Foi um caos!

Jair Bolsonaro, que deixou o país honrando a fama de covarde, fez um grande favor a Lula e aos que sonham com um país mais inclusivo. A subida da rampa foi linda, com Lula trazendo populares ao seu lado, entre eles o potiguar Ivo Baron. A passagem de faixa feita pela catadora Aline Sousa, foi um dos momentos mais lindos que já presenciei na vida.

O discurso de Lula se emocionando várias vezes ao falar sobre a fome que voltou a assolar o país foi um dos momentos mais marcantes do evento. Uma fala sem o rancor de quem passou 500 dias preso num processo completamente viciado e incentivando as pessoas a se reconciliarem com os amigos e parentes perdidos pelo ódio que o bolsonarismo instalou no país.

Valeu a pena o esforço, o sol na moleira (estou bem castigado) e resistência. O que é um dia quente, de pouca hidratação e barriga vazia diante de quatro anos de desmantelo e autoritarismo?

O Brasil já é um lugar melhor sem Bolsonaro no poder.

Lula terá muito trabalho pela frente para reconstruir ao menos uma parte da estrutura de bem-estar social desmantelada e a imagem do país no exterior.

Como jornalista seguirei em frente, atento aos fatos e fazendo as críticas quando julgar necessárias, sempre em defesa da democracia e do respeito a institucionalidade.

Como cidadão fica a esperança por um Brasil mais justo e a lembrança de uma posse presidencial que vou guardar para o resto da vida.

Foi lindo ver a história acontecer.

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Um ano de alívio na política

Na política o ano de 2022 será lembrado como um ano de alívio. A eleição de Lula para a presidência da República será lembrada como um resgate da democracia e do respeito a institucionalidade no Brasil.

Nunca achei que seria fácil. Como, de fato, não foi. Como gosta de afirmar um amigo querido: Lula venceu Bolsonaro e o estado brasileiro.

Bolsonaro sairá minúsculo para a história. O desfecho do seu governo o sintetiza como um presidente covarde que tentou golpear a democracia.

A personalidade do ano para mim foi o ministro Alexandre de Moraes que foi ao limite da lei para evitar que a democracia do Brasil desmoronasse. Ele freou os ímpetos autoritários de Bolsonaro embora não tenha conseguido impedir o abuso da máquina.

O Brasil encerra 2022 com a perspectiva de volta a normalidade com um presidente conciliador e capaz de melhorar a imagem do país no exterior. A tarefa de Lula não será fácil, mas nada para ele foi dado de mão beijada e ainda assim ele venceu a pobreza para se tornar presidente e as injustiças para voltar ao poder.

Aqui no Rio Grande do Norte a personalidade do ano foi a governadora Fátima Bezerra (PT). Ela foi reeleita no primeiro turno e recebeu de mais de um milhão de potiguares o reconhecimento de que seu esforço nos últimos quatro anos merecia a chance de finalmente fazer um grande governo. Fátima tem tudo para isso com a parceria de um Lula presidente.

Mas Fátima também mostrou uma habilidade ímpar para construir uma aliança forte e deixar a oposição sem condições de apresentar um candidato forte. Venceu com a maior votação da história e a maior vantagem sobre o segundo colocado (mais de 600 mil votos) na eleição para o Governo do RN mais monótona do atual período democrático.

Por Mossoró, o prefeito Allyson Bezerra (SD) segue com uma aprovação espetacular, beirando os 90%. Ainda não tive tempo de pesquisar, mas creio que nem Rosalba Ciarlini,, no auge, chegou a esse patamar.

Por outro lado, o prefeito fracassou no projeto de criar um grupo além dos limites de Mossoró. Embora bem votados na cidade, Jadson Rolim e Lawrence Amorim não conseguiram se eleger para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados respectivamente.

Apesar da popularidade, o prefeito terá que se desdobrar para sair da sombra do isolamento político em 2023.

Voltando a principal conquista do ano, a democracia, posso afirmar que a interrupção do roteiro da ruptura institucional estabelecido no livro “Como as Democracias Morrem” é a principal conquista de 2022 para todos nós, inclusive para os criminosos que pedem golpe nas portas dos quartéis.

Um alívio!

Um 2023 de muita democracia!

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Jean é anunciado presidente da Petrobras

O presidente eleito Lula anunciou o senador Jean Paul Prates (PT) como novo presidente da Petrobras.

“Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobrás. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, escreveu Lula nas redessociais.

Por meio de nota Jean agradeceu a indicação:

NOTA A IMPRENSA

Recebi nesta sexta-feira (30) a missão de comandar a Petrobras pelos próximos anos. Muito me honra a escolha do Presidente Lula que coloca sobre mim a responsabilidade de conduzir uma empresa que é patrimônio de todos os brasileiros.

Após a posse do novo governo teremos pela frente um processo burocrático, estabelecido pela legislação e pelos sistemas de governança da Petrobras, até que ocorra a formalização do meu nome como presidente da companhia. Nesta oportunidade, terei a chance de me dirigir ao Conselho da empresa e à sociedade em geral para apresentar de forma detalhada nossos planos para a empresa.

A Petrobras é uma empresa forte, um exemplo internacional de capacidade técnica, engenho e determinação. É uma companhia que existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia brasileira. Vejo a Petrobras como uma empresa que precisa olhar para o futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas.

Esse olhar para o futuro foi a principal demanda colocada pessoalmente a mim pelo Presidente Lula, que acredita que a empresa deve permanecer como uma referência de mercado, tecnologia, governança e responsabilidade social.

Brasília, 30 de dezembro de 2022.

Jean Paul Prates

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Difusora será a única emissora do RN a cobrir a posse de Lula

Portal Difusora

A Rádio Difusora de Mossoró (AM 1170) estará presente na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva diretamente de Brasília, neste domingo com uma equipe formada pelos jornalistas Wellington Morais e Dr. Paulo Linhares e do radialista Joãozinho GPS.

A programação será transmita pela rádio e pelo canal do Youtube da Difusora (aqui) a partir das 15h ao vivo com flashes e entrevistas diretamente do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, onde estará acontecendo a solenidade de posse

A Difusora será a única emissora do Rio Grande do Norte a transmitir a posse direto da capital federal e durante todo o dia terá uma programação especial com o noticiário policial local, com o repórter Pádua Júnior, comentaristas e repórteres políticos que comentarão o momento histórico.

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Gleisi Hoffman confirma Jean na presidência da Petrobras

Guilherme Amado

Metrópoles

O senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, será o novo presidente da Petrobras. A informação foi confirmada à coluna pela presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann.

O anúncio oficial deverá ser feito por Lula nos próximos dias.

O parlamentar foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição.

Prates é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) e já propôs no Senado várias alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços. Na visão de Prates, a política de preços deve ser definida pelo governo e não pela empresa.

“Quem define política de preço de qualquer coisa no país, se vai intervir ou não, se vai ser livre ou não, se vai ser internacional ou não, é o governo. O que está errado e a gente tem que desfazer de uma vez por todas é dizer que a Petrobras define política de preços de combustível. Não vai ser assim. Vai seguir a política do governo? Claro”, afirmou.

O futuro presidente da estatal também afirmou que a política de distribuição de dividendos será revista.