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Deputada denuncia Álvaro Dias ao MP por recomendar “tratamento precoce” sem comprovação científica em decreto

Bonavides reage contra prefeito (Foto: Demis Russo)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) entrou com representação no Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) contra o último decreto (nº 12.179/2021) publicado pela Prefeitura de Natal, na sexta-feira (06), e contra o prefeito de Natal, Álvaro Dias. O decreto recomenda a realização de tratamento preventivo contra a Covid-19 sem que haja fundamentação científica para tal, além de retirar o direito à meia passagem estudantil e gratuidade para idosos no transporte público em Natal.

Para a deputada é inaceitável que Álvaro Dias continue com práticas negacionistas e anticiências. “Álvaro Dias há tempos tenta incentivar o uso de Ivermectina no combate à Covid-19, um remédio sem eficiência comprovada, isso não pode continuar. Além disso, o prefeito retirou o direito à gratuidade nos transportes públicos para idosos e estudantes nos horários de pico, alegando ser uma medida de combate à pandemia. O prefeito precisa urgentemente lidar com a pandemia de forma eficiente”, pontuou Bonavides.

Na ação é destacada a necessidade de responsabilização do prefeito da cidade por incentivar o uso de medicamentos sem comprovação científica e pede a responsabilização, na esfera penal, porque as condutas do chefe do executivo podem configurar charlatanismo (art. 283), como também improbidade, pela utilização da estrutura do Estado para prescrever medicamentos ineficazes.

Sobre a suspensão da gratuidade no transporte público para idosos e a meia passagem estudantil, a representação aponta uma provável violação da Constituição Estadual e da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), que asseguram a gratuidade nos transportes coletivos urbanos à pessoas idosas a partir dos 65 anos. Como também, desrespeita a Constituição Federal que prevê, em seu art. 230, o direito de pessoas maiores de 65 anos à gratuidade nos transportes públicos.

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Foro de Moscow 03.03.2021 │ Entrevista exclusiva: NATÁLIA BONAVIDES

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Bancada do RN: só Natália e Rafael Motta votam contra a admissibilidade da PEC que dificulta prisão de parlamentares

 

Natália e Motta votam contra proposta polêmica (Fotomontagem: Blog do Barreto)

Por 304 x 154 a Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 03/2021 que restringe a prisão de parlamentares em flagrante.

A maioria dos deputados do Rio Grande do Norte apoiou a proposta que segue para análise de uma Comissão Especial e em seguida será votada em plenário.

Só Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB) entre os oito deputados do Rio Grande do Norte votaram contra a proposta que visa proteger políticos da ação do judiciário quando flagrados em crimes.

A medida prevê que um deputado preso em flagrante deve ficar sob custódia da casa legislativa que integra até que o plenário se posicione. Outra restrição é quanto ao afastamento através de medida cautelar cuja efetivação terá que passar obrigatoriamente pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira como votaram os deputados do RN:

A proposta considerada controversa tem as assinaturas dos deputados do RN Beto Rosado, General Girão e Walter Alves entre os quase 200 autores da proposta.

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Deputada pede para PGR investigar se ministro da saúde exerceu ilegalmente a medicina

Bonavides apresentou notícia fato à PGR (Foto: cedida)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) entrou com uma Notícia de Fato no Ministério Público Federal (MPF) para apurar se o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, exerceu ilegalmente a medicina por meio do aplicativo TrateCov, que tem como objetivo, conforme pode ser evidenciado pela própria análise do seu código-fonte, receitar o que os representantes do Governo Federal chamam de “kit Covid”, composto por hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.

A deputada autora da representação considera o aplicativo um risco à saúde da população por indicar medicamentos não aprovados cientificamente. “Apresentei essa representação no MPF para que o aplicativo TrateCOV seja suspenso e os responsáveis punidos! Todos os indícios são de que não passa de um “aplicativo fake” para receitar Cloroquina. É mais um crime deste governo contra a saúde pública”, disse Bonavides.

A ferramenta, apesar de, segundo sua descrição, ser destinada para médicos, está aberta para uso por qualquer pessoa, sem exigência de cadastro ou comprovação de vínculo com algum conselho profissional. Nos últimos dias, foi visto nas redes sociais e em sites jornalísticos relatos sobre o funcionamento do referido aplicativo. Eles revelam que, mesmo ao inserir dados sobre sintomas não específicos para a COVID-19, como dor nas costas, o aplicativo oferece como opção terapêutica o “tratamento precoce”, prescrevendo medicamentos como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, mesmo já tendo sido consolidada a orientação científica de que os medicamentos mencionados não auxiliam no tratamento ou prevenção da COVID-19.

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Natália Bonavides denuncia Fábio Faria ao MPF

Bonavides denuncia Faria por violar o princípio da impessoalidade em favor de Bolsonaro (Foto: cedida)

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) apresentou notícia de fato no Ministério Público Federal contra Fábio Faria, ministro das Comunicações, e Fábio Wajngarten, secretário de comunicação, por improbidade administrativa, uma vez que violaram o princípio da impessoalidade ao utilizarem os meios de comunicação institucional do Governo Federal para promover pessoalmente o presidente da República Jair Bolsonaro.

Em 31 de dezembro, na conta oficial da Secretaria Especial de Comunicação Social, foi publicada uma imagem com foto do presidente e mensagem celebratória, ferindo a Constituição Federal que determina que canais institucionais devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, e que veda a disposição de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Para Bonavides, é fundamental a apuração dos fatos, uma vez que estes violam o princípio da impessoalidade: “Temos um exemplo clássico de ato de improbidade administrativa, tão clássico que é justamente esse tipo de exemplo que professores de direito recorrem como ferramenta pedagógica para que estudantes entendam o que é ato de improbidade administrativa”.

A deputada também destaca que essa não é a primeira vez que o Governo Federal desvirtua a função de sua comunicação oficial, o que já a motivou a protocolar representação sobre temas similares, como no caso do uso da EBC para proselitismo político na transmissão do jogo do futebol entre as seleções do Brasil e do Peru.

“Não existem dúvidas. Trata-se aqui de flagrante utilização da estrutura da Administração Pública para promoção pessoal do presidente da República. Espero que o Ministério Público Federal apure brevemente os fatos e, ao fim, tome as providências pertinentes”, declarou Natália.

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Natália Bonavides apresenta projeto que visa impedir isenção de impostos na importação de armas

Natália enxerga violação ao Lei do Estatuto do Desarmamento (Foto: Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) apresentou Projeto de Decreto Legislativo (PDL 537/2020) contra a Resolução da Câmara de Comércio Exterior que isenta de impostos a operação de importação de revólveres e pistolas. A resolução do Governo Federal foi, inclusive, comemorada pelo presidente Jair Bolsonaro em suas redes.

Para a parlamentar, essa resolução precisa ser anulada rapidamente, pois viola a Lei do Estatuto do Desarmamento ao promover uma facilitação da compra de armas de fogo pela redução do preço do produto. “Enquanto estamos preocupados com o crescimento, mais uma vez, das infecções por Covid-19 e em como comprar a vacina, o presidente reduz impostos sobre armas sem sequer avaliar que, apesar da pandemia, houve um aumento no número de mortes violentas. Ele contraria o interesse público e viola o Estatuto do Desarmamento. Essa resolução precisa ser anulada para preservar vidas”, pontuou Natália.

Desde o início do governo, Bolsonaro tem priorizado políticas que viabilizem benefícios para o armamento da população civil. Exemplo disso foi o decreto que permitiu a importação de armas, até então proibidas, publicado em fevereiro de 2019.

Segundo dados do Monitor da Violência do G1, o Brasil teve uma alta de 4% nos assassinatos durante os primeiros nove meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Bonavides: “A ação do Governo Federal caminha para aumentar ainda mais esse número, afinal, armas não têm outra função que não a de tirar vidas”.

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PGR acata denuncia de Natália Bonavides contra Flávio Bolsonaro

Natália provocou PGR contra Flávio Bolsonaro (Foto: PT na Câmara)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma investigação preliminar contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ), o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, para investigar suposto uso da máquina pública, por meio de órgãos do Governo Federal, para encerrar as apurações do Ministério Público contra Flávio Bolsonaro pelo esquema de “rachadinha”.

A Notícia-crime protocolada pela deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) solicita investigação para saber se a família Bolsonaro mobilizou órgãos do Governo Federal para tentar encontrar elementos para anular as investigações contra Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

De acordo com notícia divulgada em coluna da Época, no dia 23 de outubro, os advogados de Flávio Bolsonaro se reuniram com o presidente da República, com o ministro do GSI e com o diretor-geral da ABIN para pedir que o Governo Federal produzisse provas em favor de Flávio Bolsonaro.

A parlamentar, autora da Notícia-crime, reforça que os fatos apresentados revelam o possível cometimento de crimes de advocacia administrativa e de tráfico de influência pelos presentes e pede a imediata responsabilização dos envolvidos. “A situação é escandalosa! Estamos diante do possível uso de instituições de Estado para produção de provas em favor do filho do presidente da República. Tamanha subversão das instituições não pode ficar sem a devida apuração e sem a responsabilização cabível. Por isso, é imprescindível que os fatos apurados pela revista sejam trazidos à tona para que seja frustrado o aparelhamento das instituições para a defesa do filho do presidente da República”, destacou Natália Bonavides.

Segundo o procurador-geral, Augusto Aras, a Notícia-crime protocolada no STF apresentou indícios concretos da provável prática de crimes.

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Deputada propõe lei que obriga autorização legislativa para venda de empresas auxiliares das estatais

Bonavides quer que venda empresas auxiliares passe pelo Congresso Nacional (Foto: Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados)

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) protocolou ontem (20) o Projeto de Lei 4965/2020, que pretende garantir que a venda de empresas auxiliares das estatais só se efetue mediante autorização do Congresso Nacional. A deputada alega que o art. 37, XX da Constituição Federal estabelece a necessidade de autorização legislativa para criação de subsidiárias de empresas públicas e sociedades de economia mista, portanto se a criação passa pelo Congresso Nacional, não podem as subsidiárias serem alienadas sem o controle do poder legislativo.

Natália Bonavides destacou a importância do Congresso ter esse controle para proteger as estatais e garantir o patrimônio e a soberania do povo brasileiro. “Buscamos impedir que o governo federal ‘fatie’ empresas estatais para vendê-las ao setor privado e siga desmontando o Estado. E isso não é apenas uma possibilidade, mas uma realidade concreta, tanto que estamos presenciando a estratégia do governo federal de criar subsidiárias da Petrobrás para vender, sem qualquer controle do poder legislativo. Apresentamos este projeto para proteger o patrimônio público da população brasileira”.

O PL tenta frear o subterfúgio do Governo Federal que tem desmembrado as subsidiárias no intuito de privatizá-las com finalidades diversas da prevista para sua existência.

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Deputada aciona PGR para investigar crimes eleitorais cometidos por empresas e candidatos

Bonavides evoca lei de proteção de dados (Foto: Lula Marques)

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), junto aos parlamentares Rui Falcão (PT-SP) e Humberto Costa (PT-PE), protocolaram, ontem (15), representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a imediata investigação de empresas e candidatos acusados de violar as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

A acusação é fundamentada na matéria da jornalista Patrícia Campos Mello publicada na Folha de São Paulo e em denúncias feitas por candidatos a vereador que revelam que, mesmo após proibição do TSE, a indústria de mensagens eleitorais continua operando por meio da coleta e comercialização de dados pessoais e pelo disparo massificado de mensagens eleitorais, com o objetivo de influenciar os eleitores pelas redes sociais.

Para a deputada Natália Bonavides, as revelações de que o esquema ilegal de disparo massificado de mensagens eleitorais continua, mesmo após sua proibição, são extremamente preocupantes e se não for impedido a tempo poderá interferir negativamente, mais uma vez, no resultado das eleições municipais.

A matéria acusa a empresa BomBrasil.net de realizar a venda do banco de dados e os disparos, o WhatsApp de permitir sua operacionalização e o Instagram e Facebook de permitirem a extração de dados pessoais de eleitores – estes, agredindo a LGPD, uma vez que não estão cumprindo com o dever de garantir a segurança e a privacidade dos dados pessoais de seus usuários. Além das empresas, a matéria também acusa os candidatos que, cientes da vedação, contratam os serviços ilegais.

“Aguardamos a investigação e, caso comprovadas as denúncias, a imediata responsabilização. Não há nada mais importante numa democracia do que preservar os princípios que regem o processo eleitoral”, destacou a parlamentar.

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Natália Bonavides e MPF fazem pirotecnia jurídica ao tentar anular nomeação de reitora

Natália Bonavides tenta anular nomeação de reitora (Foto: assessoria)

Se você foi além da manchete não se assuste. Eu não mudei minha posição sobre a nomeação da terceira colocada Ludimilla Oliveira como reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA).

Uma coisa é desrespeito à vontade da comunidade acadêmica e a quebra da regra democrática não escrita de sempre nomear o mais votado na lista tríplice para reitor das universidades federais. Outra é apoiar uma ação que só rende manchetes e nada mais.

A Lei Nº 9.192, de 21 de dezembro de 1995 é clara:

Art. 1º O art. 16 da Lei nº 5.540, de 28 de novembro de 1968, com as alterações introduzidas pela Lei nº 6.420, de 3 de junho de 1977, e pela Lei nº 7.177, de 19 de dezembro de 1983, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. A nomeação de Reitores e Vice-Reitores de universidades, e de Diretores e Vice-Diretores de unidades universitárias e de estabelecimentos isolados de ensino superior obedecerá ao seguinte:

I – o Reitor e o Vice-Reitor de universidade federal serão nomeados pelo Presidente da República e escolhidos entre professores dos dois níveis mais elevados da carreira ou que possuam título de doutor, cujos nomes figurem em listas tríplices organizadas pelo respectivo colegiado máximo, ou outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim, sendo a votação uninominal;

II – os colegiados a que se refere o inciso anterior, constituídos de representantes dos diversos segmentos da comunidade universitária e da sociedade, observarão o mínimo de setenta por cento de membros do corpo docente no total de sua composição;

III – em caso de consulta prévia à comunidade universitária, nos termos estabelecidos pelo colegiado máximo da instituição, prevalecerão a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias;

Diga-se de passagem, acho essa lei um entulho autoritário. O ideal seria a eleição direta para reitor com igualdade de paridade entre os três segmentos alunos, professores e técnicos administrativos.

Os dois presidentes petistas tiveram a chance de mudar essa regra e não fizeram. Deixaram espaço para que Jair Bolsonaro iniciasse um processo de aparelhamento das instituições federais de ensino amparado pela lei.

Natália Bonavides e o Ministério Público Federal se apegam à regra da autonomia das universidades federais, mas dificilmente terão êxito na tentativa.

O MPF não tem muitas alternativas ao contestar a iniciativa, mas Natália tem no seu mandato as condições para propor uma lei que altere a regra do jogo.

Se eu fosse Natália Bonavides me inspiraria na governadora Fátima Bezerra (PT) que enviou ontem para a Assembleia Legislativa Projeto de Lei acabando com a lista tríplice na escolha de reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Bonavides jogou para a plateia de estudantes que como eu estão indignados com o desrespeito à democracia e a autonomia universitária, mas ela teria muito mais apoio se tornasse o seu mandato um instrumento de luta pelo fim desta excrecência chama lista tríplice.

Fica a dica.