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Uma noite que durou quatro anos ou a “Idade Média Brasileira”

Por Tales Augusto*

O ano era 2016, até então um deputado do baixo clero, em pleno Congresso Nacional, numa votação de um Impedimento que sabermos ter sido um Golpe, foi nesse momento que Jair Messias Bolsonaro devia ter saído preso por ovacionar um bandido, um torturador, assim como um Inquisidor com uma Fé que contradizia as próprias escrituras bíblicas.

Esse falso Messias, para os falsos conservadores, falsos moralistas e falsos cristãos, tornou-se quase um Deus, uma tábua de salvação para esses seres que sempre viveram com a maioria da população, só que pareciam ter saído do esgoto da História, até mesmo saídos da Idade Média Europeia.

Vale destacar que não são todos os que votaram em Bolsonaro nas eleições de 2018 são tais seres abjetos, muitos foram enganados, manipulados, só que os que ainda permanecem o apoiando, mostram que ainda há muito a ser pensado, combatido e que a cadela do Fascismo sempre está no cio, além dos saudosos de experiências que envergonham o Brasil, o Mundo, enfim, envergonham a Humanidade na sua História.

O Brasil durante tempos era reconhecido mundialmente pelo seu amplo sistema de vacinação, cordialidade e sua diversidade-pluralidade, mesmo estas na História tendo muitas vezes sofrido perseguições, porém nada institucionalizado, nada estatizado, como política de governo e quase de Estado.

Dia 1° de janeiro de 2019 o Brasil se torna pária da Humanidade, poucos foram os países que apoiaram Bolsonaro. Uma fundação a favor dos negros brasileiros, mas atuando a favor do racismo, um ministério da saúde sendo contra as medidas da ciência, só para citar dois de tantos exemplos que neste artigo seriam quase infindos.

Custo entender como tivemos tantos momentos que eu, enquanto Historiador, custo a entender, só que não me canso de estudar, analisar e buscar me aprofundar neste triste momento da História, o governo Bolsonaro ou a Idade Medida Brasileira.

Assim como os falsos Messias, ele usou a fé como base, uma fé hipócrita, mentirosa, manipuladora e sem bases. Quando recordo daquela criança estuprada por familiares, tinha 10 anos de idade e grávida, necessitava abortar. Insanos religiosos não só tentaram impedir, mas os números dos médicos foram vazados, mais um ato de loucos contra a vida desta criança, contra a vida (antes que alguém venha dizer qualquer coisa, SE FOSSE SUA FILHA OU ESPOSA GRÁVIDA DE UM ESTUPRO, VOCÊ APOIARIA QUE ELA CONTINIASSE A GRAVIDEZ? se falou sim, “çéy, tá sertú”).

A lei maior do país é a nossa Carta Magna, nossa Constituição, só que tentaram impor a Bíblia a todos, ora, o Estado Laico vigente no Brasil, possibilita que tenhamos nossa fé (ou até mesmo sermos céticos, ateus), seja qual for ela. Entretanto durante quatro anos a frase “conhecereis a verdade e ela vos libertará” foi a exceção. Sigilos, intervenção, tudo contra a verdade, escondendo de tudo e todos, mas a manipulando.

E veio a pandemia, esta que pensávamos ter a nosso favor o Estado, ao que os que estavam a frente dele pareciam vivenciar o que chamamos de necropolítica. Antivacinas, medicações não comprovadas e assim como na Idade Média Europeia, as Igrejas que foram na peste negra lugar de contágio, queriam também abertas, apesar que sabemos os reais motivos e não foram todas as denominações. Os cristãos esqueceram que Deus é onipresente? Para o achar e vivenciar, não era necessário ir ao templo, o templo que Jesus reergueu foi derrubado numa sexta e 72 horas (não confundir com as asnices, ou melhor/pior, com as “ruminandices” daqueles que eu nomeio de GADO GOLDEN PLUS) estava de pé e eterno. E a pandemia levou quase 700.000 brasileiros.

Foi necessário que adversários se unissem, inimigos dialogassem para que fossem capazes de derrotar os que causaram um mal imensurável para todos que vivem neste país. Entre 1°/1/2019 até 31/12/2022 vivemos no Brasil algo imaginável.

Dia 1° de janeiro de 2023 a esperança volta para todos, como o governo falou, governar para todos e não para uma maioria.

Resta a História não esquecer e lembrar para todos, para que nunca mais se repita. E como diriam os poetas Renato Russo, “mas é claro que o sol, vai voltar amanhã…” e Chico Buarque, “amanhã vai ser outro dia, Apesar de você…”

*É Historiador, Professor e Cristão. Contato: Instagram @professortales

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

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Médicos e estudantes de medicina fazem ato de apoio de Lula em Mossoró

Nesta terça-feira (18), às 17h, médicos e estudantes de medicina de Mossoró se reúnem em ato na frente do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado em Mossoró para demonstrar apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT).

O objetivo é mostrar que a categoria não compactua com o atual governo, o negacionismo e a necropolitica, fazendo um ato em defesa do SUS e da vida no Dia do Médico, comemorado nesta terça.

O evento é inspirado no Movimento Nacional Médicas e Médicos com Lula. E o convite se estende a todos os profissionais da saúde, estudantes da área e usuários que reconhecem a importância do SUS.

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Para uma parcela de Natal, uma bandeira rasgada importa mais do que a vida de milhares de seus semelhantes

Por Daniel Menezes*

O Brasil hoje foi marcado por diversas manifestações a favor da democracia. E, sejamos claros, elas só estão acontecendo porque o presidente usa o cargo para tentar solapar o processo eleitoral. Não há qualquer dúvida sobre as intenções de Jair Bolsonaro diante das eleições, do ataque aos tribunais e incitação do ódio, desumanizando os seus adversários. A confusão entre o ataque arquitetado e a resistência estabelecida só interessa a quem já firmou posição em prol do caos como método.

Durante o ato, que aconteceu na Avenida Salgado Filho para o caso de Natal, alguns manifestantes rasgaram uma bandeira com a imagem de Bolsonaro como forma de protesto e isto doeu em setores da sociedade natalense. E é significativo que, diante do que Bolsonaro já empreendeu contra o processo democrático, contra minorias e fez durante toda a pandemia, uma bandeira rasgada venha justamente agora deflagrar incômodo. Não sobre o proclamado mito porque ele sempre deixou claro o que representa e terminou de escancarar tudo nos últimos anos, mas em relação aos seus apoiadores.

Natal foi palco de um morticínio patrocinado pelo bolsonarismo nacional junto com agrupamentos locais. O governo federal proibiu o governo do RN de fazer barreira sanitária contra a covid, mantendo o aeroporto internacional de São Gonçalo sem nem medir uma temperatura de quem aqui chegava durante toda a pandemia. Ele atrasou a compra de respiradores, de vacinas, clamou pela invasão de hospitais e liderou toda uma campanha contra os imunizantes, orientando as pessoas a andarem nas ruas com o escudo peneira da ivermectina. Em resumo, jogou milhares para a morte.

Aonde estavam essas pessoas que não se indignaram com isso? Com os atentados? As ameaças algumas das quais efetivadas? Com as mentiras como política da morte? Ora, estavam, estão e estarão sempre em pleno apoio a tudo que venha a ser empreendido pelo seu líder. Porque não importa o que ele traga para a cena pública, Bolsonaro sempre terá o endosso de quem já se comprometeu de uma forma com o status quo sangrento e de convulsão social que não pode voltar atrás.

Resta apenas mentir, edulcorar e esticar o discurso para tornar o que é diferente igual e, com isso, sair incólume do extremismo e da irracionalidade que tomaram conta – com ajudas deles – do Brasil. Será somente assim que uma bandeira usada como protesto simbólico terá a mesma relevância do que as vidas perdidas para o negacionismo, para a incitação da violência física e institucional e o (in)consequente armamento da população. O desejo é de manter a paisagem natalense para uma minoria assim – se indignando com bandeira rasgada, viajando para a civilizada Europa e convivendo em paz com membros de esquadrões da morte.

*É professor da UFRN e editor do Blog O Potiguar.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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Deputado/médico apaga divulgação de live em que “explicaria” porque é “bom” pegar covid agora

O deputado estadual Albert Dickson (PROS) apagou a postagem em que anunciava uma live para a noite de em que prometia responder porque é bom pegar covid agora.

Na postagem feita no sábado ele escreveu: “live especial amanhã no Facebook e Instagram. Se fosse para escolher o momento seria esse porque(sic)?”.

O parlamentar recebeu uma saraivada de críticas nas redes sociais por estar usando a condição de médico para propagar o vírus da covid-19.

Inclusive, várias postagens cobraram uma postura mais fiscalizadora do Ministério Público e Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre o caso.

Numa delas o vice-presidente estadual do PT, Daniel Valença, que é professor do curso de direito da Ufersa, alertou que Dickson poderia ser flagrado descumprindo o artigo 268 do Código Penal.

E o médico e deputado estadual do RN @albertdickson , convida para live em seu Instagram hoje, 21h, com o tema “Por que é bom pegar Covid agora”. Quem tiver estômago, esteja lá, para lembrar-lhe e ao @MPRN_Oficial que ele pode incorrer em flagrante delito do Art. 268”, frisou.

E o que diz o artigo 268:

Art. 268 – Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa:

Pena – detenção, de um mês a um ano, e multa.

Parágrafo único – A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Omissão de notificação de doença

O Blog do Barreto visitou os perfis de Albert no Facebok e Instagram agora pela manhã e não há o vídeo da live que ocorreu às 21h, mas também foi apagado (trecho atualizado às 13h51).

Albert já teve 12 vídeos removidos do Youtube por propagar mentiras sobre a pandemia e foi notícia internacional quando foi flagrado prometendo trocar likes por receitas com medicamentos do kit covid, considerado ineficaz pela ciência.

 

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Mais uma punição: Youtube remove três vídeos de médica potiguar por violação diretrizes da plataforma

O Youtube removeu num espaço de 36 dias três vídeos da médica Roberta Lacerda, famosa nas redes sociais por questionar a eficácia da vacina e por pregar que um remédio usado para tratamento contra vermes e piolhos é eficiente contra a covid-19.

As punições foram reveladas pelo jornalista Guilherme Felitti da Novelo Data.

Os três vídeos são:

DRA. ROBERTA LACERDA CONVIDA PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA: OBRIGATORIEDADE DO PASSAPORTE SANITÁRIO” (https://www.youtube.com/watch?v=Br7T8_0Oe-A)

 

“Dra. Roberta Lacerda e Dr. Eduardo Leite – Aprenda a diagnosticar os sinais de alarme da Covid”. (https://www.youtube.com/watch?v=8SL9EIOyH_w)

 

“Dra. ROBERTA LACERDA: SIMPÓSIO SOBRE O PASSAPORTE SANITÁRIO NA ALERJ”. (https://www.youtube.com/watch?v=ixJhAyVpGGU)

Os vídeos foram removidos respectivamente nos dias 12 de fevereiro, 16 de janeiro e 6 de janeiro.

As diretrizes do Youtube proíbem a veiculação de informações falsas, práticas enganosas e desinformações médicas sobre a covid-19.

As regras do Youtube ainda preveem que a remoção de três vídeos em período de 90 dias pode levar a retirada do canal do ar. “Ainda assim, o canal de Lacerda segue no ar. Por quê? Qual a explicação que o @YouTubeBrasil dá?”, questionou Guilherme Felitti no Twitter.

Roberta Lacerda já teve a conta do Twitter suspensa por violação das regras da comunidade por veicular informações falsas sobre o efeito das vacinas contra a covid-19.

Apesar desse histórico ela entrou na Justiça contra essa página para nos obrigar a mudar um texto afirmando que ela não é contra a vacina e que ivermectina cura covid.

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Médica potiguar que ataca vacina e promove uso de remédio para piolho contra a covid está suspensa do Twitter

A médica negacionista Roberta Lacerda está com o perfil suspenso do Twitter. O Bloqueio ocorreu hoje e a plataforma não informou por quanto tempo vai durar.

O Twitter informou que ela violou as regras da rede social dentre as quais a que proíbe a veiculação de informações falsas.

Roberta ficou famosa nacionalmente pela pregação de que a ivermectina, medicação usada para tratar piolho e verme, seria eficaz contra a covid. As agências sanitárias da Europa, Estados Unidos e até a fabricante do medicamento já descartaram a eficácia para a doença de caráter viral.

Ela também seguiu na contramão da ciência se tornando uma crítica das vacinas contra covid.

Outra figura do RN famosa por pregação semelhante é o deputado estadual Albert Dickson (PROS) que chegou a ter vídeos removidos do Youtube.

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Álvaro Dias assina o passaporte da burrice

O prefeito do Natal Álvaro Dias (PSDB) insiste em apostar na confusão como instrumento de fortalecimento político. Mais preocupado em “causar” do que em cuidar da saúde do povo da nossa capital ele prefere sempre a pior ideia.

Se a ciência afirma que ivermectina não é eficaz contra a covid-19 ele “rasga” o diploma de médico e abraça o remédio contra piolho como solução.

Se a vacina funciona ele atrasa a vacinação e não move uma palha para incentivar as pessoas a se vacinar e ainda boicota o Dia D de vacinação.

Se o passaporte da vacina, melhor forma de proteger a economia e a saúde coletiva, levou a um aumento de 95% na procura pela primeira dose, Álvaro faz um decreto librando o comércio de fazer a cobrança.

O pior que tudo isso é só para encher o saco. Não tem eficácia jurídica alguma porque o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que em caso de decretos concorrentes prevalece o mais restritivo. Álvaro perdeu todas na Justiça, diga-se de passagem.

Ele proibiu a realização de shows e eventos de massa pegando carona na ação movida pelo Ministério Público e Defensoria Pública.  Efeito dessa decisão é quase zero num momento em que os shows estão acontecendo nas praias das cidades da Grande Natal, fora de sua jurisdição.

Álvaro assina um decreto burro tanto do ponto de vista econômico quanto sanitário. Primeiro porque a exigência do passaporte da vacina evita que mais a frente tenhamos que fechar o comércio. Segundo porque a medida já está surtindo efeito com uma corrida aos locais de vacinação.

O decreto é politicamente burro. Hoje o Blog do BG apresentou pesquisa que aponta 77% dos potiguares apoiam o passaporte da vacina, 80,7% confiam na vacina e 75% vão vacinar os filhos.

Álvaro com essa politicagem assinou apenas um passaporte da burrice.

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Fátima toca pandeiro para negacionista dançar

A decisão da governadora Fátima Bezerra (PT) em abrir uma exceção da cobrança de passaporte vacinal para templos religiosos atende, sobretudo, a demanda dos pastores evangélicos.

É este segmento religioso que endossa, através de seus líderes, discursos antivax. A maioria esmagadora dos evangélicos está se vacinando então não faz sentido a liberação da cobrança.

A governadora comete um erro absurdo de cálculo político que só favorece o ngacionismo do deputado estadual Albert Dickson (PROS) que tenta arregimentar votos com uma bíblia na mão e uma caixa de ivermectina na outra.

A medida é politicamente ineficaz porque, repito, a maioria dos evangélicos é favorável ao passaporte da vacina embora este seja o segmento religioso mais suscetível ao discurso antivax. Essa minoria jamais terá simpatia pela governadora.

A medida joga contra a imagem da governadora de defensora da ciência e de quem coloca a vida das pessoas em primeiro lugar.

A desculpa de que no culto os evangélicos ficam de máscara não faz sentido porque a exigência do passaporte da vacina visa criar restrições sociais para induzir os antivax a se vacinarem, logo a decisão é completamente incoerente.

O acesso ao culto seria uma motivação para vacinar mais gente que se perde com a decisão equivocada.

Agradar Alberte Dickson é um péssimo negócio. Ele é da base da governadora e ao mesmo tempo é casado com a deputada federal Carla Dickson (PROS) que endossa a pauta bolsonarista no Congresso Nacional.

É pouco provável que ele ajude a governadora nas eleições de outubro.

Fátima conseguiu se desgastar com a própria base e sacrifica o discurso dos setores da mídia potiguar que apoiam o passaporte da vacina, além de dar um argumento, ainda que pífio, para a turma antivax.

Na prática a única coisa que a governadora conseguiu com essa medida foi tocar pandeiro para negacionista dançar.

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Post do editor do Blog irrita Girão e expõe hipocrisia das ações antivacina

No sábado o deputado federal General Girão (PSL) liderou um espetáculo grotesco na praia de Ponta Negra numa campanha contra a obrigatoriedade de vacinação de crianças e o passaporte da vacina.

Ele liderou uma minoria de imbecis para espalhar cruzes em homenagens a falsas mortes provocadas pela vacina contra covid-19.

O deputado ainda teve o topete de mentir dizendo que as vacinas são experimentais e usou o falso pretexto de que as pessoas são livres para decidir se querem ou não serem imunizadas.

Em reação ao espetáculo grotesco postamos no Twiter o seguinte comentário:

Natal tem ministério público? Girão promoveu um espetáculo grotesco na capital do RN. Mentiu dizendo que a vacina é experimental. Ele age em favor do espalhamento do vírus. Isso é muito mais que vergonha alheia. É crime previsto no artigo 131 do Código Penal.

O deputado pegou ar com o post e reagiu com ar de superioridade, mas entregando a própria hipocrisia:

Discutir com quem é de Esquerda é perda de tempo. Propagar mentiras é o jeito deles. Lamento que gente assim tenha seguidores. Não sou contra vacina. Advogo que haja Liberdade para que os pais decidam vacinar ou não suas crianças. Eu mesmo, tenho afirmado que tomei duas doses

Na nossa tréplica respondemos a altura e seguindo a lógica:

Deputado o senhor está sendo hipócrita. “Vacina pra mim risco pra você”. Em vez de incentivar as pessoas a se vacinarem fica mentindo que vacinas são experimentais para que imbecis fiquem desprotegidos.

O senhor presta um desserviço!

É um crime!

A verdade é que Girão sabe que as vacinas são confiáveis tanto que se vacinou, mas o que ele deseja é mobilizar um bando de idiotas que sequer percebem a armadilha em que caíram a ponto de serem incapazes de perceber que Girão está sendo hipócrita ao agir como uma antivax que se vacina.

Chegamos ao ponto de ter que explicar que não se vacinar não é como fumar cigarro, mas é como dirigir bêbado. Você tem o direito de ferrar com a sua própria vida desde que não coloque a dos outros em risco para isso. E olhe que fumar em locais públicos é proibido justamente porque a fumaça prejudica os não fumantes.

Girão em vez de incentivar a vacinação prefere tratar não se vacinar como um direito individual que não pode ser alvo de restrições.

Ele é contra a legalização das drogas, mas é atua em desfavor da obrigatoriedade das vacinas. Consumir drogas é tão decisão individual quanto não se vacinar, mas a diferença é que quem cheira uma carreira de cocaína prejudica a si próprio e quem não se vacina espalha doença contagiosa.

Decisões individuais possuem ônus e bônus e parece bem óbvio que quem não quer se vacinar precisar arcar com as consequências disso ficando impedido de fazer viagens internacionais e frequentar locais públicos.

Se depois de ler esse texto você acha que Girão está sendo coerente e que se vacinar é uma decisão individual que não afeta a coletividade só tenho uma coisa a te dizer: és um trouxa!

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Vergonha! Médica potiguar convoca protesto contra vacinação de crianças

A médica Roberta Lacerda tanto fez que conseguiu. Ela esteve ontem na Câmara dos Deputados convidada pela parlamentar negacionista Bia Kicis (PSL/DF) para fazer pregação contra a vacinação contra covid em crianças.

Lacerda, que ficou famosa nas redes sociais por defender medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid-19, andou no final do ano propondo um protesto contra o passaporte da vacina para crianças.

Chegou a apresentar a ideia no dia 31 de dezembro. “Às ruas!!! Dia 4 de janeiro!!! Nosso novo dia de luta pela liberdade!!!”, escreveu no Twiter ao comentar a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski que permitiu a cobrança do passaporte da vacina nas universidades federais.

A ideia flopou e agora ela já defende um outro protesto, desta vez para o dia 7 de janeiro, ás 14h, na  Praça da Sé.

Lacerda segue surfando no negacionismo, arengando com a realidade e apostando em remédio de piolho como solução para covid-19.

Já mostramos que ela opina, mas não tem qualquer produção científica sobre o tema (ver AQUI).