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Rompimento entre Rogério e Álvaro mostra que oposição no RN segue desarrumada

Quando anunciou em fevereiro do ano passado que estava adiando o sonho de governar o Rio Grande do Norte ao fechar um acordo com a governadora Fátima Bezerra (PT) para ser seu candidato ao Senado, o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves alegou que a oposição estava desarrumada.

De lá para cá o que mudou é que não existe mais a escora no Governo Federal que deu poder aos então ministros Rogério Marinho e Fábio Faria. Por uma série de trapalhadas da campanha do próprio Carlos somada aos abusos da máquina federal da campanha de Rogério que estão sendo analisados pela Justiça Eleitoral, Marinho foi eleito senador.

Apesar disso, a oposição no Rio Grande do Norte segue desarrumada.

A prova disso é o bate-boca público entre os seus principais expoentes: o próprio Marinho e o prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

O prefeito acusa o senador de usar a influência no governo Bolsonaro para cortar R$ 40 milhões em convênios com o Município logo após as eleições, o que indica o uso da máquina para obter apoio político.

A briga na imprensa é só uma demonstração da bagunça da oposição em um momento crítico para Fátima.

 

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Presidente do STF recusa título de cidadã potiguar por trabalho da oposição contra urgência na aprovação da lei que cria mecanismo contra tortura

Rafael Duarte

Agência Saiba Mais

A presidenta do Conselho Nacional de Justiça (e do STF), ministra Rosa Weber, rejeitou uma homenagem que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte estava programando para oferecê-la durante a passagem dela pelo Estado no final de julho. A ministra desembarca em Natal dia 27 para fiscalizar as ações realizadas pela secretaria de Administração Penitenciaria do RN e pelo Judiciário estadual no complexo de Alcaçuz, após denuncias de tortura e outras violações aos Direitos Humanos no presidio.

Weber, que receberia o titulo de cidadã norte-rio-grandense, recusou a honraria porque os deputados estaduais ainda não votaram o projeto de lei que cria o mecanismo estadual de prevenção e combate à tortura no Estado, órgão formado por peritos independentes e com autonomia para fiscalizar maus-tratos nos presídios brasileiros.

O projeto foi encaminhado a ALRN em abril de 2022 pela governadora Fatima Bezerra e tramita há mais de 1 ano na Casa. Na semana passada, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado Zeneide Maia, supervisora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional do RN, se empenhou pessoalmente em convencer os lideres partidários a dispensarem a tramitação do PL para aprová-lo antes da visita de Rosa Weber ao Estado.

Os parlamentares teriam garantido que atenderiam o pedido da magistrada, mas dois deles – ambos da bancada de Oposição –   descumpriram o acordo: Gustavo Carvalho (PSDB) e Luiz Eduardo (Solidariedade).

Pelas regras do regimento interno da ALRN, sem a unanimidade do colégio de líderes, não há dispensa de tramitação.

O presidente da Casa Ezequiel Ferreira de Souza e o líder do Governo Francisco do PT também tentaram convencer os colegas a levar a mensagem direto para o plenário, mas Carvalho e Eduardo se mantiveram irredutíveis, alegando que precisavam ouvir os sindicatos dos agentes penitenciários, categoria sobre a qual pesam várias denuncias de violações nos presídios.

Uma fonte consultada pela reportagem sob a condição de anonimato informou que Rosa Weber ficou tão irritada com a postura da ALRN que não aceitou sequer receber representantes do legislativo estadual em uma reunião fechada.

CNJ reage às tentativas de criminalização dos comitês de combate à tortura no RN

 

O Conselho Nacional de Justiça reagiu durante a semana com “grande preocupação” às tentativas recentes de desinformar e tentar criminalizar a atuação dos comitês e mecanismos de combate à tortura no Rio Grande do Norte.

Sem citar nomes de pessoas ou entidades de classe, o CNJ encaminhou ao Estado uma nota oficial afirmando que os Comitês e Mecanismos são “estruturas essencialmente importantes, destinadas a fortalecer o sistema de prevenção de combate a tortura e maus tratos”.

O documento é assinado pelo juiz auxiliar da Presidência do CNJ Geraldo Sant’Ana Lanfredi ressalta ser “importante referir que a Constituição Brasileira de 1988 estabeleceu de modo inédito a prática da tortura como crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, por ela respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-la, se omitirem. A Lei nº 9.455/97, inclusive, prevê a definição e a punição do crime, mas, acentua-se que ainda no ano de 1989, o Estado Brasileiro assina a Convenção da ONU contra a tortura”.

O combate à tortura exige a adoção pelo Estado de medidas preventivas e repressivas, quais sejam, de um lado são necessárias a criação e a manutenção de Mecanismos que possam atuar dentro das suas atribuições e prerrogativas na eliminação da oportunidade de torturar, garantindo a transparência do sistema de privação de liberdade. Por outro, a luta contra a tortura demanda o fim da cultura de impunidade através do rigor no dever de investigar, processar e responsabilizar seus autores.

O juiz Landredi afirma que é importante que “o Poder Executivo do estado do Rio Grande do Norte atue, alinhado à política deste Conselho Nacional de Justiça, pela viabilização legislativa e material que conduza à criação, ao financiamento e à promoção do trabalho e funcionamento dessas estruturas e do próprio mecanismo local, habilitando-o à atuação nesse importante Estado do país”.

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Ignorados pelo povo

Tomba Farias (PSDB), Benes Leocádio (UB), Brenno Queiroga (SD), Haroldo Azevedo (Patri), Carla Dickson (UB), Ezequiel Ferreira (PSDB), Rogério Marinho (PL), Fábio Dantas (SD), General Girão (PL), Álvaro Dias (PSDB) e outros que não me recordo no momento em que escrevo este texto foram lançados ao Governo do Estado em algum momento e incensados como nomes fortíssimos para enfrentar a governadora Fátima Bezerra (PT).

Exceto Álvaro Dias, por ser prefeito de Natal com avalição (ainda) positiva, nenhum dos citados chegou a 15 pontos percentuais de intenção de votos, que seria (arredondando) metade dos 31% de eleitores que consideram a gestão de Fátima ruim ou péssima segundo o levantamento do Ipespe. Bem longe dos 44% que desaprovam a gestão na pesquisa Seta mais recente.

Os nomes lançados até aqui são totalmente ignorados pelo eleitor. Ninguém empolga porque aposta no antipetismo raso e adota um discurso bolsonarista que só agrada a bolha de adoradores de um presidente rejeitado na faixa de 60% dos potiguares segundo todas as pesquisas.

Há um descolamento entre a oposição e o eleitor médio.

Bom para Fátima que tem como trunfo Lula e a comparação com os dois últimos governos (Rosalba Ciarlini e Robinson Faria) que tiveram desaprovações superiores a 70%.

Pode-se dizer que o eleitor não está preocupado com a eleição agora, mas o problema está mesmo é na qualidade da oferta de nomes da oposição.

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Foro de Moscow 13 abr 2022 – Oposição a Fátima tem novo nome: Fábio Dantas

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Oposição sem cabeça

Por Thaisa Galvão*

Expectativa do sábado na política do Rio Grande do Norte: a escolha do pré-candidato a governador da oposição.

O deputado federal Benes Leocádio, quando ainda era filiado ao Republicanos, foi o primeiro a ser anunciado, até ensaiou, mas…desistiu.

O deputado estadual Tomba Farias, do PSDB,  também surgiu como o nome da oposição, mas não levou o projeto adiante. Tomba chegou a dizer, num segundo momento, que estaria à disposição para não permitir que a governadora Fátima Bezerra se reelegesse num “WO”, sem adversário. Mas, mais uma vez o projeto não andou. Tomba tem uma reeleição garantida e não vai jogar fora só para dar palanque para a oposição eleger o ex-ministro Rogério Marinho para o Senado e ter como receber no RN o presidente Jair Bolsonaro. Tomba sabe, como todos os outros sabem, que perdendo o mandato na Assembleia, e não se elegendo governador, no dia seguinte não receberia nem tapinha nas costas de quem pressionou tanto para ele ser o candidato.

O prefeito Álvaro foi o próximo alvo. Sabia que não seria de jeito nenhum, que não devolveria de jeito nenhum a Prefeitura ao ex-gestor Carlos Eduardo, padrinho da vice Aíla Ramalho, mas deu declarações jogando nas redes um “quem sabe”.

Ele sabia. Ele não toparia salvar aliados e correr o risco de ficar sem mandato. E sem tapinha nas costas. Seguiu poderoso, com a gestão bem avaliada e muitos recursos federais chegando para obras na capital. Álvaro não desistiu porque não disse que iria. Não topou, quando disse que poderia ir.

Enquanto a oposição somava e subtraía nomes, o então secretário da Prefeitura de Mossoró, Brenno Queiroga, corria por fora percorrendo o estado como o pré-candidato, não da oposição, mas do Solidariedade.

No palanque contrário ao da governadora Fátima, colocaram o nome do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira. Como presidente do PSDB, Ezequiel conversou com todo mundo. Até porque montava a nominata tucana para ampliar a bancada no legislativo estadual. E de oposicionista a governista, todos passaram pela sala de Ezequiel. E aí a oposição espalhou, e a imprensa acreditou – menos o Blog – que Ezequiel seria o candidato.

O presidente da Assembleia nunca declarou nada sobre o assunto. Sempre que encontrava um jornalista, dizia que estava preocupado e ocupado com a formação da nominata. A única declaração de Ezequiel foi em forma de nota conjunta com o MDB: para onde ele fosse, o deputado federal e presidente do MDB, Walter Alves, também iria. E vice versa.

Ezequiel e Walter seguiram ouvindo e falando com a oposição e com o grupo da governadora Fátima, que fechou a chapa com Walter como vice. E para bom entendedor, valeu a declaração conjunta em forma de nota.

Sem um candidato a governador, a oposição, que pressionava para Ezequiel correr o risco de ficar sem os tapinhas nas costas, tentou crucificar o deputado, tratando-o como desistente. Desistente de quê? A oposição precisava justificar à imprensa que o que espalhava não tinha fundamento, e valeu a crucificação do deputado tucano, que nunca foi oposição ao governo Fátima. Votou nela em 2018, indicou secretários e se manteve aliado.

A insistência para Ezequiel topar a parada tinha outro propósito. Os prefeitos do PSDB que integram a base de Ezequiel no interior, ficariam soltos. E a corrida aos municípios para “pegar emprestado” as bases que nunca mais voltariam para Ezequiel, já estava na agenda de muitos. Só tem neném. Ninguém estava preocupado com o “amigo Ezequiel”.

Sem Ezequiel, sem Álvaro, sem Tomba, sem Benes, a oposição pulou de cabeça ventilando o nome do ex-senador José Agripino Maia.

Presidente do União Brasil, Agripino, que vem esquecido pelos partidos da oposição, de uma hora para outra passou a ser a salvação de Rogério e de Bolsonaro. Putz…a oposição nem se tocou que Agripino é anti-Bolsonaro.

Em contato com o Blog ainda na quarta-feira (06), e o resultado da conversa foi tema do meu comentário no Jornal do Dia, da TV Ponta Negra, Agripino considerou “arrogante” a posição da oposição em relação a ele. Ser chamado como “o melhor nome” aos 45 do segundo tempo foi de dar vergonha. Claro que Agripino nem se animou, se chateou, e sequer se propôs a ir para qualquer reunião, escalando o deputado do partido, Benes Leocádio.

Mostrando que estava cada vez mais sem noção, a oposição tentou sondar o ex-deputado federal Felipe Maia, filho de Agripino. A piada pronta não teve risos. Felipe, todo mundo sabe, não quer mais negócio com a política. E se lembrar dele já na prorrogação, também não teve graça.

A deputada federal Carla Dickson, do UB, foi o nome seguinte. Se esperou por uma declaração que não veio de Carla. E o fato do marido, deputado estadual Albert Dickson estar sendo incluído no grupo da governadora Fátima como aliado, não animou a oposição a bradar o nome da parlamentar evangélica.

E agora?

E Brenno Queiroga?

Mas ele é do Solidariedade, partido que ‘lá em cima’, através do presidente nacional Paulinho da Força, está abraçado com o PT de Lula.

Sem levar em conta esse abraço de Lula com o Solidariedade, a oposição do Rio Grande do Norte começou a apostar no nome do ex-deputado e ex-vice-governador Fábio Dantas, também do Solidariedade.

Quando tudo parecia estar resolvido, o prefeito Álvaro Dias, oposicionista, afirmou que, com Fábio candidato, está fora do palanque. Não fica “de jeito nenhum”.

E a oposição que perde Álvaro, segue rachando ao não atrair Agripino, que não quer nem saber de um palanque bolsonarista.

Para Agripino, em contato com o Blog também na sexta-feira, a oposição pode ser bolsonarista, mas parte dela tem o direito de não ser. E ele não é.

A reunião deste sábado, que seria na sexta, mas foi adiada, seria para definir o cabeça de chapa.

Chapa que, por enquanto, só tem dos pés ao pescoço.

E como o assunto virou piada, já há quem diga que o PSTU está sendo sondado.

*É jornalista e editora do Blog Thaísa Galvão.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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A oposição está em busca apenas de um nome, mas deveria ir atrás de ter o que dizer

A governadora Fátima Bezerra (PT) está sem adversários por acertos dela e em outros casos por incapacidade de seus adversários.

Fátima está pagando quatro folhas que estavam atrasadas, recuperou a normalidade fiscal do Estado e assiste a redução dos índices de violência (que ainda estão muito altos).

Outro ponto de iniciativa de Fátima foi atrair Carlos Eduardo Alves (PDT) para o seu palanque. O pedetista era o melhor e mais competitivo quadro da oposição, mas as lideranças não se empolgavam e ignoraram os recados dos eleitores nas pesquisas. Carlos era o segundo colocado e vai se entendendo com Fátima.

A oposição está alinhada a um presidente Bolsonaro desaprovado por mais de 60% dos potiguares, carrega o desgaste das reformas trabalhista e da previdência e as lembranças das gestões desastrosas de Robinson Faria e Rosalba Ciarlini.

Esse é o fato que não permitiu, por exemplo, que Benes Leocádio emplacasse como candidato ao Governo. Não bastava apenas ser o nome da oposição. Sem ter o que dizer ele simplesmente foi ignorado pelo eleitor.

Outro nome que não emplaca é o de Brenno Queiroga (SD). Mesmo sendo bom de entrevista ele não passou confiança ao eleitor seguindo o estilo histriônico do líder de seu grupo político, o deputado estadual Kelps Lima.

A solução poderia ser o prefeito do Natal Álvaro Dias (PSDB), mas este tem objetivos mais modestos: eleger o filho deputado estadual e para isso precisa seguir no cargo.

O nome mais forte, por ora, é o do senador Styvenson Valentim (Podemos), mas ninguém quer papo com ele e vice e versa. O parlamentar ainda não definiu se vai ou não disputar o Governo.

Seu discurso não consegui ir além da surrada pregação contra a corrupção.

Não basta esculhambar Fátima tentando desqualificar acertos como botar a folha em dia. A oposição precisa ter o que dizer e parece não ter a menor noção de onde encontrar o motivo para 40% dos potiguares não aprovarem a atual gestão.

A eleição não está clara se é mudança ou continuidade, mas a saga da oposição não é só pela busca de um nome, mas o de alguém que traga credibilidade e tenha o que dizer.

Até aqui ninguém juntou as duas credenciais.

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A lição de Mossoró que a oposição no RN se recusa a aprender

Os índices de popularidade e intenções de voto da governador Fátima Bezerra (PT) são semelhantes aos da então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) no penúltimo ano de governo.

A diferença é que Rosalba liderava as pesquisas com um pouco mais de folga e não há segundo turno na eleição para prefeito de Mossoró. Tanto que havia uma análise equivocada de que era necessário unir as oposições. Esta página sempre lembrou que o voto útil seria um fator determinante e quem conseguisse polarizar poderia vencer, mas isso é tema para outra discussão.

A questão aqui é comparar o que é feito hoje com Fátima com o que foi feito com Rosalba no passado.

Ainda que desunidas, as oposições atuaram de forma equilibrada para combater a então prefeita imbatível. Ninguém partiu para fake news nem para a crítica pela crítica.

E olhe que a oposição tinha que lidar com uma máquina de moer reputações sempre azeitada do rosalbismo.

A mídia não alinhada ao grupo da então prefeita atuou dentro dos limites da ética jornalística. As denúncias eram pautadas em documentos, dados do Portal da Transparência, Jornal Oficial de Mossoró e os questionamentos eram feitos de forma objetiva.

O espaço ao contraponto nunca foi negado. Muito pelo contrário. A comunicação da prefeita é que muitas vezes abria mão de prestar esclarecimentos.

Rosalba não pode se queixar de que foi alvo de fake news nem factoides plantados na imprensa. Inclusive, ela e o marido Carlos Augusto Rosado reconhecem em conversas reservadas que a derrocada política passou pelo péssimo relacionamento com uma imprensa que estava fazendo apenas o trabalho dela.

Deu certo. A maior líder política de Mossoró do fim do Século XX e início do Século XXI, alguém considerada mais popular que a padroeira santa Luzia e tida como invencível acabou derrotada nas eleições de 15 de novembro.

Desconstruir Rosalba não foi fácil para a oposição. Havia um mito de que a cidade só dava certo com ela e uma paixão irracional de parcela da população semelhante ao que Bolsonaro e Lula provocam em nível nacional.

Fátima Bezerra não tem nada disso. A militância do PT está apática e ela tem contra si o antipetismo. Sua vantagem na corrida eleitoral é baixa, os índices de aprovação x desaprovação caminham próximos nas pesquisas e um adversário encaixando bem um discurso pode derrota-la.

A oposição tem errado na mão. O exagero na crítica e na abordagem dos temas pode ter um efeito contrário. A pesquisa Seta realizada na pior semana do Governo Fátima mostrou que a petista mantém índices semelhantes aos do mês de agosto.

A pancadaria sem contraditório e o exagero nas abordagens na mídia podem levar Fátima à condição de vítima.

A aposta em factoides, distorções de informações e fake news até aqui não deu resultados. Fátima lidera as pesquisas e tem aprovação maior que desaprovação. Vale lembrar que seus antecessores Rosalba Ciarlini e Robinson Faria finalizaram o terceiro ano dos seus mandatos completamente inviabilizados à reeleição. Fátima tem sobrevivido e se mantém competitiva.

Rosalba estava competitiva em 2019 e se manteve assim até o final, mas sua desconstrução foi consistente, sustentada pela realidade e fez a diferença durante a eleição.

Fazer oposição é uma arte e Mossoró está aí para contar a história.