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Pergunta de um milhão de dólares para o rosalbismo

Se a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) é imbatível em Mossoró e não tem adversários por que ela precisa atacar os adversários através da mídia alinhada?

Se tudo vai bem e a eleição deste ano por que forçar a barra contra adversários? Por que a necessidade constante de mandar a militância achincalhar jornalistas nas redes sociais?

As reações do rosalbismo mostram que a prática não bate com o discurso. A conta não fecha.

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Rosalbismo faz marcação cerrada sobre adversários

O rosalbismo está implacável com seus possíveis adversários em 2020. A ameaça maior na ótima do grupo é vista nos deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (SD).

Nos últimos dias Isolda foi massacrada sem direito a defesa. Se surgir uma brecha será a vez de Allyson.

A patrulha do rosalbismo está afiada com ou sem fake news.

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“Vocês estão com medo de Isolda ser candidata?”, questiona Gilberto Diógenes

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Gilberto questiona ataques à Isolda (Foto: Edilberto Barros/CMM)

O vereador Gilberto Diógenes (PT) apontou uma articulação feita pelo rosalbismo para “queimar” a imagem da deputada estadual Isolda Dantas (PT) junto à opinião pública.

Ele disse que há uma mobilização midiática e dentro da Câmara Municipal para detonar a parlamentar. “Vocês estão com medo de Isolda ser candidata?”, questionou.

Ele ranqueou o foco das ações que na ótica dele são em maioria contra Isolda e depois em cima do deputado estadual Allyson Bezerra (SD). “Agressões diárias são só a ela e em segundo lugar a Allyson”, declarou.

O petista ironizou também a fala de vereadores governistas que não reconhecem os deputados Isolda e Allyson como representantes de Mossoró na Assembleia Legislativa. “Esse sentimento de raiva desse segmento é porque não elegeram nenhum deputado estadual”, provocou.

Veja o vídeo

Contexto

A fala de Gilberto se deu em reação à informação de que a deputada Isolda “fugiu” da votação de ontem que incluiu a emenda do deputado estadual Nelter Queiroz (MDB) que estende o reajuste de 16,38% dos procuradores para todas as categorias.

A parlamentar estava em viagem a Mossoró para cumprir agenda na Assembleia de Deus no momento em que Nelter fez a solicitação oral de propor recurso à decisão da Comissão de Constituição e Justiça, mas a mídia rosalbista espalhou que ela fugiu do plenário para votar a matéria que a própria parlamentar já tinha rejeitado no CCJ.

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Estratégia do rosalbismo é deslegitimar qualquer movimento da oposição

O rosalbismo trata a oposição na base do se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Se a oposição se fragmentar ou se juntar será criticada.

Trocando em miúdos: a oposição até calada está errada na avaliação rosalbista exposta via parceiros midiáticos.

Se a oposição se une é um ato de incoerência. Quando a união se mostra inviável por alguma ação política logo os adversários são tratados como individualistas, sectários ou pessoas que agem só pelos próprios interesses.

De alguma forma, o que a oposição fizer nos próximos meses será passível de deslegitimação.

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A duplicação da BR-304 e a inanição do rosalbismo

Por Pedro Lúcio Góis e Silva*

O Senador Jean-Paul Prates (PT) teve êxito em aprovar uma emenda no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2020 para duplicação de trecho Natal-Mossoró da BR-304.

A tão sonhada duplicação desse trecho da BR-304 é um importante investimento público em infraestrutura capaz de fazer reacender também os investimentos privados no Rio Grande do Norte, especialmente por ser um eixo com potencial de integrar ainda mais a economia do Rio Grande do norte com o Ceará, a Paraíba e o Pernambuco. Mais ainda, potencializar a integração do interior potiguar com o restante da economia da região. Sem sombra de dúvidas, a cidade que mais tem a ganhar com esse processo é a capital do oeste potiguar, Mossoró.

O que causa estranheza é a inanição, a debilidade, o vácuo, o vazio da administração municipal de Mossoró em comprar esse projeto. A atual Prefeita de Mossoró, que governa a reboque da realidade, mostra cada vez mais sua inaptidão de fazer uma gestão para os e as mossoroenses.

As eleições de 2020 estão próximas e eu espero que os mossoroenses compreendam que é preciso uma gestão mais altiva e ativa à frente da Prefeitura Municipal para que saiamos desse marasmo que vê com apatia cortes na educação pública federal, a saída acelerada da Petrobrás do RN e a redução das obras de infraestrutura que prejudicam diretamente nossa cidade e região deixando um perigoso rastro de desemprego, desalento e redução na qualidade de vida do nosso povo. Mossoró pode mais.

*É presidente do Diretório Municipal de Mossoró-RN e Diretor de Secretaria-Geral do SINDIPETRO/RN

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Encontro reunindo oposição gera ansiedade no rosalbismo

Contrários se reúnem (Foto: Assessoria/Solidariedade)

O rosalbismo está em polvorosa. Ontem a posse do deputado estadual Allyson Bezerra como presidente do Solidariedade gerou uma grande ansiedade no aprisco rosalbista.

A mídia alinhada com o sistema tratou de desdenhar o evento e apontar uma incoerência que só existe na realidade paralela de quem não compreende o processo político em curso ou quer falsear a realidade.

Vamos aos fatos:

O evento de ontem foi realizado por um político de centro que conseguiu atrair polos contrários do PT e do PSL. Não se trata de uma união entre esses dois partidos, mas uma cortesia com Allyson.

O discurso da mídia rosalbista está tratando a reunião de contrários como uma demonstração de força da prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Mais uma vez enxergo um equívoco de avaliação. Essa solenidade pode ou não ter desdobramentos para 2020, mas isso não torna a prefeita mais ou menos forte porque diante da impopularidade dela é possível que um nome da oposição consiga atrair o voto útil (isso rende tema para outra análise).

A oposição em Mossoró é heterogênea e a unificação em um palanque é improvável. A reação coordenada do rosalbismo é uma demonstração de ansiedade típica de quem vislumbra tempos difíceis para os próximos meses.

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Vereadores exageram na dose para enquadrar o rosalbismo

Vereadores escolhem travar orçamento para pressionar prefeita (Foto: Edilberto Barros/PMM)

Sempre fui crítico ferrenho da postura subserviente da bancada governista que converte a Câmara Municipal de Mossoró numa espécie de “secretaria de assuntos legislativos” termo consagrado pelo mestre Emery Costa.

Até considero legítimo alguns dos motivos que levaram os vereadores governistas a se sentirem insatisfeitos. São requerimentos ignorados, humilhações nos bastidores e espaço reduzido dentro da administração.

O rosalbismo sempre tratou os edis com desprezo, mas os tempos são outros.

O gado governista decidiu se rebelar juntando-se a oposição numa manobra que aparentemente é em nome da transparência, mas que se ocorrer na prática travará o orçamento da Prefeitura de Mossoró em 2019.

Segundo noticiado ontem pela jornalista Carol Ribeiro (ver AQUI) qualquer remanejamento orçamentário teria que ter autorização da Câmara Municipal. Ter 100% das mudanças de rubricas necessitando do carimbo do legislativo é um exagero porque trava e burocratiza a já pesada e lenta máquina pública.

Citarei uma circunstância fictícia para facilitar o entendimento: a Prefeitura tem R$ 300 mil sobrando no orçamento da iluminação pública num contexto (hipotético), um setor que está funcionando bem, aí precisa retirar R$ 100 mil para a pavimentação afetada pelas fortes chuvas do mês de junho. Imagine a Prefeitura tendo que fazer um projeto de lei, enviar para Câmara e ter de aguardar os oito dias para votações em pedido de urgência. Só aí se perdem vários dias para resolver um problema que se solucionaria apertando um botão.

É lógico que o remanejamento precisa ser limitado. No meu entendimento 10% é suficiente para atender as demandas simples e corriqueiras da gestão pública. O que não pode é termos os 25% de anos anteriores e é isso que sempre critiquei.

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) está perdendo uma excelente oportunidade de tornar público um debate sempre polêmico num momento em que a razão está com ela.

Mas pelo visto a gestão municipal deixará a opinião pública de fora por entender que basta vetar e negociar com os vereadores governistas a manutenção do veto.

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Rosalba Ciarlini reassume Prefeitura sob expectativa de reforma no secretariado e cortes em comissionados

Ontem a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) reassumiu o posto para o qual fora eleita pela quarta vez em 2016. Ela passou por uma cirurgia na vesícula no Hospital Wilson Rosado.

A prefeita vem de uma derrota humilhante nas eleições dos dias 7 e 28 de outubro. Há um entendimento dentro da cúpula do rosalbismo de que é preciso dar uma resposta ao povo que anda de mau humor em relação aos inquilinos do Palácio da Resistência.

A saúde foi eleita a grande culpada pelo fracasso do rosalbismo, mas outras áreas devem por mudanças como a chefia de gabinete.

Também se discute um pacotão de exonerações de cargos comissionando para enxugar a máquina. A redução de terceirizados também está na pauta.

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Mudar equipe e manter mentalidade não resolverá problema em Mossoró

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Reforma do secretariado seria uma reposta do rosalbismo ao desastre eleitoral

Rosalba terá que se reinventar no meio da gestão

O rosalbismo está em crise. Só os mais fanáticos não reconhecem isso. As derrotas humilhantes nas eleições 2018 foram recados dados pelos eleitores de Mossoró que apontam para um futuro incerto.

A ideia é mostrar que a administração passará por mudanças como resposta a insatisfação popular. Simbolicamente será uma forma de dizer que aceitam as críticas e vão ouvir mais o povo.

Mas o blog adverte que não adianta mudar as peças da equipe se não mudar a mentalidade da gestão. Será trocar seis por meia dúzia dando uma nova demonstração de incapacidade para inovar e renovar dos inquilinos do Palácio da Resistência.