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Cineasta que entrou em confronto Sérgio Moro em grupo de WhatsApp tem vínculos com o RN

O cineasta potiguar Lucas Mesquita, diretor do documentário “Eles Poderiam Estar Vivos” que trata das mortes na pandemia, entrou em rota de colisão com o ex-juiz Sérgio Moro em um gripo de WhatsApp chamado “Parlatório” que reúne 250 empresários, jornalistas, políticos e intelectuais.
Mesquita nasceu em Brasília, mas tem fortes ligações com o Rio Grande do Norte onde morou na infância de adolescência. Foi aluno do Colégio Salesiano e da Universidade Federal do RN (UFRN).

Após ver Moro ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) no debate da Band, Lucas criticou. Entre os ataques, o cineasta o chamou “Tchutchuca de miliciano e genocida”.

A jornalista Andrea Sadi, da Globo News, revelou que após a intervenções Lucas pediu desculpas a contragosto que não foram aceitas por Moro. “”Não aceito pedido de desculpas nesses termos, mas vou escolher só ignorar suas manifestações já que enviesadas”, alegou o ex-juiz que condenou Lula, impedindo-o de disputar as eleições em 2018 para meses depois aceitar ser ministro de Jair Bolsonaro com quem brigou em 2020 e saiu acusando de interferir na Polícia Federal para barrar investigações.

Moro exigiu e conseguiu a expulsão de Lucas do zap.

Antes de sair o cineasta deixou uma mensagem:

Oi, Sérgio.

Eu não te devo desculpa alguma.

 Sei que serei banido. Então mando um grande abraço a todos da curadoria. Principalmente ao Carlos Marques, ao Ernesto e ao Heleno Torres.

Mas vamos lá, Sérgio:

Eu não devo desculpas a você. Você que deve desculpas ao Brasil. Você é o pai e a mãe de Jair Bolsonaro. Você pariu o GENOCIDA que matou centenas de milhares de brasileiras e brasileiros.

Mais de 400 mil pessoas estão mortas porque você elegeu esse fascista que nos governa.

Suas mãos estão sujas de sangue. Você é cúmplice de tudo isso que está acontecendo no país. As mortes, a fome, a destruição das instituições.

Você deveria ter se candidatado a um cargo eletivo antes. Aí sim poderia fazer política. Mas fez política como juiz.

Pedir desculpas por que chamei você de juiz parcial? É pra rir isso? Não sou eu que estou dizendo. Foi o STF. 

E cá entre nós, você nunca escondeu. A vaza jato apenas deixou explícito o que todo mundo sabia . A perversa relação com a acusação. Você era o chefe da operação lava jato e se orgulha disso. Deixa isso claro pra todo mundo.

Nem precisava de vaza jato. Você virou ministro do adversário do cara que você prendeu sem provas (se eu estou errado, me mostre em que páginas das sentenças estão as provas).

Sua sentença é piada nos cursos de direito.

Virou tchuthuca de miliciano. Coach no debate do miliciano que só humilhou você. E você voltou com o rabinho entre as pernas. Ele te prometeu vaga no STF de novo, foi?

Se prometeu ou não, não sei. Mas ele não vai indicar mais nenhum ministro pro STF.

Porque o cara que você prendeu sem prova alguma, sendo chefe da acusação e juiz ao mesmo tempo, vai ganhar as eleições. Bolsonaro não vai indicar ministro nenhum. Bolsonaro vai ser preso. Por crimes contra a humanidade.

 

E Lula vai ser presidente. Mesmo após todo o massacre que a Lava-Jato cometeu contra ele. O povo não é bobo, Sérgio.

O povo sabe que vocês nunca se importaram com combate à corrupção. Só queriam combater o PT. Mas no voto não conseguiam.

Tá de novo com Bolsonaro , o responsável pelo maior esquema de corrupção da história. Você não liga pra corrupção. Admita.

Você deveria ter vergonha. E tem. Soube que hoje você encontrou alguns membros do grupo Prerrogativas no aeroporto, baixou a cabeça e acelerou o passo. Por que, Sérgio?

Aliás, você deveria responder um monte de perguntas.

-Bolsonaro interferiu ou não na PF? Você mentiu em abril de 2020 ou perdoou ele, como perdoou o Onyx pelo caixa 2?

-Por que você foi trabalhar nos EUA na recuperação judicial das empresas que você quebrou?

-Por que você soltou Youseff?

-Por que você passou o dia todo pedindo pro pessoal da curadoria me banir ? Deu errado. Não me baniram porque não ofendi você. Chamei você do que você é: juiz parcial. E peguei leve.

PS: quem sofreu muitas ofensas aqui foi o futuro vice-presidente, Geraldo Alckmin. Os que xingaram e ofenderam ele serão os mesmo que vão bajulá-lo no Jaburu ano que vem. (Um abraço, Geraldo! Dia 30 vamos vencer).

PS2: um abraço aos que tentaram me censurar ontem (inclusive um que foi condenado por corrupção nos EUA e no Brasil)

PS3: Marques, Ernesto. Me desculpem. Eu prometi que ia me controlar. Mas a democracia é mais importante do que a paz do grupo.

Um beijo, Sérgio. De super moro a padre Kelson do segundo turno. Tchuthuca de GENOCIDA.

Tava tudo dando certo pra você, né? Mas tinha VAR. E o VAR mostrou que o juiz era ladrão.

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Um juiz suspeito

Por Rogério Tadeu Romano*

I – O FATO

Como informou o Estado de Minas, em 25 de agosto do corrente ano, “o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União) comentou a participação do ex-presidente e candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva na sabatina do Jornal Nacional, nesta quinta-feira (25/8), às 20h30. Em seu Twitter, Moro disse que espera que o ex-presidente seja questionado sobre temas como mensalão, petrolão e triplex.”

Recentemente, o ex-juiz declarou que na disputa presidencial jamais estará ao lado de Lula.

II – A SUSPEIÇÃO DO JUIZ

Na legislação brasileira, é o Código de Processo Penal que dita as regras das ações criminais e trata diretamente desta hipótese. Em seu artigo 254, a norma diz que o juiz deve declarar-se suspeito ou pode ser recusado pelos envolvidos no processo “se tiver aconselhado qualquer das partes” — defesa ou acusação. Mais adiante, o artigo 564 do CPP aponta os casos em que ocorrerá a nulidade, entre eles “por incompetência, suspeição ou suborno do juiz”.

No âmbito penal a matéria poderá ser objeto de apuração perante o que ditam os artigos 319 a 321.

O Juiz suspeito, uma patologia do processo, pode incorrer em prevaricação.

Prevaricar é a infidelidade ao dever de oficio. É o descumprimento de obrigações atinentes à função exercida.

É impraticável para o sistema jurídico a convivência com decisões judiciais que se atrelem a parcialidade do magistrado. Mesmo com o trânsito em julgado, há a ação de revisão criminal a ser adotada como remédio, em qualquer tempo, independente do ressarcimento dos prejuízos trazidos. Já há dois votos favoráveis a não anulação da decisão de Moro, enquanto juiz federal, que condenou o ex-presidente Lula, e que, por efeito recursal substitutivo, foi objeto de confirmação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Na legislação brasileira, é o Código de Processo Penal que dita as regras das ações criminais e trata diretamente desta hipótese. Em seu artigo 254, a norma diz que o juiz deve declarar-se suspeito ou pode ser recusado pelos envolvidos no processo “se tiver aconselhado qualquer das partes” — defesa ou acusação. Mais adiante, o artigo 564 do CPP aponta os casos em que ocorrerá a nulidade, entre eles “por incompetência, suspeição ou suborno do juiz”. Assim, qualquer decisão ou despacho proferido por juiz suspeito, a partir do instante em que nasceu a causa de suspeição, é de ser renovado por seu substituto legal. Não se trata de convalidação. Eles têm de ser de novo realizados. A nulidade surge no momento em que foi gerada, como observou Guilherme de Souza Nucci(Código de Processo Penal Comentado, 10ª edição, pág. 297).

O art. 8º do Código de Ética da Magistratura, que complementa os deveres funcionais dos juízes dispostos na Constituição e em outras disposições legais específicas estipula que “O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. É inequívoco que tal comportamento inocorreu nas instruções e julgamentos das ações penais contra o ex-presidente Lula, seja no processo do Triplex, em que a denúncia lhe foi levantada não com existência de provas, mas com simples convicções, e que na sequência se viu inegável favorecimento pessoal do juiz que lhe condenou com investidura em cargo de prestígio no governo que não teria sido eleito se ele não tivesse impedido o ex-presidente de se candidatar, ou no processo do sítio de Atibaia, em que houve incontroversa manipulação de delação premiada e que culminou numa sentença prolatada com recurso de “copiar colar”, ambas com manifesta confabulação judicial com o Ministério Público, como bem lembrou Marcelo Uchôa (Moro, o antijuiz).

O art. 96 do CPP é claro ao estabelecer que a suspeição deve ser suscitada de forma prioritária, precedendo a qualquer outra.

III – O RECONHECIMENTO DA SUSPEIÇÃO DE MORO

O Plenário do Supremo Tribunal Federal confirmou em sessão no dia 23 de junho de 2022, por 7 votos a 4, a decisão da 2ª Turma que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito para julgar o ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá (SP). Com o resultado, as acusações contra o ex-presidente serão anuladas. O decano Marco Aurélio, que havia pedido vista, votou contra a declaração de suspeição de Moro. “Reconheço ser a suspeição a pecha pior, relativamente a um Juízo, a um juiz, porque cola a prática de ato merecedor de glosa, já que se pressupõe não a parcialidade, mas a imparcialidade”, justificou o ministro.

Prevaleceu o voto divergente do ministro Gilmar Mendes, para quem a decisão de suspeição tem efeitos mais amplos do que a de incompetência de um juízo. Entre eles, o de anular os atos processuais que, no caso de incompetência, podem ser ratificados e mantidos no processo pelo novo juiz. Portanto, a declaração de incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba — que tinha Moro como titular — para julgar Lula não fez com que o julgamento da suspeição perdesse objeto.

O voto do ministro Gilmar Mendes ganhou apoio dos ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

IV – CONCLUSÕES

O hoje político Sérgio Moro, ex-juiz, com suas declarações somente alimenta mais nos observadores a opinião de que ele agiu como juiz suspeito no caso da condenação do ex-presidente Lula.

Um juiz precisa ser discreto, manter-se equidistante das partes, servir de modelo para o cidadão.

Nos dias hoje ao analista mais parece que Moro e o procurador da República que se apresentava como chefe da chamada “operação lava-jato”, agiram como algo que lembra a velha União Democrática Nacional(UDN) de toda, com todos os seus erros.

O juiz não pode manifestar-se, seja no exercício da judicatura, seja após, ser atrelado a interesses políticos e manifestar-se claramente de modo a se entender que ele é “inimigo do acusado” em um processo criminal. O juiz deve se manifestar, em público, apenas em questões técnicas do direito.

A história saberá julgar Sérgio Moro assim como julgou Carlos Lacerda.

Sérgio Moro é um anti-juiz.

*É procurador da República aposentado com atuação no RN.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

 

 

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Styvenson sobre Moro: “vá com Deus”

Questionado pelo Blog do Barreto sobre a troca do ex-ministro Sérgio Moro do Podemos pelo União Brasil o senador Styvenson Valentim (Pode) foi lacônico e recorreu ao refrão do clássico de Roberta Miranda: “vá com Deus”.

Sobre a decisão do ex-ministro de trocar de partido em busca de um maior fundo partidário,  Styvnson foi novamente curto e grosso: “Eu não me decepciono com nada na política”. “Na política é muito difícil manter a coerência”, complementou.

Styvenson era um entusiasmado apoiador de Sérgio Moro.

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Moro não consegue dizer onde estão as provas contra Lula

Juiz que condenou o ex-presidente Lula (PT), o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos), pré-candidato a presidente da República, em entrevista a Difusora não soube explicar onde quais foram as provas que levaram o petista a ficar mais de 500 dias preso.

Ao ser questionado pelo radialista Wellington Morais, Moro discorreu sobre corrupção e disse que outras instâncias confirmaram as condenações, mas não conseguiu ligar Lula aos esquemas de forma objetiva.

Na época em que ainda era juiz, Moro ao responder embargos de declaração alegou que Lula foi condenado por fato indeterminado.

Confira o vídeo:

 

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Ao falar sobre energias renováveis do RN Moro dispara: “o sol é fantástico para o turismo, mas deixa o clima árido”

Depois de dizer que o Ceará tem região Agreste (não tem) o ex-juiz Sérgio Moro voltou a cometer gafes geográficas desta vez foi na rádio Difusora de Mossoró quando ao analisar a importância das energias renováveis do Rio Grande do Norte ele disse que o “Todo aquele sol é fantástico para o turismo, mas a gente sabe que muitas vezes acaba trazendo dificuldades para as pessoas, principalmente por deixar o clima árido ou semiárido”.

Depois ele disse que o sol pode ser a solução para economia nordestina com destaque para o RN. “Mas todo esse sol pode ser, no fundo, a grande vantagem do Nordeste, para a gente produzir energia solar. O vento… Eu sei que o Rio Grande do Norte disputa ser o estado que mais tem vento, tem um grande potencial também para geração de energia para geração de energia para este País”, disse.

Entenda a gafe

O clima semiárido ocorre no Nordeste apresenta altas temperaturas por se encontrar entre os paralelos 20º e 30º, o que gera uma alta pressão impedindo que a massa equatorial continental entrar na região. Outro fator se deve às correntes marítimas por serem mais frias ao sul do que ao norte do equador provocam a diminuição das chuvas na região.

Moro jogou a culpa no Sol.

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Moro será entrevistado na Difusora

Portal Difusora

O programa Política em Debate, da Rádio Difusora de Mossoró (AM 1170) entrevistará nesta segunda-feira (21), a partir do meio-dia o ex-juiz, ex-ministro da Justiça e pré-candidato à presidência da República Sérgio Moro, pelo partido Podemos.

Moro ganhou notoriedade nacional e internacional ao comandar entre março de 2014 e novembro de 2018, o julgamento em primeira instância dos crimes identificados na Operação Lava Jato, envolvendo grande número de políticos, empreiteiros e empresas, como a Petrobras e a Odebrecht.

Foi responsável pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decisão anulada pelo Superior Tribunal Federal (STF) no julgamento de um habeas corpus em 23 de março de 2021. A Segunda Turma do Tribunal considerou que Moro agiu com parcialidade em relação ao ex-presidente Lula e anulado seus atos no processo, declarando a suspeição do ex-magistrado.

Em novembro de 2018, pediu exoneração da magistratura e aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para ser titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foi nomeado para compor o Gabinete de Transição Governamental, e em 1° de janeiro de 2019 tomou posse como ministro da Justiça e Segurança Pública.

Em 24 de abril de 2020, pediu demissão em entrevista coletiva, após exoneração do diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro. Passou a atuar na iniciativa privada como advogado e consultor.

A entrevista será conduzida pelo advogado e jornalista Paulo Linhares e pelo radialista Wellington Morais e o ouvinte pode participar pelo WhatsApp (84) 9 8110-1170.

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Foro de Moscow 11 nov 2021 – O que muda com Sérgio Moro na disputa?

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Com Moro na disputa pela presidência, bolsonaristas mostrarão mais uma vez que retórica do combate à corrupção era cavalo de tróia para autoritarismo

Por Daniel Menezes*

O ex-juiz e ex-ministro da justiça Sérgio Moro deverá se filiar ao Podemos para disputar a presidência da república em 2022. Em 2018, o hoje presidente Jair Bolsonaro foi eleito e uma de suas promessas fundamentais era lutar contra desvios éticos e enfrentar um pintado sistema apodrecido. A candidatura de ano que vem será mais um indicativo de que a suposta defesa do combate à corrupção era mero biombo para outras pautas.

Sim, já é fato que Moro saiu do governo Jair Bolsonaro após a Polícia Federal sofrer interferência direta do presidente, que estava preocupado em paralisar as investigações contra sua família e isto não comoveu os supostos críticos da corrupção. Além disso, Bolsonaro vem desmontando operações – inclusive a Lava Jato – e trocando delegados, superintendentes da receita etc que passem a investigar desvios em seu governo. O atraso da vacinação no Brasil com as consequentes mortes geradas e os rolos comprovados pela CPI da Covid no Senado na tentativa de adquirir a vacina indiana mais cara do que as demais e não aprovada pela Anvisa não criaram qualquer arranhão entre os que se dizem intransigentes críticos de corruptos. O presidente governa com os alcançados pela lava jato, distribuindo emendas por um orçamento secreto já sabidamente não transparente e atravessado por irregularidades, sem ser incomodado. Diz em plena luz do dia que não há corrupção em seu governo. Seus eleitores não ligam.

O próximo ano será mais um oportuno momento para caracterizarmos o modo como o lavajatismo e bolsonarismo combinam, mas que o combate à corrupção não era peça central dos dois movimentos. Seus militantes sustentam suas visões de mundo, isto sim, em uma agenda reacionária de enfraquecimento de pautas pró-minorias e pró-pobres, além de advogarem saídas que dizem respeito ao armamento da população e intervenção seletiva do Estado – o fim do pacto gerado pela constituição de 1988 e criação de uma ordem imposta de cima e sem justiça social.

A história brasileira é lotada de exemplos. Toda vez que se ergue uma cruzada anti-corrupção, o que se busca, na verdade, é cercear a abordagem, mesmo que tímida, do nosso verdadeiro problema fundador, a desigualdade, sustentáculo da (in)civilidade nacional.

PROGNÓSTICO

O juiz Sérgio Moro não terá votação expressiva em 2022. Jair Bolsonaro já esvaziou o dito cujo e representa a agenda reacionária cara aos militantes dos dois.

*É sociólogo e professor da UFRN.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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Foro de Moscow Matéria

Procurador explica que ação contra Lava Jato tem caráter educativo

Procurador explica objetivo da ação (Foto: reprodução/Blog do Barret)

O procurador da república Emanuel Melo em entrevista ao Foro de Moscow explicou que a ação que move contra a União por danos à democracia provocada pela Operação Lava Jato não tem pedido de punições nem para a força tarefa nem para o ex-juiz Sérgio Moro.

Ele pede na ação que sejam realizados cursos de formação para promotores e juízes. “Nem é tão forte em termos de repressão. os colegas não pararam para entender que eu nem estou pedindo indenização. A gente pede uma reforma institucional para a promoção de educação”, explicou.

Ele disse que a intenção é evitar que a história se repita. “É um pedido mais preventivo para evitar que esse tipo de situação se repita no futuro”, argumentou.

Ele disse que no artigo 127 d Constituição Federal está escrito que um dos papeis do Ministério Público é a defesa da democracia. “Um dos papeis, esquecidos, é a defesa da democracia”, disse.

O procurador disse que os colegas que estão criticando ele não conhecem o significado da erosão constitucional. “As críticas que estou sofrendo de colegas mostram que tenho razão porque demonstram desconhecimento”, complementou.

Assista a entrevista:

Veja o programa na íntegra:

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Foro de Moscow 1 set 2021 – A ação dos procuradores de Mossoró contra Moro