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Allyson incha o União Brasil com 14 vereadores, repete Rosalba e cria salve-se quem puder na própria bancada

O prefeito Allyson Bezerra realizou um evento de filiações ao União Brasil na última sexta-feira cravando a filiação de nada menos que 14 vereadores da sua base de apoio no partido.

A nominata terá 22 vagas sendo 14 já preenchidas por vereadores com mandato.

Será uma “briga de cachorro grande” com muitas estruturas com mandato se enfrentando internamente. É a garantia de mais um grande índice de renovação na Câmara Municipal de Mossoró.

O prefeito repete a antecessora Rosalba Ciarlini (PP) que montou um chapão no seu partido há quatro anos reunindo a maioria dos vereadores da base elegendo apenas três. A diferença é que o atual chefe do executivo municipal botou mais gente da base, tornando a briga ainda mais intensa.

Um dos fatores que contribuiu para a estratégia é que a maioria dos partidos não aceitam vereadores com mandato, restando poucas alternativas a não ser formar um chapão entre si.

Será um salve-se quem puder na base do prefeito.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 21 mar 2024 – O fortalecimento do União Brasil no RN

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União Brasil realiza encontro em Mossoró

O Diretório Municipal do União Brasil em Mossoró realizará na próxima sexta-feira (22), grande encontro com lideranças políticas na cidade. O evento acontecerá a partir das 19h na quadra do Colégio Sementes, no bairro Planalto Treze de Maio.

O encontro tem como anfitrião o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, presidente municipal do União Brasil. “Vamos filiar novas lideranças que estão chegando para somar forças no nosso partido e, principalmente, debater ideias para o futuro da nossa cidade”, frisou Allyson.

O evento contará com a presença do ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte.

Na oportunidade vão se filiar e ser apresentados os nomes de pré-candidatos a vereadores nas eleições 2024.

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Quem diria? Agripino tenta renascimento político colando no Governo Lula

Prefeito biônico de Natal forjado no crepúsculo da ditadura militar, governador eleito em 1982 beneficiado pelo famigerado voto vinculado, num dos últimos suspiros do regime autoritário, o ex-senador José Agripino Maia, está desde 1º de fevereiro de 2019 sem mandato e após um longo período de ostracismo político tenta ganhar fôlego reforçado pelo poder de presidir o caixa do fundo partidário do União Brasil, partido criado da fusão entre DEM e o PSL, legenda turbinada pelo bolsonarismo em 2018.

Após se destacar como líder do antipetismo no Senado durante os governos Lula e Dilma Rousseff, Agripino sofreu a mais dolorosa derrota de sua carreira política ao não conseguir se eleger deputado federal em 2018. Em 2020 sequer conseguiu montar uma mísera chapa de vereador do DEM em Natal.

O ocaso político era iminente até que o DEM e o PSL se juntaram para formar o União Brasil, uma legenda turbinada. Agripino conseguiu formar um grupo forte que hoje reúne dois deputados federais e dois estadual, além de um punhado de prefeitos, entre eles o de Mossoró, Allyson Bezerra, que ele exibe em Brasília como um troféu.

Após quase duas décadas de confrontos diretos com o PT, Agripino, que flertou com o bolsonarismo no segundo turno das eleições do ano passado, revivendo o passado de convivência com o autoritarismo.

Com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e com parte do União Brasil dentro do Governo Lula, Agripino tenta ganhar fôlego circulando por Brasília tentando ganhar prestígio na gestão daqueles que lutou tanto para destruir num passado recente, sendo que ele quem acabou caindo no ostracismo.

Basta uma rápida passagem pelo perfil do ex-senador no Instagram para ver que ele está sempre em Brasília batendo as portas dos ministérios comandados pelo seu partido fingindo que são unidades autônomas, sem qualquer ligação com o presidente Lula, para tentar se promover como alguém de prestígio.

Agripino tentou influir nas indicações de cargos federais no Rio Grande do Norte, mas acabou sendo excluído das discussões. Ele não gosta do PT nem os petistas gostam dele. O ex-senador quer as benesses do governo sem ser governo e o governo o enxerga como um estranho no ninho.

Mas não deixa de ser irônico ver Agripino batendo a porta do Governo Lula para sentir o gostinho do prestígio que já sentiu na época dos militares, de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Temer e Bolsonaro.

Quem diria?

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Deputado emplaca ex-prefeito como novo diretor do DNOCs no RN

O deputado federal Benes Leocádio (União) indicou o ex-prefeito de Major Sales, região Alto Oeste do Rio Grande do Norte, Thales André Fernandes como novo coordenador regional do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no Estado.

Thales foi o quarto vice-presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) quando Benes presidiu a entidade no biênio 2017/18.

O DNOCS estava reservado para o deputado federal Paulinho Freire (União), mas ele tem reiterado a posição de “independência” e mantido diálogo com elementos da extrema direita como o senador Rogério Marinho (PL) e da direita como o prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos) com vistas as eleições do ano que vem.

Paulinho é pré-candidato a prefeito do Natal.

Benes vinha já tinha emplacado o empresário Lindberg Tinoco como superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

As duas indicações passaram pelo crivo da governadora Fátima Bezerra (PT).

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União encaminha indicação de cargos federais sem influência de Agripino

Boa parte do noticiário do primeiro trimestre girou em torno da possível influência do presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, em indicações de cargos federais como a superintendência regional da Companhia dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

O escolhido seria o ex-prefeito do Assu Ivan Junior, um nome rejeitado pelos petistas e por um dos principais aliados da governadora Fátima Bezerra (PT), o deputado estadual George Soares (PV).

Agora com as negociações do presidente Lula da Silva (PT) e o centrão avançando surgiu o entendimento no plano estadual de que pelo menos três deputados federais devem ocupar espaços no Governo Federal no Rio Grande do Norte.

As indicações do União Brasil ficariam por conta dos deputados Paulinho Freire e Benes Leocádio. O primeiro emplacaria o coordenador estadual Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e o segundo o comando regional da Codevasf.

As indicações não passam por Agripino e estão sendo acertadas entre os deputados e o ministro das relações institucionais Alexandre Padilha.

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Allyson Bezerra dá xeque-mate ao optar pelo União Brasil

João Paulo Jales dos Santos*

A filiação ao União Brasil (UB) é mais um acerto de Allyson Bezerra (UB). Uma adesão ao Partido Social Democrático (PSD) não teria sido uma má escolha, contudo, a decisão pelo UB é uma assertiva cirúrgica que dá boa margem política para os planos de Bezerra. Para além dos robustos, fundo eleitoral e tempo de propaganda na TV e no rádio, que tem o UB, a ida para a legenda garante ao alcaide dois movimentos imediatos, e um a ser vislumbrado daqui a 3 anos.

No União, Bezerra tem um pé na base do governo Lula (PT), com outro firmado longe do petismo estadual, já que não é sequaz da governadora Fátima Bezerra (PT) e o partido não orbita a esfera governamental. Outro movimento imediato é o elevado status com que chega à agremiação, por administrar a maior Prefeitura sobre o controle da legenda.

No horizonte, tem um partido para pavimentar uma possível candidatura ao governo do estado em 2026, perspectiva ventilada nos intramuros do Palácio da Resistencia, sede da municipalidade.

Allyson no União Brasil, é inclusive uma opção saneadora para a aliada Zenaide Maia (PSD). Caso seja preterida no palanque governista em 2026, uma contingência que ronda à reeleição da senadora, numa eventual candidatura governamental de Allyson, Zenaide garante seu palanque senatorial.

E mesmo não estando no PSD, o prefeito é um forte apoio na organização do partido em Mossoró, elemento agregador importante para a senadora, que vem se destacando como uma aliada ilustre do governo federal.

Deverá haver leitor que desaprova a gestão de Allyson Bezerra, no entanto, é inegável que o burgomestre vem acumulando acertos políticos nesses sete meses que iniciam a metade final de seu mandato. No tabuleiro eleitoral, Bezerra vem dando xeques-mate que ao avançar sobre o controle dos meandros do pleito de 2024, vai deixando o oposicionismo encurralado.

A oposição ensaiou uma oxigenação nos últimos meses, no entanto, continua desorganizada, sendo conduzida a reboque dos riscados do Palácio da Resistência. Os embates entre prefeitura e sindicalismo, que pareciam dar ânimo aos anseios oposicionista, não arranharam a imagem do prefeito, que segundo pesquisa do Instituto Agorasei, divulgada na última terça-feira, mantém popularidade na casa dos 80%, com 81,1% de aprovação.

Mesmo com o rescaldo eleitoral de 2022, em que Bezerra parecia enfrentar seu momento mais delicado à frente do executivo, manteve o domínio dos holofotes, conseguindo inverter os ataques emergentes à sua figura de gestor.

A aprovação, em junho passado, do Projeto de Lei Complementar 17/2023, pela Câmara Municipal de Mossoró, que alterou o Regime dos Servidores e de Fundações Públicas, mostrou mais uma vez o completo domínio narrativo que o alcaide exerce, com sua palavra sendo mais repercutida do que a fala da oposição.

Allyson domina a política em 2 frentes cruciais, na visão política, com o traçado da estratégia, das alianças e a operacionalidade de campo, e no que se convencionou a chamar de narrativa, a comunicação do marketing político. A narrativa requer sofisticação pois uma de funções é adentrar no imaginário popular.

E é no imaginário que o prefeito vem conseguindo construir a imagem dum sujeito nascido para ser gestor, o responsável por livrar Mossoró de uma oligarquia arruinada, que conduz Mossoró para uma renovação. Dada as devidas proporções, Allyson vem construindo uma imagem similar à que Rosalba Ciarlini (PP) fez de si durante 2 décadas, da única capaz de administração à cidade com eficiência.

Nem a ideia inicial do petismo, pós resultado presidencial de 2022, de polarizar a disputa municipal entre lulismo e bolsonarismo, tem ancoragem na realidade. Lula teve quase dois terços dos votos em Mossoró, Allyson tem uma aprovação de 8 em cada 10 mossoroenses, há um nítido cruzamento de preferência entre aqueles que votaram em Lula e apoiam o burgomestre.

O que falta ao comandante em chefe do executivo mossoroense são obras de destaque em seu governo, para ter uma vitrine administrativa para chamar de sua. É através do programa “Mossoró Realiza” que se esse vácuo será ocupado. O programa de metas e investimentos tem obras de elevada importância para a cidade, que começarão a ser tocadas com a liberação do empréstimo de 200 milhões de reais junto a Caixa Econômica Federal.

Uma significativa vitrine administrativa é ingrediente imprescindível para fermentar uma candidatura ao governo em 2026. Com uma estampa já benquista na região metropolitana, e uma conjuntura estadual que lhe seja favorável, Allyson terá condições para pleitear a cadeira do Palácio de Lagoa Nova, sede do Governo do Estado.

O tamanho de sua, até aqui, segura reeleição no próximo ano, será um dos predizeres do tamanho da passada que o alcaide terá para trilhar um escritório executivo maior que a Prefeitura de Mossoró.

*É cientista social e graduando em História pela UERN. 

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

 

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Foro de Moscow 5 jul 2023 – Para onde Allyson vai?

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Allyson promete definir novo partido até o fim da próxima semana

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, afirmou nesta quarta-feira (28), em entrevista à 98 FM, que vai definir seu futuro partido até o fim da próxima semana. Hoje filiado ao Solidariedade, mas de saída da legenda, o prefeito se disse dividido entre PSD e União Brasil.

“Até a próxima semana estará definido. Já indiquei prazo. Antes eu dizia que era depois do Mossoró Cidade Junina. Mas até a próxima semana a gente vai ter o desfecho”, declarou Allyson, ao programa Repórter 98. “É um dos dois partidos”, afirmou, citando PSD e União Brasil.

Quanto às negociações, o prefeito afirmou que está conversando com a senadora Zenaide Maia sobre ir para o PSD e com o ex-senador José Agripino Maia sobre um possível embarque no União Brasil. Ele afirma que, na próxima semana, vai viajar a Brasília onde vai discutir o assunto.

“Chego em Brasília segunda-feira à noite. Vou cumprir agenda em Brasília. Irei a todos os 11 parlamentares do Rio Grande do Norte. Até o fim da próxima semana (decido o partido)”, enfatizou Allyson.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 13 jun 2023 – Lula sob pressão do Centrão