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Câmara suspende sessão por duas horas apenas para gantir quórum para aprovar título de persona non grata para sindicalista

Sindicalista é “homenageada” (Foto: Edilberto Barros)

A Câmara Municipal de Mossoró alcançou um feito inédito em sua história. Suspendeu uma sessão por duas horas apenas para aprovar um título de persona non grata para a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) Marleide Cunha.

Antes a sessão fora marcada pela polêmica causada porque o vereador Gilberto Diógenes (PT) tinha proposto uma honraria a Marleide na sessão solene prevista para o dia 29 em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

Cada vereador tinha direito a indicar duas mulheres e Gilberto indicou Marleide e uma integrante do MST, mas os governistas se recusaram a aprovar a homenagem a sindicalista por causa dos ataques promovidos em outdoors após a casa aprovar o reajuste salarial dos servidores municipal numa proposta criticada pelo sindicato por conter retirada de direitos.

Esse tipo de proposta exige quórum qualificado de dois terços da casa. Como a iniciativa seria derrubada os sete vereadores da oposição esvaziaram a sessão, trancando a pauta.

Para garantir que o requerimento fosse derrubado, foi preciso esperar o vereador Ricardo de Dodoca (PROS) aparecer na casa. Como ele não foi localizado, a solução para retaliar Marleide foi abrir uma sessão extraordinária apenas para votar o requerimento de persona non grata para a sindicalista, que exigem quórum simples. Assim com a presença de 100% da bancada governista a proposta foi aprovada.

Com o requerimento aprovado, Marleide fica impedida de receber qualquer honraria da Câmara Municipal.

Persona nom grata é uma expressão latina que significa “pessoa não agradável”, “não querida” ou “não bem-vinda”.

Nota do blog: ainda farei uma análise mais profunda sobre o assunto, mas não poderia deixar de registrar meu repúdio a essa atitude infantil da Câmara Municipal que está servindo mais uma vez de escudo para a prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

 

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Prefeitura “confessa” descumprimento do piso dos professores em página oficial

A página oficial da Prefeitura de Mossoró traz uma confissão de culpa em relação ao descumprimento do piso nacional dos professores.

A denúncia foi levantada pela presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marleide Cunha. “A prefeitura se enrola nas próprias mentiras e tentativa de manipulação da população, mas a verdade sempre aparece. A verdade vem do próprio site da prefeitura de Mossoró, que sem querer, mostra a prova de que ela NÃO está respeitando a Lei do Piso Nacional e a Lei do Plano de Carreira dos professores. Ora, a Lei Federal determina o Piso Nacional mínimo para professores de nível médio e a Lei do Plano de Carreira determina que o professor de nível superior deve ganhar 40% a mais do que o nível médio. Portanto, se o próprio site da prefeitura diz que paga 38,39% acabou de admitir o seu erro e confessar que NÃO PAGA o Piso Nacional”, disparou.

A sindicalista reforça que só uma pequena parte dos docentes recebem os salários informados pela prefeita. “Se pagasse, a diferença, obrigatoriamente, teria que ser de 40% do nível médio para o superior. Ainda, é preciso dizer, que 90% dos professores não recebem o salário que a prefeitura divulga. A Gestão Rosalba Ciarlini e os vereadores cúmplices da gestão, deveriam envergonhar-se de implementar uma POLÍTICA DE DE DESVALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES, trilhando um caminho contrário ao seguido pela sociedade brasileira no que se refere à valorização da educação”, completou.

Por fim, Marleide reforçou que a greve segue movimentando-se em busca do cumprimento do piso nacional dos professores. “Dá pra ter esperança em educação de qualidade com gestores públicos do tipo que temos na prefeitura de Mossoró? A prefeitura está errada e o Sindiserpum é os professores estão com a razão. A nossa resposta contra a ofensa a educação é a luta política crítica e organizada contra os ofensores”, acrescentou.

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A greve continua

Professores decidiram continuar com greve (Foto: Sindserpum)

Os professores municipais superlotaram o auditório da Estação das Artes na tarde desta terça-feira (19) e por ampla maioria dos presentes aprovaram a continuidade da greve iniciada no último dia 08 de março.

Os professores avaliaram que a greve é justa e que não é o momento de recuar e colocar a perder as conquistas da categoria ao longo dos anos. Também foi elaborado um calendário de atividades para esta semana, que têm sido abraçadas também por pais de alunos e pelos próprios alunos (Veja abaixo a programação).

Na tarde da última segunda-feira, na EM Dinarte Mariz, algumas mães e também docentes fizeram questão de deixar o seu recado para a prefeita Rosalba Ciarlini e pediram, além de melhores condições e segurança para a escola, também a abertura de diálogo e mais respeito para com os professores.

O Sindiserpum salienta que a divulgação de depoimentos de alunos durante os atos, só são permitidos com a autorização dos pais.

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Sindicato erra em foco de ataque

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Vereadores governistas preparam ofensiva contra sindicato

Magoados com os outdoors espalhados pela cidade, os vereadores governistas preparam uma ofensiva para cima da direção do Sindicato dos Servidores Público Municipais (SINDSERPUM).

A prestação de contas anual da entidade será o primeiro alvo dos governistas.

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Falta de diálogo gera impasse entre prefeitura e professores

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O preço da subserviência

A bancada governista fez a escolha política de endossar o projeto de reajuste salarial dos servidores recheado de pegadinhas (ver AQUI) que prejudicam algumas categorias.

A proposta não é resultado de uma negociação entre a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e o Sindicato dos Servidores Público Municipais (SINDSERPUM).

Pesou o primitivismo político do rosalbismo.

Por sinal, a prefeita não escapou da ira do sindicato.

Agora a fatura chega com desgaste detalhado em forma de outdoor. O preço político pode ser alto.

2020 é logo ali.

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Rosalba comemora vitória derrotando servidores com truculência política

Bancada governista seguiu à risca orientação palaciana (Foto: Edilberto Barros)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) acumulou dois anos sem reajustes para os servidores municipais. As perdas inflacionárias são de 10,30%. Se recusando a negociar com o sindicato e com o discurso falacioso de valorização dos servidores ela entregou reajuste de 3,75%, um terço do desejado pelos trabalhadores.

Nada contra reajuste.

Tudo contra a falta de diálogo e respeito com os servidores que não tiveram o direito de dizer se estão ou não de acordo em receber um terço do que têm direito.

O reajuste linear descumpre o percentual de 4,17% do piso nacional dos professores e traz perdas das horas trabalhadas para agentes comunitários de saúde e agentes de endemias.

Tudo foi feito ignorando um preceito básico da boa política que é o diálogo. Dentro de seu primitivismo político, o rosalbismo vende a ideia de que era isso ou nada.

Que tal ter feito isso dialogando e permitindo que os servidores se posicionassem em assembleia?

Na Câmara Municipal nada do que foi decidido ontem foi ilegal. Mas a bancada governista disciplinada e enquadrada seguiu à risca a estratégia acertada na segunda-feira em uma reunião.

Tradicionalmente em dias de votações polêmicas as sessões são interrompidas para se reunir com manifestantes. Ontem a bancada governista se recusou a fazer isso, quebrando uma tradição e usando um direito legal para ser deselegante e antidemocrática com os servidores.

A prefeita e seus devotos cantam vitória. Mas se trata de uma derrota política porque não há festa entre os servidores. Trocando em miúdos: os trabalhadores não se sentem agradecidos.

Muito pelo contrário: professores estão em greve. Agentes de saúde e de endemias em breve vão se manifestar.

A truculência política com que este processo foi tratado não é boa para a prefeita e reforça percepção do discurso falacioso dos membros da atual gestão.

O grande problema não é o resultado, que poderia ser bem-vindo pela via negociada, mas pelo método. Não consigo encontrar explicação racional para justificar a recusa de Rosalba em sentar para dialogar com a presidente do Sindserpum Marleide Cunha.

A prefeita, tão experiente, deveria saber que na política existem vitórias que são derrotas. O longo prazo mostrará isso.

Ontem foi um exemplo.

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Câmara aprova reajuste dos servidores ignorando protestos

Por 13×7 a Câmara Municipal de Mossoró aprovou em uma sessão tumultuada o reajuste salarial dos servidores públicos municipal.

Com muitos protestos nas galerias lotadas, a bancada governista ignorou os apelos tendo, inclusive, vetando o pedido para suspender a sessão e dialogar com os representantes do Sindserpum.

Assim sendo todas as categorias receberão reajuste de 3,75% sendo que professores, agentes de saúde e agentes de endemias se sentem prejudicados (ver AQUI).

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Rosalba x Servidores