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Prefeitura não consegue pagar contas na saúde em dia, mas recebeu 32% a mais que o previsto do SUS e convênios em 2019

São recorrentes as reclamações de falta de medicamentos, atrasos de repasses aos hospitais conveniados e até mesmo falta de estrutura nas unidades de saúde. Mas o Portal da Transparência mostra que a Prefeitura de Mossoró recebeu 32% a mais que o previsto em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios.

A estimativa inicial era de receber R$ 84.100.270 por meio do SUS e demais convênios. Mas o Portal da Transparência mostra que o volume de recursos transferidos superou as expectativas orçamentárias em 32%, chegando a R$ 110.880.775,99.

Teve rubrica que o excedente foi de estratosféricos 1.162,52% acima do esperado. O Governo do Estado transferiu 141,32% a mais que o previsto em relação ao SUS.

Tipo de transferência Valor estimado Valor recebido Excedente acima do esperado
Transferências Fundo a Fundo de Recursos do SUS provenientes do Governo Federal – Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde R$ 445.000,00 R$ 3.470.710,00 679,93%
Transferências Fundo a Fundo de Recursos do SUS provenientes do Governo Federal – Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde R$ 80.760.270,00 R$ 99.249.521,46 22,89%
Transferências Fundo a Fundo de Recursos do SUS provenientes do Governo Estadual R$ 2.780.000,00 R$ 6.708.644,40 141,32%
Transferências de Convênios ou de Contratos de Repasse vinculados à Saúde R$ 115.000,00 1.451.900,13 1.162,52%
Total R$ 84.100.270 R$ 110.880.775,99 32%

Fonte: Portal da Transparência/PMM

Além dos dados relativos às transferências de Governo, a Prefeitura tem um excedente de 30% acima do previsto por meio de impostos federais que são destinados à saúde. A previsão inicial era de R$ 37.113.168,00, mas recebeu R$ 48.318.769,08.

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Você Já Ouviu Falar de Endometriose? Vamos conhecer um caso verídico!!!

Por Thiago Fernando de Queiroz 

Em minhas andanças como conselheiro do Conselho Municipal de Saúde de Mossoró – CMS, conheci alguns casos de mulheres que tinham a endometriose e pude ter ciência de suas lutas diárias. Um dos casos que mais me chamou a atenção, foi a Endometriose Profunda, pois, ela não tão somente atingiu o útero e os ovários, mas, alcança até a outros órgãos. De fato, um caso atípico do comum, porém, que trás enormes consequências.

Ouvi muitos relatos de mulheres dizendo que o tratamento da endometriose além de ter um custo um pouco elevado, o Sistema Único de Saúde – SUS não atende todas as especificidades do tratamento da patologia, e, nem mesmo os planos de saúde. Na verdade, parte dessas mulheres vivem uma vida de lutas e batalhas constantes, assim como mulheres que tem fibromialgia, ao qual, falarei em outras oportunidades sobre os fatores da fibromialgia.

Para adentrarmos mais sobre a temática da endometriose, o Doutor Drauzio Varella explica a endometriose da seguinte forma:

Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal. O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo. Endometriose é uma afecção (uma modificação no funcionamento normal do organismo) inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das tubas uterinas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.

Uma das pessoas que tive contato com essa patologia nesses últimos três anos, foi a Pedagoga Anna Chistina Martins do Nascimento. Ela me informou a alguns meses atrás que tentou de tudo para fazer sua cirurgia, porém, descobriu que a endometriose atingiu mais órgãos e que a cirurgia deve ser feita por videolaparoscopia, pois, se a cirurgia for feito do modo habitual, ela pode ficar ostomizada para o resto da vida. Para esclarecer, de acordo com o Instituto ONCOGUIA, ostomia ou estomia é:

É o nome da cirurgia que cria o estoma, um orifício, no abdômen ou na traqueia, permitindo comunicação com o exterior. São elas: Estomias Intestinais (colostomia e ileostomia) – São intervenções cirúrgicas realizadas, tanto no cólon (intestino grosso) como no intestino delgado e consistem na exteriorização de um segmento intestinal através da parede abdominal, criando assim uma abertura artificial para a saída do conteúdo fecal.

Assim, achei viável realizar uma pequena entrevista com ela, e, se vocês acharem interessante colaborar com a luta dela, se sintam solidários, e, lutemos todos por direitos iguais, sintamos na pele a dor do outro e vejamos o mundo um local melhor de se viver. Desta forma, vamos a entrevista:

Para que todos possam lhe conhecer, suscintamente, quem é Anna Christina Martins, onde nasceu, quantos anos, sua formação e seu maior sonho!

Meu nome é Anna Christina Martins, sou da cidade de Governador Dix-Sept Rosado no RN, tenho 40 anos, sou Pedagoga, especializada em Atendimento Educacional Especializado e Educação Inclusiva, e, Libras e Educação para Surdos. Tenho uma doença crônica chamada de Endometriose. Sempre tive um projeto que poderia se tornar um sonho, que é de trabalhar exclusivamente com pessoas com deficiência, ter uma sala de ensino especializado para este público, porém, no momento, meu maior sonho, é que a medicina descubra a cura efetiva para a Endometriose e eu ficar curada.

1- O que você sentia antes de saber que tinha endometriose?

Eu não sei ao certo quando desenvolvi a endometriose, mas um dos sintomas desta doença é a cólica menstrual forte seguido de algumas disfunções intestinais. Desde cedo, quando iniciei o ciclo menstrual que sinto cólicas extremamente fortes, que me deixavam quase incapacitada de desenvolver atividades diárias, seguida por quadros de constipação e/ou diarréias. Mas minha ginecologista sempre dizia que era normal, que tinha mulheres que tinham cólicas mais fortes…desde criança também, sentia dores ao ingerir leite e derivados, mas nunca investiguei o que poderia ser…então, já na fase adulta, eu comecei a sentir cólicas intestinais mais fortes que me levaram a uma médica do posto, onde a mesma me disse para investigar Síndrome do Intestino Irritável. Mas devido a repentina mudança de trabalho, cidade, estado, eu adiei a consulta ao profissional adequado. Meses depois, em 2018 eu senti uma forte dor no abdome, e meu irmão falou que poderia ser meu útero e solicitou que eu procurasse um médico. Procurei uma UPA e o médico de plantão também achou que seria o útero e me encaminhou para fazer um ultrasson transvaginal. No Exame, o médico me fez alguns questionamentos, se eu sentia muita cólica no período menstrual, se eu ia parar no Pronto Socorro e diante das respostas, ele me disse que desconfiava que eu tinha endometriose, e me encaminhou para fazer um exame de mapeamento para endometriose. Fiz e ele me disse que eu estava com endometriose e com lesões nos ovários, útero e intestino e dois cistos, um em cada ovário. E daí iniciamos o tratamento…

2- Quais foram os primeiros médicos especialistas que procurou?

Iniciei o tratamento com esse médico de Russas, e em seguida procurei um médico bem-conceituado em Mossoró.

3- Chegou a pesquisar sobre a endometriose em algum lugar? Onde? Quem procurou?

Diante do quadro apresentado e da nova descoberta, me pus a pesquisar sobre a doença, em sites sobre saúde, do Drauzio Varela e outros, assisti a muitos vídeos esclarecedores no Youtube, segui páginas específicas sobre a doença e descobri uma infinidade de informações a cerca dela e das lutas pelas questões a ela, tais quais: Mais especialistas para atender a demanda, o quantitativo alarmante de mulheres que não recebem diagnósticos adequados, Atendimento via SUS, visto que em muitas regiões do Brasil a demanda de especialistas é quase nula, vários exames o SUS também não disponibiliza, além da luta por cirurgias complexas, etc..e é tudo muito caro, inclusão da Endometriose no grupo das Doenças raras e crônicas devido as suas especificidades etc…dentre outras pautas que inclusive foram pautas no Sendo recentemente…e da Endomarcha que acontece geralmente no mês de Março. A partir de então, comecei também a divulgar sobre a doença nas redes sociais afim de informar às pessoas sobre essa doença.

4- A quanto tempo vem fazendo o tratamento?

Descobri a doença em 2018 e desde então faço o tratamento.

5- Como é o tratamento? O Tratamento vem tendo resultados?

O tratamento para endometriose consiste em duas etapas: o clínico e o cirúrgico e ambos variam de acordo com a necessidade específica da mulher, ou seja, da doença, onde ela está acometida etc. A endometriose é conhecida como uma das 10 doenças mais dolorosas que existe, porém há mulheres que dizem não sentir dor…e geralmente descobrem a doença quando tentam engravidar. No meu caso, tenho lesões em vários órgãos então iniciamos com o uso de hormônios ( dianogeste, zoladex, dianogeste novamente) para tratar a endometriose e inibir a menstruação. Porém este tratamento falhou e tenho apenas as reações adversas extremamente fortes.

6- Quais os tipos de cirurgias existentes e qual funciona sem seu caso?

O tipo de cirurgia também vai variar de acordo com a necessidade e das lesões da mulher. No meu caso, necessito de uma cirurgia por videolaparoscopia com uma equipe multiprofissional, para a retirada do útero e trompas, da retirada das lesões dos ovários e do reto, da retirada de um endometrioma e a ressecção do intestino.

7- O SUS cobre, se não, exponha seu sentimento sobre essa questão?

Uma das grandes dificuldades das mulheres com endometriose Brasil a fora é encontrar os tratamentos adequados e pelo SUS. Em alguns estados algumas mulheres conseguem e com lista de espera de anos. O problema é tão sério que pessoas que estão a frente da luta sobre as questões da endometriose, foram ao Senado recentemente falar sobre a doença, suas particularidades e dificuldades. Eu estou vivenciando essas dificuldades.

8- Hoje, como você se sente com essa patologia?

Como me sinto com essa patologia – hoje eu digo, diante de tantos relatos de inúmeras endomulheres, que a endometriose mata sim…li de um caso em que um endometrioma se rompeu e a paciente faleceu em NATAL…mata psicologicamente devido as dores constantes e incapacitantes, e também devido as fortes reações aos hormônios, mata relacionamentos, pois inúmeros homens abandonam as suas mulheres por não suportar a vida como elas vivem – dor, vida sexual inativa em muitos casos, etc.., mata profissionalmente pois o índice de mulheres que abandonam seus empregos ou são demitidas é bem alto…,eu me sinto frustrada, por passar meses lutando, me tratando, me matando de tomar hormônios que me deixaram hipertensa, me fez engordar muitos quilos, me deixa inchada devido a retenção de líquidos, abala a estrutura psicológica e pior, não esta tratando a doença, continuo sentindo dores crônicas frequentemente.

9- O que está fazendo para conseguir recursos?

Então, como o tratamento clínico falhou, eu necessito de uma cirurgia de alto custo e para isso, eu e pessoas ligadas ao mim, lançamos uma campanha para arrecadar dinheiro para fazer a cirurgia _ sorteio de um GARROTE no município de Russas e de um CARNEIRO no município de Governador Dix- Sept Rosado, sem falar nas inúmeras doações que recebo, como depósitos em minhas contas bancárias e no Vakinha Online que um amigo muito querido me ajudou a criar…

Se você quiser conhecer mais sobre a história de Anna Christina, clique no link abaixo eveja o vídeo, e, caso queira colaborar com a Vaquinha On-line, o link estará abaixo também. Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Li7IUE-sYpY

Vaquinha On-line: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/em-prol-da-cirurgia-de-alto-custo-de-anna-christinna

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SUS credencia dez leitos de UTI de hospital de Mossoró

Hospital São Luiz é credenciado pelo SUS (Foto: WEB/autor não identificado)

Finalmente o Sistema Único de Saúde (SUS) credenciou dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atender a população que não tem plano de saúde e pagar pelos serviços em nível particular.

Foi um longo trabalho com vários percalços e situações dramáticas.

Nota do Blog: Louve-se o empenho dos vereadores que tomaram a frente na articulação política como Raério Araújo (Republicanos). Mas faço minhas as palavras do vereador Francisco Carlos (PP) agora há pouco na Câmara Municipal de Mossoró não tem um único “pai da criança”, mas é fruto do trabalho de muitos até porque se trata de um processo complexo.

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Documento mostra que Prefeitura não faz repasses em dia ao Hospital Wilson Rosado

Magnos Alves

Portal do Oeste

Já falamos aqui que a prefeita Rosalba Ciarlini adotou mentiras como política de governo. Reabertura da Porcellanati, pagamento de salários em dia, bom momento econômico de Mossoró, entre outras mentiras, já foram contadas e repetidas pela prefeita. E não para por ai.

Agora, a gestão Rosalba também mente sobre o repasse de recursos do SUS. Nesta quarta-feira (30), a Prefeitura de Mossoró divulgou release com o título: Prefeitura comprova repasses do SUS em dia e negociará adicionais com Hospital Wilson Rosado.

No entanto, não é verdade que a gestão Rosalba esteja repassando os recursos do SUS em dia, conforme o BLOG DO MAGNOS/PORTAL DO OESTE apurou.

Para começo de conversa, a própria Prefeitura informa no release que fez ontem o pagamento da produção de agosto. E sabe quando a gestão Rosalba recebeu esses recursos do Ministério da Saúde? No dia 1° de agosto. A Prefeitura de Mossoró recebeu o repasse do Governo Federal de recursos carimbados no dia 1° de agosto e somente no dia 30 de outubro fez o pagamento. Isso é repassar em dia?

E tem mais. A Prefeitura informa no release que pagou ontem R$ 1.156.295,63 ao Hospital Wilson Rosado pela produção de agosto de serviços hospitalares de média e alta complexidade. O BLOG DO MAGNOS/PORTAL DO OESTE apurou, no entanto, que a produção do referido hospital nesse período foi superior a R$ 1.500.000,00. Cadê o restante desses recursos? Pra que finalidade foi desviado cerca de R$ 350.000,00 que o Ministério da Saúde já envia com destino certo?

Embora tenha pago ontem apenas parte da produção de agosto ao Hospital Wilson Rosado, a gestão Rosalba já tem em seu cofres os recursos dos meses de setembro e outubro. O Ministério da Saúde fez esses repasses nos dias 02 de setembro e 03 de outubro, de acordo com dados do Fundo Nacional de Saúde.

Qual o motivo então de a Prefeitura de Mossoró só ontem ter pago parte da produção de agosto e ainda não ter quitado os serviços de setembro? Se os recursos entraram nos cofres do Município, por qual motivo não chegam ao destino final?

Essa relação da gestão Rosalba com os recursos do SUS é a continuidade do que era praticado pelo ex-prefeito Silveira Júnior, que encerrou o seu mandato dando “sumiço” em milhões. Quando assumiu, Rosalba condenou a atitude de Silveira e prometeu, até, acionar a justiça. Mas hoje ela bebe da mesma água.

Sobre setembro, a Prefeitura alega que aguarda os envio das notas fiscais para iniciar o processo de pagamento. Mas isso já é assunto para outra postagem.

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Dono do Hospital Wilson Rosado diz encontrar boa vontade do Governo em negociações e silêncio da parte da prefeitura

Em entrevista ao repórter da Rádio Difusora Joãozinho GPS o médico Bernardo Rosado explicou a situação que levou o Hospital Wilson Rosado a paralisar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por causa dos atrasos de 17 meses devidos pela Prefeitura de Mossoró e 15 do Governo do Estado.

Ele disse haver uma diferença de postura entre os dois entes federativos. Sobre o Governo ele disse estar mantendo contatos com o secretário adjunto de saúde Petrônio Spinelly. “O subsecretário (na verdade é secretário adjunto) tem tido a maior boa vontade e compreensão da situação que estamos passando e nossa administração tem estado com ele tentando fechar um acordo”, explicou.

Sobre a Prefeitura de Mossoró ele disse não ter encontrado disposição ao diálogo. “Por parte da Prefeitura não houve nenhuma convocação, nenhum tipo de justificativa, nenhum tipo de conversa”, frisou.

O pagamento dos serviços pelo SUS é feito de forma tripartite com custos mantidos pelo Município, Estado e União. Só o Governo Federal tem mantido os pagamentos em dia. “Nós pagamentos diretamente aos médicos porque os médicos não aceitam receber pela tabela SUS. Nós temos que honrar do nosso bolso”, disse. “Isso tem nos levado a uma situação de penúria financeira e isso pode nos levar até a uma concordata”, completou.

O dono do Hospital Wilson Rosado disse que aceita fazer um acordo na Justiça com parcelamento até mesmo de longo prazo.

Confira a entrevista na íntegra:

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Sindsaúde critica atrasos de pagamentos de Governo e Prefeitura com o Hospital Wilson Rosado

O Sindsaúde se manifestou por meio de nota a respeito da decisão do Hospital Wilson Rosado de suspender atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por causa de atrasos de pagamento da Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado.

Confira a nota:

É necessário o imediato pagamento do débito para regularizar a situação da saúde pública; todavia, a dependência do SUS de empresas privadas poderia ser sanada com a reativação de leitos hospitalares desativados pelo governo Robinson Faria

Desde a segunda-feira 28/10 o Hospital Wilson Rosado suspendeu os atendimentos pelo SUS. A medida se deu em razão de elevados débitos por parte do Poder Público: São 17 meses atrasados do Município e 15 meses atrasados do Estado. As respectivas secretarias de saúde dos governos de Rosalba e Fátima Bezerra não parecem priorizar a atenção aos serviços necessitados pelos mais carentes.

Os leitos e estrutura do Hospital Wilson Rosado, uma empresa privada, tem sido utilizado como uma retaguarda da rede pública em Mossoró, disponibilizando serviços tais como leitos de UTI quando não há disponíveis pela SUS, cirurgias ortopédicas, cateterismo eletivo, cirurgias gerais, dentre outros serviços – providenciais diante da carência estrutural que enfrenta o SUS.

O Sindsaúde – Regional de Mossoró – reinvindica que a Prefeitura de Mossoró e o Governo do Estado quitem imediatamente a dívida com o Hospital Wilson Rosado, de maneira a normalizar os serviços oferecidos à população. Todavia, ressalvamos que esta dependência da rede pública de empresas privadas só existe porque os sucessivos governos que sucederam o Rio Grande do Norte aplicaram uma política de desmonte e desestruturação dos hospitais regionais. Se hoje faltam leitos no Hospital Tarcísio Maia, como explicar o fechamento de leitos do Hospital da Polícia em 2016? Se hoje todas as gestantes usuárias do SUS dependem da estrutura do Hospital Almeida Castro, como explicar o fechamento do Hospital da Mulher em 2017? São questões como essa que essas preocupantes situações deveriam ressaltar.

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Análise

Maior hospital privado suspende atendimentos pelo SUS em Mossoró. É hora de união da classe política

Uma grande chance de nossa classe política parar de jogar problemas para os adversários e dar as mãos. O maior hospital privado de Mossoró, o Wilson Rosado, suspendeu atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Não adianta vereador da oposição culpar a Prefeitura de Mossoró nem parlamentar rosalbista jogar a bronca para o Governo do Rio Grande do Norte. O município está com 17 meses de atraso. O Estado com 15.

É hora de todo mundo dar as mãos e deixar as picuinhas de lado e cobrar das duas esferas de governo com a mesma intensidade.

A saúde do povo tem pressa.

São muitos pacientes prejudicados ficando sem cirurgias e atendimentos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Condenação contra Sandra é anulada

TRF 5 anula sentença que previa prisão de Sandra (Foto: Jornal O Mossoroense)

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5º Região decidiu por unanimidade anular a sentença que condenava a vereadora Sandra Rosado (PSDB) e mais quatro outros réus.

A decisão da primeira instância tinha determinado prisão d e 9 anos e 2 meses para a tucana que foi acusada de desviar R$ 719.779,00 de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) na Casa de Saúde Dix-sept Rosado.

O relator do caso, Lázaro Guimarães, entendeu que a base da denúncia e da condenação seria o desvio de recursos de uma emenda aprovada em 2002 e executada em 2003. Como Sandra não era deputada federal em 2002 houve o entendimento de que não haveria como condená-la.

A emenda seria de autoria do ex-deputado federal Laíre Rosado. No entanto, Ministério Público Federal não pode ajuizar novamente uma ação porque o caso está prescrito.

Assim ficam também anuladas as penas de Manuel Alves do Nascimento Filho (9 anos e 2 meses de prisão em regime fechado), Maria Goreti Melo Freitas Martins (8 anos e 6 meses de prisão em regime fechado),  Francisco de Andrade Silva Filho (4 anos em regime aberto) e Cláudio Montenegro Coelho de Albuquerque (7 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto).

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Governo do RN gera R$ 1,2 milhão em prejuízos em aplicação de recursos do SUS em Mossoró

O Governo do Rio Grande do Norte gerou um prejuízo de R$ 1.227.998,24 em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) aplicados no Centro de Diálise de Mossoró por causa de pagamentos realizados em duplicidade. É o que aponta o relatório da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU).

Segundo o relatório, as falhas ocorreram entre novembro de 2016 e setembro de 2017 quando deveriam ser descontados R$ 857.922,67 referentes a um empréstimo consignado.

Os outros R$ 370.075,57 se referem a outros empréstimos consignados tomados pelo Centro de Diálise antes de 2016.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) foi provocada a prestar esclarecimentos ao órgão da CGU, mas não respondeu.

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Nota

Prefeitura afirma que Ministério da Saúde se equivoca ao suspender repasses

Por meio de uma nota a Prefeitura de Mossoró garante estar em dia com o cadastro da Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr Paulo Jansem Dantas, localizada na Maisa. A administração municipal diz crer em um equívoco do Ministério da Saúde.

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Mossoró informa que a UBS Dr Paulo Jansem Dantas, localizada na Maisa, está em dia com a prestação de informações junto ao Ministério da Saúde (MS) no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e acredita que houve um equívoco na publicação da portaria nº 3.659, de novembro de 2018. A portaria refere-se a suspensão de recursos para custeio de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e outras entidades que trabalham com a saúde mental, que não alimentaram os principais sistemas de informação do Ministério da Saúde. Não é o caso de Mossoró.

O CNES apresentado na portaria é referente a UBS (CNES 3884384), responsável pela atenção básica, e não o CAPS AD (CNES 3519414) que funciona 24h e está cadastrado no CNES desde o dia 03/08/2005 com a última atualização de dados no dia 11/11/2018. Tanto o CAPS AD quanto a UBS estão com as prestações das informações em dia. A consulta é pública e pode ser acessada através do site cnes.datasus.gov.br. 

O secretário de Saúde, Benjamin Bento, esclarece que desde o início do ano vem mandando ofício para o Ministério da Saúde a fim de que esses dados sejam corrigidos o mais rápido possível. O secretário reforçou hoje, 19, mais uma solicitação para correção.

Saiba mais em:

Prefeitura descumpre portaria e Ministério da Saúde suspende repasses para UBS