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Ex-deputado morre em Natal

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Blog Heitor Gregório

Faleceu por volta das 10h30 desta segunda-feira (12), no Hospital São Lucas, em Natal, onde já estava internado há alguns dias, o ex-deputado federal Ismael Wanderley.

Além de deputado federal da constituinte em 1988, Ismael chegou a disputar o mandato de senador em 2002, quando Wilma de Faria disputou e venceu o Governo do Estado.

O slogan usado na campanha era “O Senador de Wilma”.

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RN terá em 2018 a maior oportunidade para mudar de rumos

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O ano de 2018 será de encruzilhada para o “sofrido elefante”

O Rio Grande do Norte é um Estado que parou no tempo. Segue num modelo administrativo implantado nos anos 1970 que foi se mantendo graças a maquiagem contábil, gambiarras orçamentárias e muito compadrio. Mesmo quando algo mudou foi para continuar do mesmo jeito.

O último governador que pensou o Rio Grande do Norte para as futuras gerações foi Cortez Pereira, primeiro chefe do executivo estadual do ciclo biônico (escolhido pela via indireta) potiguar. Ele planejou e executou um processo de desenvolvimento do Estado através da fruticultura irrigada e turismo de sol e mar, sobretudo no litoral próximo a Natal.

Foi sucedido pela dinastia Maia que emplacou três governadores consecutivos: Tarcísio, Lavoisier e José Agripino. O trio não inovou, mas manteve o projeto de Cortez.

O modelo estava cansado quando Geraldo Melo se tornou governador após a histórica vitória em 1986. Ele se desgastou porque não teve a capacidade de inovar. Foi considerado o pior da história potiguar até o surgimento da dupla “Ro-Ro” (Rosalba e Robinson).

De volta ao Governo do Estado após vitória em 1990, José Agripino conseguiu reajustar as contas com programas de combate à sonegação fiscal e demissões de servidores em situação irregular.  Mesmo assim não conseguiu evitar atrasos salariais.

Garibaldi foi governador entre 1995 e 2002. Também não inovou. Foi uma gestão marcada pelo congelamento de salários e as vendas da Cosern e Telern. Mesmo assim, o sufoco era grande a ponto de mudar o regime de tributação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que passou a ser pago de forma antecipada.

Wilma de Faria chegou ao poder em 2002 e foi reeleita em 2006. Teve a maior chance de mudar os rumos do Rio Grande do Norte, mas foi uma gestão de muitas perdas por falta de infraestrutura. Foi na administração dela que o regime de distribuição de recursos para os poderes foi modificado. O Estado passou a fazer repasses acima dos limites estabelecidos pela Constituição Federal.

Foi com Wilma também que tivemos a aprovação de planos de cargos, carreiras e salários dos servidores sem estudo de impacto financeiro. Ela foi a última governadora sem desgaste estratosférico, mas também é responsável pelas tragédias administrativas que a sucederam.

Rosalba Ciarlini e Robinson Faria são legítimos representantes desse modelo ultrapassado de governar cuja marca maior é a incapacidade de inovar, atrair grandes investimentos e tornar a máquina pública menos ineficiente.

O Rio Grande do Norte precisa romper com esse modelo dos anos 1970 para reencontrar a trilha do desenvolvimento. O Estado teve muitas perdas nos últimos anos justamente por não ter infraestrutura para oferecer em troca de investimentos.

Não se trata apenas de uma mudança de mentalidade da pessoa que vai sentar na cadeira de governador, mas também de uma profunda revisão nos sobrenomes que ocupam espaços na bancada federal e Assembleia Legislativa.

O modelo atual chegou ao fundo do poço e 2018 será a grande oportunidade de o eleitor decidir se vai cavar mais ou jogará uma corda de esperança para mudar essa realidade.

ALTERNATIVAS

O problema são as alternativas que não são boas para o eleitorado. O prefeito de Natal, Carlos Eduardo, é um legitimo representante desse modelo administrativo. Sua vitória seria mudar para continuar do mesmo jeito.

O governador Robinson Faria já se mostrou incapaz de mudar os rumos do Rio Grande do Norte. Não soube aproveitar a própria chance. Uma eventual tentativa de reeleição seria uma subestimação a inteligência do eleitor potiguar.

A senadora Fátima Bezerra lidera as pesquisas, mas é um nome muito dependente de uma vitória presidencial de Lula para fazer um bom governo. Ele não demonstra, até aqui, ser uma alternativa capaz de fazer frente ao receituário da cartilha neoliberal para soluções de crises.

Fala-se em um outsider que seria o empresário Flávio Rocha. Seria uma alternativa para quem defende um “estado empreendedor”, mas é preciso lembrar que ele exerceu dois mandatos de deputado federal entre 1987 e 1995. Não se trata, necessariamente, de um nome novo. Ele, como o desembargador Cláudio Santos, seriam os legítimos representantes da proposta neoliberal que gera muita antipatia e desconfiança.

Até aqui ninguém se mostrou capaz de apresentar alternativas para que o Rio Grande do Norte se liberte desse modelo tradicional de gestão que tantos bons resultados rendeu ao Ceará e vai fazendo a Paraíba nos deixar para trás.

O ano de 2018 será decisivo para traçarmos um novo rumo ou mudarmos para continuar do mesmo jeito.

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Nota

Wilma de Faria se afasta de atividades na Câmara de Natal

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Por meio de nota a ex-governadora Wilma de Faria (PT do B) informou que por motivos de saúde se afastará para tratamento das atividades na Câmara Municipal de Natal. Ela foi eleita vereadora no pleito de 2016.

Nota
A vereadora Wilma de Faria formalizou esta semana o pedido de afastamento temporário das funções na Câmara Municipal do Natal para dar continuidade ao tratamento de saúde ao qual tem sido submetida nos últimos meses.
No último dia 10, a ex-governadora passou por um procedimento cirúrgico simples no Hospital do Coração e, a partir de agora, iniciará uma nova fase do tratamento.
Wilma tem se recuperado bem e deverá retornar em breve às suas atividades na Câmara Municipal do Natal.
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Wilma de Faria (“Cobra”) e Iberê (“Hospital”) receberam mais de R$ 1 milhão em propina, afirma delator

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Blog Ponto ID

O ex-diretor da Odebrecht Ariel Parente afirmou em delação premiada que pagou propina no valor de R$ 1.145.000,00 para a ex-governadora Wilma de Faria e o ex-governador Iberê Ferreira de Souza. O valor foi desviado, contou o delator, das contrapartidas do Governo do Estado para a obra da Estação de Tratamento de Esgoto do Baldo, inaugurada em 2010.

De acordo com Ariel, o pleito teria sido feito pelo irmão da ex-governadora Carlos Faria, secretário-chefe do Gabinete Civil do governo Wilma.

Nas planilhas, Wilma está relacionada ao codinome “Cobra”; Iberê, “Hospital”, referência à sua saúde, já que, em 2010, ele enfrentava um câncer, cujas complicações lhe levariam à morte posteriormente.

Ainda de acordo com o relato de Parente, Iberê, quando assumiu o governo em março de 2010, o procurou solicitando dinheiro para a campanha. Ele afirmou que não poderia contribuir já queo Estado estava devendo à Odebrecht.

“Ele prometeu que nos pagaria e eu destinei parte dos últimos pagamentos que estão no sistema para Iberê”, explicou o delator.

Veja a delação abaixo:

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Wilma é acusada de receber vantagens indevidas da Odebrecht para bancar campanhas

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G1 RN

O nome da ex-governadora do Rio Grande do Norte, e atual vereadora de Natal, Wilma de Faria (PT do B), aparece em delações da Odebrecht que deram origem à “lista de Fachin“. Segundo delatores, Wilma recebeu pagamento de vantagem indevida durante a execução da obra da Estação de Tratamento de Efluentes em Natal. O nome do já falecido ex-governador e ex-deputado federal do RN, Iberê Ferreira de Souza, também aparece nas delações.

Segundo a delação, o dinheiro teria sido destinado às campanhas nas eleições de 2006, a candidatura à reeleição de Wilma como governadora e de 2010, candidatura de Wilma ao Senado e de Iberê ao governo do RN. O ex-governador e ex-deputado federal do RN, Iberê Ferreira de Souza morreu em setembro de 2014 aos 70 anos.

O G1 procurou a assessoria de Wilma de Faria, que informou que ela está internada para tratamento de saúde. Como ainda não foi comunicada da denúncia, disse que Wilma só vai se pronunciar depois que receber alta.

‘Lista de Fachin’

Ao todo, 201 pedidos de inquérito foram remetidos a instâncias inferiores da Justiça Federal em todo o país. Relator da Lava Jato no Supremo, o ministro Edson Fachin também determinou a abertura de 76 inquéritos contra políticos e autoridades com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht, informou a assessoria do STF.

O ministro enviou de volta à PGR outros 11 pedidos de investigação para nova análise. Outros 25 pedidos foram mantidos sob sigilo, por risco de atrapalhar as investigações. Foram arquivados 7 casos envolvendo autoridades, a pedido da PGR, por falta de indícios da ocorrência de crimes.

Em nota referente a todo o conteúdo das delações de ex-diretores da empresa, a Odebrecht disse entender que “é de responsabilidade da Justiça a avaliação de relatos específicos feitos pelos seus executivos e ex-executivos”.

“A empresa colaborou com a Justiça, reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um Acordo de Leniência com as autoridades brasileiras e da Suíça e com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas”, diz o texto.

Foto: Laurivan de Sousa

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Wilma e Henrique também são enquadrados na Lava Jato

Dos 108 inquéritos abertos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin um envolve o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves (PMDB) e outro a vereadora de Natal e ex-governadora Wilma de Faria (PT do B).

Henrique responderá juntamente com o ex-ministro Geddel Vieira Lima na Justiça Federal do Piauí. O curioso é que Henrique (nasceu no Rio de Janeiro) atua politicamente no Rio Grande do Norte é Geddel na Bahia.

Já Wilma de Faria será enquadrada na Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

Com isso sobe para oito o número de políticos potiguares envolvidos na lista de Fachin.

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Wilma retoma agenda política após tratamento em São Paulo

 

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De volta a Natal, após mais uma fase de tratamento em São Paulo, a vereadora Wilma de Faria retomou, nesta sexta-feira (31), as atividades na Câmara Municipal, com expectativa de voltar a plenário na próxima semana para debates e sessões ordinárias.

Nas suas redes sociais, a ex-governadora relatou sobre a retomada da agenda parlamentar, continuidade do tratamento, mas da sua grande fé e garra para trabalhar mais por Natal. Veja o que postou nas sua contas oficiais:

“De volta a Natal e melhor ainda: às atividades! Cheguei ontem de São Paulo e, ja me sentindo muito bem, com a graça de Deus, estive hoje na Câmara de Natal.  Me reuni com nossa equipe técnica para me inteirar de tudo, e também despachei com o chefe de gabinete da presidência, Rommel Rodrigues.Aproveito e reforço agradecimento por todas as orações e mensagens carinhosas, assegurando que essa guerreira está cheia de fé, mas também de muita garra para trabalhar mais e mais!

 

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Wilma retorna a Natal próxima semana após mais uma rodada de tratamento de saúde em São Paulo

Após mais uma fase do tratamento em São Paulo, a vereadora Wilma de Faria retorna na próxima semana ao Rio Grande do Norte, com perspectiva de retomar em breve sua agenda na Câmara Municipal de Natal.
Acometida por neoplasia no intestino, detectada há mais de um ano, a ex-governadora teve inicialmente consultas e exames na capital paulista e depois foi submetida a um procedimento para desobstrução de stent nas vias biliares, no Hospital da Beneficência Portuguesa.
Segundo a equipe médica, o procedimento teve resultado satisfatório e Wilma tem previsão de alta na próxima semana quando retornará a Natal. A vereadora continuará tratamento no RN, conciliando com suas atividades parlamentares.