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Cidade da educação? Gestão de Allyson deixa 402 crianças em fila de espera por vagas em creches

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a educação nos municípios potiguares apontou que 402 crianças (0 a 3 anos e 11 meses) estão sem acessos nas escolas da rede municipal de ensino de Mossoró.

Uma falha da gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) que usava até bem pouco tempo o slogan “Mossoró Cidade da Educação”.

As crianças constam com o status de “fila de espera” em pleno meio do ano conforme o Plano de Fiscalização Anual 2023-2024.

Para piorar a situação, ainda existem 109 vagas não preenchidas nas creches do município.

Mossoró é um dos 22 municípios potiguares a apresentar o quadro de fila de espera.

Das 402 crianças aguardando vagas em creches, 44 delas possuem necessidades específicas.

 

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Pela primeira vez em 32 anos não teremos uma mulher protagonista na disputa pela Prefeitura de Mossoró

Uma coisa é certa: a eleição para prefeito de Mossoró terá um embate entre homens em 2024. Esta é a primeira vez neste século que isto ocorre.

A última vez que a eleição para prefeito de Mossoró foi disputada por dois homens como principais candidatos foi em 1992, quando Dix-huit Rosado derrotou o favorito Luiz Pinto.

Até 1988, só homens disputaram e governaram Mossoró, mas naquele ano Rosalba Ciarlini quebrou o tabu para oito anos depois dar início a um período de quase 30 anos de protagonismo feminino em Mossoró.

De 1996 em diante, quando uma mulher não foi eleita ficou em segundo lugar. Desse ano até 2012, todas as disputas pelo Palácio da Resistência ficaram entre duas mulheres como principais polos eleitorais.

A sequência começou com Rosalba contra Sandra Rosado em 1996, depois Rosalba x Fafá Rosado em 2000 e duas vezes entre Fafá e Larissa (2004 e 2008). O último embate direto foi entre mulheres reuniu Larissa e Cláudia Regina, em 2012.

Só na eleição suplementar de 2014, o quadro mudou com o retorno da presença masculina com Francisco José Junior derrotando Larissa. Em 2016, mais um homem na disputa com Tião Couto perdendo para Rosalba Ciarlini que viria a ser derrotada por Allyson Bezerra quatro anos depois.

Com as desistências de Isolda Dantas e Rosalba Ciarlini, não restou nenhuma mulher em condições de protagonismo na disputa eleitoral deste ano.

A tendência é que Genivan Vale (PL) e Lawrence Amorim (PSDB) tentem o posto de candidato a polarizar com o favoritaço Allyson Bezerra.

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Prefeito entrega Medalha Rodolfo Fernandes à Irmã Ellen

Na quinta-feira (13), o Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, entregou a “Medalha Prefeito Rodolfo Fernandes 2024” à Irmã Liselotte Elfriede Maria Scherzinger, mais conhecida como Irmã Ellen.

A “Medalha Prefeito Rodolfo Fernandes” é a maior honraria do município, concedida em reconhecimento a personalidades que prestam serviços relevantes à sociedade mossoroense.

Irmã Ellen, missionária e educadora, é a responsável pelo Lar da Criança Pobre de Mossoró, fundado em 1979. O abrigo ajuda crianças e famílias carentes de toda a região, além de acolher animais abandonados em situação de risco. Seu trabalho é amplamente reconhecido e admirado pela população de Mossoró.

“É muito gratificante para nós, enquanto gestão, entregar a maior honraria do nosso município a uma pessoa que realiza um trabalho tão importante e significativo. Este é o nosso reconhecimento a tudo que Irmã Ellen fez e continua fazendo pela população de Mossoró. Fica aqui nossa homenagem e reconhecimento em vida para ela”, afirmou o prefeito Allyson Bezerra.

A medalha foi instituída em 2022, em Projeto de Lei n° 3.151, enviado pelo Executivo à Câmara Municipal, e depois sancionado pelo prefeito Allyson Bezerra, instituindo a homenagem.

O nome da medalha é uma homenagem ao prefeito de Mossoró na época do combate ao bando de Lampião, sendo Rodolfo Fernandes considerado o maior herói da resistência mossoroense, e é concedida anualmente, sempre em 13 de junho, durante o Mossoró Cidade Junina.

A solenidade de entrega aconteceu no próprio Lar da Criança Pobre de Mossoró.

 

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Rogério faz propaganda para Allyson ao tentar jogar eleitor bolsonarista contra o prefeito usando meia verdade

O senador Rogério Marinho (PL) discursou no evento bolsonarista no último sábado em Mossoró chamando o prefeito Allyson Bezerra (União) de omisso em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Abre aspas para Marinho: “Nós não tivemos por parte das lideranças formais de Mossoró o engajamento, o apoio e o comprometimento quando o Brasil precisou de nós. E eu caminhei pelas ruas de Mossoró no segundo turno ao lado de muito poucos, inclusive o prefeito de Mossoró, tão ajudado, se omitiu, se escondeu e não ajudou o presidente Bolsonaro. Nós temos a responsabilidade de não deixar que se repita”.

É uma meia verdade. De fato, Allyson não deu declarações contundentes em favor do presidente que se tornaria o primeiro da história a não conseguir a reeleição na história brasileira. Mas na política, os gestos falam mais que as palavras e o prefeito fez um ato inusitado de apoio a Bolsonaro quando saiu pelas ruas de Mossoró num desfile patético com caminhões, tratores e outros veículos agrícolas.

Quem viu, identificou como um ato de campanha a favor de Bolsonaro. Até agradecimento ao ex-presidente, dar crédito a políticos que ajudam a gestão não é comum na trajetória de Allyson, teve.

Tanto que o Ministério Público Eleitoral abriu procedimento investigativo para apurar o caso.

Foi uma movimentação com repercussão maior do que qualquer ato de campanha “ao lado de muito poucos” citado por Marinho. Até a Folha de S. Paulo noticiou a presepada.

O líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte acabou fazendo propaganda a favor de Allyson com essa meia verdade. Mossoró rejeitou o ex-presidente nas urnas. No segundo turno o presidente Lula (PT) venceu em todas os bairros da cidade e teve mais de 60% dos votos válidos.

Entendo o esforço para afastar o eleitor bolsonarista de Allyson e linkar ao ex-vereador Genivan Vale (PL), mas o discurso é mais uma peça de propaganda a favor do prefeito porque o grosso de eleitor mossoroense vê essa “omissão” com bons olhos.

Mas a verdade completa é que Allyson foi de Bolsonaro em 2022 e Rogério sabe disso.

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Gestão de Allyson faz esforço para abafar escândalo sobre dívida milionária do AFIM

Um assunto trazido pelo vereador Paulo Igo (Avente) na última semana passou em branco no debate público em Mossoró: a dívida milionária do Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (AFIM).

As denúncias apontam um rombo de R$ 10 milhões somente com Previdência. Outra conta salgada é com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) superior a R$ 1 milhão.

Na semana passada, Paulo Igo propôs um requerimento pedindo um relatório completo da dívida do AFIM de 2018 até esse ano. Ele também queria como estão o pagamento de tributos como Imposto sobre Serviços (ISS) e ao Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU).

“É muito importante que a gente tenha total transparência na gestão dos recursos públicos e na administração das empresas que têm impacto direto na economia local e nos direitos dos trabalhadores.Precisamos de respostas claras, que deixe tudo mais compreendido e ações efetivas , que de fato solucionem esse problema”, afirmou o vereador.

A bancada do prefeito Allyson Bezerra (União) derrubou o pedido de esclarecimento, evitando que dúvidas sejam solucionadas no debate público.

A operação abafa visa evitar que o assunto venha à tona até porque se a situação estivesse regularizada ninguém precisaria derrubar o requerimento.

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Vereadora denuncia que gestão de Allyson perdeu R$ 1,8 milhão em recursos da cultura: “incompetência”

A vereadora Marleide Cunha (PT) revelou nas redes sociais que a gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) perdeu R$ 1,8 milhão em recursos federais para cultura dentro da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB).

O prefeito tinha 180 dias para fazer a adequação orçamentária e o prazo se encerrou no dia 2 de junho.

“Mossoró pode ficar sem receber recursos para a cultura pelos próximos 5 anos”, alertou. “Prejudica os artistas, a cultura, a execução de projetos culturais e a população, que perde a oportunidade de ter acesso à arte feita em nosso município!”, escreveu na legenda do Instagram.

No vídeo, Marleide afirma que foi incompetência do prefeito e sua equipe.

Confira o vídeo:

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Presidente do Sindicato dos Médicos denuncia terceirização “absurda” da saúde na gestão de Allyson

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), Geraldo Ferreira, disse que a “remuneração médica em Mossoró é caótica”, ao se referir aos médicos dos pronto-atendimentos, ambulatórios e Estratégia Saúde da Família (ESF), e que há “um nível de terceirização absurdo”.

Geraldo Ferreira deu a declaração ontem (7), em vídeo no Instagram (@sinmed.rn), após reunião sobre o tema com a secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas, no Centro Administrativo Prefeito Alcides Belo, em Mossoró.

“Salários extremamente baixos, desestimulando a entrada na carreira, para que a Prefeitura (de Mossoró) possa, impunemente, terceirizar esses serviços médicos. As empresas fazem contratos milionários, e os médicos infelizmente não são atraídos para o serviço público em virtude dos baixos salários”, denunciou Geraldo Ferreira.

De acordo com dados extraídos do Portal da Transparência da Prefeitura de Mossoró, apenas em 2023, com uma única empresa, a Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA), a gestão Allyson Bezerra gastou quase R$ 30 milhões com a terceirização de profissionais da área de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem).

Na reunião de ontem, Geraldo Ferreira disse que discutiu com a secretária Morgana Dantas que será montada uma comissão, com membros do Sindicato dos Médicos e secretarias do Município, para estabelecer carreira, de forma que dê dignidade ao trabalho médico e uma remuneração justa.

Exploração

Segundo o presidente do Sinmed/RN, “salários aviltantes, que desestimulam concurso público e favorecem terceirizações milionárias por empresas que lucram com a exploração dos trabalhadores médicos, é o usual na prefeitura de Mossoró.”

Geraldo Ferreira faz um recorte da situação: “Para se ter uma ideia dos absurdos, o salário de um médico de ambulatório, 20 horas semanais, recebe bruto o valor de R$ 2.200. Um médico de família recebe R$ 8.000, enquanto um estagiário do programa mais médicos recebe de bolsa e benefícios R$ 14 mil e um médico terceirizado pode ter um custo de R$ 20 mil, isso pago pela prefeitura, mas que não conseguimos saber quanto chega ao médico.”

Ele disse ainda que “os médicos reclamam que a situação persiste porque o município tem interesse nas terceirizações, que exploram os médicos e enriquecem empresários.”

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Paulo Linhares deixa Previ para poder ser vice de Allyson

O advogado Paulo Linhares deixou a presidência do Previ-Mossoró. A exoneração a pedido foi assinada pelo prefeito Allyson Bezerra (União) e publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial de Mossoró.

Paulo comanda o PSD na capital do Oeste e deixa o cargo para ficar apto para ser vice de Allyson Bezerra.

Vale lembrar que nas eleições municipais o prazo de desincompatibilização para cargos executivos é menor do que na disputa legislativa.

Paulo aposta no acordo do prefeito com a senadora Zenaide Maia (PSD). Quando escolheu ir para o União Brasil, Allyson se comprometeu que o vice dele sairia do PSD. Daí Paulo, presidente do partido, ser candidato a indicação.

No entanto, nos bastidores a informação é de que Paulo está longe de ser o vice dos sonhos do prefeito por ter brilho próprio. Allyson prefere alguém submisso e que lhe dê segurança para se desincompatibilizar em 2026 para disputar o Governo do Estado mantendo o controle da Prefeitura de Mossoró.

Já é dado como certo que se Paulo não for o vice, rompe com o prefeito. Isso teria um reflexo na estratégia de comunicação de Allyson para as eleições já que o presidente do PSD é dono da Rádio Difusora, emissora AM mais ouvida da cidade.

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Vereador acusa Allyson de querer vender o Nogueirão: “os números chegam a assustar”

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (4), o vereador Isaac da Casca (MDB) denunciou que “o prefeito (Allyson Bezerra) quer vender no Nogueirão”. Ele se referiu ao estádio Manoel Leonardo Nogueira, que hoje completa 67 anos.

“Existem especulações imobiliárias, haja vista que o Nogueirão está na melhor localização da cidade. O metro quadrado chega a R$ 2.500, e o Nogueirão tem quatro mil metros quadrados. Os números chegam a assustar”, disse, na tribuna da Câmara.

Ao dizer que o estádio está abandonado, Isaac da Casca lembrou de audiência pública no Legislativo, em abril deste ano, por iniciativa do seu mandato, com a presença de desportistas e de diversos outros defensores do Nogueirão.

“Mas a gestão municipal esteve ausente e optou por uma consulta pública, que é uma cortina de fumaça, uma ilusão. Nosso mandato tem cobrado melhorias para o Nogueirão. Mas a gestão nada contribui para o esporte. Pelo contrário, a gestão quer vender no Nogueirão, mas não será vendido porque é um patrimônio da cidade de Mossoró. E é uma unanimidade dos torcedores, dos desportistas de que o Nogueirão tem que permanecer no mesmo local”, disse.

 Ele reforçou que o estádio precisa ser revitalizado no endereço atual, no bairro Nova Betânia.

“Defendemos isso, os clubes defendem isso, e precisamos fazer com que as coisas aconteçam no estádio. Chegou emenda do deputado federal General Girão (PL), do deputado estadual Coronel Azevedo (PL), em torno de R$ 1 milhão para revitalização do Nogueirão. E o que foi feito? Nada. O Nogueirão está fechado, o mato tomando de conta. Isso é o retrato do que essa gestão vem fazendo com os desportistas”, concluiu.

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Vereador acusa Allyson de querer privatizar o Mossoró Cidade Junina

Ao comentar a situação dos barraqueiros do Mossoró Cidade Junina (MCJ), o vereador Omar Nogueira (PV) disse, em pronunciamento na Câmara Municipal, hoje (4), que a gestão municipal está tentando privatizar a festa pública este ano. Segundo o parlamentar, a gestão retirou diversos barraqueiros de dentro da Estação das Artes.

“Barraqueiros, pais de famílias, que esperam o ano todo e sobrevivem das festas e principalmente do MCJ. Há pouco tempo, os barraqueiros estavam em frente ao Palácio [da Resistência]. Esse ano, o que foi que a gestão fez? Pegou uma festa pública, patrocinada por todos os mossoroenses, e está tentando privatizar”, pontuou o parlamentar.

Segundo Omar, com essa atitude, a gestão municipal “pegou os pais de família e jogou na rua”.

“E tá chegando informações de que na [Avenida] Rio Branco tem um depósito, que é de Natal, onde os barraqueiros estão sendo obrigados a comprarem as bebidas. Tem que comprar lá. Pais de famílias que estão sendo prejudicados, porque tiraram o espaço para colocar camarotes”, complementou.

Omar cobrou que os parlamentares façam a defesa dos barraqueiros, fiscalizando a gestão municipal. “Tem que chegar na gestão e dizer: não vamos mexer com esses pais de famílias não, alguns compraram as bebidas e não conseguiram nem vender”, sugeriu.

Explicação

No mesmo pronunciamento, Omar Nogueira propôs que o prefeito Allyson Bezerra (União) compareça à Câmara Municipal para explicar a suposta falsificação de assinaturas em documentos eleitorais, noticiada pela imprensa na semana passada.

“O prefeito anda dizendo, nas redes sociais, que está sendo atacado, o prefeito era pra chegar aqui, usar a tribuna, e explicar essas assinaturas. Quem assinou por ele? São muitas assinaturas”, disse Omar, ao relembrar também do caso do ex-secretário Kadson e do ex-servidor Thiago Bento.