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Allyson se torna o prefeito mais votado da história de Mossoró e pavimenta caminho para disputar o Governo do RN

A noite de ontem foi histórica. O prefeito Allyson Bezerra  (UB) rompeu a barreira dos 68.915 votos de Francisco José Junior conquistados na eleição suplementar de maio de 2014 e ao final da apuração chegou a incríveis 113.121 sufrágios.

Equivalente a 78,02% dos votos válidos.

É a maior vitória em números absolutos, proporcionais e a maior diferença já vista em relação ao segundo colocado ao ficar com uma vantagem de estratosféricos 97.006 sobre Lawrence Amorim (PSDB).

Allyson, ao ostentar todos esses recordes, amanheceu nesta segunda-feira mais candidato a governador do que qualquer político do Rio Grande do Norte neste momento.

Mossoró não é apenas o segundo maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte, mas uma zona de influência sobre mais de 50 cidades.

O desafio será conquistar a Grande Natal que congrega mais de um terço do eleitorado potiguar. Trata-se de uma região importante, que influencia a opinião pública do Estado e tem péssimas lembranças da última vez que um político de Mossoró governou o Rio Grande do Norte.

No caso, uma política que atende pelo nome de Rosalba Ciarlini (PP).

Allyson atingiu o objetivo de trucidar todos os recordes nas urnas e mostrou uma força jamais vista em Mossoró, onde as eleições municipais costumam ser disputadas sem grande folga para os vitoriosos.

O ano de 2026 começou para Allyson ainda em 2024.

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Titubeio de Allyson que Mossoró vai reelegê-lo para um desconhecido governar por quase três anos

Na quinta-feira, o prefeito Allyson Bezerra (UB) titubeou ao ser questionando se ao ser reeleito ele cumpriria o mandato até 31 de dezembro de 2028.

Allyson enrolou com uma conversa de que o “povo de Mossoró quer ele prefeito”, mas não disse que sim nem não. O prefeito tem a reeleição encaminhada e já sonha cm 2026, por mais que nas entrevistas diga que tratar do assunto é um desrespeito.

O desrespeito, seguindo a ótica de Allyson, começa por ele próprio que já montou a chapa de 2024 pensando em deixar um preposto de sua confiança no cargo a partir do final de março de 2026. O foco de Allyson é ser governador do Rio Grande do Norte.

Trata-se do obscuro Marcos Medeiros (PSD), uma figura que vai cair de paraquedas na cadeira mais confortável do Palácio da Resistência mesmo sem ter qualquer representatividade política a não ser o status de um seguidor fiel do prefeito e operador dele nos bastidores.

Segundo a pesquisa TS2 divulgada pela TCM ontem, Allyson tem uma vantagem de 60,7 pontos percentuais sobre o segundo colocado Lawrence Amorim (PSDB). A aprovação do prefeito é de estratosféricos 80,5%.

O prefeito surfa num cenário em que a oposição não ousou explorar o risco de estelionato eleitoral que vai ser praticado ao ser candidato a prefeito com planos de não cumprir o mandato.

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Desaprovação de Fátima está alastrada em todos os municípios pesquisados no RN

A impopularidade da governadora Fátima Bezerra (PT) deixou de ser um fenômeno restrito a Natal e Parnamirim e se alastrou pelo interior do Rio Grande do Norte, onde a petista se mostrou fortíssima nas três ultimas eleições quando se elegeu senadora e depois para o executivo estadual em duas oportunidades.

A desaprovação nas cidades do interior tem variado entre 55 e 58%, já em Natal e Parnamirim, principais municípios da região metropolitana da capital, está na faixa de 70%.

A gestão dela apresenta bons números na segurança e mantido a folha salarial em dia, mas tem sido insuficiente em setores da educação, saúde e infraestrutura.

A governadora entrou numa espiral negativa desde os ataques criminosos realizados em março do ano passado e não conseguiu melhorar a imagem da gestão. Para piorar ainda mais a situação pipocaram imagens e denúncias sobre as péssimas condições das estradas estaduais, derrubando a avaliação do Governo.

Ela lançou um programa de recuperação de estradas e tem poucos menos de dois anos para se desincompatibilizar do Governo para disputar o Senado com melhora na avaliação. O abril de 2026 parece distante, mas para o tempo da política a margem bem curta.

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Após alerta do Blog, Agripino fala em apoio a Styvenson para evitar que tema das eleições de 2026 atrapalhe Allyson em 2024

Depois que o Blog do Barreto alertou para o risco de o eleitor de Mossoró reeleger o prefeito Allyson Bezerra (União), o ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil, recuou do discurso empolgado de defesa da candidatura de seu pupilo ao Governo em 2026.

Em entrevista ao canal da 96 FM no Youtube, o ex-senador sinalizou a necessidade de unir a centro-direita no Rio Grande do Norte e disse que o senador Styvenson Valentim (Podemos) poderia ser o nome a ser apoiado por seu partido.

“Styvenson é um homem de bem, que tem coragem, virtudes e defeitos, mas é um homem de bem”, disse.

O recuo é uma estratégia para evitar que a oposição explore a possibilidade de um estelionato eleitoral a partir da análise do Blog do Barreto publicada no último sábado.

Leia análise AQUI.

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Demissão tira Jean do jogo eleitoral de 2026

A demissão do ex-senador Jean Paul Prates (PT) da presidência da Petrobras tem um resultado a longo prazo no jogo político do Rio Grande do Norte: tira um dos cotados para disputar o Governo do Estado em 2026.

Jean no comando da estatal e trazendo de volta investimentos ao RN tinha tudo para ao longo da atual quadra histórica se capitalizar politicamente para a disputa pelo executivo estadual.

Demitido, ele perde poder e deve voltar a iniciativa privada, se afastando do jogo eleitoral.

A preço de hoje Jean está fora das eleições de 2026.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 13 abr 2024 – Pesquisa: maioria não quer reeleger Lula

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Crise entre Allyson e Rogério reflete planos de ambos para 2026

A crise entre prefeito Allyson Bezerra (União) e o senador Rogério Marinho (PL) é a crônica de um rompimento anunciado. Os planos deles para 2026 são conflitantes porque ambos sonham destronar o PT do Governo do Estado e só há espaço para um cumprir essa missão pelo campo da direita.

Daí o desespero de Rogério em indicar um vice de sua confiança para deixar Allyson amarrado a ele como Carlos Eduardo Alves fez quatro anos atrás com Álvaro Dias em Natal.

Álvaro era um nome competitivo para o Governo do Estado, mas não deixou o Palácio Felipe Camarão porque daria a Prefeitura do Natal a prima da esposa de Carlos. Agora Rogério quer repetir a estratégia.

Allyson, que dá a reeleição como certa, não quer repetir o erro de Álvaro e vai colocar um preposto seu de vice para sair para disputar o Governo e seguir mandando na Prefeitura de Mossoró.

Pelo menos esses são os planos do burgomestre mossoroense. Planos que conflitam com os sonhos de Marinho.

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Valdemar lança Rogério ao Governo do RN

Tribuna do Norte

O presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, participa de eventos do PL no Rio Grande do Norte. Na manhã desta sexta-feira (1º), no hotel Holiday Inn, o dirigente partidário esteve ao lado de nomes da legenda no estado e falou sobre as pretensões do partido para as próximas eleições. O projeto do PL, segundo ele, é fazer quase um terço de todos os prefeitos do Rio Grande do Norte e vencer a disputa pelo Governo do Estado com Rogério Marinho como candidato.

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan News Natal, Valdemar da Costa Neto falou sobre a importância da plataforma Academia Brasileira de Política Conservadora, que visa difundir o conhecimento sobre esse direcionamento político junto à sociedade. O lançamento no Rio Grande do Norte, inclusive, foi porque a ideia da plataforma foi do senador potiguar.

“Quem organizou essa plataforma foi o Rogério Marinho. Estávamos discutindo que deveríamos lançar por Brasília, para chamar todos para lá. Mas ele quis lançar em sua terra, que é o Rio Grande do Norte. É uma plataforma importante para saber o que é direita. Vamos implementar essa plataforma e vamos entrar por partes. A população tem que entender o conservadorismo. Depois, vamos fornecer, para cada área, uma explicação específica do assunto”, explicou o dirigente partidário.

Sobre as projeções para as eleições municipais de 2024, Valdemar da Costa Neto foi ousado: “Devemos fazer aqui no Rio Grande do Norte próximo de 50 prefeitos”, disse Costa Neto. Segundo ele, haverá um fortalecimento da legenda no estado e um trabalho voltado também para que o PL faça o próximo governador.

“Temos o Rogério Marinho no comando e ele terá uma vantagem, porque terá uma dedicação maior dos deputados (do PL) e porque ele vai disputar o Governo do Estado, se for aprovado em convenção. Com isso, vai fazer com que o partido se estruture mais no Rio Grande do Norte. Com a vinda do Bolsonaro (para o PL), ele transformou o PL no maior partido do Brasil”, disse Valdemar da Costa Neto.

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Rogério Marinho quer o RN no caos para surgir como “salvador da pátria”

O movimento contra a manutenção da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) tem um líder: o senador Rogério Marinho (PL).

O objetivo é claro: mergulhar o Rio Grande do Norte no caos pelos próximos anos com salários atrasados, greves e piora nos serviços públicos.

Aí ele surge como solução para os problemas dizendo que o problema é a Caern, a Potigás, a UERN e que vai vender tudo para pôr ordem na casa sacrificando ainda mais os servidores estaduais.

É assim que ele quer se eleger governador e colocar no senador o empresário Flávio Azevedo, dono da Tribuna do Norte.

É um projeto bolsonarista de poder.

O foco é de curto prazo. Em longo prazo o Rio Grande do Norte ficará prejudicado quando as novas regras da reforma tributária entrarem em vigor. Estados governados por bolsonaristas como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná já estão aumentando o ICMS para não perderem recursos.

Rogério e seus liderados na Assembleia Legislativa sabem disso e não estão nem aí.

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Reportagem

Rogério se movimenta para ter peso nas eleições de Natal, Mossoró e influir na oposição a Fátima na Assembleia

O senador Rogério Marinho (PL) sabe que tem um déficit de carisma e que em 2026 não terá a seu lado a máquina federal azeitada com orçamento secreto e o tratoraço da Codevasf, mas lhe sobra capacidade de articulação política e a fidelização do eleitorado bolsonarista.

Sem contar os fundos eleitoral e partidário do PL, além da grana dos empresários que lhe são eternamente gratos pelo empenho nas reformas da previdência e trabalhista.

O foco é conquistar o Governo do Estado e deixar no Senado o empresário Flávio Azevedo, seu suplente.

Por isso, Rogério já trabalha politicamente.

O primeiro passo foi tomar o PL das mãos do moderado João Maia, que agora está no comando do PP.

O segundo é radicalizar o partido no rumo do bolsonarismo para fidelizar um terço do eleitorado, o que lhe garante a passagem para o segundo turno. Mas para vencer as eleições é preciso mais e Rogério sabe que é necessário apoio político e estrutura. Para isso, Natal e Mossoró são fundamentais.

Na capital, a disputa está em aberto, apesar do favoritismo do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD). Alves já foi prefeito quatro vezes, é malvisto pela elite política e lidera por recall, podendo ser descontruído na campanha. Há margem para a direita vencer na capital e Rogério trabalha bem para unir contendo o bolsonarismo e lançando um nome mais moderado.

Esta semana ele reuniu os nomes da direita moderada e da extrema-direita. Ficou acertada uma candidatura única na capital.

Ponto para Rogério.

Em Mossoró, a meta é mais complicada. Não há um nome viável do PL. Então o objetivo é montar uma nominata forte para a Câmara Municipal e se cacifar para reivindicar a indicação do vice do prefeito Allyson Bezerra (União).

O entrave é que Allyson tem planos para 2026, e se for disputar o Governo vai querer colocar um preposto no cargo para não correr o risco de ser traído no futuro.

Em outra ponta Rogério precisa enfraquecer a governadora Fátima Bezerra (PT) e a Assembleia Legislativa é fundamental. Hoje o PL só tem dois deputados: Coronel Azevedo e Terezinha Maia. O primeiro é um bolsonarista fanático e a segunda é uma parlamentar ligada ao grupo da senadora Zenaide Maia (PSD), uma aliada da governadora que está em crise com a petista.

Marinho precisa de mais gente e trabalha para ampliar seu poderio. Ele já acertou a ida do deputado Luiz Eduardo, que vai sair do Solidariedade. Ele também está indo para cima do PSDB, do presidente da casa Ezequiel Ferreira. Ele quer tirar de lá quatro parlamentares: José Dias, Gustavo Carvalho, Tomba Farias e Kerginaldo Jácome.

O entreve é uma resolução nacional do PSDB que proíbe a assinatura de cartas de anuência para liberar as saídas de vereadores e deputados estaduais. Aí será necessária uma briga judicial para sair do partido.

Rogério está se mexendo pensando em 2026.