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Uma vergonha em forma de bancada federal

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O governador Robinson Faria (PSD) é o culpado pelos atrasos salariais, mas não é o único responsável por isso. Ele tem companhias importantes nessa tragédia chamada Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Desde segunda-feira ele está em Brasília em uma articulação desesperada para garantir recursos para pagar os salários de novembro, dezembro e 13º. Está nas mãos do presidente Michel Temer que promete editar a Medida Provisória enviando os recursos para o sofrido elefante apenas no dia 25 de dezembro. Uma decisão com requintes de crueldade para o servidor que vai passar a noite de natal sem ter o que comer.

Qual membro da bancada federal apareceu para reforçar a luta do governador? Apenas o filho dele em Brasília. Se Robinson não os convidou pouco importa. Momentos como esse são para separar políticos e estadistas. No Rio Grande do Norte a picuinha sempre tem mais força entre os nossos políticos.

Se Robinson não pediu ajuda aos seus pares pouco importa. Mas a sensação que tenho, com base no que ouço nos bastidores, é a da existência de forças ocultas para que esse aporte não seja feito.

Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) deveriam ser os mais cobrados. São os mais importantes aliados do presidente Temer no Estado. Não abrem a boca para falar no assunto. Não há registro de nenhuma palha ser movida pela dupla. Até parece que não são responsáveis por esse caos também pelas péssimas administrações que fizeram no passado. A crítica vale para os seus bambinos travestidos de deputados federais Walter Alves (PMDB) e Felipe Maia (DEM) que preferem seguir com seus inúteis mandatos.

Melhor deixar Robinson “sangrar” sozinho como se isso não afetasse milhares de famílias nesse período de fim de ano.

Um desconto para a senadora Fátima Bezerra (PT) e aos deputados federais Antônio Jácome (PODE), Rafael Mota (PSB) e Zenaide Maia (PR). Na oposição eles têm pouco a influir, mas poderiam ao menos usar suas vozes para abordar essa questão dos atrasos salariais indo além do tom politiqueiro.

Os deputados federais Beto Rosado (PP) e Rogério Marinho (PSDB) passam a impressão que só são governistas na hora de aprovar projetos para prejudicar a classe trabalhadora.

Bancada federal desça desse muro da vergonha, reaja!

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Bancada federal sobe no muro da omissão e não defende servidores

Classe política isola governador em audiência
Classe política escolhe mostrar isolamento do governador em vez de reforçar pleito dos servidores

Amanhã parte considerável dos servidores estaduais chegarão a dois meses de salários atrasados ao acumular as folhas de outubro e novembro sem o suado dinheirinho pingando na conta.

Para piorar a situação o trabalhador que protestou contra isso apanhou da polícia à mando do governador Robinson Faria (PSD).

Onde estão os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB)? A colega deles, Fátima Bezerra (PT), foi a única da bancada federal a dar apoio moral aos servidores que lutaram na famosa “Batalha da Seplan”.

Alguém viu o deputado federal Beto Rosado (PP) dizer algo? Os colegas dele Rafael Motta (PSB), Fábio Faria (PSD), Zenaide Maia (PR), Walter Alves (PMDB), Rogério Marinho (PSDB), Antônio Jácome (PODE) e Felipe Maia (DEM) seguiram calados.

Para que serve uma bancada federal calada quando servidores passam necessidade? Unida ela tem poder de pressão junto ao Governo Federal para conseguir um socorro para o Rio Grande do Norte. Quando abrem a boca para defender algo se limitam aos municípios focando nos prefeitos/cabos eleitorais. Mas para o Governo do Estado, onde a crise se mostra mais grave, é silêncio de cemitério.

O problema é que essa propalada união em Brasília é mero consenso retórico sem qualquer resultado prático. O resultado é um rio grande de perdas e um norte de decadência sem perspectivas de reversão.

Semana passada o governador Robinson Faria (PSD) se reuniu com as duas maiores autoridades do país: o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia. Da bancada federal apenas o filho do governador Robinson Faria. Na pauta o socorro financeiro para o Estado.

Segundo o blog apurou junto ao Governo toda bancada federal foi convidada, mas ninguém foi. A picuinha foi maior do que a defesa do Estado. Ninguém quer sair na mesma foto ao lado de campeões da impopularidade como Temer e Robinson. Até parece que os outros integrantes da bancada federal estão em situação melhor junto ao povo potiguar.

Todo mundo querendo salvar a própria pele, mas ignorando mais de 120 mil famílias que terão peso fundamental no pleito do próximo ano. Tudo em nome da picuinha.

O muro da omissão é um péssimo caminho para quem gostaria de ter o voto do servidor. Nossa classe política precisa de doses cavalares de grandeza e humildade.

Obs (11h30).: fonte da oposição faz contato e nega convite do governo para a reunião com Temer.

 

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Maioria dos deputados do RN foi a favor da urgência para reforma trabalhista

Os deputados federais Felipe Maia (DEM), Rafael Motta (PSB) e Rogério Marinho (PSDB) votaram a favor do pedido de urgência para votar a reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Da bancada potiguar Zenaide Maia (PR) e Walter Alves (PMDB) votaram contra.

Já Antonio Jácome (PTN), Beto Rosado (PP) e Fábio Faria (PSD) levaram falta na votação.

Abaixo o quadro:

Reforma trabalhista

Nota do Blog às 13h57:  o governo precisava de 257 votos favoráveis para para aprovar a urgência. No entanto, 230 deputados votaram pela aceleração, 163 votaram contra e 1 se absteve. Faltaram 27 votos.

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Garibaldi e Walter Alves são os políticos do RN com melhor avaliação em ranking de desempenho do Congresso

O site Políticos (http://politicos.org.br/) divulgou o ranking de desempenho dos integrantes do Congresso Nacional. O levantamento leva em consideração questões morais e desempenho parlamentar. Segundo a publicação o senador melhor colocado do Rio Grande do Norte é Garibaldi Filho (PMDB). Já entre os deputados federais o líder é Walter Alves (PMDB).

Abaixo o desempenho de cada um dos potiguares.

Senadores:

Gari ranking

JA Ranking

Fátima Ranking

Deputados federais:

Walter Ranking

Felipe Ranking

Rafael Ranking

Jácome Ranking

Rogério Ranking

Beto ranking

Fábio Ranking

Zenaide ranking

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Deputados justificam votos na lei das terceirizações

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Por Dinarte Assunção

Portal No Ar

O polêmico projeto que a Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, liberando a terceirização, ainda causa furor com repercussão no meio social, onde se opõem argumentos sobre o fortalecimento e o enfraquecimento das relações de trabalho.

Como de costume, nas redes sociais, usuários criticam e elogiam os parlamentares que votaram na proposta. Fomos atrás dos argumentos de cada um dos oito deputados federais do Rio Grande do Norte para saber o que cada um diz sobre o texto.

Antonio Jácome

ABSTENÇÃO

O deputado Antonio Jácome preferiu se abster e não votar a polêmica matéria. Ele declarou que “O PL votado ontem é complexo e polêmico, por isso, tramitava há 17 anos no ongresso. Eu concordo com muitos pontos, mMas sou contra a terceirização para atividade-fim. Por isso me abstive.

Beto Rosado

AUSENTE/CONTRA

Ausente da votação, Beto emitiu nota esclarecendo que está em licença para acompanha o pai, que está em tratamento de saúde em São Paulo. Ele considerou o seguinte:

“O Projeto aprovado ontem é diferente do que votei favorável em 2015 (PL 4330/04). Sou a favor da regulamentação das terceirizações no setor privado, resguardando os direitos dos trabalhadores das empresas terceirizadas, o que garantia o projeto aprovado naquele ano.
A proposta aprovada ontem, datada de 1998, prevê as terceirizações irrestritas, para o setor público e privado, sem resguardar os direitos trabalhistas dos funcionários das empresas terceirizadas. Por isso, sou contra”.

Fábio Faria

A FAVOR.

Não retornou a demanda a reportagem.

Felipe Maia

A FAVOR

Dá segurança jurídica aos mais de R$ 13 milhões de terceirizados. Estamos num país com mais de 11 milhões de desempregados e existe a errônea ideia de que a terceirização vai gerar desemprego. Não vai. A terceirização diminui desencargos para o empragador, permitindo mais contratações.

Rafael Motta

CONTRA

“A terceirização é um risco. Gera rotatividade e não há estabilidade. A terceirização da atividade-fim tem que ser bem discutida para estebelecermos quais serão as garantias para os trabalhadores. A terceirização da atividade-fim é mero aluguel de mão de obra e trabalho não é uma mercadoria”

Rogério Marinho

A FAVOR

“Desde 1901, o Brasil não passava por uma crise desse naipe. Terceirizar é um verbo que existe no Brasil, não existe paralelo no mundo. Esse modelo de verticalização da indústria está ultrapassado, foi vencido pela modernidade. Nenhuma empresa moderna não terceiriza sua produção. Dizer que milhões devem permanecer num limbo, sem segurança jurídica, é um retrocesso”.

Walter Alves

CONTRA

Membro do PMDB, Walter foi mais um da base governista que não se filiou à orientação governista. Confiram o que ele disse: “Votei contra o projeto por não concordar com a proposta, presente no PL 4302/98, de terceirização nas atividades-fim das empresas.”

Zenaide Maia

CONTRA

“Votei contra porque acho que esse o Projeto de Lei que libera a terceirização é uma precarização dos serviços públicos e privados. É um início para reforma trabalhista. Não acredito que vai aumentar a geração de empregos. É como se tivesse rasgado a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Só tiveram olhar para as empresas”.

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Bancada federal se acovarda e evitar expor aos potiguares posição sobre reforma da previdência

previdência audiência

E a bancada federal do Rio Grande do Norte? Que vergonha. Dos 11 parlamentares apenas dois se deram ao trabalho de ir a Assembleia Legislativa debater a proposta do presidente Michel Temer de reforma da previdência.

Louve-se a senadora Fátima Bezerra (PT) e a deputada federal Zenaide Maia (PR) que foram as únicas presentes. Talvez por serem contra a proposta é mais fácil participar de uma discussão com movimentos sociais.

Vergonha alheia para os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), que preferiram fugir do debate. Entre os deputados federais fugiram da raia Felipe Maia (DEM), Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), Rafael Motta (PSB), Antonio Jácome (PTN), Walter Alves (PMDB) e Rogério Marinho (PSDB).

O político tem a obrigação de dar satisfação ao povo. O eleitor tem o dever, como cidadão, de fiscalizar o comportamento de seus representantes por mais de quinta categoria que eles sejam.

Cobre dos integrantes da bancada federal um posicionamento sobre a reforma da previdência.

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Felipe Maia emite nota colocando bancada federal à disposição do Governo

Em nome da bancada federal do Rio Grande do Norte, o coordenador, deputado federal Felipe Maia encaminhou na manhã desta sexta-feira (20), carta ao Ministro da Defesa, Raul Jungmann, com o intuito de solicitar o empenho urgente aos pleitos elaborados pelo governo do estado no tocante a ações no auxílio a restauração da normalidade do sistema de segurança pública norte-rio-grandense. Abaixo, segue nota à imprensa em que a bancada comenta os últimos acontecimentos que envolvem a crise no sistema penitenciário potiguar e se coloca à disposição do governo do estado para buscar soluções para o quadro de insegurança instalado no Rio Grande do Norte.

 

NOTA DA BANCADA FEDERAL DO RN

É grave e sem precedentes a crise na Segurança do Rio Grande do Norte.

A rebelião de Alcaçuz deixa o Brasil e o nosso Estado perplexos e com a certeza que apenas a UNIÃO de forças poderá solucionar o problema, trazendo a paz que todos pretendemos e merecemos.

Como coordenador da bancada federal do RN, testemunho e atesto a total disponibilidade de nossos deputados e senadores para ajudar – como nos cabe – em Brasília e no Estado.

Não nos omitimos nem esquivamos de nossas atribuições.

E é com este espírito – de união, colaboração e solidariedade – que mais uma vez e, agora, de maneira formal e pública nos colocamos à disposição do Governador Robinson Faria.

Felipe Maia

Deputado federal e coordenador da bancada federal do RN

Nota do Blog: o coordenador da bancada federal demorou quase uma semana para se manifestar. Agora vamos das palavras as ações.