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Rogério Marinho no comando do PL deixará legenda com a cara de Bolsonaro no RN

Está batido o martelo. Em julho o senador Rogério Marinho assume o comando do PL no Rio Grande do Norte.

Ele destronou João Maia que há mais de 20 anos comandava o PL no Rio Grande do Norte.

O foco de Rogério é fortalecer o PL nas eleições de 2024 pensando em 2026. Completamente alinhado com o bolsonarismo, o senador quer deixar o partido com a cara do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para fidelizar o eleitorado.

Com o João, o PL mantinha um estilo mais tradicional e amoldado ao pragmatismo fisiológico do “centrão”.

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Rogério tem planos de lançar candidato do PL em Mossoró. E a aliança com Allyson?

O jornalista Bosco Afonso revelou no Diário do RN que o senador Rogério Marinho finalmente conseguiu tomar o comando do PL do deputado federal João Maia.

A mudança acontecerá em junho.

Segundo a reportagem, o plano de Marinho com o partido bolsonarista sob seu controle é focar nas eleições de Natal, Mossoró e Parnamirim em 2024.

Em Natal, o deputado federal General Girão é o nome do PL que se colocou à disposição para entrar na disputa. Em Mossoró, Marinho é aliado do prefeito Allyson Bezerra (SD), que tenta a reeleição.

Se Marinho tem planos de lançar candidato do PL é um sinal de que ele topa enfrentar Bezerra. O senador convidou Allyson para ir para o PL, mas o prefeito está dividido entre o PSD da senadora Zenaide Maia e o União Brasil do ex-senador José Agripino. A ideia é se desvincular da polarização Lula x Bolsonaro.

O partido de Bolsonaro está acéfalo em Mossoró desde que o empresário Jorge do Rosário trocou a legenda pelo Avante.

Fica em aberto se Marinho tem alguém em vista para lançar no PL para enfrentar o prefeito numa eleição de turno único. No entanto, a composição nunca pode ser descartada.

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Articulação por cargos federais envolve líder do bolsonarismo Rogério Marinho e visa criar problemas para Fátima em 2024

A articulação para a indicação de nomes bolsonaristas como o do ex-prefeito de Assu Ivan Junior para a Codevasf e Getúlio Batista para o DNIT tem um fator local: enfraquecer a governadora Fátima Bezerra (PT).

Ivan, embora seja uma indicação do União Brasil, é um nome próximo ao do senador Rogério Marinho (PL). Rogério teria acesso a alguém de dentro da estatal onde o próprio forjou o esquema do “Tratoraço”, fundamental na cooptação de prefeitos para a vitoriosa candidatura ao Senado nas eleições de 2022.

Getúlio se mostrou um bolsonarista raiz e no DNIT fecharia a porta para aliados da governadora.

A meta da oposição é conquistar as prefeituras de Natal, Mossoró, Parnamirim, Macaíba e Caicó e com isso enfraquecer a governadora.

Ter nomes ligados ao bolsonarismo em cargos federais seria fundamental.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 18 abr 2023 – Mais um bolsonarista busca espaço no Governo

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Rogério quer tomar o PL de João Maia para deixar partido sob comando bolsonarista e com foco na disputa pelo Governo em 2026

O senador Rogério Marinho (PL) está se movimentando para tomar o comando do PL potiguar do deputado federal João Maia (PL).

Maia está a frente do partido desde 2005.

O objetivo de Marinho é tornar bolsonarismo hegemônico no partido que é composto também por elementos do “centrão” como o próprio Maia e prefeitos que precisam se alinhar com os governos federal e estadual para formar parcerias.

A meta do senador é se fortalecer com o controle partidário para ser candidato ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026.

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Bolsonarismo não confia nas polícias do Rio Grande do Norte

O bolsonarismo tem todo um alinhamento com os polícias, sobretudo a militar, mas nesta crise da segurança pública no Rio Grande do Norte fica evidente a desconfiança dos integrantes da extrema-direita.

Enquanto os policiais do Rio Grande do Norte se desdobram com a ajuda da Força Nacional de Segurança, os políticos bolsonaristas defendem que o problema só vai ser resolvido com a chegada do exército via decretação Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Nem a queda das ocorrências tem sido suficiente.

Os bolsonaristas dizem defender os policiais, mas não confiam neles na sua missão de conter o crime.

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E se o RN fosse governado por um bolsonarista nesta crise de segurança?

Vamos fazer um exercício de imaginação. Pense nessa crise da segurança pública no Rio Grande do Norte com o contexto de Jair Bolsonaro (PL) presidente e Styvenson Valentim (PODE) governador.

Um é o líder do bolsonarismo. O outro é um ídolo da extrema-direita potiguar.

Aí facções criminosas insatisfeitas com o tratamento nos presídios decidem tocar terror em mais de 40 cidades do Rio Grande do Norte.

Como estaria o debate público? Estariam falando em incompetência? Não. Estariam exaltando a “macheza” dos seus capitães que não negociam com bandidos nem se intimidam com o crime.

Como o presidente é Lula (PT) e a governadora é Fátima Bezerra (PT), o assunto se limita a incompetência para uns e para os mais lunáticos resultando da aliança dos governos com os criminosos.

O direcionamento do debate público depende de quem está no poder.

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Extrema-direita do Rio Grande do Norte tenta lucrar lacrando no meio da tragédia

Enquanto o Rio Grande do Norte vive dias de caos a extrema-direita do Estado, em sua absoluta falta de agenda em todas as áreas, surfa na onda de ataques terroristas promovidos pelas facções criminosas.

Em vez de colocarem os mandatos à disposição para colaborar a estratégia é de criar ainda mais tumulto.

A ideia é lacrar para lucrar politicamente com a situação trágica.

O primeiro a investir no caos foi o senador Styvenson Valentim (PODE) ao pedir uma intervenção federal no Rio Grande do Norte, uma iniciativa raramente usada, e fora do padrão destas circunstâncias. O padrão é o que foi feito: envio dos policiais da Força Nacional de Segurança.

Outro que também pediu intervenção federal no Estado foi o senador Rogério Marinho (PL), o principal líder do bolsonarismo no RN.

Outro que tentou agitar o noticiário, de forma ainda mais caricata, foi o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) que anunciou um pedido de impeachment da governadora Fátima Bezerra (PT). Em vez colaborar, mais tumulto.

As duas iniciativas são tomadas sabendo da ausência de efeito prático. O objetivo é mobilizar o público da extrema-direita.

Quando tudo isso passar a história vai registrar quem pensou no Estado e que tentou lacrar no caos para lucrar politicamente.

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Lagartixa anuncia rompimento com Gonçalves: “estou rompendo por causa do seu mau-caratismo”

O deputado estadual eleito e não empossado Wendell Lagartixa (PL) anunciou rompimento com o deputado federal Sargento Gonçalves (PL), com quem fez dobradinha nas eleições 2022.

Eleito com a maior votação da história de Assembleia Legislativa potiguar, Lagartixa foi impedido de tomar posse por uma decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entender que o militar reformado está inelegível por ter sido condenado por crime hediondo (porte ilegal de arma de uso restrito). Lagartixa tinha sido acomodado no gabinete de Gonçalves e no final de semana um ádio expunha a crise entre os dois (saiba mais AQUI). “Eu rompi com o senhor e quero que o Rio Grande do Norte saiba que estou rompendo por causa do seu mau-caratismo”, disse em vídeo postado nas redes sociais.

Lagartixa falou que nunca confiou no agora ex-aliado. “Essa semana eu disse para ele: ‘eu não confiava em você e só confiei porque Sargento Ferro disse que você era um homem’. Meu coração sempre teve um pé atrás do senhor”, declarou.

Lagartixa afirmou que mesmo fora da equipe de Gonaçaves vai dar um jeito de sobreviver. “Vou dar meus pinotes para sobreviver”, frisou.

Veja o vídeo completo:

 

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Lagartixa x Lagartão: Wendell faz cobrança sobre gabinete de Gonçalves: “tu mente demais”

A dobradinha Lagartixa e Largatão, uma das mais bem sucedidas das eleições 2022 no Rio Grande do Norte, está em crise. Um áudio vazado pelo Blog Express RN (que depois apagou a notícia) traz uma cobrança do policial militar reformado conhecido como Wendel Lagratixa (PL) cobrando informações sobre o gabinete do deputado federal Sargento Gonçalves (PL), apelidado de “Lagartão” durante a campanha.

Antes de tratar da conversa é preciso contextualizar que Wendell Lagartixa foi o candidato a deputado estadual mais votado nas eleições de 2022 com 88.265 (4,69%), a maior votação da história. No entanto, ele foi impedido de tomar posse por ter sido considerado inelegível por uma condenação por crime hediondo (porte ilegal de arma de uso restrito). Já Gonçalves, foi eleito deputado federal colado na popularidade de Largartixa. Ele recebeu 56.315

(3,01%) votos.

Na conversa subentende-se que Lagartixa foi nomeado para o gabinete de Gonçalves e cobra informações sobre o funcionamento do mandato. “Rapaz se depender de você para o camarada saber das coisa está difícil (sic). Tu mente demais e a gente não sabe de nada”, disparou. “Está eu e um bocado de gente sem saber o que vai fazer da vida gente não. Não porra de dinheiro não”, complementou.

Gonçalves explica que nem ele sabe o que vai fazer no mandato. “Não se agonie não meu amigo. O que é pertinente passar para você lógico eu passo”, disse. “Tem coisas que a gente ainda não definiu. Eu não recebi um real ainda. Vou tirar do bolso?”, questionou.

Confira a conversa na íntegra: