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Zenaide faz defesa do Fundeb

Zenaide discursa em defesa do Fundeb (Foto: Fernando Oliveira)

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) participou esta semana do Ato “Todos Pelo Fundeb”, organizado, entre outras entidades, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Frente Parlamentar Mista da Educação.

“Não há nenhuma pauta mais importante em debate neste Congresso do que colocar o Fundeb na Constituição. A única maneira de acabar com o apartheid que separa pobres e ricos nesse país é investir em educação pública de qualidade para todos”, defendeu a senadora.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, Fundeb, é a principal fonte de recursos para a educação básica no Brasil. Neste ano, o Fundo destina R$ 150 bilhões para esse fim.

O período de vigência do Fundeb termina em 2020 e, se nada for feito, os municípios perderão cerca de R$ 22 bilhões das transferências de recursos estaduais para garantir o investimento mínimo por aluno. Para os Estados, as perdas são da ordem de 14 bilhões, relativos à complementação da União.

Para evitar que isso aconteça, estão em debate no Congresso algumas Propostas de Emenda à Constituição: a PEC 15/2015, da deputada Raquel Muniz (PSD/MG), com relatoria da deputada Dorinha Seabra (DEM/TO); a PEC 33/2019, do senador Jorge Kajuru (PSB/GO), com relatoria do senador Zequinha Marinho (PSC/PA); e a PEC 65/19, de autoria dos senadores Randolfe (REDE/AP) e Davi Alcolumbre (DEM/AP), e relatoria do senador Flávio Arns (REDE/PR).

A relatora da PEC 15/15 apresentou um substitutivo que contempla o que está previsto na proposta em análise no Senado. O texto da deputada Dorinha Seabra constitucionaliza o Fundeb e amplia, de forma progressiva, a complementação da União ao Fundo, dos atuais 10% para 40% do total dos fundos estaduais – o que significaria um salto de R$ 14 para R$ 56 bilhões para a educação básica.

 

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“Provão RN” avança na CCJ da Assembleia Legislativa

“Provão RN” será preparatório para o Enem (Foto: Eduardo Maia/ALRN)

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) aprova, por unanimidade, em reunião realizada nesta terça-feira (19), o Projeto de Lei, de autoria do deputado Kleber Rodrigues (Avante), institui o Programa “Provão RN”, que tem por objetivo disciplinar a realização de prova preparatória para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), na rede estadual de Ensino.

“Esse sistema de avaliação deve informar sobre o desempenho escolar dos estudantes em disciplinas centrais da vida escolar do ensino médio, fazendo com que os estudantes possam observar o seu desempenho para a prova do ENEM, durante todo o ensino médio. A partir dessa avaliação, os estudantes poderão se preparar melhor para o exame, pois observarão quais são as suas dificuldades em cada área”, justifica o deputado Kleber.

Ele lembrou que esse sistema, por Lei Municipal é praticado em Monte Alegre que avalia os alunos a cada três meses. Antes, o município ocupava o penúltimo lugar na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mede a qualidade do ensino básico, e depois da implantação do sistema, está entre os dez melhores.

Ainda na reunião foram aprovadas mais cinco matérias; quatro tiveram pedido de vista pela deputada Isolda Dantas (PT) outra pelo deputado George Soares (PL) outras três foram baixadas em diligência para a solicitação de documentos.

Participaram da reunião os deputados Raimundo Fernandes (PSDB), George Soares, Kleber Rodrigues, Allyson Bezerra (SDD) Isolda Dantas e Hermano Morais.

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Direito de Resposta

Direção de escola se manifesta sobre “vaquinha”

A diretora da Escola Municipal José Benjamim envia direito de resposta a respeito da notícia de que uma professora precisou fazer uma “vaquinha” para levar alunos à Feira do Livro.

Confira o outro lado da história.

“DIREITO DE RESPOSTA: Nota Direção de Ensino da Escola Municipal José Benjamim

 

A propósito da matéria “Professora faz vaquinha para levar alunos à Feira do Livro”, publicada no blog do Barreto

(http://blogdobarreto.com.br/professora-faz-vaquinha-para-levar-alunos-a-feira-do-livro/) ,

Em 05 de novembro de 2019, a Direção da Escola Municipal José Benjamim tem o seguinte a considerar e esclarecer:

A gestão da Escola Municipal José Benjamim considera as aulas de campo uma atividade de grande relevância no processo de ensino e aprendizagem, prova disso é que na gestão atual, foram realizadas mais de trinta e oito viagens com intuito educacional, sendo elas: aulas de campo; visita a eventos; atividades esportivas e outros.

Esclarecemos que o uso do transporte escolar para atividades educacionais obedecem a procedimentos administrativos comuns as mais diversas instituições públicas do país.

Para um melhor atendimento da demanda das escolas municipais de Mossoró e controle logístico do bem público, foi estabelecido por meio do ofício circular nº 09 de 2018 – SME, com as orientações para solicitação de transporte, o qual é necessário o envio o projeto da aula justificando  a necessidade da viagem, como também a solicitação de transporte deve atender a um prazo de no mínimo vinte e cinco dias de antecedência do evento pretendido, haja vista a grande demanda a ser atendida.

Nesses termos, a docente em apreço não seguiu os procedimentos estabelecidos pela instituição, e em momento algum a escola foi informada sobre a realização de uma vaquinha para bancar os custos da viagem, e sim, que a citada professora arcaria com os custos da viagem. A gestão ficou sabedora do fato pela impressa e já com a viagem em andamento de como tinha dado o processo para pagamento das custas, o que muito lamentamos, pois temos conhecimento que a Constituição Federal de 1988, no art. 206, IV versa sobre a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.

Por fim, reafirmamos que   a gestão preza pela boa política de conversa e entendimento entre os membros desta instituição”.

 

Grata,

Geane Pessoa Maia Medeiros

Diretora Escolar

Escola Municipal José Benjamim

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Sindicato denuncia descaso em escolas

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) denuncia descaso da Prefeitura de Mossoró em relação em duas escolas da Rede Municipal de Ensino.

O primeiro caso é o da Escola Municipal Doutor José Gonçalves, na zona rural de Mossoró.

Diz a nota da entidade:

“Na Escola Municipal Doutor José Gonçalves, na zona rural de Mossoró, desde o início do ano que o teto do pátio está na iminência de cair. Após uma “visita técnica”, onde foi constatado o risco de desabamento, uma gambiarra foi providenciada e agora o teto está escorado com uma barra de ferro, os técnicos apontaram que o risco de queda do teto numa escala de um a cinco, é de três”.

Forro caído em unidade de ensino infantil (Foto: cedida)

O segundo caso é na Unidade de Ensino Infantil Vereador José Bernardo, em Passagem de Pedras.

“Na comunidade Passagem de Pedras, também zona rural, o forro de uma sala de aula da Unidade de Ensino Infantil Vereador José Bernardo caiu e, por sorte, não feriu ninguém. Professores estão fazendo cotas para participar de eventos oficiais com seus alunos. Isto a propaganda não mostra, isto não cabe na comunicação de Rosalba”.
O sindicato ainda ironizou a contradição entre a realidade e a propaganda oficial: “Em Mossoró, a “suíça norte-rio-grandense”, mostrada na propaganda da prefeita Rosalba Ciarlini, não há espaço para mostrar que as escolas, por exemplo, estão, literalmente, caindo aos pedaços”.

Outro lado (atualizado: 19h16)

Por meio de nota a Secretaria Municipal de Educação informou que está tomando as providências.

A Secretaria Municipal de Educação tomou conhecimento sobre a situação da Esc Mun Vereador José Bernardo, de Passagem de Pedras, em que o forro de PVC caiu, e as providências estão sendo tomadas para restabelecer a estrutura. Em relação à Esc Mun Dr José Gonçalves, no Sítio São João da Várzea, os esforços estão sendo tomados para que em breve a estrutura seja reparada.

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Professora faz vaquinha para levar alunos à Feira do Livro

Alunos tiveram atividade de campo custeada por mobilização de professora (Foto: Portal do Oeste)

Magnos Alves

Portal do Oeste

Sem o apoio da Prefeitura, uma professora da uma escola da Rede Municipal de Ensino realizou uma vaquinha com as mães para garantir a participação dos seus alunos na Feira do Livro de Mossoró, realizada de quarta-feira (30) a domingo (03) no Partage Shopping.

Docente do 3° Ano do Ensino Fundametal da Escola Municipal José Benjamim, localizada no Inocoop do Alto de São Manoel, Maria Goreth de Medeiros não cruzou os braços diante da falta de apoio da Prefeitura de Mossoró e resolveu buscar uma alternativa para cumprir a promessa feita aos seus alunos. “Como a prefeitura não disponibilizou ônibus para levar alunos de escolas municipais para a Feira do Livro de Mossoró, eu como professora responsável e incentivadora da leitura combinei com as mães para alugarmos um micro-ônibus por 200 reais e cumprir o prometido aos alunos no início do ano quando planejamos o projeto de leitura”, relata a professora.

As mães que puderam, 18 no total, contribuíram com 7 reais para a locação do veículo. O valor arrecadado ainda era insuficiente. A professora, então, colocou a diferença, 74 reais, do próprio salário. Com isso, 22 dos seus 24 alunos puderam visitar a Feira do Livro de Mossoró, um estudante estava doente e outro não teve autorização da família para participar da aula de campo.

Professora tirou dinheiro do próprio bolso para complementar atividade na Feira do Livro (Foto: Portal do Oeste)

Além de viabilizar o transporte, Goreth também assegurou que todos os alunos saísse da feira com pelo menos um livro. “Cada criança saiu com livros numa sacola. Parecia que era uma preciosidade. Deus é maravilhoso. As crianças ficaram muito felizes”, conta a professora, orgulhosa.

Apesar de não contar com o cheque-livro da Prefeitura de Mossoró neste ano, a Feira do Livro foi realizada com sucesso em sua 15ª edição, garante Rilder Medeiros, organizador do evento.

Ao PORTAL DO OESTE, Rilder garantiu a realização da 16ª edição em 2020, possivelmente no mês de agosto. antes do período eleitoral.

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Impor limites aos filhos é um bem necessário

Por Ludmila Santoro*

Impor limites aos filhos é um bem necessário, principalmente na infância, pois é um ato essencial para o crescimento e desenvolvimento interpessoal de crianças e jovens. Para manter uma relação positiva e concreta entre pais e filhos é preciso, muitas vezes, determinar regras saudáveis e fazer com que sejam cumpridas. É possível que, em determinadas situações, a tarefa de estabelecer limites pareça árdua e desgastante, mas se for desempenhado de forma objetiva, o vínculo de respeito e compreensão se fortalecerá naturalmente.

Apesar de ser proibida no Brasil, a “lei da palmada”, como é chamada popularmente, de número 13.010, deixa claro a inibição do uso de castigo físico que seja cruel e degradante contra a criança e adolescente, mas, infelizmente, ainda faz parte do arsenal educativo cultural do nosso país.

Recebo com frequência, em meu consultório, pais que ainda acreditam que podem sustentar a educação e relação de respeito por meio de algumas “palmadas”. Mas, do ponto de vista da psicologia, essa prática é equivocada, pois limita a capacidade cerebral das crianças.

A agressividade passada de pais para filhos

À medida em que a criança entende a dor como referência do que é limite, a agressão e o ato de bater tornam-se práticas naturais de se relacionar e solucionar conflitos, sejam entre amigos, familiares e até mesmo desconhecidos. Dessa forma, fica subjetiva a referência de como os pequenos podem agir diante de situações difíceis e, consequentemente, despertam a agressividade do aprendiz, o que não é eficaz a médio e longo prazo.

Ou seja, a famosa “palmada” funciona muito mais como alívio de tensão dos próprios pais. Nesses momentos, é recomendável que tente colocar o respeito pela imagem paterna e materna como primordial e não associar à agressão.

Faz parte do universo infantil e, eventualmente, também dos seres humanos, transgredir as regras.  Por isso, é preciso trabalhar, para que a criança tenha uma melhor noção e consciência dos limites impostos. O limite é realmente uma fronteira que cerca, é preciso apresentar à criança um espaço, para que ela esteja bem, que tenha o direito de fazer o que quiser e que consiga beneficiar de liberdades e permissões, norteando-a de forma firme e clara.

O que fazer em momento de tensão?

Então, pelo ponto de vista da psicologia e práticas saudáveis de impor e, o primordial, ensinar a seu filho a importância dos limites, deixo cinco dicas de como praticar isso no dia a dia.

1 – Instruir é mais importante que proibir

 As instruções que damos às crianças são bem mais eficientes do que proibir. O coibir vai ao contrário do que queremos, pois as desaprovações vão focar a atenção da criança no comportamento visto como problema, já a instrução vai focar a atenção no comportamento desejado.

Com certeza, a coibição será transgredida. Para enxergar com clareza, imagine que falar para a criança que é proibido correr ao redor da piscina, com certeza, alguns minutos depois, ela vai correr. Já, se explicar que ao correr na borda da piscina, ele ou ela pode escorregar e se machucar, obviamente que haverá uma reflexão por parte de quem está recebendo a informação.

Nesse cenário, as chances de haver uma ação contrária a que você instruiu é baixíssima, pois estará focando a atenção da criança no comportamento desejado, que é mais seguro não correr ao redor da piscina, ou seja, promovendo o aprendizado e não a proibição.

2 – Mantenha uma única palavra

Neste segundo ponto, é importante “economizar” palavras, com intuito de ser direto e firme com a criança. Mais uma vez, para entender melhor, imagine que combinou com seu filho que ele precisará sempre tomar banho ao chegar da escola, isso já está claro. Então, com apenas a expressão “banho”, a mensagem será compreendida e a ação realizada.

Com isso, não será necessário demandar o estresse da mãe ou do pai insistindo que o banho seja tomado, ação que leva ao desgaste da relação com os filhos. A atitude de ser sucinto, pode-se estender a outros eventos também.

3 – Responsabilizar é melhor do que gerar culpa

Como pais, é preferível pensas em responsabilizar a gerar culpa. Dessa forma, promover a reflexão por meio de perguntas realizadas diretamente às crianças têm um efeito mais positivo. Ela vai mobilizar o lobo frontal do cérebro, fazendo com que analise a situação, como no diálogo: “o que tem que fazer para não ‘sair voando’ do acento quando papai ou mamãe freia o carro no trânsito?”. Isso vai gerar novamente a reflexão e o senso de responsabilidade dos pequenos.

4 – Reflita sobre os porquês da punição

Será que realmente as punições e castigos agem de forma efetiva na educação? É importante lembrar que elas vão focar no sintoma e não na causa do problema. Por isso, é necessário haver um elo entre o comportamento realizado e a punição, senão, a criança de fato não aprenderá nada.

Precisamos fazer com que surja o sentimento saudável de culpa, sobre o ato inadequado. Por exemplo, se a criança pegar ou até mesmo furtar um bem material do amiguinho, precisamos fazê-la devolver, com a premissa de que o objeto não a pertence e introduzir os conceitos das normas que temos que cumprir na sociedade. Além disso, demonstrar que a ação efetuada terá uma consequência bastante grave.

 5 – O efeito do grito no cérebro da criança

Esse último ponto é essencial a ser abordado, pois gritos durante a infância podem ser altamente prejudiciais!

A recente pesquisa “Science direct – Child Abuse & Neglect”, realizada pela Universidade de Michigan, em setembro de 2017, informa que o ato de gritar promove o mesmo efeito de uma surra e que, crianças expostas a berros constantes têm chances maiores de se tornarem adolescentes envolvidos com drogas.

Isso acontece porque a fala mais alta e intensa ativa a área do medo no cérebro dos menores, ou seja, tal situação repetidas vezes pode, a longo prazo, desencadear distúrbios de ansiedade, entre outros problemas psicológicos.

O importante, em situações de conflito com os filhos, é lembrar que limites e regras são válidos para todos, independentemente da idade, e mostrar isso a eles fará com que entendam de forma fácil.

Socialmente, os pais precisam seguir as normas, da mesma maneira ocorre com os pequenos, claro que com características diferentes, pois ainda são crianças e estão em processo de aprendizagem e aquisição de responsabilidades.

*É psicóloga, pós-graduada em orientação familiar e psicoterapia breve pelo Instituto Sedes Sapientae.

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Psicólogos dão orientações para conter ansiedade na véspera do Enem

É preciso buscar atividades relaxantes antes do Enem (Foto: divulgação)

Na véspera das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os candidatos precisam não só controlar as expectativas, mas também as pressões e cuidar da saúde mental. Uma prova que reúne mais de 5 milhões de estudantes com objetivos semelhantes acaba gerando muita ansiedade e estresse nos participantes.

A ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, explicou o Psicólogo Robério Maia, acrescentando que esta reação pode comprometer a saúde emocional e mental.

O Psicólogo Robério Maia, membro do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-RN), afirma que “esse Exame é um dos desafios do começo da carreira profissional”. “Apesar de ser um momento importante, não deve haver pressão por um bom desempenho no Enem”.

De acordo com Rafael Ribeiro, presidente do CRP-RN, a expectativa, a autocobrança e a pressão social envolvidas nessa questão frequentemente têm efeitos psicológicos e físicos que afetam o desempenho do candidato na prova. “Junte isso ao medo da reprovação e o resultado é um candidato confuso, inseguro sobre suas escolhas e, como consequência, possivelmente ansioso não apenas nos que o antecedem, mas também na hora das provas”.

Para a Psicóloga Jéssica Luana, os pais têm papel importante nesta hora. “Os pais têm que entender que a pressão não ajuda. O que ajuda é eles acompanharem e conversarem, mas sem achar que uma bronca, uma exigência vai ajudar, pelo contrário”, orienta.

O Enem ocorrerá em dois domingos, 3 e 10 de novembro. Os portões do local de prova abrirão ao meio-dia (12h), pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13 horas.

Três dicas para essa data final:

1) Tenha uma boa alimentação;

2) Durma bem, pelo menos 8 horas por dia e

3) Aposte em atividades relaxantes;

“O modo como o sujeito lida emocionalmente com esse momento é o resultado do que foi construído ao longo do ano/vida. Portanto, essas dicas podem fazer sentido para alguns e não para outros. O ideal é procurar ajuda de um profissional”, lembra a Psicóloga Jéssica Luana, membro da comissão de Edução do CRP-RN.

Informações: Assessoria CRP

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Professora da UERN é destaque em programa da Rede Globo

A professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Ana Lúcia Aguiar foi destaque no programa Altas Horas da Rede Globo no último sábado.

Docente da Faculdade de Educação, Ana comanda a área de políticas inclusivas da UERN com maestria.

Confira o vídeo:

Muito bom começar a semana com uma notícia dessas.Ana Lúcia é um dos patrimônios da UERN. É uma vocacionada ao exercício docente e tem ajudado a mudar vidas. Esse reconhecimento é mais do que merecido.

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Não cortem nosso futuro

Por Pedro Gorki*

Desde que o governo Bolsonaro assumiu, a educação vem sentindo todos os dias as dificuldades impostas pelos cortes nos recursos destinados à área, pelas políticas de ingerência do governo nas escolas e universidades; pela tentativa de castrar e censurar professores e alunos, promovendo um ambiente nada saudável nas escolas, de caça ideológica aos que sabem que a terra não é plana e que acreditam na ciência como forma de desenvolver o país.

Neste 15 de outubro, em que comemoramos o Dia do Professor, agradecemos aos nossos mestres por resistirem conosco ao caos e ao obscurantismo que esse governo tenta nos infligir. Já demos mostra de nosso inconformismo e resistência, realizando inúmeras jornadas de luta e manifestações nas ruas de todo o país, sempre com o apoio dos nossos professores. Eles sabem que o futuro do Brasil depende do caminho que a educação seguirá.

Por termos essa consciência é que continuamos lutando contra os cortes no orçamento da educação. Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei 18/2019, que remaneja R$ 3 bilhões no Orçamento, retirando mais R$1,15 bilhão do Ministério da Educação, já combalido por cortes anteriores. Neste valor, R$ 67,8 milhões seriam destinados a bolsas de apoio à educação básica e R$ 211,8 milhões a bolsas de estudo no ensino superior.

O Rio Grande do Norte terá um corte de R$ 12,5 milhões, que incluem recursos previstos para a UFRN (R$ 8,76 milhões) IFRN (R$ 2,47 milhões) e UFERSA (R$ 1,27 milhões).

É um corte muito elevado, tendo em vista os contingenciamentos já feitos durante o ano. Mas tragédia pouca é bobagem. O orçamento do MEC para 2020 prevê uma queda de 54% nos recursos para apoio à infraestrutura na educação básica, se comparada à proposta de 2018 para o ano corrente. Serão R$ 230,1 milhões ante R$ 500 milhões autorizados anteriormente.

A dotação prevista para bolsas de apoio à educação básica em 2020 é de R$ 451,7 milhões, recuo de 43% na comparação com R$ 793,5 milhões previstos na Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional para ser executada este ano.

As estimativas de receita para essas duas áreas são as mais baixas das quatro últimas propostas orçamentárias do MEC. É o que aponta análise dos últimos Projetos de Lei Orçamentária, realizada pelo movimento Todos Pela Educação.

Ao todo, o orçamento do MEC para 2020 terá um corte de 17%. Serão R$ 101,2 bilhões enquanto a previsão para 2019 era de R$ 121,9 bilhões.

Esses cortes e a redução no orçamento para o próximo ano mostram que o discurso do atual governo de priorizar a educação básica, não passa de bravata.

Os cortes atingem também a construção de creches. A verba para obras compõe a maior parte dos recursos destinados ao apoio à infraestrutura para a educação básica. No orçamento para 2020, a previsão é de R$ 194,2 milhões para essa área, 30% a menos do que os R$ 277,5 milhões da proposta anterior. São parte dessa verba, por exemplo, os projetos do Proinfância, que prevê repasses para municípios construírem ou ampliarem creches e pré-escolas. Hoje, o Brasil tem 1.085 obras de creches e pré-escolas paradas e o menor repasse de verbas desde 2009. De janeiro a abril deste ano, o governo repassou apenas R$ 10,2 milhões aos municípios, contra R$ 81,6 milhões no mesmo período de 2018.

As metas do Plano Nacional de Educação (PNE) estão sob risco de não serem cumpridas diante da redução de verbas. O PNE está com 80% das metas estagnadas, segundo estudo divulgado pelo Movimento Todos pela Educação. Um dos objetivos da Meta 1 do PNE é, até 2024, que 50% das crianças de até de 3 anos e 11 meses estejam matriculadas em creches. Segundo o estudo, em 2018, somente 35,6% das crianças brasileiras dessa faixa etária frequentavam a creche.

A proposta orçamentária do MEC para 2020 tem uma queda de 30% na receita destinada à implantação e adequação de estruturas esportivas escolares. Nesse caso, serão R$ 8,4 milhões ante R$ 12 milhões previstos para este ano.

Segundo o estudo, entre as 20 metas, 16 estão estagnadas e quatro tiveram cumprimento parcial. Isso ocorre, principalmente porque o governo Bolsonaro desenvolve uma política frontalmente contrária ao Plano Nacional de Educação. A coordenadora do estudo, Andressa Pellanda, destaca alguns aspectos que inviabilizam o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação: A militarização das escolas, que vai contra a gestão democrática nas escolas públicas; Cortes no MEC contradizem a prerrogativa de avanço progressivo nos investimentos para chegar até 2024 com o recurso adequado para uma educação de qualidade; Ensino a distância para a educação básica, que não tem previsão legal e contradiz o PNE, que prevê investimentos em educação pública presencial.

Além disso, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), criado por uma lei transitória, tem prazo de validade apenas até 2020. Por isso, um dos nossos desafios é implementar um novo fundo que seja permanente e garanta recursos para a educação.

Essas são apenas algumas questões relacionadas à (falta de) educação no governo Bolsonaro. São elas que nos mobilizam, nos colocam nas ruas, nos levam a fazer o debate nas redes e a nos unirmos aos professores. Porque precisamos muito mais do que isso. Precisamos de um governo que, primeiro, reconheça a educação como o setor mais importante para o desenvolvimento do Brasil. E que a partir disso, destine os recursos necessários para seu pleno desenvolvimento. Enquanto isso não acontecer, estaremos nas salas de aula e nas ruas, lutando para que o Brasil não se perca em meio à ignorância dessa gente que, acham eles, podem destruir nosso país.

*É presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas – UBES.

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Homenagem da Prefeitura de Mossoró ao Dia dos Professores gera reação negativa nas redes sociais

Homenagem termina em desmentidos constrangedores

A Prefeitura de Mossoró postou nas redes sociais uma homenagem ao Dia dos Professores transcorrido ontem, dia 15.

Na tag a gestão municipal afirma estar pagando salários em dia e acima do piso nacional da categoria além de investir em formação continuada, 14º salário e progressão funcional. Também é citada a realização de um processo seletivo simplificado.

A reação foi a pior possível.

“Fico me perguntando se a homenagem é para os professores ou para a prefeitura . Onde está a exaltação do trabalho do professor?”, questionou Leidiane Duarte.

Ramilson Macêdo Saldanha elevou o tom: “Por que não diz a verdade? A prefeitura não paga o Piso Nacional, trabalhamos em condições precárias, falta de material, salas superlotadas e quentes”.

Jobson Kmkz disparou: “Se a valorização é o melhor “presente” então neste ponto a prefeitura”faltou a aula”. Temos sido perseguidos e humilhados por esta gestão. Onde está o nosso aumento?”.

Não faltaram reclamações sobre a falta de diálogo. “Diálogo, é isso que nossos professores querem e merecem, no entanto, a senhora Rosalba tem tentado calar a voz de nossos professores. A educação é um ato de coragem, os professores e estudantes de Mossoró lembrarão da atuação da senhora Rosalba ano que vem e estarão na linha de frente contra seu governo”, disse Melissa Filgueira.

Ainda houve comparações entre o 15 de outubro e o 1º de abril, dia da mentira.

No início da noite a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marleide Cunha, apontou pontos que contestam o discurso da comunicação da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Confira:

Esse pôster da prefeitura em suas redes sociais não é homenagem aos professores é uma ofensa. A gestão Rosalba mais uma vez desrespeita porque mente para esconder a DESVALORIZAÇÃO dos professores. Ela precisa mentir para manter-se no poder e nós precisamos mostrar a verdade para não sermos feitos de idiotas. Quem quiser saber a verdade, acompanhe:

1 – A prefeita Rosalba DIMINUIU o Piso Salarial, pois aplicou índice de reajuste MENOR que o determinado pelo Piso Nacional;

2 – Não paga salário em dia, pois paga aos pedaços.

3- REDUZIU drasticamente o número de escolas premiadas com o 14° salário. Em 2016 foram 29 escolas e UEIs, enquanto que na gestão Rosalba caiu para apenas 13. Aumentam o rigor para premiar menos. Cadê a valorização?

4- Tentou impedir a progressão dos professores de 40h e só pagou as peticionadas em 2017 de forma parcelada e por força da pressão da greve. Ainda deve 2018.

5 – Não faz concurso público, preferiu amarrar os professores em contratos precários.

6- Diminuiu drasticamente as oportunidades de formação continuada.

7- Entende que o Plano de Carreira dos professores é um problema para a gestão, por isso, procura formas de fragilizá-lo.

8 – Deixa as escolas sucateadas sem condições básicas de trabalho para os professores;

9- Descontou salário ilegalmente em uma greve e depois ainda quis humilhar os professores com a aberração de um tal termo de compromisso. Os professores reagiram e deram uma lição de honradez não se submetendo.

10- A gestão Rosalba não tem concepção de Educação definida, por isso, se apega a qualquer modismo e só enxerga o valor econômico. Vê a educação como produto de mercado.

Enfim, a lista seria longa, mas vou resumir: Essa é a gestão que mais desvalorizou os professores e mais desrespeita o direito das crianças a uma educação pública de qualidade.

Poderia ao menos não mentir tanto.