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Professores da UERN rejeitam greve

Blog Diário Político

Durante assembleia dos docentes da UERN na manhã desta terça-feira, 20/11, em votação pelo indicativo de greve a maioria da categoria reprovou a proposta de paralisação.

Mais de 160 professores da instituição atenderam ao chamado da ADUERN para discutir as reivindicações que continuam sem respostas por parte do Governo do RN. Entre as principais estão: calendário de pagamento dos salários, indicação de quando será pago o 13° de 2017, autonomia financeira da universidade, além de restruturar e ampliar a UERN.

Assembleia da ADUERN rejeitou greve. Foto: Vonúvio Praxedes

Entre as propostas alcançadas em consenso é a que pede união e solidariedade dos poderes constituídos do RN para a igualdade das categorias quanto a regularidade dos salários e devolução das sobras orçamentárias ao executivo Estadual.

A assembleia chamou a atenção do atual, mas principalmente do futuro Governo do RN. O recado claro dado pelos professores a próxima Governadora é que a categoria quer ser ouvida.

“Vamos continuar nossa luta e não é porque Fátima vai ser Governadora que não iremos discutir greve da categoria futuramente”, afirmou Rivânia Moura, presidente da ADUERN.

LUTA QUE SEGUE

Os professores da universidade tem sequência as atividades de reivindicação de melhorias da UERN, ao lado do fórum dos servidores estaduais que preparam mobilização dia 27/11 na governadoria em Natal.

Nota do Blog: Ainda bem que a categoria entendeu que repetir o mesmo erro esperando resultados diferentes seria um equívoco. O Governo Robinson Faria está no fim.

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Reportagem

Como o analfabetismo funcional influencia a relação com as redes sociais no Brasil

Três entre cada dez brasileiros têm limitação para ler, interpretar textos, identificar ironia e fazer operações matemáticas em situações da vida cotidiana – e, por isso, são considerados analfabetos funcionais.

Eles hoje representam praticamente 30% da população entre 15 e 64 anos, mas o grupo já foi bem maior: em 2001, chegou a 39%, de acordo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf).

O Inaf acompanha os níveis de analfabetismo no Brasil em uma série histórica desde 2001, mas, pela primeira vez neste ano, trouxe informações relacionadas ao contexto digital. Os dados relacionados ao uso de redes sociais foram divulgados nesta segunda-feira com exclusividade para a BBC News Brasil.

O instituto classifica os níveis de alfabetismo em cinco faixas: analfabeto (8%) e rudimentar (22%) (que formam o grupo dos analfabetos funcionais); e elementar (34%), intermediário (25%) e proficiente (12%) (que ficam na classificação de alfabetizados).

Para a pesquisa foram entrevistadas 2.002 pessoas entre 15 e 64 anos de idade, residentes em zonas urbanas e rurais de todas as regiões do país.

O grupo de analfabetos funcionais reúne os analfabetos absolutos, que assinam o nome com dificuldade, mas conseguem eventualmente ver preços de produtos, conferir troco, ligar para um número de telefone e identificar um ônibus pelo nome; e os rudimentares, que só leem o suficiente para localizar informações explícitas em um texto curto, sabem somar dezenas, mas não conseguem identificar qual operação matemática é necessária para resolver um problema, por exemplo.

De acordo com a pesquisa, entretanto, mesmo com suas dificuldades, os analfabetos funcionais são usuários frequentes das redes sociais. Entre eles, 86% usam WhatsApp, 72% são adeptos do Facebook e 31% têm conta no Instagram.

Assim, quando se comparar o índice de uso entre os dois grupos – alfabetizados e não-alfabetizados – a diferença não é tão grande. Entre os considerados proficientes, por exemplo, 89% usam o Facebook.

A falta de repertório dos analfabetos funcionais, contudo, faz com que o acesso a essas plataformas seja mais limitado. “Essas pessoas não vão tirar proveito das redes sociais para conseguir informações, garantir direitos, porque não conseguem discernir conteúdos. Teriam a mesma limitação com um jornal escrito, por exemplo; a diferença é que este elas não vão acessar”, afirma a pesquisadora Ana Lima, responsável pela elaboração do indicador.

Logo do WhatsAppDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionWhatsApp é a rede mais usada entre os analfabetos funcionais – 86% deles, segundo Inaf, acessam o aplicativo

Os dados da pesquisa corroboram o que a especialista diz: entre os analfabetos funcionais, 12% enviam mensagens escritas e escrevem comentários em publicações do Facebook, 14% leem mensagens escritas e 13% curtem publicações. Para efeito de comparação, entre os que têm nível de alfabetização proficiente, 44% enviam mensagens escritas, 43% escrevem comentários em publicações, 47% leem mensagens escritas e curtem publicações.

“Quem tem mais domínio do alfabetismo usa mais o Facebook, mas o que chama a atenção é a diferença pequena (de utilização entre analfabetos e não), principalmente se você pensar na limitação de um analfabeto funcional. O Facebook está cheio de textos, imagens, exige escrita, por isso revela uma potência desses suportes digitais como estimulador do avanço do alfabetismo”, ela afirma.

Já no WhatsApp quase não há diferença de uso entre os grupos divididos por nível de alfabetização. Enquanto 92% dos analfabetos funcionais enviam mensagens escritas, o índice é de 99% entre os alfabetizados; 84% dos analfabetos funcionais compartilham textos que outros usuários enviaram, já 82% dos alfabetizados fazem isso.

Pollyana Ferrari, jornalista, pesquisadora de mídias digitais e professora da PUC-SP, diz que o brasileiro aderiu integralmente ao WhatsApp, até porque é uma plataforma gratuita que substituiu o SMS, que é cobrado pelas operadoras de telefonia celular.

“Todo mundo usa o WhatsApp, do médico ao entregador de pizza, do executivo à faxineira, mas ninguém foi treinado, e cada um usa e propaga da forma que consegue compreender.”

Manipulação e mensagens falsas

Um dos reflexos do baixo nível de alfabetismo no contexto digital é que estas pessoas ficam mais vulneráveis à desinformação, especialmente memes, imagens manipuladas e usadas em contexto falso, segundo Christine Nyirjesy Bragale, vice-presidente de comunicação do The News Literacy Project.

“Obviamente elas têm uma capacidade limitada para checar através de pesquisa e leituras paralelas, e seu acesso a jornalismo impresso de qualidade é limitado”, explica Christine, que está no Brasil a convite da Embaixada Americana para debater o tema nesta segunda em evento na sede do movimento Todos pela Educação, em São Paulo.

Para a especialista norte-americana, o primeiro passo é garantir que as pessoas, independentemente de seus níveis de leitura, compreendam que a desinformação pode vir por diferentes canais, incluindo imagens manipuladas e vídeo e se espalhar rapidamente.

“Só essa consciência já é um começo para combater a desinformação e diminuir a sua propagação.”

Computador com tecla fake newsDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAnalfabetos funcionais estariam mais suscetíveis à desinformação e a golpes aplicados pela internet

Pollyana Ferrari acredita que o trabalho de conscientização só virá com o amadurecimento do uso das redes sociais, que ainda é recente no Brasil – tem 14 anos -, além de educação. Ela cita o caso de Portugal, que oferece aulas de letramento em mídias digitais nas escolas de educação básica desde os anos 90.

“A pessoa não vai deixar de ver um vídeo e compartilhar, o brasileiro acredita muito no grupo do WhatsApp da família, seja para o bem ou para o mal. As pessoas têm direito de ter um celular, pode ter mais risco de cair em golpes e receber vírus, mas vai aprender usando. Mas não há o que fazer, a responsabilidade é dos governos, das empresas, de treinar, formar, o trabalho é coletivo e de ‘formiguinha’.”

A professora lembra que, até pela dificuldade de interpretação de texto, as mensagens falsas se propagam mais por mensagens em áudio. “Muita gente acredita nas ‘fakes news’ porque não tem bagagem, não tem senso crítico, quando há uma escolaridade precária, a pessoa fica muito mais manipulável.”

“Somos um país pobre, de baixa escolaridade, a gente saiu da TV aberta, mas houve um deslocamento para as redes sociais sem nenhuma capacidade de discernimento. Numa sociedade democrática com baixa escolaridade, a manipulação de informação é mais fácil de acontecer”, explica Pollyana.

Analfabetismo no ensino superior

Os dados desta edição do Inaf mostram que, entre o grupo de 29% dos analfabetos funcionais, 4% estão no ensino superior, nível de ensino em que se pressupõe um aluno plenamente alfabetizado.

A pesquisadora Ana Lima reforça que a escolaridade é o fator determinante do nível do analfabetismo, mas, ao mesmo tempo, ela não garante o que é esperado.

João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e BetoDireito de imagemAMAURI DE SOUZA
Image captionJoão Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, afirma que prejuízo é ‘gigantesco’ para os que não são plenamente alfabetizados

“Para mexer no nível de proficiência precisamos de educação de qualidade. Uma educação que desloque o aluno de um nível mais coloquial para entender ironia, interpretação de texto, capacidade de distinguir fato de opinião. Isso é ir além de leitura mecânica, é saber ler nas entrelinhas”, afirma.

A pesquisadora reforça que, para cursar o ensino superior, é óbvio imaginar que as pessoas deveriam estar plenamente alfabetizadas para conseguir discutir, fazer análise, participar e debater. “Sem isso não é possível se formar.”

João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, diz que o cenário é desolador principalmente porque “melhorias não estão no radar.” “O prejuízo é gigantesco, porque compromete a produtividade da economia e as chances de a educação contribuir para a melhoria de vida das pessoas. Para as pessoas situadas entre os analfabetos funcionais, a perspectiva de vida é muito limitada. O Brasil optou pela quantidade, em detrimento da qualidade.”

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Secretário adjunto de educação destaca importância da leitura na abertura da Feira do Livro

Secretário adjunto de educação representa governo em evento (Foto: Luciano Léllys)

O secretário adjunto de educação do estado, João Faria, participou ontem da Abertura Oficial da 14ª Feira do Livro de Mossoró, no Partage Shopping. Representando a secretária Cláudia Santa Rosa, João Faria mencionou ser um cidadão “resultado da educação”, filho de caminhoneiro e que os livros o fizeram sonhar. Enalteceu a implantação das escolas em tempo integral como um marco deixado pelo governador Robinson Faria, além da reforma na escola Francisco Antônio de Medeiros, outras unidades, entre elas a Jerônimo Rosado, estarão prontas até 31 de dezembro.

O blog ouviu João Faria que afirmou: “O Rio Grande do Norte tem tudo para se destacar no cenário nacional da Educação: tem profissionais e estudantes apaixonados pela Educação. Vamos dar condições e estrutura para que tudo isso se transforme em resultados efetivos para todos. Trabalharemos muito até o último dia do ano.”

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Educação: um tema esquecido no debate eleitoral do RN

A educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país ou Estado. Mas no Rio Grande do Norte o tema está em segundo plano. Este foi o tema do nosso comentário de hoje no Bom Dia Mossoró.

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Planos de Governo: defesa da educação em tempo integral e combate ao analfabetismo são temas mais fortes entre candidatos ao Governo

A defesa da educação em tempo integral no Rio Grande do Norte é praticamente um consenso entre os candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte. A erradicação do analfabetismo também. Em todos os planos de governo o assunto é tratado como “prioridade”.

A educação em tempo integral é o centro do programa do candidato Brenno Queiroga (SD) para a área. “O SOLIDARIEDADE implementará as Escolas de Múltipla Educação – EME, um modelo de Educação integral e integrada que traz uma nova perspectiva educativa, cuja implantação compreende uma transição gradual e preparada coletivamente, por todos os envolvidos, razão pela qual estamos tratando aqui de uma política pública de Estado, que implicará na ruptura de paradigmas e demandará significativa quantidade de tempo, de recursos, de aglutinação de saberes, para que as gerações futuras possam tornar o Rio Grande do Norte efetivamente um estado forte e vigoroso, a partir da sólida atuação de sua gente nas mais diversas esferas, galgadas numa nova cultura de educação ampla, irrestrita, qualitativa, inclusiva e contínua”, diz o programa.

Dário Barbosa (PSTU) defende que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) seja destinado a educação. “Defendemos que se gaste 10% do PIB (nas 3 esferas de governo) com educação já, e não para daqui a 10 anos.

Defendemos destinar 25% da Receita do Estado com educação, para não ficar nenhum aluno fora da Escola, para ter creche para todas as crianças de 0 a 3 anos, para erradicar o analfabetismo no nosso Estado. Para isso, vamos necessitar de investimentos na ordem de R$ 4 bilhões, compartido entre o governo Federal, o governo Estadual e governos municipais, para garantir que todas as nossas crianças e jovens do RN estejam nas creches, nas escolas e universidades. O governo Estadual do PSTU entraria com 42% deste valor, ficando os 58% restantes a ser negociados com todas as Prefeituras do RN e o Governo Federal”, frisou.

Além da educação em tempo integral, a senadora Fátima Bezerra (PT) defende a qualificação profissional. “Proporcionar aos jovens estudantes do Ensino Médio, a educação integral por meio de um currículo emancipador que permita o acesso ao estudo da língua, aos fundamentos das ciências e das artes, à matemática, à tecnologia, à pesquisa e aos esportes em interação e articulação com a formação técnica e profissional; Articular na rede estadual, a qualificação profissional e o ensino médio, às iniciativas que promovam o acesso à produção e à criação cultural, o combate à violência com assistência estudantil, especialmente nas regiões mais pobres e aquelas com altos Índices de mortalidade de jovens (vulnerabilidade social)”, informa o programa.

A meta de Freitas Junior (REDE) é reduzir o analfabetismo no Rio Grande do Norte para menos de 10%. “A Rede Sustentabilidade reconhece a educação como meio imprescindível para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. A luta incessante pela erradicação do analfabetismo no estado, a garantia de educação pública de qualidade para todos e a promoção da ciência e da tecnologia são os fundamentos das políticas públicas de educação propostas pela Rede”, explicou.

 

O governador Robinson Faria (PSD) destaca também ações em favor da qualificação profissional e escola de tempo integral no Ensino Médio. “Ampliar a oferta de matrículas em tempo integral, assegurando a qualidade do ensino em projeto pedagógico orientado pelo referencial Escola da Escolha. Ampliar a oferta de cursos técnicos nas escolas e Centros de Educação Pro­ssional, para inserir os jovens no mundo do trabalho e, simultaneamente, prepará-los para o acesso ao ensino superior. Redimensionar a proposta da escola noturna, assegurando a permanência e o sucesso dos estudantes.  Orientar a implementação do currículo do Ensino Médio na rede escolar”, diz o programa.

O candidato Carlos Alberto (PSOL) pretende colocar o combate ao analfabetismo e a escola em tempo integral como programas de Estado. “A política de estado no Governo do PSOL será a da Educação. Metas ousadas como erradicar o analfabetismo e o analfabetismo funcional; colocar todas as crianças e adolescentes em escolas com educação em tempo integral, são metas possíveis e lutaremos por elas. Para que essa política de estado seja bem-sucedida, o PSOL conclama toda a Sociedade do Rio Grande do Norte a se juntar à causa da Educação.”, justifica no programa.

O programa de Heró Bezerra (PRTB) mais uma vez parece mais o de um candidato a prefeito ficando em creches e ensino fundamental. “Expandir a rede de creches municipais e estabelecer horários integrais de funcionamento, estimulando a criação nas empresas locais. Expansão do Pro-jovem, Bolsa escolar e transporte escolar para todos os alunos da rede pública. Fiscalizar a aplicação mínima de 25% da receita resultante dos impostos na áreade educação. Fiscalizar para que o estudante seja matriculado na escola mais próxima da sua residência. Acompanhar, nas escolas, a distribuição e a qualidade da merenda escolar. Criação de Brinquedotecas nos Bairros, para serem utilizadas principalmente nos períodos de férias escolares”, explicou.

O programa de Carlos Eduardo Alves (PDT) foca em vários eixos. Trata de qualificação profissional dos professores com destaque para a erradicação do analfabetismo. “Formular ações diversificadas para elevar a Taxa de Alfabetização da população jovem e adulta, com 15 anos ou mais, reduzindo, progressivamente, o analfabetismo absoluto e funcional em todos os municípios do RN, por meio de políticas integradas com Prefeituras, lideranças locais, políticos, empresários e a sociedade organizada”, acrescenta.

 

Mais uma vez nenhum dos candidatos explica de onde vai tirar os recursos.

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Parte dos professores vão fazer greve parcial

Sindserpum

Os professores com carga horária de 30 horas decidiram entrar em greve parcial. A decisão foi tomada em assembleia agora pela manhã. Eles não darão aulas nas sextas-feiras.

A atitude é contra o descumprimento da jornada extra-classe para os pedagogos. “Eles só devem dar 20 horas aulas. Atualmente estão dando 25. Nas sextas-feiras eles vão ficar no planejamento e não em sala de aula”, explicou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSESERPUM) Marleide Cunha.

A assembleia também decidiu fazer parada de dois dias de advertência nos dias 16 e 17 de março para todos os professores em protesto contra reforma da previdência.

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TCE libera contratação de servidores aprovados em concurso

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) decidiu permitir novas nomeações e posses de professores e especialistas em educação aprovados no concurso público realizado através do edital 001/2015, desde que seja demonstrada a real necessidade e risco de comprometimento de aulas pela falta de pessoal e que sejam vagas oriundas de reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento dos servidores.
Segundo o voto do relator, conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves, acatado pelos demais conselheiros na sessão desta quinta-feira (23), a Secretaria Estadual de Educação deverá demonstrar o risco de prejuízos ao ano letivo em relação a cada disciplina e escola da rede de ensino. As nomeações do referido concurso estavam suspensas após medida cautelar da Corte de Contas, agora revista em razão pedido de reconsideração da Secretaria Estadual de Educação e da Secretaria Estadual de Administração.
A medida cautelar anteriormente concedida era motivada pela falta de comprovação por parte das secretarias acerca do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Não resta suficientemente comprovado que as nomeações solicitadas atendem as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois além de não se demonstrar com precisão o impacto financeiro que as novas nomeações causarão em um estado que já em severa crise, nem mesmo se demonstra se as vagas que se pretende ocupar foram abertas em razão da morte ou aposentadoria de servidores, permitindo nomeação excepcional, conforme regulamentado pela já referida LRF”, aponta o voto.
Para conseguir atender tanto à necessidade de realização do ano letivo, tendo em vista que a educação é um direito fundamental, quanto às limitações da LRF, o voto encaminha a liberação das nomeações, mas somente para atender a demanda imediata. “Como forma de balancear a aplicação dos princípios, a permissão para novas nomeações deverá ser limitada, restringindo-as à quantidade estritamente necessária para suprir as necessidades imediatas da SEEC, com o que se observará também a necessidade de respeito à responsabilidade fiscal, evitando-se o aumento descontrolado da despesa pública, o que é vital em momentos de crise financeira como o atual”, diz o voto.
Foi concedido ainda o prazo de 90 dias para que a Secretaria de Administração republique, por incorreção, nomeações para o cargo de Professor realizadas em vagas previamente  ocupadas; revise os atos de nomeação publicados em 04/07/2016 e 30/07/2016, para corrigir eventuais admissões para vagas já preenchidas; apresente cálculos que informem a existência de recursos financeiros suficientes para custear as despesas geradas com as admissões; e inicie a criação de um sistema de controle do quadro de pessoal no âmbito do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Norte.
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Com aprovação de projeto na Câmara, professores receberão salários com reajuste

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A Câmara Municipal de Mossoró aprovou, em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (21), a Lei Complementar N. 128, de 2017, que reajusta o piso dos professores da rede municipal de ensino. A lei, de iniciativa do Executivo, foi aprovada à unanimidade pelos 19 vereadores presentes à sessão, de um total de 21.

Com a decisão da Câmara, o piso do magistério foi reajustado em 7,64%, conforme percentual determinado pelo Ministério da Educação (Mec). Com isso, fica fixado o valor de R$ 2.298,80 para jornada de 40 horas semanais. O salário básico do professor de nível superior com carga horária de 40 horas semanais será de R$ 3.194,09.

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Marleide Cunha, comemorou a aprovação do reajuste. “Nós estamos contentes porque as bancadas de oposição e situação entraram em acordo, dispensando o trâmite do projeto, para que ele fosse aprovado hoje em regime de urgência. A gente conseguiu a aprovação e os professores receberão os salários com o reajuste conforme manda a lei do piso nacional”, destacou.

A presidente da Câmara, vereadora Izabel Montenegro, ressaltou a importância da aprovação da matéria. “Essa aprovação por unanimidade foi muito importante. É um projeto desejado por todos que fosse aprovado e não tinha nem muito que se discutir. O bom senso prevaleceu”, declarou.

A prefeita Rosalba Ciarlini disse que a aprovação por unanimidade do projeto do novo salário do professor foi uma demonstração de sentimento de união e trabalho. “Sentimento de colaboração por uma causa nobre que é o salário do nosso professor”, resumiu Rosalba.

O reajuste aprovado hoje representará, segundo estimativa da Secretaria de Administração e Finanças, em incremento de R$ 5,6 milhões anual nas despesas com Educação, compatível com o Orçamento Geral do Município para o exercício de 2017 e créditos adicionais. O valor reajustado será retroativo ao dia 1° de janeiro de 2017.

Com a antecipação do salário referente ao mês de fevereiro para o dia 24 (sexta-feira), os professores recebem os valores já com o reajuste, conforme aprovado por lei.

Foto: Edilberto Barros

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MEC autoriza cursos da Faculdade Diocesana

A Faculdade Diocesana de Mossoró comemora mais uma conquista na etapa de expansão dos seus cursos de graduação. O Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura dos cursos de Psicologia, Fisioterapia e Ciências Contábeis, através das portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU), no dia 02 de dezembro.

A instituição recebeu a visita dos avaliadores do MEC, durante o mês de maio, e foi recredenciada com conceito quatro, obtendo o mesmo conceito nos três novos cursos que serão ofertados.

O edital 2017.1 para o Vestibular Agendado será publicado ainda nesse mês de dezembro. A aplicação das provas será em janeiro de 2017 e o início das aulas ocorrerá a partir do dia 13 de fevereiro.

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Governo faz seleção para assessor pedagógico

Estão abertas inscrições para o processo seletivo simplificado para assessor pedagógico de escolas da Rede Estadual de Ensino. Destinado para professores e especialistas do quadro interno na SEEC, órgão central, técnicos das Diretorias Regionais de Educação e Cultura e servidores das escolas estaduais, as inscrições para o cadastro de reserva seguem até o dia 7 de dezembro.

Os candidatos interessados em participar do processo seletivo devem preencher a ficha de inscrição e entregar na Direc onde atua junto com um currículo simplificado e a documentação comprobatória.

O candidato deverá comprovar que possui vínculo ativo de professor ou especialista no serviço público estadual anterior ao concurso público realizado em 2005; não estar atuando em sala de aula, apoio pedagógico e gestão escolar; apresentar declaração de que a remoção para a Direc não implica em substituição; ter graduação em pedagogia ou licenciatura com pós-graduação nas áreas de educação, gestão, coordenação pedagógica ou em áreas relacionadas; ter disponibilidade para participar de formações, planejamentos e outras atividades necessárias; ter disponibilidade de realizar visitas mensais as escolas; possuir habilidades com ferramentas de tecnologia da informação e comunicação; possuir apenas um vínculo e residir no município pertencente à circunscrição da respectiva Direc que pretende se inscrever.

A seleção será feita em duas etapas, uma realizada pelo Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy e a outra pela Secretaria de Educação do RN. A primeira etapa será de avaliação da ficha de inscrição e a segunda contará com uma entrevista e atividade prática. Maior idade e tempo de experiência em atividade pedagógica serão critérios em caso de empate.

A divulgação do resultado final será realizado no dia 27 de janeiro de 2017 no sitewww.educacao.rn.gov.br.