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Empresário vira alvo do MPT por assédio eleitoral a funcionários no RN

Blog Juliana Celly

O Ministério Público Eleitoral e o Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte receberam denúncia contra o empresário Arthur Vilhena Ferro, proprietário da Schütz e Ana Capri em Natal. Segundo a denúncia, ele enviou uma mensagem em grupo de WhatsApp de lojistas do Shopping Cidade Verde, onde também possui loja, incentivando assédio eleitoral contra funcionários para que eles votem no presidente Jair Bolsonaro nas eleições.

O empresário encaminhou no dia 12 de outubro um texto informando que enviou um e-mail para todos os seus prestadores de serviços e fornecedores suspendendo todas as tratativas futuras com estes e dizendo que “caso o país volte ao desgoverno da esquerda não terá como manter os compromissos atuais”. Além disso, na mensagem, Arthur disse que encaminhou a mesma mensagem para seus gerentes afim de “assustar os funcionários” e incentiva que os outros lojistas façam o mesmo.

Empresário já tem condenação na Paraíba pela mesma mensagem

O dono de das lojas de calçados – Havaianas, Schutz e Ana Capri – Arthur Vilhena Ferro foi condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PB) de praticar assédio eleitoral contra seus trabalhadores e trabalhadoras. Se descumprir a decisão judicial, terá de pagar multa de R$ 30 mil por trabalhador eventualmente prejudicado.

A decisão é do desembargador George Falcão Coelho Paiva, que atendeu pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com o MPT, a denúncia foi feita por uma pessoa que apresentou print de mensagens de WhatsApp enviada pelo empresário ao grupo de lojistas do Manaíra Shopping, igual ao que enviou para os lojistas do Shopping Cidade Verde em Natal. No texto, ele informa fornecedores e funcionários que não teria como cumprir seus compromissos em caso de vitória da esquerda. Ou seja, não pagaria fornecedores nem trabalhadores, caso o ex-presidente Lula (PT) vença a eleição no próximo dia 30 de outubro, data do segundo turno, contra o candidato do patrão, Jair Bolsonaro (PL).

“Façam o mesmo. Se movimentem enquanto é tempo”, diz Arthur em sua mensagem direcionada aos colegas empresários, acrescentando que agiu daquela maneira para “assustar” e “dar um choque de realidade em todas as equipes” pois sabia que rapidamente o assunto iria se espalhar entre todos os funcionários.

Além da multa, o desembargador Falcão Coelho Paiva determinou que os estabelecimentos devem cumprir, de forma imediata, as seguintes obrigações:

  1. a) “abstenham-se de ameaçar, intimidar, constranger ou orientar pessoas com quem possuam relação de trabalho (empregados, terceirizados estagiários, aprendizes, entre outros) a manifestar apoio político, votar ou não vota em determinado candidato ou agremiação partidária”;
  2. b) “abstenham-se de retaliar trabalhadores, com demissão sem justa causa ou por qualquer outro meio, pelo fato de haverem apoiado candidatos ou agremiações partidárias distintas das apoiadas pelo empregador”.

Sentença

Em sua decisão, o juiz afirma que a mensagem de Arthur encontrou o respaldo e apoio esperado, porque outra lojista, identificada na conversa como Eveline Albuquerque, chegou a comentar que na sua empresa cancelaram o fechamento de contratos de planos de saúde para seus funcionários e que os empregados “já começaram a sentir as possíveis perdas”.

“Eis, nas referidas mensagens, claras atitudes patronais abusivas e intimidatórias, tomadas com finalidade precípua de coagir empregados a votarem no candidato de sua preferência (no caso, no candidato à presidência dito de direita) em função da ascendência hierárquica afeta ao ambiente de trabalho. Pelas mensagens, encorajou-se, ainda, que outros empresários fizessem o mesmo, ou seja, tentassem intimidar, ameaçar e coagir seus empregados a votarem no determinado candidato. Está claro, igualmente, que o intento do requerido subscritor da mensagem de WhatsApp no grupo dos lojistas do Shopping Manaíra era também coagir, pela via da superioridade econômica, seus fornecedores (que igualmente têm empregados) a fim de que replicassem a ameaça”.

A multa em caso de descumprimento de quaisquer das obrigações determinadas pelo juiz, de R$ 30 mil por trabalhador, será revertida ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (Lei n.º 9.008/95) ou à execução de ações/projetos de cunho social, a serem, como postulado pelo MPT, definidos na fase de cumprimento de sentença.

George Falcão ainda determinou que a Secretaria da Vara designe, com urgência, uma audiência para tentativa de conciliação, cuja data deverá ser escolhida em acordo com um dos juízes que atuam de forma permanente na Vara, a fim de que seja discutida a possibilidade de eventual retratação pública de Arthur Vilhena Ferro. Não havendo conciliação, o empresário poderá apresentar contestação no prazo de até 15 dias.

Com informações TRT-PB

RETRATAÇÃO

No Instagram do empresário, ele se retratou do crime que cometeu. Ele disse que “de maneira irrefletida, postei mensagem de conteúdo inadequado no grupo de WhatsApp do Manaira Shopping”. Ele também se comprometeu em adotar postura neutra e não encaminhar mais mensagens com conteúdo semelhante.

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Prefeitura anuncia passe livre no dia da eleição após acordo com o Ministério Público

A Prefeitura de Mossoró anunciou passe livre no transporte público na eleição do próximo domingo. A decisão aconteceu após acordo com o Ministério Público.

O Blog do Barreto já tinha informado que a possibilidade estava em estudo, mas diante da demora em sair uma decisão o vereador Pablo Aires (PSB) decidiu provocar o Ministério Público por meio de uma representação.

“A Promotora Ana Ximenes, após a provocação do nosso mandato, firmou um acordo com a Prefeitura de Mossoró, garantindo todas as linhas funcionando gratuitamente na nossa cidade nesse domingo”, escreveu o parlamentar no Twitter.

No site oficial, a Prefeitura de Mossoró informou que já estava tomando medidas para garantir o passe livre no dia da eleição. O assunto já estava sendo discutido com a empresa Cidade do Sol. “A medida tem como objetivo facilitar e garantir o deslocamento dos eleitores em um dia de extrema relevância para a democracia do país”, diz a postagem.

A gratuidade funcionará das 7h às 18h.

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Foro de Moscow 26 out 2022 – Reta final: a boca do jacaré abre

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O exemplo do sogro que Fábio Faria poderia seguir

Tratado como piada nacional pela mídia nacional como a piada desta última semana, o ministro das comunicações Fábio Faria (PP) se queimou de vez ao assumir a linha de frente da falsa denúncia de que rádios do Nordeste teria dado menos divulgação das inserções do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação as do ex-presidente Lula (PT).

A conta não fecha e as provas apresentadas estão sendo criticadas e apontadas como factoides.

Bem que Fábio, que já cravei que envergonha o Rio Grande do Norte, poderia seguir o exemplo do sogro Sílvio Santos quando teve o registro de candidatura a presidente negado em 1989 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sílvio reagiu com dignidade e aceitou a decisão.

A história foi resgatada pelo jornalista Otávio Guedes, da Globo News. “Silvio Santos, um entusiasta apoiador da ditadura, deu um exemplo cívico na primeira eleição direta da Nova República. Podia servir de inspiração para seu genro, Fabio Faria, que já está falando em fraude, segundo o TSE, sem provas”, escreveu no Twitter. “Quem ajudou a descobrir a fraude do partido de Silvio foi um  desconhecido advogado. Seu nome: Eduardo Cunha. Cunha apoiava Collor de Mello, maior beneficiado com a impugnação da candidatura. Sem Silvio, Collor venceu. Por gratidão, Collor deu a Cunha presidência da Telerj. No dia seguinte à decisão, Silvio Santos disse ter sido enganado pelo dono do PMB, partido pelo qual concorreu, e que estava em situação irregular.  O dono do partido era o pastor Armando Corrêa”, relembrou.

Fábio escolheu o caminho da desonra!

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Presidente da Apae nega cunho político em demissão de assistente social

O presidente da unidade de Mossoró da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Abraão Dutra se manifestou por meio de nota enviada ao Blog do Barreto sobre a demissão da assistente social Davida Oliveira.

Segundo ele, não procede a versão propagada em vídeo por Davida, de que a demissão teria ocorrido por ela ter lido mensagem da governadora Fátima Bezerra (PT) para uma família de uma assistida falecida no final de semana (saiba mais AQUI).

Segundo ele a decisão já estava tomada e foi antecipada “pelos últimos acontecimentos”.

Confira a nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO.

Na manhã desta terça-feira, 25 de outubro, o que era pra ser um ato meramente administrativo interno da APAE Mossoró, tornou-se uma ação de maior proporção do que o necessário. A demissão da Assitente Social Dávida Oliveira, já tinha sido tomado por esta presidência, inclusive com aval da diretoria da Instituição, porém tivemos que antecipar essa ação motivados pelos últimos acontecimentos. Quero deixar claro que nada tem haver com a leitura de uma nota da Sra. Governadora enviada a Família de uma assistida da APAE que faleceu na última semana. Uma série de fatores que vão desde a convivência entre os demais funcionários, ações deliberadas sem conhecimento e autorização da diretoria, bem como a ingerência em outros setores da Instituição até a provocações pessoais, nos levou a tomar a decisão em demitir a referida funcionária. Dávida Oliveira chegou na Instituição junto com a nossa gestão, foi no meu primeiro ano de presidência que decidi contratá-la para assumir a função de Assitente Social. É inegável o seu serviço prestado junto às famílias apaeanas. Porém, a sua conduta profissional interna, nos últimos meses não condizia com a função do serviço social. A relação com os outros setores já não estava mais satisfatório, o dia a dia já não tinha a mesma sintonia e não vi outra alternativa a não ser encerrar o ciclo da funcionária junto a Instituição. Não existe perseguição política, pessoal ou qualquer outro tipo de conduta fora daquela que sempre buscamos desenvolver junto aos funcionários da APAE Mossoró. São 49 anos de história, a APAE não existe só nos últimos anos. Devemos respeitar as pessoas e a história daqueles que construíram uma imagem de responsabilidade junto à sociedade. A Instituição agradece os serviços prestados pela Assistente Social.

Abraão Dutra Dantas

Presidente Voluntário APAE-MOSSORÓ

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Prefeita do RN diz sentir vergonha da derrota de Bolsonaro na cidade dela

A prefeita de Messias Targino, Shirlei Targino (PL), em discurso proferido na noite de ontem aos eleitores da cidade lamentou o desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas da cidade e disse ter se sentido envergonhada ao participar de uma audiência no Ministério da Saúde.

Esposa do deputado federal João Maia (PL), um dos parlamentares do RN reeleitos que tiveram acesso ao orçamento secreto, ela disse que ao agradecer por envio de recursos na saúde foi cobrada durante encontro João Lopes, secretário especial do Ministério da Saúde. “O assessor do ministro, chefe de gabinete dele (na verdade secretário especial), olhou para João Maia e perguntou: ‘prefeita o que foi que houve na sua cidade? Que tanto pouco voto foi esse para o presidente?’”, contou. “Eu fiquei morta de vergonha. Não sabia nem o que dizer. Mas eu quero reverter isso e preciso da ajuda de vocês”, disse.

Na eleição do dia 2 Lula teve 2.687 (72,76%) votos contra 884 (23,94%) de Bolsonaro.

Confira o vídeo em que Shirlei faz um desabafo para os eleitores:

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Carla Dickson será investigada por incentivar médicos a fazer assédio eleitoral

O Ministério Público Eleitoral recebeu denúncia sobre a fala da deputada federal Carla Dickson (União Brasil) incentivando médicos a fazerem assédio eleitoral nos consultórios. O caso também será averiguado pelo Ministério Público do Trabalho.

A legislação eleitoral proíbe que se faça campanha política em bens de uso comum como hospitais públicos e privados conforme consta no artigo 19 da Resolução TSE 23.610 de 2019.

O caso foi encaminhado para a Procuradoria Geral Eleitoral em Brasília.

Saiba mais sobre o caso AQUI.

Com informações do G1RN.

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Site mostra bairros onde é possível virar voto de indecisos. Confira quadro em Mossoró

Foi criado nesta reta final do segundo turno o site https://ondevirarvoto.github.io/ que lista os bairros ontem houve a maior quantidade de eleitores que não votaram nem no ex-presidente Lula (PT) nem no presidente Jair Bolsonaro (PL).

É possível descobrir a situação em qualquer cidade do país. No caso de Mossoró o bairro com maior quantidade eleitores “nem nem” foi o Abolição I com 9,5% dos votos válidos. Já a maior concentração de votos nos dois principais candidatos no primeiro turno foi no Bom Jesus com apenas 3,5% votando “nem nem”.

Em Mossoró Lua foi o mais votado com 88.081 (61,06%) votos contra 46.378 (32,15%) de Bolsonaro.

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Prefeitura de Mossoró estuda passe livre no dia da eleição

A Prefeitura de Mossoró ainda não decidiu se vai adotar o passe livre no transporte no próximo dia 30, quando os eleitores da cidade votarão no segundo turno da eleição presidencial.

Segundo o Blog do Barreto apurou junto a Assessoria de Comunicação do Município, o caso está em análise na Secretaria Municipal de Trânsito.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o passe livre no dia das eleições para conter a abstenção eleitoral.

 

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 25 out 2022 – Fábio Faria tenta tumultuar as eleições