Categorias
Sem categoria

Dirigente sindical afirma que professores devem rejeitar proposta do Governo

O coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) Rômulo Arnaud disse em entrevista ao Foro de Moscow que mesmo a segunda proposta do Governo do Estado melhorando em relação a anterior a tendência é que os professores da rede estadual de ensino aprovem a deflagração de uma greve pelo reajuste de 14,95% do piso da categoria.

Na primeira proposta o governo sugeriu parcelar o reajuste do piso em duas vezes sendo a primeira em maio de 5,7% e a segunda dezembro de 8,66%. Na segunda mudou 6,5% em maio e 7,93% em dezembro. “Houve um crescimento nesse valor, porém eu avalio que é insuficiente e que se não tiver uma outra proposta a categoria tende a rejeitar”, analisou.

Para o dirigente sindical o principal problema está no pagamento do retroativo de 2023 que só começaria a ser pago quando o de 2022 for quitado em 2024. Além disso, a governadora Fátima Bezerra (PT) quebrou um compromisso com a categoria ao deixar de pagar os retroativos em janeiro e fevereiro. “O piso do ano passado era para ter sido pago e 12 parcelas e o Governo não pagou janeiro e fevereiro, ou seja, a 14ª parcela vai ser paga em abril de 2024. É uma bola de neve. Não ter pago janeiro e fevereiro gerou um descrédito na categoria”, analisou.

Rômulo apontou diferenças de comportamento entre Fátima e o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD), que está em conflito com os professores, mas embora a petista tenha mais disposição ao diálogo isso não é suficiente para evitar a greve. “As pessoas podem até fazer uma comparação com Mossoró que não apresentou uma proposta. Por que que um governo que já apresentou uma segunda proposta e a categoria cogita a greve? Nós temos um histórico de luta e não temos motivo para abrir mão de um direito legal, que está previso na lei”, disse. “O governo Fátima negocia, teve avanços como a mudança de nível, mudança de letra. O histórico da governadora gera uma grande expectativa e por termos votado temos legitimidade para cobrar. A professora Fátima foi relatora da lei do piso”, complementou.

Os professores se reúnem amanhã em assembleia para avaliar a proposta do Governo do Estado.

Assista o trecho da entrevista:

 

Confira a entrevista:

Categorias
Foro de Moscow

Foro de Moscow 2 mar 2023 – O embate entre Allyson e o Sindiserpum

Categorias
Sem categoria

Vereadora chama prefeito de tirano com atitudes de sociopata

A vereadora Marleide Cunha (PT) divulgou vídeo em que ela classifica o prefeito Allyson Bezerra (SD) como um tirano por ele ter divulgado uma nota em que afirma já pagar o piso nacional dos professores durante a reunião da gestão com os membros do comando de greve.

“Nós estávamos na reunião na Secretaria de Educação tentando encontrar um solução para a greve e o prefeito de uma forma tirânica, desonesta e desrespeitosa com o sindicato e com os próprios agentes da sua gestão lança uma nota dizendo que não vai ter reajuste do piso. Isso não se faz prefeito Allyson Bezerra”, disparou. “Chega de espetáculo, chega de falsidade, chega de mentir para a população”, complementou.

Marleide também escreveu ao compartilha o vídeo que o prefeito age como um sociopata. “O prefeito de Mossoró é um tirano com atitudes sociopatas… Professor não é lacaio, é PROFESSOR! O prefeito Allyson Bezerra vai aprender essa lição!”, declarou.

A petista alega que Allyson agiu e forma premeditada e desrespeitosa. “Enquanto o sindicato estava de boa fé em reunião com os secretários municipais pensando em construir uma proposta para resolver a greve dos professores, o prefeito emite nota mostrando que não terá reajuste do piso salarial. Nem teve a dignidade e o respeito de esperar a audiência terminar. Tudo premeditado e preparado para enganar o povo  e fingir que é democrático quando na verdade é um tirano”, avaliou.

Eliete

Quem também gravou vídeo reclamando do prefeito Allyson Bezerra foi a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM), Eliete Vieira, que classificou como desrespeitoso o comportamento do chefe do executivo municipal.

Confira:

Contexto

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram há uma semana greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Ontem seria o dia para a apresentação da proposta, mas enquanto a reunião acontecia foi divulgado nos canais oficiais do município que a gestão já pagar acima do piso, que é de R$ 4.420,55. O menor salário para quem tem carga horária de 40 horas é de R$ 4.916,65, segundo o município.

Categorias
Matéria

Enquanto se reúne com professores, Prefeitura divulga documento em que afirma que paga acima do piso da categoria

Enquanto se reunia com os professores em greve, a Prefeitura de Mossoró divulgou uma nota técnica em que afirma pagar acima do piso nacional da categoria.

Segundo o documento o piso nacional dos professores é de R$ 4.420,55, com o reajuste de 14,95%, e o menor salário atualmente é de R$ 4.916,65, para quem tem carga horária de 40 horas.

O documento ainda informa que o salário em início de carreira de R$ 6.406,65 para os professores com especialização; R$ 8.008,31 com mestrado e R$ 10.410,80 com doutorado.

A Prefeitura de Mossoró também alega que a receita para Fundeb foi de R$ 133.300.500,00 sendo que a estimativa do Ministério da Educação é de um envio de  R$ 114.724.012,60 para o município, uma frustração de 18.576.487,40 em relação a perspectiva de receitas.

A estratégia de divulgar a informação no meio da reunião irritou o comando de greve que considerou o gesto um desrespeito.

 

Categorias
Matéria

Foro de Moscow 1 mar 2023 – Haverá greve dos professores do Estado?

Categorias
Matéria

Governo apresenta nova proposta para pagamento do reajuste do piso. Categoria avalia na sexta-feira

Ontem a secretária estadual de educação Socorro Batista recebeu representantes dos professores para discutir uma solução para a greve da categoria que reivindica o cumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional.

– O Governo do Estado apresentou uma nova proposta:

– Pagar Março os 14,95% aos que recebem abaixo do piso;

– Implantar em aio 6,5% para todos os demais;

– Implantar dezembro o restante dos 7,93%, chegando assim aos 14,95%;

– Pagar o retroativo de 2023 a partir do fim da última parcela do retroativo de 2022 (maio 2024) e seria pago até dezembro de 2024 (possibilidade).

A proposta será apreciada pela categoria na próxima sexta-feira, 3, às 14h, durante assembleia dos professores em Natal.

Categorias
Matéria

A greve dos professores de Mossoró e RN é justa! Falta os de Natal

A greve dos professores de Mossoró e do Rio Grande do Norte é justa. Mais que isso é um direito de qualquer categoria que se ver impedida de ter um direito atendido.

Pagar um piso nacional dos professores é uma obrigação de qualquer gestor. Negociar é um dever político.

A governadora Fátima Bezerra (PT) vinha negociando o pagamento do reajuste de 14,95% dos professores, mas a proposta de parcelar em duas vezes não agradou e a categoria aprovou um indicativo de greve para o dia 27.

Se os professores do Estado têm razão em estar em greve com negociação permanente e proposta, imagina os de Mossoró onde o prefeito Allyson Bezerra (SD) vinha se recusando a negociar ao ignorar os pedidos de audiência e sua equipe só se reuniu com o sindicato após um indicativo de greve?

Até agora o prefeito não apresentou nenhuma proposta e o pior: tenta jogar a sociedade contra os professores da Rede Municipal de Ensino.

Uma péssima ideia, diga-se de passagem.

Pior é em Natal onde o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) ignora o piso desde 2020 e a categoria não tem forças para entrar em greve.

Os professores de Natal têm ainda mais razão para cruzar os braços.

Categorias
Matéria

Prefeito garante ter diálogo com professores

O prefeito Allyson Bezerra (SD) em entrevista ao Foro de Moscow se defendeu das acusações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) de que não estaria existindo diálogo.

Segundo ele, a conversa com a presidente da entidade Eliete Vieira é permanente. “Da minha parte sempre houve diálogo com o sindicato. Não é o caso porque eu não divulgo prints. Eu tenho um convívio com Elite, Eliete me liga, eu respondo mensagens… esse nível de diálogo nós temos”, declarou.

Ele disse que mesmo não sendo formalizado, existia um compromisso de receber a categoria ainda este mês para discutir o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. “O que faltou, talvez, foi um papel. A nossa secretária Hubeônia se comprometeu que na segunda semana das aulas receberia o sindicato para negocia”, declarou.

No entanto, a categoria tem uma outra imagem da gestão e decidiu aprovar uma greve que começa no próximo dia 23. “Da nossa parte está todo mundo desarmado”, disse. “Lamento que a greve tenha sido já deflagrada enquanto a gente está em processo de diálogo e negociação”, complementou.

O prefeito declarou que ocorrerão duas audiências nos próximos dias. A primeira com envolvendo a Secretaria Municipal de Educação e a equipe econômica e uma segunda com a presença dele. “Vou aguardar toda a nossa equipe se manifestar e irei receber o sindicato”, declarou.

Ele propôs a manutenção das aulas com a continuidade das negociações.

Confira o vídeo:

Assista o programa na íntegra:

Categorias
Matéria

Professores da rede estadual rejeitam proposta do Governo e marcam indicativo para 27 de fevereiro

Assembleia dos Trabalhadores em Educação da Rede Estadual de Ensino aprovou nesta quinta-feira, 16, indicativo de greve para o dia 27 de fevereiro.

Os professores rejeitaram a proposta do Governo do Estado que previa parcelar em duas vezes o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A primeira parcela seria quitada em maio referente 5,79% e a segunda e última em dezembro, de 8,66%.

O retroativo de 2023 só começaria a ser pago em maio de 2024.

Categorias
Matéria

Professores da rede estadual aprovam indicativo de greve na região de Mossoró

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual de ensino lotados/a na jurisdição da Regional do Sinte Mossoró aprovaram, por unanimidade, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (15), o indicativo de greve da categoria pela insatisfação com a proposta apresentada pelo Governo do pagamento do reajuste do piso nacional do magistério de 2023 e do retroativo ainda do ano de 2022.

“A categoria está se preparando para o embate, caso o governo não apresente uma proposta palatável, visto que a proposta apresentada não supre as necessidades da categoria,” disse a professora Paula Duarte, da escola João Paulo II.

A pedagoga Naide Fernandes, que esteve presente na atividade, também criticou a proposta do governo do Estado: “Nós estamos reivindicando é justamente o pagamento integral do Piso que é um direito nosso.”

“Talvez tenha sido uma das piores propostas que a gente viu nos últimos anos. E vai ser um impasse que só vamos resolver através da luta da nossa categoria”, comentou o professor da Escola Estadual Eliseu Viana, Iure Magno.

“A proposta foi decepcionante. Eu esperava muito mais de um governo que é de esquerda, associado com a educação, mas nós vamos para a luta”, disse Néliton Marcolino.

ASSEMBLEIA ESTADUAL

Nesta quinta-feira (16), a categoria volta a se reunir, desta vez em Natal, a partir das 14h, onde deve ser avaliada as posições deliberadas pelas Regionais do Sindicato e decidido o caminho que as trabalhadoras e trabalhadores em educação tomarão.

NOVA AUDIÊNCIA

Antes da assembleia, haverá uma nova rodada de negociação com o Governo do Estado, às 10h da manhã, no Centro Administrativo, em Natal. A expectativa da direção e da categoria, é que o governo apresente uma nova proposta.