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Gestão de Allyson paga salários incompletos aos servidores da saúde e joga a culpa neles

O Blog do Barreto recebeu denúncias de servidores municipais da saúde que a gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) não pagou plantões, horas extras e dos adicionais de titulação.

Em nota a Prefeitura de Mossoró culpa os servidores que não teriam batido o ponto eletrônico. “A ausência do pagamento referente a plantões extras e horas extras de alguns servidores da saúde dá-se em razão da falta de comprovação de cumprimento da jornada de trabalho extraordinária, que deve ser registrada a partir de ponto eletrônico instalado nos equipamentos públicos municipais”, frisou.

A nota omite a explicação para a ausência do pagamento da titulação para os servidores pós-graduados e explica que o ponto eletrônico resulta de um entendimento com o Ministério Público. “A Secretaria de Administração está em fase de conclusão da implementação do ponto eletrônico em todas as secretarias municipais e em breve todas as unidades estarão com ponto eletrônico ativo, cumprindo, conforme já citado, às determinações do Ministério Público Estadual e Federal e à Instrução Normativa publicada em março desse ano”, acrescentou.

Uma servidora ouvida pelo Blog rebate a versão da gestão de Allyson Bezerra. “A gente vem batendo o ponto direitinho e está apresentando faltas. Ninguém recebeu o salário direito”, contou uma servidora da saúde rebatendo a versão da Prefeitura. “Teve colega que tira o print todo dia e a carga horária está dando bem menos”, completa.

Segundo informações repassadas ao Blog, mais de 500 servidores tiveram salários pagos de forma incompleta. A alegação que os trabalhadores têm ouvido é que o sistema adotado pela gestão de Allyson está apresentando “falhas”.

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Em Mossoró, Zenaide participa de inaugurações de obras realizadas com emendas parlamentares e reafirma parceria com município

Com mais de R$ 40 milhões destinados para investimentos na cidade de Mossoró, a senadora Zenaide Maia (PSD/RN), acompanhada do prefeito Allyson Bezerra, do vice-prefeito eleito Marcos Medeiros (PSD) e de outros parlamentares, participou, nesta quinta-feira (14), de importantes inaugurações no município.

Durante à tarde, a senadora esteve presente na inauguração da Unidade Básica de Saúde Maria Antônia dos Santos Rocha, localizada na comunidade Hipólito, fruto de uma emenda do mandato de Zenaide Maia. “Hoje entregamos obras de fundamental importância para a população da zona rural. Investir na Saúde e no Bem-estar das pessoas é essencial, e estamos sempre trabalhando para isso”, destacou Zenaide.

O prefeito Allyson Bezerra agradeceu a parceria da senadora Zenaide e destacou as emendas já destinadas ao município: “Eu lembro quando nossa senadora Zenaide me ligou, ainda em 2021, e se colocou à disposição para ajudar Mossoró. Ela garantiu que o povo da zona rural tivesse acesso a equipamentos públicos com a mesma qualidade e respeito de quem vive na cidade ou de quem não pode pagar com recursos próprios. Hoje, senadora, a senhora está vendo a primeira Unidade Básica de Saúde, das 15 que estão em obras em Mossoró, que conta com recursos enviados através do seu mandato. É um equipamento com o mesmo padrão que entregamos na cidade, agora também presente na zona rural”, afirmou o prefeito.

Também estiveram presentes, Lázaro Dantas, vice-prefeito de São Rafael, representando a família da homenageada, a secretaria de saúde, Morgana Dantas, além da primeira-dama, Cinthia Pinheiro, e de moradores da comunidade.

Após as inaugurações na zona rural, a senadora seguiu para a zona urbana, onde, à noite, participou da solenidade de entrega da Praça Chiquinha Duarte, na comunidade Ilha de Santa Luzia. A praça passou por reforma e ampliação, beneficiando os moradores da região. “É um prazer destinar recursos para uma cidade onde há seriedade e compromisso com a aplicação desses investimentos. Saber que o dinheiro sai do papel e beneficia a comunidade é muito gratificante. Nos últimos anos, nosso mandato já destinou recursos para áreas como saúde, educação, pavimentação e assistência social. Sou grata à cidade de Mossoró, que sempre me recebeu tão bem. Conte sempre comigo”, ressaltou a senadora Zenaide.

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Área próxima a obra das pontes da Avenida Presidente Dutra passará por interdições a partir de sábado

Com o avanço das obras de duplicação das pontes e a instalação de vigas, a Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito (Sesdem), realizará uma intervenção na avenida Presidente Dutra, nas proximidades das pontes, a partir deste sábado (9). A medida tem o objetivo de facilitar a colocação das estruturas e garantir a segurança de todos.

As interdições ocorrerão das 13h às 19h deste sábado (9) e no domingo (10), das 6h às 18h. No entanto, no domingo haverá um intervalo de liberação da via entre 11h30 e 13h, para facilitar o fluxo de trânsito durante o dia da prova do Enem. Após esse período, o trânsito sofrerá novamente a intervenção até o final das obras programadas para o dia.

Para facilitar o fluxo e minimizar os impactos, a Prefeitura orienta os motoristas a utilizarem rotas alternativas através dos desvios nas ruas Benício Filho e General Péricles, além da opção da avenida Leste Oeste e Coelho Neto.

Equipes de agentes de trânsito estarão na área para oferecer suporte e orientação aos motoristas, além de direcionar o tráfego pelas rotas alternativas. A Prefeitura também disponibiliza o número 156 para atendimento direto com agentes de trânsito em caso de dúvidas ou necessidade.

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Prefeitura de Mossoró mantém cargos comissionados inconstitucionais na Procuradoria Geral do Município

Apesar de sucessivas decisões judiciais que declararam a inconstitucionalidade dos cargos comissionados na Procuradoria Geral de Mossoró, a Prefeitura segue mantendo servidores ocupando as funções de Procurador-Chefe e Procurador-Adjunto de forma flagrante e irregular. Essas nomeações não apenas desrespeitam a Constituição, como também desafiam diretamente as decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) e do Supremo Tribunal Federal (STF),  que já determinaram que tais posições devam ser preenchidas exclusivamente por meio de concurso público, em obediência ao princípio da legalidade e da impessoalidade no serviço público.

O Tribunal de Justiça do RN, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 0811128-54.2020.8.20.0000 (clique AQUI e leia a decisão), reafirmou que a ocupação desses cargos por comissionados constitui uma violação clara dos preceitos constitucionais, que exigem o ingresso no serviço público por concurso, especialmente para funções com atribuições típicas de advocacia pública, como ocorre na Procuradoria. A manutenção desses comissionados, mesmo após a declaração de inconstitucionalidade, revela um descompromisso com a ordem jurídica, deixando evidente que a Prefeitura insiste em dar prioridade a interesses pessoais sobre os princípios que regem a administração pública.

A Associação dos Procuradores Municipais do Rio Grande do Norte (APROMURN) notificou formalmente o Prefeito de Mossoró para que cumpra as decisões judiciais e proceda à exoneração dos comissionados. A inércia em demitir esses ocupantes irregulares de cargos públicos fere, não só o princípio da moralidade, mas também expõe o Município a multas e sanções por descumprimento das determinações judiciais.

A situação é ainda mais agravante considerando que esses mesmos procuradores comissionados são os responsáveis pela defesa judicial da própria permanência no cargo, criando um evidente conflito de interesse e violando os princípios da impessoalidade e da indisponibilidade do interesse público.

O Município de Mossoró, por meio de procuradores com cargo por indicação política, no mês de outubro desse ano, em uma tentativa de invalidar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 0811128-54.2020.8.20.0000 pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), apresentou uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal – Rcl n. 72.788 (Veja aqui a reclamação da PMM). No entanto, o STF inadmitiu a reclamação, reafirmando a validade e eficácia do julgamento que declarou inconstitucionais os cargos comissionados de Procurador-Chefe e Procurador-Adjunto da Procuradoria Geral de Mossoró.

Além das tentativas frustradas de invalidar o julgamento da ADI, o Município de Mossoró também foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte em razão da interposição de embargos de declaração protelatórios no curso da ação. Essa condenação, que incluiu a aplicação de multa ao Município, evidencia o esforço recorrente em atrasar o cumprimento da decisão que declarou inconstitucionais os cargos comissionados de Procurador-Chefe e Procurador-Adjunto na Procuradoria Geral. A atuação protelatória não apenas agrava a irregularidade dos comissionados, mas também resulta em prejuízo financeiro ao erário, comprometendo ainda mais o interesse público e a legalidade administrativa.

Concurso público

O concurso público em andamento para o provimento de sete vagas na Procuradoria Geral encontra-se em fase final, com homologação prevista para novembro. Para a APROMURN, este certame representa uma oportunidade crucial para o Município de Mossoró corrigir anos de irregularidades dentro do órgão jurídico central, ironicamente, responsável por assegurar a legalidade de todos os atos da administração municipal.

“A flagrante inconstitucionalidade dos cargos comissionados na Procuradoria Geral do Município não pode continuar sendo ignorada. A exoneração imediata desses servidores comissionados é imprescindível para restaurar a legalidade e cumprir as determinações do TJRN e do STF. Em um momento em que o concurso público está prestes a ser homologado, a substituição dos comissionados por procuradores concursados representa um passo essencial para garantir que o interesse público prevaleça sobre interesses privados e que o Município de Mossoró siga os princípios constitucionais que regem a administração pública”, afirmou a associação em nota enviada ao Blog do Barreto. 

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Fruto de emenda de Isolda, Castramóvel começa a funcionar em Mossoró

Após anos de espera, o Castramóvel de Mossoró, viabilizado pela emenda parlamentar da deputada estadual Isolda Dantas (PT/RN), está finalmente pronto. Além de não ter a emenda citada, a deputada sequer foi chamada para a inauguração do equipamento.

O veículo, adquirido com R$ 145 mil reais destinados pela deputada, deve começar a atender regularmente ainda este ano, marcando um dos passos mais importantes na causa animal de Mossoró até hoje.

Em Mossoró houve uma mobilização intensa da população e protetores, através do Vereador Pablo Aires, que lançou uma campanha para cobrar a implantação da emenda à prefeitura. Tanto o vereador quanto a deputada entraram com uma representação no Ministério Público em 2022, após a prefeitura não avançar com o processo. Isso resultou em uma nova licitação no mesmo ano, porém, mais uma vez, a compra do equipamento não se concretizou.

“A luta foi intensa, mas valeu a pena. A atuação conjunta dos movimentos de proteção animal e a pressão popular foram determinantes para garantir que esse recurso seja aplicado corretamente. Agora é botar o castramovel na rua, não dá para demorar mais!”, declarou a deputada Isolda Dantas.

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Audiência pública discute orçamento de 2025

Confirmada para amanhã (17), às 9h, no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, a audiência pública sobre o Projeto de Lei do Executivo nº 109/2024. A proposta dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) do Município para 2025.

A audiência pública está prevista no calendário de análise, no Legislativo, do projeto do Orçamento da Prefeitura para o próximo ano. O prazo para envio de emendas à Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade (COFC) vai até sexta-feira (18).

Ainda conforme esse cronograma, a COFC deverá publicar o parecer sobre as emendas, dia 11 de novembro. Dia 12 de novembro, está prevista a 1ª votação do projeto; dia 26 de novembro, a 2ª votação e, dia 4 de dezembro, a votação da redação final.

Da audiência pública, participarão vereadores e representantes de entidades e instituições. A reunião será presidida pelo presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade, vereador Marckuty da Maisa (União Brasil). Representará a Prefeitura a secretária municipal de Finanças, Tatiana Paula.

Além de aberta ao público, que tem, inclusive, direito à fala, a audiência pública será transmitida ao vivo pela TV Câmara Mossoró (canal 23.2 TCM, canal 2 Telecab e canal TV Câmara Mossoró no Youtube). 

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Endividamento desordenado em Patu é alerta para a Mossoró de Allyson

Na terça-feira o Blog do Barreto noticiou o tamanho do endividamento na cidade de Patu em sete anos de gestão de Rivelino Câmara (MDB). O crescimento foi de 931,52%, o que gerou descontrole administrativo a ponto de os salários atrasarem.

O exemplo da cidade serve para Mossoró onde o prefeito Allyson Bezerra (UB) tem apostado no endividamento do município para a realização de obras que nunca ficam prontas.

Além disso, Allyson precisou apresentar números diferentes para os mesmos quadrimestres ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tesouro Nacional.

O Blog já noticiou que a gestão de Allyson comprometeu R$ 18,5 milhões das receitas até 2033 ao dar como garantia recursos da arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS/Cota-parte Municipal).

Para se ter ideia, Allyson fez um empréstimo do Financiamento à Infraestrutura e Saneamento (Finisa) pagando quase o dobro em juros e encargos do que a antecessora Rosalba Ciarlini (PP) acertou para pegar financiamento nesta mesma modalidade de operação de crédito.

Os problemas que hoje assolam Patu, podem se repetir em Mossoró.

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Gestão de Allyson gasta mais de R$ 65 milhões com empresa terceirizada alvo de ação judicial

R$ 65.366.574,87 este é o valor que a empresa Clarear Serviços de Mão de Obra Ltda está recebendo da Prefeitura de Mossoró na gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) em troca de três contratos de terceirização de serviços públicos.

Os números são do relatório do especialista em gestão pública Anderson Quirino.

São prestações de serviços nas Secretarias de Educação, Saúde e Administração por meio de Editais publicados em julho de 2023 com a contratação de motoristas, cozinheiros, bombeiros, profissionais de limpeza, entre outros.

São contratos que contaram com a assinatura de aditivos. Na educação o gasto anual é de R$ 8.227.485,84 para 187 terceirizados. Já na saúde são R$ 29.487.739,44 para 595. Na administração o contrato inclui todas as outras secretarias. No total são 1.353 servidores terceirizados ao custo de um contrato de R$ 65.366.574,87.

Para se ter ideia do impacto dos terceirizados, eles correspondem a 22% do total de servidores do município e, se contassem para efeito de Lei de Responsabilidade Fiscal, o percentual da folha de pagamento no orçamento da Prefeitura de Mossoró subiria dos atuais 42,16% para 48,28%, ficando a menos de 0,4% para alcançar o limite de alerta estabelecido pela LRF (48,60%).

“Além disso, percebe-se que foram emitidos aditivos contratuais de elevação do valor pago por mês para os serviços de Auxiliar de Serviços Gerais (ASG) que atuam nas Secretarias de Cultura, Administração, Controladoria, Desenvolvimento Econômico, Governo e Planejamento, passando de R$ 2.969,17 para R$ 3.967,17, (aumento de R$ 998,00 por profissional) sem qualquer maior explicação prévia constante nos respectivos aditivos. Tal aumento não se estendeu as demais secretarias da Prefeitura que contam com este tipo de profissional”, diz o relatório.

Ação judicial

No dia 31 de agosto, o Blog do Barreto noticiou que o vereador Omar Nogueira (PV) conseguiu na Justiça o direito de acessar os contratos da Prefeitura de Mossoró com a empresa Clarear após a gestão de Allyson se negar a repassar as informações via Lei de Acesso à informação (Lei nº 12.527/2011).

A decisão obriga a Prefeitura de Mossoró a entregar a relação de terceirizados e veículos alugados.

“(…) a relação de todos os veículos atualmente locados à prefeitura de Mossoró-RN, com as seguintes informações: locadora, modelo, fabricante, ano de fabricação, secretaria ou órgão ao qual o veículo está vinculado, valor pago por locação e cópias dos dut’s(documentos) de cada veículo e a relação de todos os contratados pela empresa para prestarem serviço ao Município de Mossoró, devendo apresentar relatório contendo: nome, CPF, função, salário, local de trabalho, e ata de preço adotada para pagamento de salários dos respectivos empregados”, diz a liminar.

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Gestão de Allyson paga quase o dobro do que Sobral em contrato de intertravado e quase quatro vezes o valor de mercado

No dia 31 de janeiro deste ano a gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) assinou contrato com a Construtora Luiz Costa LTDA (CLC) para pavimentação de piso intertravados nas ruas de Mossoró.

O contrato nº 04/2024, é resultado do Processo Licitatório nº 014/2023, que teve apenas outra empresa concorrente, a empresa Poly Construções & Empreendimentos Eireli, que foi excluída da concorrência por não ter apresentado a documentação completa e desistiu dos recursos.

Assim a CLC venceu a disputa com desconto de apenas R$ 700.157,26, equivalente a 1,2% do valor global do contrato de R$ 58.019.284,89, para pavimentação de 288.000m² de intertravados.

 

O custo médio por m² para a Prefeitura de Mossoró foi de R$ 201,45, quase quatro vezes mais que os valores de mercado analisados pelo especialista em gestão pública Anderson Quirino que encontrou o m² por R$ 65,90 na Blocos Fatinato (https://blocosfantinato.lojaintegrada.com.br/hgs6tj5vd-pisointertravado-16-faces-6cm-m2) e R$ 54,90 na Loja de Carpete (https://www.lojadecarpete.com.br/produtos/bl oquete-sextavado-25x25x8cm/).

A Prefeitura de Sobral, cidade cearense de pouco mais de 200 mil habitantes, gastou R$ 122,00 por m² para uma obra de pavimentação de 10.292,71m²  ao custo de R$ 1.255.789,26 em contrato com a Construções e Aluguel de Máquinas Ltda (CONSTRAM).

Uma diferença de R$ 79,45 por m² entre os contratos.

Em todos os casos a comparação foi sobre blocos intertravados de modelo sextavado (seis pontas), com diâmetro 25x25x8cm.

Além disso, o levantamento apontou que a documentação da licitação ofertada ao SIAI/TCE não tem a proposta apresentada pela CLC, com a planilha orçamentária e o detalhamento de custos, impedindo a verificação, de forma mais esmiuçada, de como estão distribuídos tais valores e fazendo a devida comparação com o orçamento preliminar realizado pela Prefeitura de Mossoró.

O relatório sugere que o caso seja investigado em nível de Tribunal de Contas do Estado para analisar irregularidades na licitação e suspeita de superfaturamento.

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“Não há o que se falar em municipalização sem a extinção da liga ou ao menos a sua autorização”, diz advogada

A advogada Anny Morais, autora da ação que tenta anular a municipalização do Estádio Leonardo Nogueira, o “Nogueirão”, explicou que o prefeito Allyson Bezerra (UB) passou por cima das exigências da legislação ao tornar a praça esportiva patrimônio do munícipio.

Ela explica em conversa com o Blog do Barreto que a Allyson precisaria seguir o rito previsto nas Leis Municipais n.º 33/1961 e n.º 3265/2014. A primeira prevê a extinção da Liga Desportiva Mossoroense (LDM) para a reversão do imóvel. A segunda exige lavratura de escritura pública autorizando a municipalização, mas o documento não existe.

“A possibilidade de reversão do imóvel e a incorporação municipal deveria ter seguido condições, a Lei Municipal n.º 33/1961, a Lei n.º 3265/2014 e a escritura pública registrada em 02/01/1962 determinam que o bem imóvel ora doado só poderia ser revertido se houvesse o ‘desaparecimento’ da Liga Desportiva Mossoroense, bem como a lavratura da escritura pública, o que nunca ocorreu. Dessa forma, não há o que se falar em municipalização sem a extinção da liga ou ao menos a sua autorização”, afirmou.

Apesar das ilegalidades reveladas pelo Blog do Barreto no último sábado (leia AQUI), nada impede, na atual conjuntura, que a Prefeitura de Mossoró negocie o imóvel. “Hoje, o estádio encontra-se na responsabilidade da Prefeita do Município, dessa forma todo recurso é viável, até que a reversão seja devidamente anulada nos termos apresentados judicialmente, podendo, sim, ser coletado qualquer recurso enviado para o município e que seja direcionado ao Nogueirão. A LDM com esse processo, tem o único intuito a melhoria do estado que se encontra o Nogueirão, inclusive um exemplo é o gramado do estádio, que precisará ser possivelmente retirado em sua totalidade e colocado outro, além das mais diversas reformas necessárias na estrutura, sendo de conhecimento público”, analisou.

Por isso a necessidade de que seja concedida uma liminar devolvendo o estádio à LDM. “Hoje a prefeitura pode, sim, fazer permuta, ou outros procedimentos. Uma vez que até alguma decisão vinculativa, diante da análise de documentos comprobatórios e fatos, o procedimento de reversão do Nogueirão, retornando para a Prefeitura de Mossoró ainda é válido”, afirma.  “Apesar das inúmeras irregularidades demonstradas no processo que gerariam consequentemente uma anulação na reversão, e esperamos isso, ainda não existe decisão ou determinação judicial que proíba. Tendo em vista que o processo ainda está em fase inicial”, complementa.

“A liminar requerida, é exatamente para impossibilitar que a Prefeitura Municipal faça procedimentos como permuta, venda, reformas que possam prejudicar a estrutura do Nogueirão, entre outros”, finaliza.

A municipalização do Nogueirão não encontra respaldo na lei, inclusive o processo que resultou no ato administrativo encontra-se desaparecido.