Categorias
Matéria

RN tem um novo senador empossado

Jean Paulo Prates é o novo senador do RN (Foto: Reprodução/Twitter)

O empresário e advogado Jean Paul Prates (PT) é mais novo representante do Rio Grande do Norte no Senado. Suplente da agora governadora Fátima Bezerra (PT), ele assumiu o cargo parlamentar hoje em Brasilia.

Prates teve uma atuação marcante no governo Wilma de Faria como secretário extraordinário de energias renováveis ajudando a implantar o parque eólico do Rio Grande do Norte.

No discurso de posse, Prates disse que suas prioridades são educação, direitos humanos e desenvolvimento rural e sustentável. “Bem como a luta contra retrocessos que possam surgir”, acrescentou.

Além do petista, quem o RN ganhará dois novos senadores no dia 1º de fevereiro quando Capitão Styvenson (Rede) e Zenaide Maia (PHS) tomam posse. Os dois foram eleitos em 7 de outubro e substituem Garibaldi Alves Filho (MDB) e José Agripino Maia (DEM).

Categorias
Matéria

Agripino e Garibaldi se despedem do Senado sem autocrítica

Agripino e Garibaldi não descartam voltar

Os senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB) se despediram do Senado com discursos emocionados em que falaram que seguem na vida pública.

Faltou autocrítica.

O povo rejeitou a dupla que liderou a política potiguar por mais de 30 anos. Garibaldi ficou num humilhante quarto lugar e Agripino foi rebaixado a condição de suplente de deputado federal.

Nos discursos so faltaram chamar o povo do Rio Grande do Norte de ingrato.

“Tenho orgulho de dizer que a minha trajetória representou o cumprimento de todos os compromissos que assumi com os cidadãos, desde o princípio, sobretudo os do meu estado. De forma suprapartidária, sempre coloquei o Rio Grande do Norte em primeiro lugar”, disse Garibaldi.

“Minha vida pública é pautada pela correção, seriedade e pelo serviço prestado, seja nas causas do meu estado, seja nas causas do Brasil. Agora, os caminhos da pátria passam pela terra de cada um de nós e, para mim, será sempre o Rio Grande do Norte”, declarou Agripino.

A julgar pelos discursos o tempo pós-eleição não serviu para os senadores refletirem pelas omissões e indiferenças em relação aos interesses do povo potiguar.

Mas deixam nas entrelinhas que querem voltar.

Categorias
Matéria

Futuro senador anuncia que vai instalar escritório de trabalho em Mossoró

Senador a partir de 1º de janeiro Jean Paul Prates (PT) anunciou em entrevista ao Meio-Dia Mossoró que fará um esforço para ser um representante legítimo da capital do Oeste na Alta Câmara.

Para isso, ele informou que já procura um escritório para instalar um local de trabalho do mandato onde pretende vir periodicamente para receber pessoas da cidade e conceder entrevistas.

Categorias
Análise

Uma votação no Senado que explica a eleição do RN

O Senado aprovou por 41 x 16 o aumento de 16,38% para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Procuradoria-Geral da República (PGR). Os salários da elite do funcionalismo público sobem de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil gerando um efeito cascata em todas as esferas de poder.

Do Rio Grande do Norte, dois senadores votaram a favor da proposta: José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB). O primeiro tentou ser eleito deputado federal, mas ficou na segunda suplência da coligação. O segundo tentou a reeleição terminando num humilhante quarto lugar.

Só Fátima Bezerra (PT) votou contra a medida. A petista foi eleita governadora com a maior votação da história do RN para a chefia do executivo estadual.

Os oligarcas mostram mais uma vez que não entendem a necessidade de se manter em sintonia com os anseios populares.

A votação resume explica com requintes de crueldade o resultado eleitoral do Rio Grande do Norte.

Categorias
Artigo

Garibaldi “leva” surra de saia e de farda com direito a “uma bengalada”

Garibaldi: de maior eleitor do RN à derrota acachapante

O eleitor do Rio Grande do Norte decidiu mudar a forma de representação no Senado. Isso começou em 2014 quando preteriu Wilma de Faria, candidata pela via conservadora, e elegeu Fátima Bezerra. Agora consolida a mudança de perfil de seus senadores ao eleger Capitão Styvenson (REDE) e Zenaide Maia (PHS).

O senador José Agripino (DEM) foi eliminado nas pesquisas e trocou a reeleição pela candidatura a deputado federal que terminou fracassada.

Já Garibaldi Alves Filho (MDB) levou uma surra de saia e de farda com direito a uma bengalada de Geraldo Melo (PSDB) que com 83 anos de idade se desaposentou da política após 12 anos e empurrou o emedebista para o quarto lugar.

O eleitor potiguar decidiu mudar o perfil dos seus representantes e Garibaldi e Agripino sucumbiram com isso.

Garibaldi, outrora maior eleitor do Rio Grande do Norte, sentiu na pele.

Confira os números para o Senado no RN

 

Capitão Styvenson (REDE): 745.827 (25,63%)

Drª Zenaide Maia (PHS):  660.315 (22,69%)

Geraldo Melo (PSDB): 382.249 (13,14%)

Garibaldi Filho (MDB): 376.199 (12,93%)

Antônio Jácome (PODE): 307.399 (10,57%)

Alexandre Motta (PT): 242.465 (8,33%)

Magnólia Figueredo (SD): 114.055 (3,92%)

Telma Gurgel (PSOL):  23.846 (0,82%)

Dr Joanilson (DC): 15.418 (0,53%)

Levi Costa (PRTB): 14.709 (0,51%)

Ana Celia (PSTU): 8.233 (0,28%)

Professor Lailson (PSOL): 7.420 (0,26%)

Napoleão (REDE): 7.166 (0,25%)

João Morais PSTU: 4.291 (0,15%)

Jurandir Marinho PRTB: 0 (0,00%)

Votos: 3.932.900

Votos válidos:  2.909.592 (73,98%)

Brancos: 264.393 (6,72%)

Nulos: 745.686 (18,96%)

Abstenções: 406.098 (17,12%)

Categorias
Matéria

“Minha bandeira é defender quem trabalha e quem gera emprego e renda”, diz Zenaide

Zenaide firma compromisso com emprego e renda

A deputada federal Zenaide Maia (PHS), candidata ao Senado, foi a entrevistada de ontem no Meio-Dia Mossoró. Na conversa ela falou a respeito dos projetos dela.

A candidata ao Senado explicou que a preocupação dela é com o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte e a necessidade desse assunto ser tratado com seriedade na Alta Câmara. “Quero ir para o Senado defender o trabalhador e ao mesmo tempo o setor produtivo. É isso que me fez votar contra a PEC do teto. Minha bandeira é defender quem trabalha e quem gera emprego e renda além do combate aos juros”, frisou.

Outra preocupação apresentada por Zenaide Maia é com os juros cobrados pelos bancos, principalmente com cartões de crédito. Ela informou que pôs em prática ações para combater isso como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 170 que vista regulamentar a cobrança de juros ao consumidor. “Tenho a PEC 170 que limita os juros dos cartões de crédito a no máximo três vezes a taxa Selic que faria hoje os bancos cobrarem no máximo 20% e não mais de 300% ao ano como acontece. Você compra uma geladeira e paga três”, explicou.

De acordo com Zenaide os juros ajudam a travar o desenvolvimento e tiram recursos de áreas essenciais, “Esta região de Mossoró tem sal, energia eólica e frutas, mas temos um orçamento com 0,5% para segurança e menos de 4% para a saúde e educação. São 50% para bancos. Isso é um acinte com a população. Nós precisamos de parlamentares comprometidos com o Estado para passar da promessa para o compromisso”, acrescentou.

A postulação ao Senado de Zenaide Maia ganhou força a partir do posicionamento dela em votações importantes como o teto de gastos públicos, impeachment de Dilma Rousseff e as reformas trabalhista e da previdência. “Não amanheci um dia e decidi ser candidata ao Senado. Meu nome foi surgindo espontaneamente”, lembrou.

 

 

 

Categorias
Análise

Saída de Agripino turbina Geraldo. Entrada de Styvenson prejudica Zenaide

A eleição para o Senado caminha para ser a mais emocionante dos últimos anos. Neste momento quatro nomes despontam como viáveis e outros dois ainda podem chegar dependendo do desenrolar da campanha que começa dia 16 de agosto.

Até o mês de maio, o pleito caminhava para uma disputa entre o senador Garibaldi Alves Filho (MDB) e a deputada federal Zenaide Maia (PHS) para saber quem seria o mais votado. O senador José Agripino (DEM) corria por fora.

Mas o quadro mudou bastante por dois fatos novos. Primeiro a desistência de José Agripino. Depois a entrada de capitão Styvenson Valentim (sem partido).

A saída de Agripino deu fôlego a Geraldo Melo que estava distante dos principais concorrentes. O “Tamborete” acabou absorvendo a boa parte do eleitorado agripinista. Ele passou a parecer em segundo lugar nas duas últimas pesquisas (IBOPE e Certus).

Por outro lado, a entrada de Capitão Styvenson atrapalhou Zenaide. Ela caiu de segundo (em algumas pesquisas chegou a liderar) para quatro lugar. O capitão ficou em terceiro na última sondagem do Instituto Certus.

Ainda dois nomes podem ganhar fôlego (ou não) nos próximos dias: Antônio Jácome (PODE) e Alexandre Mota (PT).

A disputa para definir dois representantes do Rio Grande do Norte no Senado tem tudo para ser das mais emocionantes das últimas décadas.

Categorias
Artigo

Pesquisa mostra Capitão Styvenson com viabilidade eleitoral e isso diz muito sobre qualidade da política potiguar

Capitão Styvenson

O Instituto Consult revelou no Blog do BG mais números sobre a eleição no Rio Grande do Norte. A disputa pelas duas vagas para o Senado tende a ser emocionante.

Um dado que eu já esperava com base no monitoramento que faço nas redes sociais se materializou: Capitão Styvenson está eleitoralmente viabilizado. Na pesquisa ele aparece tecnicamente empatado com Garibaldi Alves Filho (MDB) e Zenaide Maia (PHS) tidos como favoritos para o pleito de outubro.

Vou delimitar os números dos cinco primeiros colocados somando os percentuais de primeiro e segundo voto da pesquisa para dar embasamento aos argumentos que virão na sequência deste artigo:

Candidato Soma de primeiro e segundo votos
Garibaldi Filho 20,24%
Zenaide Maia 18%
Capitão Styvenson 17,53%
Geraldo Melo 11,18%
José Agripino 11,11%

Veja que o senador José Agripino (DEM) fez bem em desistir da reeleição. Ele estava definhando nas pesquisas e caindo em pontos percentuais acima da margem de erro e Geraldo Melo mesmo com a viabilidade política imposta pela estrutura atual do PSDB potiguar também fica para trás. Capitão Styvenson sem partido, espaço na mídia e qualquer estrutura política está tecnicamente empatado com Zenaide e Garibaldi.

Qual a explicação para um fenômeno como esse? A carência de líderes políticos no Rio Grande do Norte. A reposição de quadros é sempre para pior e o eleitor está cansado dos sobrenomes de sempre. Agripino afundou com essa circunstância e entendeu isso fazendo um recuo inteligente para sobreviver na política. Garibaldi ainda tem viabilidade em virtude do carisma pessoal, mas ele mesmo reconhece que esta é a eleição mais difícil da vitoriosa carreira política dele.

Já Zenaide surgiu forte, mas cresce lentamente muito com base no comportamento dela nas reformas propostas por Michel Temer (MDB).

E Styvenson? Ele fez fama por ter uma atuação considerada implacável em fiscalizações fazendo cumprir a Lei Seca. Na verdade, ele não fez nada além das suas obrigações como policial. Mas se diferenciou num cenário de bagunça institucional que rege a segurança pública no Rio Grande do Norte. Ele na verdade é apenas a nova versão de Zenaide que também não fez nada além do que cumprir o compromisso de não atuar contra os mais humildes.

Mas no imaginário das pessoas, policiais cobram propina para livrar o cidadão de multas e os políticos trabalham contra o povo.

Num cenário com péssimos quadros, Styvenson acaba se sobressaindo por multar bêbados, coisa, inclusive, que ele nem faz mais. Mas ficou no imaginário popular como alguém de caráter inabalável. Ele passa seriedade e essa qualidade é obrigação em qualquer pessoa, mas não pode ser o único fator para fazer surgir um fenômeno político. Pelo menos não poderia.

A política é muito mais complexa do que multar bêbados numa blitz, mas o eleitor está tão carente no Rio Grande do Norte que acaba encontrando no capitão uma referência e fazendo dele um nome capaz de aposentar as velhas raposas da vida pública potiguar.

Styvenson é um nome competitivo. A pesquisa prova isso. Mas há algo que os números não dizem em sua frieza. O eleitor que repulsa a velha guarda da política parece ter encontrado um segundo nome para o Senado.

Categorias
Análise

Finalmente Zenaide se distancia de Agripino e Garibaldi

ZM

A deputada federal Zenaide Maia (PHS) finalmente apareceu em uma pesquisa abrindo alguma vantagem diante dos senadores José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Alves Filho (MDB).

Mesmo com a fragilidade eleitoral dos tradicionais líderes políticos, Zenaide vinha mostrando pouco gás para se descolar da dupla. A pesquisa Seta divulgada pelo Agora RN finalmente apontou ela se desgarrando dos dois.

Até a pesquisa de março, Zenaide Maia aparecia empatada tecnicamente com os dois oponentes na soma de primeiro e segundo voto. Ela subiu quase 4% e José Agripino caiu 3%. Agora Zenaide tem quase o dobro das intenções de votos do líder demista. Garibaldi Alves segue em segundo com pequena oscilação positiva.

As pesquisas para o Senado no Rio Grande do Norte têm mostrado uma disputa em aberto, principalmente pela baixa intenção de votos dos pré-candidatos.

Abaixo o desempenho dos principais candidatos comprando as pesquisas do instituto Seta:

 

Candidato Pesquisa de Março Pesquisa de Maio Diferença
Zenaide Maia 11,62% 15,2% +3,62%
Garibaldi Filho 10,52% 11,4% +0,88%
José Agripino 11,23% 8,3% – 2,93%
Geraldo Melo 4,41% 3,6% -0,81%
Magnólia Figueredo 1,3% 2,4% + 1,1%

 

Categorias
Artigo

Zenaide não consegue desgrudar de Agripino e Garibaldi nas pesquisas

zenaide (1)

Considerada o nome em melhores condições de mandar José Agripino Maia (DEM) ou Garibaldi Alves Filho (MDB) para casa em 2019, a deputada federal Zenaide Maia (PHS) está estagnada nas pesquisas.

Há um ano a perspectiva era de que ela se desgarraria pelo menos de José Agripino com o passar dos meses. Mas a parlamentar segue no mesmo patamar de intenção de votos que a dupla. Sempre embolada com um empate técnico.

Veja como o quadro está inalterado comparando a última pesquisa de 2017, divulgada em 14 de dezembro pela Consult.

Garibaldi Alves Filho: 18,88%

Zenaide Maia: 15,24%

José Agripino Maia: 13,12%

O quadro em outra pesquisa, do Instituto Certus, divulgada em 6 de maio, mostra empate técnico.

Garibaldi Alves Filho: 12,59%

José Agripino Maia: 11,63%

Zenaide Maia: 8,23%

Geraldo Melo: 8,12%

Repare um agravante no desempenho de Zenaide na última pesquisa divulgada é que ela está tecnicamente empatada também com o ex-senador Geraldo Melo (PSDB), aposentado da política há 12 anos.

Como a soma de primeiro e segundo votos revelam baixas intenções de votos para o Senado temos uma sinalização de que o eleitor está dando um tempo para se posicionar em relação a esta disputa.

Até aqui Zenaide está longe de ser um “fenômeno” nem tirou vantagem do desgaste da dupla de caciques políticos. Muito pelo contrário, temos em curso uma disputa acirrada.

Não é fácil derrotar os dois maiores líderes do Rio Grande do Norte das últimas quatro décadas.